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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Primeiro trimestre da gestação é a fase mais vulnerável para contaminação de bebês pelo zika vírus



Com temperaturas altas, batendo recorde nos últimos dias, e tempo úmido na maior parte do País, as gestantes devem redobrar a atenção ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor do zika vírus. Tudo porque a fase mais vulnerável para contaminação de bebês é o primeiro trimestre de gravidez. Segundo a ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Maria Luiza Mendes, quanto menor for o bebê em formação no ventre materno, maior será o risco de infecção pelo vírus.
Dados recentes do Ministério da Saúde indicam que os casos suspeitos de microcefalia em bebês ligados ao zika vírus aumentaram para 3.852 na última semana. Cerca de 462 foram confirmados.
“O primeiro trimestre da gravidez é o período mais delicado, pois o bebê fica totalmente vulnerável. É nesta fase que o Aedes Aegypti pode acarretar maior perigo, pois se alimenta do sangue obtido através da picada na pele da gestante, que por sua vez transmite o vírus por meio da placenta, atingindo o sistema neurológico do feto”, alerta.
Para complicar o quadro, os exames de rotina realizados pelas gestantes dificilmente detectam casos de microcefalia no início da doença. Somente a partir da vigésima semana de gravidez, o ultrassom pode possibilitar a identificação de alguma irregularidade. Com a autorização de um profissional, outro meio de diagnosticar o problema é a realização de uma tomografia computadorizada, que detecta casos de anormalidades estruturais do cérebro.
A médica alerta ainda que é possível evitar a aproximação do mosquito com medidas simples, principalmente em uma época como o verão e em cidades litorâneas – um dos maiores focos de proliferação do inseto. “O uso de repelentes é fundamental nesta e em qualquer época do ano. Recomenda-se respeitar um intervalo médio de 4 horas. É importante que as pessoas se informem e se conscientizem sobre a forma correta de aplicação na pele para não comprometer a eficácia do produto”, orienta.
Existem também outras formas de evitar o contato com o mosquito, como a utilização de blusas e calças compridas, que expõem menos a pele. Outra dica é tentar manter-se em áreas mais frescas ou com ar condicionado, pois, em muitos casos, o inseto não sobrevive em temperaturas mais baixas.
A microcefalia é caracterizada por uma malformação em que a criança nasce com o cérebro e o crânio menores do que o normal – dimensões iguais ou menores que 32 centímetros. Com o sistema nervoso central afetado, a doença pode causar atraso mental, alterações físicas como problemas de fala e dificuldades motoras, além de danos de memória e de raciocínio.
Embora a principal característica da microcefalia se mantenha no decorrer da vida, a partir dos primeiros anos de desenvolvimento da criança, as sequelas podem ser amenizadas com a ajuda de profissionais, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Este tipo de trabalho é essencial para estimular as habilidades no decorrer do crescimento, já que não existe tratamento medicamentoso para a doença.

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo. 
Tel. (11) 5080-4000 -
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Dia do Esportista – Descubra as lesões mais comuns em adolescentes que iniciam atividades físicas





Em busca do corpo ideal, é comum o aumento de adolescentes que iniciam atividades físicas, como a musculação e o crossfit. Segundo a cardiopediatra e médica do esporte do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, lesões osteoarticulares (nos ossos e nas articulações) e musculares precoces são as mais comuns nesta fase e podem trazer prejuízos para o resto da vida.
De acordo com o Ministério do Esporte, a média nacional de jovens que inicia a prática de atividade esportiva é de 31,4%. Já entre os adolescentes, na faixa etária de 15 a 17 anos, o índice é de 11,8%.
“O acompanhamento de um profissional é muito importante em qualquer fase da vida, sobretudo na adolescência. A prática de atividades por conta própria pode ocasionar lesões que prejudicam, inclusive, o crescimento dos adolescentes”, sugere.
Para a médica, o primeiro passo é realizar uma avaliação para detalhar as capacidades e limitações físicas, além de dar um melhor direcionamento ao supervisor dos treinamentos. Profissionais capacitados, como os professores de educação e os personal trainers, são capazes de orientar a quantidade ideal de carga e avaliar quais os grupos de articulações e músculos que serão ativados progressivamente.
Embora esses fatores sejam fundamentais para a prática dos exercícios, também é importante equilibrar a refeição e a hidratação. “Os líquidos e os eletrólitos precisam estar em quantidades adequadas para manter o equilíbrio do funcionamento do organismo e evitar lesões. Para um funcionamento adequado e prevenir as lesões, é necessário um consumo adequado de alimentos, líquidos e bebidas esportivas que possam suprir o que foi utilizado ou perdido durante o exercício. Se isso não ocorrer, o que a pessoa perde é a massa muscular e consequentemente a força” explica.
As lesões mais comuns em atletas e praticantes de esportes são tendinite, tendinose (similar à tendinite), contratura e distensão musculares, pubalgia (lesão nos quadris), entorse e hérnia.

