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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Impacto da liderança tóxica na empresa: o que fazer para tornar o ambiente de trabalho mais saudável

Liderança tóxica é um grande desafio enfrentado pelas empresas atualmente.


Comportamentos disfuncionais como abuso de poder, microgerenciamento, bisbilhotice, assédio moral, entre outros, podem prejudicar o desempenho da equipe e, consequentemente, o sucesso da organização. Segundo o consultor e professor Bethel E. Thomas, autor de Reinventing Leadership, os modelos tradicionais de liderança estão quebrados e representam uma ameaça às companhias.

 

O que é liderança tóxica?

A gestora de carreira, CEO e coach de executivos, Madalena Feliciano, explica que a liderança tóxica é uma combinação de atitudes, motivações e comportamentos egocêntricos que têm efeitos adversos nos funcionários, na organização e no desempenho da missão. Os líderes tóxicos usam consistentemente comportamentos disfuncionais para enganar, intimidar, coagir ou punir injustamente os outros para conseguirem o que querem para si. 

Os líderes que exibem comportamento tóxico usam técnicas de microgerenciamento para diminuir a autoestima e a independência dos funcionários, em vez de promover uma cultura de trabalho colaborativa e positiva. Eles criam uma cultura empresarial doentia para afirmar seu domínio e, consequentemente, tornam praticamente impossível o sucesso de suas equipes.

 

Como identificar líderes tóxicos?

Nem sempre é fácil identificar líderes tóxicos, mas existem alguns comportamentos comuns que podem ser observados. Aqui estão quatro sinais de liderança tóxica:

 

1. Mentalidade arrogante: Madalena Feliciano destaca que líderes tóxicos empregam padrões de comportamento narcisistas e acreditam que estão sempre certos e os membros de sua equipe estão errados. Eles valorizam seus próprios interesses acima do bem-estar de sua equipe, usando seu comportamento tóxico para alimentar sua autoconfiança e autopromoção.

 

2. Ênfase na hierarquia: Líderes tóxicos manipulam sua antiguidade para rebaixar os membros da equipe. A hierarquia que os líderes tóxicos impõem também é como eles mantêm sua autoridade. Portanto, os líderes tóxicos geralmente relutam em fornecer aos membros da equipe projetos independentes ou oportunidades de tomada de decisão, pois isso desafia seu controle estrutural.

 

3. Comunicação seletiva: Líderes tóxicos lutam para se comunicar de maneira eficaz com seus funcionários e geralmente adotam a comunicação seletiva como padrão. Eles usam uma forma de comunicação e esperam que todos ao seu redor se adaptem a ela, em vez de se conectar com os membros de sua equipe e adotar diferentes estilos de comunicação.


4. Expectativas irreais ou inconsistentes: Líderes tóxicos atribuem prazos ou metas que são impossíveis de serem alcançados pelos membros da equipe. Isso é uma forma de exercer poder e controle, criando uma cultura de medo e insegurança. Além disso, os líderes tóxicos podem ser inconsistentes em suas expectativas, o que significa que podem mudar as metas ou prazos sem aviso prévio, ou podem ter padrões diferentes para diferentes membros da equipe. Isso pode levar a confusão e frustração entre os membros da equipe, e pode tornar desafiador para eles alcançarem o sucesso.


Como promover uma cultura empresarial saudável?

Uma cultura empresarial saudável é uma das melhores maneiras de prevenir comportamentos tóxicos de liderança. Aqui estão algumas estratégias para promover uma cultura empresarial saudável:

 

1. Comunicação aberta: Estabeleça uma cultura de comunicação aberta e honesta. Encoraje a comunicação em todos os níveis da organização e forneça aos funcionários um canal de feedback para fornecer feedback sobre a liderança e a cultura da empresa.

 

2. Colaboração e trabalho em equipe: Promova uma cultura de colaboração e trabalho em equipe. Isso pode incluir projetos de equipe, treinamento em habilidades de colaboração e recompensas por comportamento colaborativo.

 

3. Reconhecimento e recompensas: Reconheça e recompense comportamentos positivos, como trabalho em equipe, liderança colaborativa e inovação. Isso pode incluir programas de recompensas formais e informais, como programas de bônus ou celebrações de equipe.

 

4. Treinamento em habilidades de liderança: Forneça treinamento em habilidades de liderança para todos os membros da equipe. Isso pode incluir treinamento em habilidades de comunicação, resolução de conflitos e liderança colaborativa.

 

5. Valorização e respeito: Promova uma cultura de valorização e respeito. Isso pode incluir programas de treinamento em diversidade e inclusão, políticas anti assédio e um compromisso com a igualdade de oportunidades para todos os membros da equipe. 

