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segunda-feira, 27 de abril de 2015

19ª Feira do Aconchego tem opções de presentes para o Dia das Mães




Evento marca a retomada da parceria das duas instituições 
Colmeia – Instituição a Serviço da Juventude e a Cruzada Pró-Infância  promovem de 7 a 9 de maio, a 19ª edição da Feira do Aconchego, onde o público pode comprar itens de cama, mesa e banho, lingerie, decoração, acessórios, roupas, joias e bijuterias, entre outras sugestões para o Dia das Mães.



Com entrada gratuita, a feira acontece na sede da Colmeia localizada na Rua Marina Cintra, 97, Jardim Europa.  Os visitantes e expositores também podem saborear as delícias de confeitaria, lanches e quitutes produzidos pelos alunos da ONG Mamãe, que há 50 anos presta serviços sociais a crianças e profissionaliza adolescentes e adultos.
O evento é uma oportunidade para adquirir presentes para o Dia das Mães e ainda ajudar diretamente mais de 10 mil pessoas atendidas pelas instituições. Juntas, as ONGs possuem mais de 200 anos de história e provam que a parceria no terceiro setor é capaz de mudar para melhor a vida de milhares de cidadãos, além de estimular o trabalho voluntário. As duas instituições acolhem e dão assistência a crianças e jovens carentes em situação de risco e de baixa renda.





SOBRE A COLMEIA
Fundada em 1942 pela educadora Marina Cintra, a instituição foi batizada com o nome de Colmeia – Instituição a Serviço da Juventude sugerindo espírito de cooperação, trabalho e união. Em seus 72 anos, desenvolve diversas atividades junto a adolescentes e jovens, bem como, em ação multiplicadora, junto a seus familiares e educadores. Ao longo desse período, tornou-se reconhecida por seus trabalhos com estudantes do Ensino Médio, principalmente por ser uma das instituições pioneiras em oferecer atendimento relacionado à orientação vocacional/profissional. 
SOBRE A CRUZADA PRÓ-INFÂNCIA
Fundada em 1930 por Maria Antonieta de Castro e Pérola Byington, a Cruzada Pró-Infância administra, atualmente, 20 Centros de Educação Infantil e um abrigo, acolhendo menores até seu encaminhamento aos órgãos competentes, atendendo ao todo mais de 4800 crianças simultaneamente. A entidade oferece orientação pedagógica integrada, orientação psicológica, organiza eventos e gerencia um corpo com centenas de voluntários.

19ª FEIRA DO ACONCHEGO
7 a 9 de maio de 2015
das 10h às 18h
Rua Marina Cintra, 97 - Jd. Europa – São Paulo
Entrada: Gratuita
Tel.: (11) 3881-1545 / 3105-1717 - www.colmeia.org.br - www.cruzada.org.br

Na reta final do Imposto de Renda confira os 12 erros mais comuns no preenchimento da declaração