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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Microcefalia e Zika Vírus: um triste exemplo de mau emprego da Estatística





Quando a Globo deu início no Jornal Nacional à série de eventos do famigerado surto de microcefalia no nordeste, logo nas primeiras edições eu reconheci o estilo de Goebbels. Eram pequenas inserções diárias, preparando o telespectador para os novos lances, cada vez mais sinistros. Em poucos capítulos cumpriram o script e chegaram a esta obra prima da insanidade: o surto de microcefalia está relacionado com o vírus Zika, que é transmitido pelo nosso velho conhecido Aedes Aegypti.
O Ministério da Saúde, por coincidência o mesmo órgão que alardeou o problema e que também detectou a relação entre os dois eventos, sugere que as mulheres não engravidem e que se lambuzem de repelente. Foi pouco para que a ONU enxergasse uma oportunidade para seu projeto de eugenia e também aparecesse, supostamente sem ser chamada, para recomendar a liberação do aborto. Até gente que nem mais aparecia na TV resolveu criar coragem e dar as caras para "resolver" o problema.
Vamos aqui tentar analisar esta questão com o bom senso e a seriedade que o momento requer, o que, obviamente, não está sendo feito pelos órgãos do governo e menos ainda pela mídia.
Quando se investiga um fenômeno decorrente de causas desconhecidas é necessário cercar todas as possibilidades e somente admitir uma hipótese improvável após eliminadas todas as hipóteses prováveis. Por exemplo, quando se investiga a morte de uma pessoa, nunca se deve assumir de imediato uma hipótese de suicídio, pois isso impede que se comprove um assassinato. O suicídio somente deve ser cogitado depois de descartadas todas as hipóteses de homicídio. Um investigador idiota, que insista na tese do suicídio, sempre comprovará sua suspeita, mesmo que o cadáver tenha recebido dois tiros.
O que está acontecendo na investigação dos casos de microcefalia é um processo análogo a este. A ansiedade de justificar a tese que mais interessa está impedindo que se investigue hipóteses mais realistas.
O que motivou o relacionamento entre os casos de microcefalia e a incidência do vírus Zika é que ambos os fenômenos ocorreram simultaneamente no nordeste do país, mas isso é pouco para estabelecer uma correlação entre estes dois eventos. É natural que se procure entre as vítimas de microcefalia aquelas que tiveram ligação com o Zika.
Porém, a atenção está voltada para o número de casos em que se confirma o Zika, quando o correto seria que esta atenção estivesse voltada para os casos em que esta ligação NÃO se confirma. A ocorrência de bebês com microcefalia cujas mães tenham sido afetadas pelo vírus na gravidez não prova que estes dois fenômenos estejam correlacionados, pois estamos tomando amostras de uma população atingida por uma epidemia deste vírus, de forma que é esperado o surgimento de bebês com microcefalia, provenientes de mães afetadas pelo vírus, mesmo a causa sendo outra que não o Zika. Porém, um número significativo de bebês com microcefalia gerados por mães que não foram afetadas pelo vírus deixa evidente que não é o vírus que está provocando a deformidade. Infelizmente a investigação está equivocada. Os poucos casos de intersecção entre estes dois fenômenos não permite afirmar nada, a não ser que está havendo uma irresponsável precipitação em se tirar conclusões.
Alguns detalhes importantes e que poderiam contribuir para a elucidação do caso estão sendo ignorados. Em primeiro lugar, está sendo assumida a plena coexistência entre os dois fenômenos, o que é falso. A epidemia de Zika é generalizada e atinge o Brasil inteiro, além de países vizinhos.
Porém, o surto de microcefalia está restrito à região nordeste do país, mais especificamente ao Estado de Pernambuco, onde o número de casos registrados é claramente superior ao considerado normal. Ignorar esta regionalidade do problema é um total absurdo, mas isso está sendo feito.
O que eu tenho encontrado sobre microcefalia é que esta deformidade ocorre com uma frequência de 1 caso para cada 10.000 nascimentos. O último relatório, publicado em 12/02/16 no globo.com aponta 5.079 casos notificados com suspeita de microcefalia em todo o Brasil, sendo que deste total apenas 462 casos foram confirmados. E destes 462 casos, 442 ocorreram no nordeste (Pernambuco liderando com 167 casos, seguido dos estados da Bahia - 101, Rio Grande do Norte - 70, Paraíba - 54, Piauí - 29 e Alagoas - 21).