“A liderança tóxica pode ser uma ameaça à saúde e ao sucesso de uma organização. Identificar líderes tóxicos e lidar com comportamentos tóxicos pode ser um desafio, mas promover uma cultura empresarial saudável pode ajudar a prevenir esses comportamentos. Ao estabelecer expectativas claras, fornecer treinamento em habilidades de liderança e promover uma cultura de comunicação aberta e colaboração, as organizações podem criar um ambiente de trabalho saudável e positivo para todos os membros da equipe.” Finaliza Madalena Feliciano.

 

Madalena Feliciano - mpresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


SAIBA COMO TER BONS RESULTADOS NO SISU

Especialista do Bernoulli traz dicas para se dar bem no Sistema e conquistar uma das vagas oferecidas nas universidades do país



O período de inscrição do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023 estará disponível de 19 a 22 de junho. É indicado que os estudantes já comecem a traçar as estratégias e possibilidades para a hora de preencher suas opções. Podem concorrer quem realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, em qualquer modalidade, não zerou a redação e não tenha participado na condição de treineiro.


O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação, no qual instituições de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Enem. “O Sisu é um leilão eletrônico de vagas. São vagas que serão distribuídas no Brasil e o INEP deseja leiloá-las, ou seja, quem tiver a maior nota leva a vaga. Como não é possível fazer isso num espaço físico, acontece na plataforma do Sisu”, explica o coordenador pedagógico do pré-vestibular de uma das unidades do Bernoulli Educação, Breno Pires. Ele dá dicas importantes para os candidatos:


 

1.       Faça as simulações


Durante os dias de inscrições, que terminam no dia 22 de junho (quinta-feira), os candidatos podem modificar suas opções quantas vezes desejarem e assim simular os resultados. O sistema irá considerar a última opção preenchida, no quarto dia. “Fazer as simulações é fundamental para o aluno entender quanto vale cada vaga. Nessas simulações ele vai trabalhar com uma série de opções”, ressalta Breno Pires.


No primeiro dia, o candidato entra com seu cadastro e escolhe a primeira e a segunda opções. De madrugada tudo será processado e, no segundo dia, ele saberá se passaria ou não, e qual a sua colocação. Isso pode ser feito nos três dias sucessivamente e só no quarto dia é que valerá a opção final do aluno. “Incentivamos todos a fazer a simulação, pois só através dela é que você consegue ver sua colocação. Um grande erro é fazer uma única aposta ao se inscrever só no último dia”, reforça.


 

 2. Procure saber como as instituições de ensino calculam as notas para fazer uma escolha estratégica


“Algumas instituições usam as notas do Enem com critérios diferentes. Algumas avaliam pela média das áreas cobradas, outras podem dar pesos diferentes às notas. Durante os três dias de inscrição, a nota de corte (referente último aluno que está classificado no momento) oscila, por causa da entrada e saída de estudantes com notas diferentes em uma mesma quantidade de vagas. É importante acompanhar essa movimentação”, aconselha.


O coordenador ressalta que há faculdades que trabalham com pesos diferenciados para ciências da natureza, ciências humanas e para linguagens. Logo, se o aluno foi muito bem em uma disciplina e não tão bem em outra, isso não significa que o estudante não possa conseguir a vaga.


Agora, não se preocupe em fazer as contas. O próprio sistema sabe da sua nota em cada área de conhecimento, calcula a sua média naquela faculdade e dos outros candidatos, e assim procede com a sua colocação.


 

3. Consultar os sites das instituições antes de optar


Se estiver em dúvida entre quais instituições colocar como primeira e segunda opções, o aluno deve entrar no site específico de cada uma delas e buscar informações sobre as notas de corte dos últimos três anos. Breno explica que, obviamente, as notas variam, mas que é uma boa alternativa para saber se você tem chance de conseguir a vaga.


 

4. O que fazer após o resultado? Matrícula ou escolher a lista de espera?

 

O candidato selecionado em sua 1ª ou 2ª opção só terá essa oportunidade de fazer sua matrícula. Assim, fique atento aos prazos! Se o estudante for selecionado em 1ª ou 2ª opção, independentemente de efetuar sua matrícula, ele não poderá manifestar interesse em participar da lista de espera.

Para conseguir participar dela, o candidato deve acessar o seu boletim do Sisu e manifestar o interesse no prazo especificado no cronograma. Pode participar quem não foi selecionado em nenhuma de suas opções na chamada regular, escolhendo apenas uma das opções de vagas definidas na fase de inscrição.