O prazo para a entrega do formulário termina nesta quinta-feira
De acordo com o Dr. Francisco Arrighi, especialista em direito tributário e diretor da Fradema Consultores Tributários, grande parte dos contribuintes que caem em malha fina, apresentam deslizes insignificantes que ocorrem durante o preenchimento do formulário da declaração. Os mais comuns são os erros de digitação e omissão de rendimentos tributáveis e estes contribuintes representam uma parcela anual de aproximadamente 30%.
Este ano os contribuintes também puderam contar com a possibilidade de fazer o “rascunho da declaração” pelo novo programa criado pela RFB para o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2014. O programa e aplicativo que poderiam ser baixados direto no sitio do órgão e utilizados até o dia 28 de fevereiro, ofereceu preenchimento simples e autoexplicativo, onde as informações nele lançadas, posteriormente, puderam ser transferidas para a declaração.
Porém, muitas pessoas não se beneficiaram do aplicativo e deixaram para preencher a declaração já na reta final da entrega. Por isso, o Dr. Arrighi, com o intuito de auxiliar estes contribuintes e diminuir a incidencia de inconstâncias nas declaraçãoes disponibiliza uma lista com os 12 erros mais frequentes que consequentemente ocasionam na inclusão da malha fina. São eles:
1 – Digitar o ponto (.), em vez de vírgula (,), considerando que o programa gerador da declaração não considera o ponto como separador de centavos.
2 – Não declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos, como por exemplo: salários, pró-labores, proventos de aposentadoria, aluguéis etc.
3 – Não declarar o rendimento tributável recebido pelo outro cônjuge, quando a opção for pela declaração em conjunto.
4 – Declarar o somatório do Imposto de Renda Retido na Fonte descontado do 13º salário, ao Imposto de Renda Retido na Fonte descontado dos rendimentos tributáveis e descontar integralmente este somatório do imposto devido apurado.
5 – Declarar o resultado da subtração entre os rendimentos tributáveis e os rendimentos isentos e não tributáveis, ambos informados no comprovante de rendimentos fornecidos pela fonte pagadora (empresa).
6 – Declarar prêmios de loterias e de planos de capitalização na ficha “Rendimentos Tributáveis”, considerando que esses prêmios devem ser declarados na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva.
7 - Declarar planos de previdência complementar na modalidade VGBL como dedutíveis, quando a legislação só permite dedução de planos de previdência complementar na modalidade PGBL e limitadas em 12% do rendimento tributável declarado.
8 – Declarar doações a entidades assistenciais, quando a legislação só permite doações efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e limitadas em até 6% do imposto devido.
9 - Declarar Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva, como Rendimentos Tributáveis, como por exemplo o 13º salário.
10 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Capital quando são alienados bens e direitos.
11 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Renda Variável quando o contribuinte opera em bolsa de valores.
12 – Declarar despesas com planos de saúde de dependentes não relacionados na declaração do IR.
Sobre a Fradema Consultores Tributários
Com atuação desde 1988, a Fradema Consultores Tributários possui forte atuação no contexto judicial e administrativo nas esferas federal, estadual e municipal, com sedes em todo o território nacional como nos estados do Distrito Federal, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Amazonas.
A empresa elabora com eficiência e competência, defesas e pareceres, revisando todos os procedimentos a serem feitos baseados na legislação, a fim de tomar medidas apropriadas para cada caso. Tudo fundamentado em um planejamento cuidadoso e de uma supervisão fiscal permanente por parte da empresa. Por conta disso, hoje, a Fradema Consultores Tributários é uma das maiores e mais tradicionais empresas de consultoria tributária do País.  
Os escritórios contam com um sistema informatizado desenvolvido pela própria Fradema nas áreas trabalhistas, contábil, fiscal, financeira, societária, gerencial e soluções via internet através de parcerias com empresas especializadas e para o total sucesso, conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados e capacitados nas áreas onde atuam, utilizando-se ainda de colaboradores e consultores externos quando necessário. 