A disparidade entre os casos notificados com suspeita e os casos confirmados indica uma falta de critérios bem definidos para caracterizar a anomalia e também denuncia um estímulo do governo para que hajam notificações, o que acaba puxando as estatísticas para cima. Desprezando este fator, a comparação dos números permite identificar um fato bastante relevante: apenas 5 estados do nordeste detém mais de 95 % dos casos de microcefalia. Estes estados concentram uma população inferior a 15 % da população brasileira (30 milhões de habitantes). Os demais estados, que representam 85 % da população (cerca de 175 milhões de habitantes) apresentam apenas 20 casos confirmados de microcefalia. Usando alguns conceitos de estatística básica é fácil ver que não existe nenhum surto de microcefalia fora da região compreendida por estes 5 estados do nordeste.
Tomando os números encontrados na página do IBGE e assumindo uma taxa de natalidade homogênea de 14 nascimentos por 1.000 habitantes por ano em todo o território nacional, resulta em cerca de 420.000 nascimentos por ano para os 5 estados do nordeste contra 2.450.000 nascimentos para o restante do país. Antes de usar os números apresentados na reportagem acima mencionada é preciso fazer algumas normalizações, pois o período apontado na reportagem corresponde a 4 meses de monitoração (e não um ano). Além disso, existe uma diferença substancial (de mais de 10 vezes) entre o número de casos notificados com suspeita e o número de casos confirmados. Devemos então supor que o número real de casos esteja entre estes dois extremos. Para contornar esta dificuldade vamos assumir que o número real de casos seja igual a 4 vezes o número de casos confirmados (o que resulta em 5.184 e 240 respectivamente). Fazendo as contas, temos que os estados do nordeste apresentam um número de 123,4 casos de microcefalia por 10.000 nascimentos por ano, enquanto que o restante do país apresenta 0,98 casos por 10.000 nascimentos por ano. Ou seja, no restante do país, o número de casos está plenamente consistente com o que é previsto para uma população saudável, enquanto que no nordeste se observa uma majoração de 123 vezes o previsto.
Dessa forma, não é verdade que esteja havendo um surto de microcefalia no Brasil. Existe sim, um surto de microcefalia, mas que está restrito a estes 5 estados do nordeste. A epidemia de Zika, ao contrário, afeta todo o território brasileiro, assim como alguns países vizinhos, especialmente a Colômbia. E estas regiões, embora afetadas pelo vírus, apresentam uma incidência de microcefalia consistente com os padrões de normalidade.
Em razão do exposto, somente é permitido concluir que não é o vírus Zika que está provocando as deformidades registradas e sim algum outro fator que está sendo ignorado pelas investigações. Vale também registrar que o vírus Zika é conhecido desde 1947 e já provocou muitas epidemias pelo mundo. É muito estranho que nestes quase 70 anos nenhuma correlação tenha sido detectada entre o vírus e a microcefalia. Vou apresentar algumas hipóteses com o único propósito de apontar a incompetência dos órgãos governamentais, que parecem não enxergar outras possibilidades senão o Zika para explicar o problema.
Imagine que um profissional da saúde, contrariando todos os procedimentos recomendados, esteja aplicando alguma droga nas gestantes.
Uma única pessoa, por imperícia, fanatismo ou sei lá que tipo de loucura, talvez até de boa fé, poderia ter causado todo o surto de microcefalia que hoje afeta o nordeste. É difícil imaginar tal droga? Só para lembrar, a Talidomida causou um mal semelhante e era indicada exatamente para gestantes! Será possível que exista um profissional da saúde com tamanha imperícia? Quem duvida dessa possibilidade não tem o menor conhecimento da realidade em que vive o serviço público de nosso país.
Outras possibilidades bem mais razoáveis estão sendo apontadas por cientistas sérios, mas que recebem pouca atenção da mídia. São hipóteses bastante consistentes, que envolvem o uso de novos pesticidas, larvicidas ou tratamento inadequado da água, com produtos ainda não totalmente conhecidos. O bom senso recomenda que se investigue seriamente estas hipóteses, pois elas estão entre as possíveis causas do surto de microcefalia que está causando malformações nestes 5 estados do nordeste.
Por absoluta falta de método investigativo, incompetência no uso da estatística e desonestidade da mídia a serviço o governo brasileiro está fazendo crer que existe um surto generalizado de microcefalia no Brasil e colocando em pânico toda a população, não apenas a brasileira. Este surto, de fato existe, mas está confinado a 5 estados do nordeste. A irresponsabilidade de apontar erroneamente o vírus Zika deixa o verdadeiro agente impune, preserva a continuidade da tragédia, cria um pânico desnecessário e fornece energia para que lunáticos venham propor soluções as mais absurdas. Deixo para o leitor as inferências sobre quem está ganhando com tudo isso.