Na lista de espera, é importante que o candidato acompanhe junto à instituição da vaga escolhida as convocações para matrícula. O aluno apto poderá manifestar interesse para a primeira ou segunda opção de curso escolhido em sua inscrição no Sisu. O acompanhamento das chamadas da lista de espera é feito no site da faculdade,

 

Bernoulli Educação



O impacto da Inteligência Artificial nos estudos: uma nova era de aprendizado

Passei Direto, maior rede de estudos do Brasil e marca do UOL EdTech, mostra como as novas tecnologias podem auxiliar no cotidiano dos estudantes


Nesta altura, é praticamente impossível não ter ouvido falar do ChatGPT. Com diversas funcionalidades, ele é capaz de dialogar, escrever textos em diferentes estilos (inclusive em linguagem de programação) e resolver cálculos. Sem dúvida, esses avanços tecnológicos e algoritmos sofisticados estão revolucionando a forma como aprendemos e interagimos com o conhecimento, desempenhando um papel cada vez mais importante no campo do aprendizado e oferecendo uma série de benefícios aos estudantes.

No entanto, é importante ressaltar que a Inteligência Artificial chega para agregar valor, ao invés de substituir os professores, atuando assim, como um complemento aos estudos.

Neste cenário de inovação, é natural surgirem diversas dúvidas. Pensando nisso, o Passei Direto, maior rede de estudos do Brasil, elaborou um conteúdo detalhado para esclarecer e explicar como a Inteligência Artificial pode influenciar e auxiliar nos estudos. Confira:

 

  1. Explicação de conceitos

Caso o estudante não tenha entendido por completo um conteúdo compartilhado pelo professor, as IA’s podem fornecer explicações com outros pontos de vistas que ampliam as possibilidades de compreensão da matéria, independentemente do nível de dificuldade. Desta forma, o aluno recebe as informações de diferentes maneiras, garantindo assim, a compreensão do tema ou assunto abordado. 

 

  1. Resolução de problemas

Para quem tem mais dificuldade com as disciplinas de exatas, o ChatGPT mostra um passo a passo detalhado dos problemas. Isso auxilia na melhor compreensão na hora de resolver uma questão de matemática ou física. 

 

  1. Prática de redação

A IA é capaz de analisar e corrigir redações de forma rápida e precisa. Os algoritmos de processamento de linguagem natural são usados para avaliar a estrutura, gramática, estilo e coerência dos textos, fornecendo feedback imediato aos estudantes e ajudando-os a melhorar suas habilidades de escrita. Ou seja, o aluno é o protagonista dos seus estudos e não depende de outras pessoas para evoluir.

 

  1. Pesquisa e fornecimento de informações

A Inteligência Artificial generativa facilitou ainda mais o processo de pesquisa para os estudantes. O que antes exigia uma visita demorada à biblioteca e depois uma leitura de horas em alguns sites da internet, hoje podem ser resolvidos em poucos segundos depois de uma pergunta ao ChatGPT. Mas é importante lembrar que a base de dados da ferramenta só vai até 2021 e, por isso, é necessário complementar os estudos com outras fontes confiáveis.

 

  1. Estudo de idiomas

O desafio de aprender um novo idioma agora se torna menos complicado, pois estas ferramentas podem fornecer exemplos de frases e corrigir erros gramaticais, auxiliando o aprendizado. Além disso, também podem colaborar até no planejamento de estudos de uma nova língua, ajudando na organização de uma rotina mais eficiente.

As possibilidades são muitas e a IA pode ser uma grande aliada dos estudantes na busca por um aprendizado personalizado. O objetivo é ajudar o desempenho e otimizar o tempo com o uso inteligente da tecnologia.

Claro que a maior rede de estudos do Brasil não ficaria de fora: O Passei Direto foi a primeira edtech brasileira a lançar uma inteligência artificial, o Ed, que ajuda a acelerar o processo de aprendizado. Ele é capaz de responder perguntas e atender às demandas dos estudantes em menos de um minuto, oferecendo respostas sobre diversos assuntos de diferentes áreas de conhecimento.

Para saber como novas tecnologias podem auxiliar no cotidiano dos estudantes, acesse o blog oficial da maior rede de estudos do Brasil.

 

Passei Direto

UOL EdTech

 

Brasil sofreu uma tentativa de fraude a cada 11 segundos em abril, mostra Serasa Experian

Total foi de 232.478 investidas de golpistas contra os brasileiros; adultos entre 36 e 50 anos foram os alvos preferidos


Em abril, os brasileiros sofreram uma tentativa de golpe a cada 11 segundos. Os dados, que são do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, mostram que o total foi 232.478 investidas de criminosos contra consumidores e empresas a fim de fraudá-los ou roubar suas identidades. Apesar de alarmantes, os números sofreram uma queda de 14,8% relativos a março e um recuo de 22,2% comparados a abril de 2022. A seguir, veja os dados completos no gráfico: 


“As tentativas de fraude estão cada vez mais popularizadas, fazendo com que os consumidores e empresas estejam mais atentos sobre os tipos de golpe que podem sofrer em ambientes digitais. Isso pode explicar a queda nas tentativas, mas, ainda assim, é necessário redobrar a atenção e investir em formas de combatê-las”, declara o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.
 