Cem dias de solidão




A presidente Dilma Rousseff completou, em 10 de abril passado, os primeiros cem dias de seu segundo mandato praticamente isolada no Palácio do Planalto. A base de sustentação do governo no Congresso Nacional está muito abalada, colocando o Poder Executivo quase na condição de refém das mesas diretoras do Senado e da Câmara dos Deputados. É o velho clientelismo mostrando suas garras. Como se não bastasse, o próprio PT questiona a administração e as decisões do governo, tornando-o ainda mais frágil.
A solidão de Dilma é a face mais aguda dos desentendimentos políticos que dificultam a solução da crise econômica, pois geram desconfianças, incertezas e insegurança. A presidente caminha num fio de navalha. Qualquer decisão que adote desagrada um ou mais segmentos integrantes do governo, cujos ministérios constituem uma Babel ideológica dos partidos aliados (???) e de sua própria legenda.
Indicação muito clara disso é o ajuste fiscal, tão necessário à Nação, mas contestado de modo veemente pelo PT e os setores mais à esquerda do pensamento nacional, que não aceitam a redução de benefícios para os desempregados e pensionistas do INSS. Outro exemplo é o projeto de lei relativo à terceirização, também do desagrado da CUT, do partido da situação e de organizações oficiosas que o apoiam, como os movimentos dos sem terra e sem teto, protagonistas de manifestação violenta em frente ao Congresso Nacional, no dia da votação, 7 de abril. Como agirá Dilma no momento de sancionar a matéria? Em contrapartida, propostas como a da redução da maioridade penal, defendida por vários partidos da base de sustentação e da oposição, não têm o apoio da presidente.
Dividida na tentativa de preservar o apoio de legendas cada vez menos sinérgicas, fragilizada politicamente dentro do próprio PT e pressionada pelo escândalo do petrolão, Dilma Rousseff vem adotando apenas medidas paliativas e não faz o que o Brasil precisa para retomar o crescimento econômico: juros e impostos menores; câmbio equilibrado; política eficaz de estímulo à competitividade industrial; investimentos em infraestrutura; garantia de abastecimento de energia e programa sério para enfrentar a crise hídrica; financiamentos de longo prazo para as médias e pequenas empresas; e política cambial mais equilibrada, que atenda à necessidade de impulsionar as exportações, mas sem exceder os limites de desvalorização do Real toleráveis para quem compra tecnologia, insumos e bens de capital no exterior.
Essas são providências essenciais para reanimar os investidores e despertar o chamado espírito animal dos empresários, invocado recentemente pelo próprio governo. Poucos ousarão empreender, aumentar a produção, criar produtos e serviços e alocar recursos na expansão de mercados, em meio ao presente cenário de incertezas e de políticas públicas inconsistentes, de curto prazo, com frágil apoio político e que, por todas essas causas, inviabilizam o planejamento das empresas e desestimulam a economia.   
Em vez de seguir premida pelos partidos, chegou a hora de a presidente Dilma, fazendo valer a legitimidade institucional de sua eleição, ignorar o fisiologismo e atender aos anseios dos mais de 53 milhões de eleitores que votaram nela, dos outros mais de 50 milhões que não votaram, dos trabalhadores, empresários e toda a sociedade, realizando o que o Brasil realmente precisa. Caso contrário, transformará o Palácio do Planalto num sombrio cenário realista da mítica aldeia de Macondo, na qual se isolaram, em “cem anos de solidão”, os membros da família Buendía, personagens do consagrado romance do Nobel de literatura Gabriel Garcia Marques.
Levi Ceregato - presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional).