José Roberto Gimenez - pesquisador da Unesp.

Especial Castração – Por que você deve castrar seu animal agora mesmo?

Castração é, antes de mais nada, um ato de amor! Por isso, quem ama verdadeiramente seu animal, deve reconhecer a importância de castrá-lo. Essa atitude, por mais simples que seja, contribui para que seu pet tenha uma vida mais saudável, além de, ajuda a salvar a vida de muitos outros animais que não possuem a mesma oportunidade de ter um lar e receber os cuidados básicos que precisam.

A população de cães e gatos cresce descontroladamente a cada dia, contudo, poucos que nascem conseguem ter um dono e uma vida descente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, só no Brasil, existam mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Trata-se de uma situação preocupante, na qual a castração pode ajudar muito.

Para se ter uma ideia, cada casal de cachorro que deixa de ser castrado tem a capacidade gerar 80 mil animais descendentes em apenas 10 anos. No caso dos gatos esse número é de 70 mil filhotes. Assim, mesmo com ONGs e protetores se esforçando e correndo contra o tempo para arrumar um lar para esses animais, ainda não é possível alocar todos eles, imagina daqui alguns anos com esses novos milhares. Dessa forma, se nada for feito a respeito, o ciclo irá continuar se repetindo, com mais animais de rua, mais gestações indesejadas, mais ninhadas abandonadas e assim por diante.

Além disso, castrar seu companheiro previne doenças e evita alguns comportamentos inadequados. Confira as principais vantagens de realizar o procedimento:

· Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas e órgãos genitais; como câncer de mama, útero, próstata, testículos e infecções na bexiga, que podem ocorrer nos machos em consequência do aumento da próstata;

· Elimina a Gravidez Psicológica, comum em algumas fêmeas após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas, a produção de leite e irritabilidade excessiva;

· Diminui em 94%, o risco das fugas e brigas, que podem acarretar acidentes graves e até fatais;

· Acaba com os latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem por ocasião do cio e também elimina os estados de excitação por falta de cruzamento. E,

· contribui para a diminuição no roubo de animais de raça para procriação e venda clandestina.

Em resumo, a castração é a única saída para reduzir o número de animais de rua, assim como as doenças transmitidas por cães e gatos. Um ótimo período para realizar o procedimento é 30 dias após as vacinas aplicadas ao filhote, quando a recuperação é mais rápida. Além disso, após os seis anos de idade, as possibilidades das doenças elencadas acima se manifestarem aumenta muito e, como já diz o ditado, é sempre melhor prevenir do que remediar, então providencie a castração do seu pet o mais breve possível.

Para tirar de uma vez por todas suas dúvidas sobre o assunto, no meu próximo artigo irei esclarecer quais são os principais mitos e verdades sobre a castração de cães e gatos. Não perca!

Uma dica especial – com o objetivo de fazer sua parte e contribuir para a redução do número de animais abandonados, assim como da incidência de doenças em cães e gatos, a Clínica Veterinária Cuidar iniciou a campanha de “Castração Solidária”, cirurgias de castração a preços acessíveis. Antes da cirurgia, o animal passa por uma consulta completa onde a equipe pode solicitar os exames pré-operatórios, verificar a possibilidade de doenças concomitantes e explicar todo o procedimento da cirurgia para o proprietário do pet, com toda a segurança e orientação necessárias para o sucesso do procedimento. Essa consulta é gratuita, mas as vagas são limitadas. Para fazer o agendamento ou tirar dúvidas sobre a ação entre em contato pelo telefone (11) 5572-9959 ou 5084-5641.

Gabriela Muniz - formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.

Fonte: Clínica Veterinária

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