O segmento favorito dos criminosos para aplicar golpes em abril foi o de “Bancos e Cartões” (46,4%). O executivo explica que isso é devido ao avanço tecnológico que garante um ganho financeiro rápido aos golpistas, em função das transações serem instantâneas. Em seguida no ranking ficou o setor de “Serviços” (26,8%), “Financeiras” (20,9%), “Varejo” (4,7%) e “Telefonia” (1,4%).


 

Alvo dos criminosos: adultos entre 36 e 50 anos


O indicador de tentativas de fraude mostrou ainda que, em abril de 2023, os adultos com idades entre 36 e 50 anos foram os alvos principais dos golpistas, com 36,6% de incidência. Em seguida foram aqueles com 26 a 35 anos (27,5%), 51 a 60 anos (14,2%), jovens de até 25 anos (10,9%) e idosos acima dos 60 anos (10,8%).


 

Sudeste lidera ranking com estados que mais sofreram tentativas de fraude

Os números também mostram que São Paulo (71.820), Rio de Janeiro (23.540) e Minas Gerais (21.082) foram, respectivamente, as Unidades Federativas (UFs) que mais sofreram com tentativas de fraude em abril de 2023. Confira a seguir a listagem completa:



Mais de mil tentativas de fraude por milhão de habitante

A cada um milhão de habitantes, houve 1.077 tentativas de fraude no Brasil. Na visão por Unidade Federativa (UF) neste recorte, foi o Distrito Federal (DF) que liderou com 1.755 tentativas de golpes a cada 1 milhão de habitantes e o Maranhão (MA) com a menor incidência (483). Veja no gráfico a seguir os números completos:



Evite fraudes: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger

 

Consumidores:  

• Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

• Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

• Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;

• Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

• Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

• Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

• Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

• Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

 

Empresas:  

• Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.

• Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;

• Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;

• Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;

• Consulte o perfil do seu cliente. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo, fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.

 

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor é resultado do cruzamento de dois conjuntos de informações das bases de dados da Serasa Experian: 1) total de consultas de CPFs efetuado mensalmente na Serasa Experian; 2) estimativa do risco de fraude, obtida através da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global já consolidada em outros países. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados (item 1) pela probabilidade de fraude (item 2).

 

Serasa Experian


Contraceptivos hormonais têm menor aceitação entre as mulheres mais jovens, diz estudo

Pesquisa também constatou que 56% das mulheres já usou algum contraceptivo hormonal


Não é exagero dizer que o surgimento dos contraceptivos hormonais mudou definitivamente os rumos do mundo. Ao serem lançados, eles se propagaram rapidamente, sendo associados com frequência à emancipação feminina. A pílula, por exemplo, tornou-se muito popular, sendo prescrita por ginecologistas, vendida nas farmácias e até distribuída gratuitamente por entidades de planejamento familiar, como a Sociedade Bem-Estar da Família (Bemfam), fundada no Brasil em 1965, poucos anos depois da chegada do medicamento ao País.

Tais métodos de evitar a gravidez funcionam à base de formas sintéticas dos hormônios estrogênio e progesterona. Alguns desses modos de impedir a gestação combinam os dois hormônios, enquanto outros têm apenas o último. Ao longo do tempo, essa utilização só evoluiu e na atualidade conta com amplas formas de uso: os contraceptivos hormonais podem ser tomados, injetados, inseridos na vagina, aplicados à pele ou implantados sob ela, agindo, por exemplo, inibindo a ovulação, ao impedir a liberação do óvulo pelos ovários para que não seja fecundado, e/ou engrossando o muco do colo do útero, o que dificulta a chegada do espermatozoide ao local. E, relacionado ao tema, o último estudo feito pela Famivita revelou que 56% das mulheres brasileiras já usaram um contraceptivo do tipo hormonal e que a aceitação deles é menor entre as mulheres mais jovens. Isso porque, na faixa etária dos 18 aos 24 anos, apenas 52% relataram haver feito uso. 

Principalmente as mulheres dos 30 aos 34 anos informaram estarem utilizando ou já terem usado um contraceptivo hormonal, com 63% respondendo positivamente. Já dos 35 aos 39 anos, esse número foi de 62%. Interessante ressaltar que entre as mulheres que explicaram já terem usado contraceptivos hormonais, 66% enfatizaram a preferência por métodos não hormonais, contra 51% das que nunca usaram.  

Os dados coletados por Estado mostraram que o Rio Grande do Sul é a localidade onde mais mulheres afirmaram já terem utilizado contraceptivos hormonais, com 72%. Distrito Federal, Roraima e Espírito Santo aparecem em seguida no ranking, com 71%, 67% e 65%, respectivamente. São Paulo e Rio de Janeiro figuram no índice com 57%. 