A NOVA FAVELA




Os problemas da economia vêm atingindo o consumo no varejo com diferentes níveis de intensidade, de acordo com pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel, divulgada pelo jornal Valor no início do mês. O maior impacto recai sobre as classes A e B, com 3,1% contra 1,3% na classe C. Já na classe D houve alta de 3,4%. Contas fechadas, o volume médio de compras no varejo por família sofreu leve queda de 0,2% em 2014, ano-base da pesquisa. Outras consultorias confirmam a tendência de queda no consumo, com cancelamento de compra ou substituição de produtos e marcas de maior custo, além de redução das visitas aos pontos de venda e preferência pelo chamado atacarejo. Esses dados, que sinalizam uma paralisação nos avanços da nova classe média, refletem o descolamento de dois fatores que caminhavam muito próximos até o final de 2012, quando os preços passaram a subir mais rápido do que o volume de compras pelas famílias. Ainda segundo dados da Kantar, em 2014 o gasto médio do brasileiro subiu 9,4% , salto que os analistas relacionam mais à elevação dos preços do que à aquisição de produtos mais sofisticados, ao contrário da tendência verificada especialmente no período 2008-2010.
Os especialistas em consumo focam suas análises no item despesas familiares. Entretanto, embora a quantidade e a qualidade dos produtos adquiridos valham como comprovantes de ascensão social, uma visão mais ampla mostra que, apesar dos sinais de que as classes menos favorecidas estão empobrecendo, nada indica que não existam brasileiros nesse segmento parados ou que não se mostrem dispostos a agir para preservar ou conquistar avanços. No mesmo dia (4/3) em que o Valor publicava reportagem com os dados acima, o jornal Brasil Econômico trazia uma reportagem informando que quatro em cada dez moradores de favela querem ser empreendedores, sendo que 48% aspiram aproveitar oportunidades de negócio; 35% são impulsionados pela necessidade;  16% somam as duas motivações e 2% não sabem ou não responderam.
O levantamento foi feito pelo Instituto Data Popular e os resultados apresentados por Luiz Barreto, presidente do Sebrae, no 2º Fórum Nova Favela Brasileira. Para ele, "empreender é um mecanismo de inclusão e uma alternativa para essa população, que ainda sofre preconceito".  Embora apenas 10% dos interessados em empreender tenham feito algo nesse sentido, como poupar dinheiro ou planejar o negócio, 63% deles mostram senso de oportunidade, pois querem se instalar nas favelas onde vivem. Isso significa que eles já perceberam que ali há boa demanda e circula dinheiro em quantidade apreciável – de acordo com o Data Popular, os 12,3 milhões de moradores das favelas brasileiras movimentam R$ 68,6 bilhões/ano. Há, ainda, outras vantagens: como a maioria dos respondentes são mulheres, a mobilidade é alternativa importante para aquelas que não têm creche para deixar os filhos, mais precisam e querem ter uma renda, explicou Barreto. O perfil dos interessados em empreender traz algumas surpresas. Por exemplo, enquanto 56% estão na classe C, 38% pertencem às D e E, e 7% se classificam na classe alta. No quesito idade, 51% têm mais de 25 anos e são casados. Já 73% são negros ou pardos. 
Renato Meirelles, presidente do Data Popular, lembra que abrir negócios fortalece a economia da favela, cujo comércio já atende cerca de 80% na compra de itens básicos. Assim, recomenda, o caminho é fomentar negócios em segmentos de produtos de maior valor, como eletrônicos ou eletrodomésticos, que são adquiridos fora das comunidades.  O presidente do Sebrae concorda: "Precisamos ajudar a planejar empreendimentos que também tenham negócios dessa natureza mais complexa”.
Há muito tempo, o CIEE vem reconhecendo a necessidade de reforçar e até mesmo viabilizar o protagonismo nas áreas de vulnerabilidade social. Uma das ações que realiza é propiciar condições para que os jovens das favelas ingressem no mercado de trabalho, por meio do estágio e da aprendizagem. Essas duas modalidades, além de propiciar uma valiosa formação profissional prática e teórica, garantem desde o início uma remuneração que possibilita aos jovens se manter na escola e contribuir para aumentar a renda familiar. Adicionalmente, eles também contam com uma série de serviços gratuitos, voltados para o desenvolvimento pessoal, estudantil, profissional e cidadão, entre os quais cursos presenciais e à distância,  ciclos de palestras, acesso a atividades culturais, estímulo ao empreendedorismo, entre outras.
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirma que a favela é o retrato da exclusão social no Brasil. "Essa pesquisa joga luz sobre o Brasil profundo, que ainda é pouco conhecido e enxergado pelo resto do país e que reúne ainda o pobre nordestino e das comunidades rurais." É também um dos nichos em que o CIEE vem reforçando suas ações filantrópicas, sempre com a convicção de que o casamento da educação com a preparação para o trabalho é a chave para assegurar, principalmente às novas gerações, a inclusão social e, consequentemente, um futuro mais justo e cidadão.

Ruy Martins Altenfelder Silva - presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ) e do Conselho Diretor do CIEE Nacional.

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