 

Aumenta cada vez mais o número de brasileiras nos Estados Unidos

Perfil de mulheres imigrantes está cada vez mais qualificado

 

A busca por igualdade e melhores condições de trabalho vem motivando cada vez mais mulheres estrangeiras a buscar a imigração legal para os Estados Unidos. Atualmente, 52% da comunidade de imigrantes na América é composta por mulheres. De acordo com o AIC (American Immigration Council), existem mais de 23 milhões de imigrantes do sexo feminino nos EUA. Elas representam cerca de 16% da força de trabalho de todas as mulheres empregadas no País. 

Embora México, Índia, China e Filipinas sejam, de longe, os países que mais enviam imigrantes mulheres para os EUA, o Brasil segue exportando talento feminino como nunca - dos mais de 130 mil green cards emitidos para brasileiros na última década (de 2011 a 2020), 59 mil foram para mulheres. O cenário atual é muito diferente dos anos 80 e 90, quando quase 70% dos imigrantes provenientes do Brasil eram do sexo masculino. 

Segundo Marcelo Gondim, advogado de imigração nos EUA, não é só em quantidade que as imigrantes brasileiras vêm se destacando nos EUA. “Nos últimos cinco anos, a qualificação profissional e acadêmica (quase sempre com graduação superior e cursos complementares) de muitas brasileiras tem sido fundamental para que elas consigam exercer cargos bem remunerados em áreas que exigem conhecimento técnico específico. como Medicina, Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia, Engenharia, TI e uma série de outras áreas onde existe falta de mão-de-obra qualificada nos EUA”, explica o advogado. 

Além da busca por estas profissões, é alta a quantidade de empresárias brasileiras abrindo companhias e empreendendo nos EUA, especialmente nas áreas de Vestuário, Estética, Saúde e Alimentação, sendo a Flórida a principal região para estes empreendimentos. 

Seja para trabalhar em uma empresa ou abrir seu próprio negócio, as imigrantes brasileiras têm encontrado excelentes oportunidades e bem menos barreiras que as que encontram para ascenderem em suas carreiras profissionais no Brasil. “O empoderamento feminino nos Estados Unidos não é novidade. Cerca de 30% das empresas atualmente sediadas no País foram fundadas ou são comandadas por mulheres. Em nosso escritório, cada vez mais temos clientes mulheres que possuem ofertas de trabalho para diversas profissões e também para posições executivas (C-Level) em multinacionais americanas”, explica Marcelo Gondim, que é fundador da Gondim Law Corp., escritório de Direito Imigratório localizado em Los Angeles que já representou milhares de brasileiros em seus processos de green card. 

Para as brasileiras que sonham em morar e trabalhar nos EUA, Marcelo Gondim deixa um recado final: “Nos EUA, existem diversas categorias imigratórias que concedem o green card para imigrantes bem qualificados por suas profissões e histórico acadêmico, como o EB-2 NIW e o EB-3, por exemplo, mas  é essencial que a brasileira que estiver bem preparada e disposta a encarar o mercado de trabalho busque a consultoria de um advogado especializado e licenciado em imigração nos EUA para saber qual é a categoria imigratória que melhor se encaixa ao seu perfil e começar, então, a planejar um futuro melhor e com mais oportunidades nos EUA”, finaliza.

 


Marcelo Gondim - advogado licenciado na Califórnia e especializado em Imigração para os Estados Unidos. Possui mais de 20 anos de experiência em processos de green card e vistos americanos. Ele nasceu no Brasil, mas também possui cidadania americana. Marcelo é fundador e o principal advogado da Gondim Law Corp, escritório de Advocacia Imigratória sediado em Los Angeles.
www.gondimlaw.com
www.instagram.com/gondimlaw/

 

Mas qual a sazonalidade do seu mercado?

No Brasil, isso muda muito de região para região. Existem bairros universitários (e até cidades) com grande influência do calendário de aulas. Há municípios de veraneio com enorme população flutuante. Regiões industriais ou de economia agrária são muito influenciadas pelos ciclos econômicos. Todas essas situações interferem nos ciclos de venda, locação e captação de imóveis.

Entender as sazonalidades da sua região é fundamental para fazer o planejamento do seu negócio. Ajuda a definir quando e como agir: se é melhor fazer campanha de vendas ou locação, para qual público, com quais argumentos ou mesmo se, na verdade, pode ser um momento de baixar as expectativas de negócios e começar a focar só em captação.

Abaixo, três tipos de sazonalidades e seus usos para o mercado imobiliário:


  1. Sazonalidade de alta frequência
    É aquela cujo comportamento “flutua”, se altera na mesma semana ou até no mesmo dia. Normalmente está ligada ao volume de leads que chegam. Dependendo do tipo de negócio (locação ou venda), essa sazonalidade pode indicar qual o melhor horário para reforçar o atendimento ou para subir anúncios. Por exemplo, é sabido que, em muitas cidades, as ligações de procura de imóveis de locação aumentam abruptamente às segundas pela manhã. Então, por que não reforçar o time de atendimento em alguns períodos e, em outros, deslocá-los para trabalho administrativo?
  1. Sazonalidade de média frequência
    São comportamentos de consumo que variam em função do período do ano. No segmento comercial, há lojas que reduzem ou até pausam as atividades no mês de janeiro após o movimento intenso do período natalino. No mercado imobiliário, esse período também costuma movimentar o setor, mas por outro viés. É comum que as famílias aproveitem as férias escolares para fazer mudança de imóvel, o que impacta a decisão sobre locação. Já na compra de imóveis, existe uma dificuldade de visitar imóveis na segunda quinzena de dezembro (quando, naturalmente, o mercado esfria), o que faz de janeiro um mês com vendas acumuladas no segmento de imóveis prontos.
  1. Sazonalidade de baixa frequência
    Alguns comportamentos mudam mediante eventos pontuais. O melhor exemplo para esse tipo de sazonalidade é o período eleitoral. Uma parcela significativa dos compradores de imóveis, mesmo não tendo muita clareza ao analisar cenários políticos e econômicos, prefere protelar os fechamentos de negócios e as decisões de grandes investimentos para o momento após as eleições, por receio do que virá no próximo governo. É a lógica do “vamos esperar para ver o que acontece”.

Existem muitos outros tipos de sazonalidade em cada cidade ou região. Identifique as que mais influenciam a sua empresa e se planeje. Se é sazonal, não precisa te pegar de surpresa. 

Quer saber mais? Vamos conversar: @claudino78 (instagram)

 

Daniel Claudino - Administrador de Empresas, especialista em Planejamento em Marketing, Designer de Serviços e Direito e Negócios Imobiliários por diferentes instituições. Autor do livro “A Natureza do Mercado Imobiliário” (Literare Books International).


Para não errar: conheça o “algoritmo” certo para fazer bons negócios


“Inovação distingue um líder de um seguidor”. “Todos nós precisamos de pessoas que nos deem feedback. Assim melhoramos”. A primeira passagem foi proferida por Steve Jobs; a segunda, por Bill Gates. Em comum, o fato de que ambas constam na página oficial da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, como algumas das frases que todo líder de negócios deve ouvir.

 

Mais do que motivadoras, ambas expõem a pura realidade de que fazer bons negócios demanda um verdadeiro “algoritmo” por parte de gestores, administradores e demais executivos para ser bem sucedido em um ambiente cada vez mais veloz, competitivo e de constante atualização, tanto da parte tecnológica quanto de padrões de comportamento e consumo.

 

Faço um à parte aqui para me fazer mais claro. Por definição, algoritmo na Computação significa um “conjunto das regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um problema em um número finito de etapas”. Este raciocínio é perfeitamente relacionável com a troca entre fornecedor e consumidor, não é? Pois bem.

 

Me sinto bem à vontade para usar essa correlação entre tecnologia e negócios, uma vez que estou no mundo da TI há 34 anos, liderando grandes e complexos projetos em diversas instituições, distribuídos em ambientes de múltiplas plataformas e múltiplas tecnologias. Sempre estive próximo das mudanças de métodos e processos ao longo desta grande jornada.

 

Um negócio, porém, começa antes de falarmos de dados e números. Uma boa formação que lhe credencie na sua área de atuação e a capacidade de construir relacionamentos são duas boas qualidades iniciais para ser bem sucedido ao gerir ou administrar um negócio. Isto vai lhe permitir uma série de ações positivas, como exercitar a empatia e se colocar no lugar do seu cliente em favor da resolução de problemas.

 

A oportunidade de fechar bons negócios ganha corpo e forma tão logo exista empenho também na experiência do cliente, conhecimento do seu negócio e se manter próximo em todas as etapas do processo de negociação. Desta forma, ele vai se lembrar de você. Na outra ponta, essa presença e preocupação será um bônus precioso, seja nos negócios de hoje ou nos de amanhã.

 

Entretanto, o desenvolvimento das relações envolve somente uma parcela do que chamo de “algoritmo dos negócios”. Internamente, cada companhia precisa ter uma boa visão da sua proposta, das suas qualificações e como colocá-las em público. É bom aproveitar para esclarecer: gestão e administração são conceitos distintos, e aproveito para tocar nisso.

 

Gerir significa desenvolver algo muito valioso, incentivando a participação, a autonomia e a responsabilidade das pessoas. É uma ação voltada para o quadro político-administrativo de uma empresa ou time. Por sua vez, administrar trata do planejamento, do controle e direcionamento de recursos, com foco em objetivos específicos e projeção de resultados.

 

O que não muda é a necessidade de quem está no comando das principais operações tentar conciliar os conceitos de gestão e administração, trabalhando com probabilidades, com a percepção do quanto relacionamentos e esforços possam virar negócios efetivos. Dessas relações também podem sair novos entendimentos sobre, por exemplo, tendências que lhe permitam antecipar movimentos da concorrência.

 

Procuro trabalhar com especialistas e executivos antenados no que há de mais moderno para a transformação digital de negócios. Nossa consultoria para modelos de tech embarcada – processos que ligam diferentes tecnologias a outros recursos, agregando funcionalidades entre software e hardware, compondo uma dinâmica arquitetura de dados –, respira diariamente do “algoritmo dos negócios”.

 

Evidentemente, o conjunto de regras e procedimentos que visam solucionar um problema em um mercado – o que, em essência, define o conceito do termo negócio – não é uma receita pronta e imutável. Muito pelo contrário. Ele está em constante transformação, acompanhando as mudanças, das mais singulares às mais amplas.

 

Voltando a Gates, ele também costuma dizer que “seus clientes mais insatisfeitos são sua maior fonte de aprendizado”. E nós estamos sempre aprendendo e atualizando os nossos algoritmos.

 

Alessandro Buonopane - CEO Brasil da GFT Technologies.


Cinco dicas para adotar compliance em pequenos negócios

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ESG, gestão de pessoas, diretrizes éticas, responsabilidade social e ambiental. A lista de exigências que precisam ser seguidas atualmente pelas empresas é grande, mas fundamental. Se a ideia do planeta no futuro é ser mais justo e sustentável, é preciso começar a aplicar esses conceitos no dia a dia dos negócios e colaboradores. Como fazer isso quando se fala de uma marca pequena ou média, que não conta com grandes equipes ou especialistas em cada um desses assuntos?

Para a gerente de compliance da Tecnobank, Thais Takagi, a adoção dessas práticas não é uma questão de tamanho, mas de vontade. “O que chamamos de compliance é nada mais do que posicionar as empresas de acordo com as leis e os padrões éticos, além de regulamentos internos e externos. E isso pode ser feito em qualquer empresa, independentemente do porte”, explica a especialista, que elenca os principais pontos a serem seguidos para garantir um compliance sólido em qualquer negócio. "O Brasil, inclusive, é referência mundial no assunto. O país tem iniciativas que, muitas vezes, estão à frente inclusive de países de primeiro mundo", ressalta.


  1. Sustentabilidade

“Muitas pessoas ainda acham que sustentabilidade é apenas sobre respeito ao meio ambiente, mas isso não é verdade. Só é sustentável o produto ou serviço que observa também os direitos humanos, a responsabilidade social e outros aspectos fundamentais para o mundo contemporâneo”, pontua. Portanto, não adianta produzir uma geleia orgânica, por exemplo, mas desrespeitar direitos trabalhistas.


  1. Atenção aos fornecedores

Um bom programa de compliance deve levar em conta, também, as práticas adotadas pelos fornecedores escolhidos. Não basta ter uma operação cuidadosamente planejada, é preciso assumir a responsabilidade de contratar apenas empresas terceirizadas que tenham como premissa fazer o mesmo.


  1. Conformidade jurídica

Não é necessário ter um departamento jurídico interno, mas toda empresa precisa de uma boa assessoria para garantir que todas as leis e regulamentações estejam sendo seguidas corretamente. “Estar em conformidade com a legislação é fundamental para o compliance. Uma assessoria jurídica de confiança traz mais segurança, nesse sentido”, destaca Thais.


  1. Canais de denúncia

Abrir os canais de comunicação com a equipe e os consumidores é indispensável para um bom programa de compliance. Afinal, é preciso fortalecer e incentivar as pessoas a participarem ativamente da construção de uma empresa mais correta.


  1. Resposta rápida

Preparar um guia de crises que preveja situações de risco é uma boa maneira de antecipar problemas e listar possíveis soluções para cada um deles. “Quando há um problema que ameaça o programa de compliance, é muito importante responder rapidamente a ele com soluções eficazes. Isso só é possível quando a empresa já tem, previamente, um guia que indique que atitudes tomar em cada situação de crise”, completa a especialista.

 

Tecnobank


Revolução IA: como a inteligência artificial pode mudar o mercado de trabalho

 Novas funções envolvem desde engenheiros de machine learning a profissionais de ética digital


As plataformas de Inteligência Artificial generativa se tornaram tema central das discussões sobre tecnologia e mercado de trabalho nos últimos meses. Desde o lançamento do ChatGPT, uma ferramenta poderosa que usa técnicas de processamento de linguagem natural para criar diálogos indistinguíveis dos humanos, promete uma revolução sem precedentes na maneira como interagimos com a tecnologia. Muito além de gerar respostas instantâneas a questões complexas, a IA tem demonstrado potencial para assumir atividades que, antes, apenas humanos eram responsáveis por realizar.

De acordo com o relatório Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial, com o rápido desenvolvimento das IAs, muitos cargos podem desaparecer nos próximos anos. Entre 2023 e 2027, por exemplo, a previsão é de que profissões como a de balconistas, secretários administrativos e vendedores de porta em porta deixem de existir. Ao mesmo tempo, novas funções, categorias e especialidades devem aparecer.

Para o BizHub, ecossistema de inovação e tecnologia da A&M que oferece soluções com base em inteligência artificial, no futuro, teremos profissionais capacitados para educar IA, além de trabalhar lado a lado com a tecnologia. “Já vemos iniciativas e projetos utilizando inteligência artificial para além do ChatGPT, como no atendimento de clientes e para a otimização de vários processos”, afirma Ricardo Bonora, co- fundador do BizHub.

Alguns desses cargos já existem, como é o caso dos designers conversacionais. Responsáveis pela adaptação das interfaces aos atendimentos. Eles trabalham com UX (experiência do usuário, em português), mas poderão adquirir uma nova habilidade para treinamento de IA e suas respostas.

Outro cargo que provavelmente ganhará ainda mais atenção, são os designers de Prompts para IA, especializados na interação entre humano e tecnologia. Os prompts são perguntas, instruções e demandas comuns, presentes na comunicação entre o usuário e o sistema. O propósito desse cargo é identificar as principais necessidades dos usuários ao interagir com uma inteligência artificial.

Segundo o BizHub, redatores e designers estarão mais propensos a se adaptarem à IA. “São profissões que não necessariamente vão acabar, mas que podem se tornar especialistas em utilizar a IA ao seu favor, ganhando mais escala nas suas entregas”, afirma Bonora. Ferramentas como o Canva já integraram a IA para o desenvolvimento de imagens. No entanto, é necessário um profissional direcionando para essa construção. Os redatores passam por um processo parecido, em que a técnica pode ser potencializada pela IA. “O redator sabe melhor o que e como perguntar, além de todas as otimizações necessárias, pensando em SEO”, explica.

Algumas profissões surgiram do zero, baseadas em cargos tradicionais em tecnologia que temos hoje. Para que os computadores consigam operar com base em dados e algoritmos, os engenheiros de Machine Learning - aprendizado de máquina -, serão cruciais. Responsáveis pela programação, esse profissional cria e treina os modelos computacionais para execução de tarefas específicas.

Não se limitando a gerar ou extinguir ocupações, esses sistemas de IA têm o potencial de revolucionar todas as áreas profissionais. Eles possibilitam a automação de tarefas, incentivam a criatividade e propiciam o aprendizado, amplificando de maneira significativa a produtividade e concedendo maior autonomia ao trabalhador. Assim, um funcionário em início de carreira que domina a ferramenta, é capaz de desempenhar funções mais avançadas que sua posição. O mesmo acontece com os funcionários plenos e a nível sênior. A IA permite expandir as habilidades e competências de todas as categorias.

Mas as mudanças provocadas pela IA não se restringem ao mercado de trabalho. A discussão sobre regulação, segurança e governança precisa acompanhar o desenvolvimento. Por trás de toda tecnologia, existe uma programação realizada por humanos, com ideais e julgamentos particulares. O profissional de ética em IA será responsável por fazer essa análise, bem como, certificar de que os processos lógicos e programados das máquinas não se sobreponham às questões humanitárias.

A curadoria para desenvolvimento da IA é, talvez, uma das funções mais importantes para o funcionamento, de acordo com o BizHub. “Esse profissional é responsável pela melhoria contínua das interações dos usuários com as interfaces conversacionais e vice-versa. O trabalho é feito por meio da análise das interações, mapeamento e criação de novos exemplos para o modelo de inteligência artificial, e do acompanhamento dos objetivos de negócio”, explica Bonora. Muito próximo do engenheiro de Machine Learning, o curador é a pessoa que vai pesquisar, analisar e selecionar as informações que a IA terá acesso.

Apesar de toda a efervescência, a Inteligência Artificial ainda está no início do que pode se tornar. Funções e cargos ainda não imaginados podem surgir conforme a tecnologia avança. Empresas como o BizHub, já se mostram atentas para antecipar tendências e preparar seus times para essa nova realidade. 


BizHub - ecossistema de inovação e tecnologia da A&M


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