Pesquisar no Blog

terça-feira, 27 de junho de 2023

Eficiência disfarçada: 45% dos colaboradores declaram estar trabalhando mais horas do que deveriam

Unsplash
Brasil acumula posições preocupantes quando o assunto é saúde mental; ocupa o primeiro lugar no ranking de ansiedade em nível global, segundo em burnout e quinto em depressão 



De acordo com a Gallup,  empresa de pesquisa estadunidense, o trabalho remoto tem desgastado mais os profissionais, comprometendo sua saúde mental. Cerca de 86% das pessoas que trabalham de forma remota apresentaram pelo menos 1 dos 12 estágios dentro das seis etapas até o nível máximo de exaustão.


“Estamos caminhando para uma realidade em que falar sobre saúde mental já não é mais um tabu. As pessoas estão cheias de problemas para resolver e com cada vez mais dificuldade de lidar com tudo o que acontece em suas vidas”, menciona a psicanalista e CEO do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), Ana Tomazelli. 


Mais de 67% das pessoas ainda se sentem pressionadas a estarem disponíveis durante todo o tempo, inclusive fora da jornada "tradicional" conhecida como "horas úteis" ou mesmo fora dos horários combinados previamente, e 45% declara estar trabalhando mais horas do que deveria.


“A velha ideia de romantizar o workaholic, de que quanto mais você rala, mais chances terá de receber reconhecimento, não respeitar os próprios limites (ou nem reconhecê-los) também contribui para exaustão, mas é injusto atribuir responsabilidades individuais quando o problema é sistêmico e quando o medo de perder a fonte de renda é maior do que a coragem de se preservar. Por outro lado, esperar que o sistema mude, no curto prazo, é quase ingênuo da nossa parte, o que nos traz de volta às esferas mais particulares”,  complementa Ana Tomazelli. 


Já a Opinion Box, 61% dos brasileiros concordam que o estresse do trabalho já prejudicou sua saúde mental. 72% dos entrevistados disseram que escolheriam trabalhar em uma empresa que tenha programas voltados para cuidados com a saúde mental.


Para 59% dos entrevistados, trabalhar presencialmente no escritório traz mais benefícios para a mente e o bem-estar. O que motiva 61% a fazerem essa escolha é acreditar que é importante a interação com os colegas para a saúde mental. 


O Brasil acumula posições preocupantes quando o assunto é saúde mental e tudo vai passar pelo trabalho, ou seja, pelas relações estabelecidas nos ambientes físicos ou remotos em que há alguma atividade profissional. 


“É necessário entender que estatísticas sociais são estatísticas corporativas. Temos a tendência de colocar a culpa nas empresas, esquecendo que as empresas - e qualquer outra corporação - são representadas por pessoas. Se um jogador de futebol faz algo errado, o que isso significa para o time?”, finaliza Tomazelli. 




Ana Tomazelli -psicanalista e idealizadora do IPEFEM (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas). A profissional conta com 20 anos de experiência no mercado de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas, com passagem pelas empresas KPMG, Dasa, UnitedHealth Group, Solera Holdings, entre outras. Pós-graduada em Gestão de Pessoas pela FGV, Administração e Gestão de Empresas pelo IBMEC, Psicanálise e Saúde Mental (IBCP).



Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas - Ipefem
https://ipefem.org.br/

 

Pesquisa inédita aponta que 53% das mulheres que atuam em Segurança no Trabalho já sofreram discriminação no ambiente profissional

Pixabay
Liderança, remuneração e assédio são as principais disparidades em relação aos homens, de acordo com a pesquisa "Presença feminina na área de segurança no trabalho"


Desigualdade: mulheres no mercado de Segurança do Trabalho encaram diferença no tratamento 


A pesquisa “Presença feminina na área de segurança no trabalho” foi realizada pela NOZ Inteligência sob demanda da multinacional MSA Safety, especialista em equipamentos de segurança para o setor. O estudo contou com: pesquisa quantitativa respondida on-line e de forma voluntária por mais de 600 profissionais do segmento – homens, mulheres e outros gêneros; quatro entrevistas com líderes mulheres da área de segurança no trabalho; e, também, com três artigos, sendo um de uma professora universitária, pesquisadora e atuante da área, e outros dois artigos de mulheres que relataram suas entradas e trajetórias profissionais a partir das perspectivas de gênero e raça.

Mauricio Alvares, gerente Nacional de Operações Comerciais na MSA, destaca a importância e a necessidade de pesquisas na área, em especial sobre o aspecto de gênero: “Exploramos em profundidade a atuação das mulheres no segmento, suas experiências e percepções sobre o mercado de trabalho, as necessidades e desafios enfrentados, expectativas e carreira para o debate sobre ações efetivas realizadas nas empresas”.

Juliana Vanin, coordenadora da pesquisa e fundadora da NOZ Inteligência, afirma que “o objetivo foi compreender a atuação de mulheres na área de meio ambiente, saúde e segurança no trabalho a partir de renda, capacitação, maternidade, reconhecimento, satisfação profissional entre outros comparativos para avaliar a existência de desigualdades entre homens e mulheres do ramo”.

O estudo foi composto a partir da análise das entrevistas e ilustrado com dados que comparam as respostas com recortes, por exemplo, da percepção de vivência de oportunidades oferecidas entre homens e mulheres, brancos e negros, mulheres com e sem filhos etc. E para ilustrar os dados, a pesquisa utilizou diversos depoimentos anônimos das respondentes para serem pensados em conjunto com os dados demonstrados.

Por exemplo, a pesquisa aponta que todos os cargos de alta liderança, com salários acima de dez mil reais, são ocupados majoritariamente pelo público masculino nesse mercado. Promoções e aumento de salário por desempenho também são concedidos principalmente aos homens, sendo que 42% das mulheres afirmaram que não foram promovidas no emprego atual, ou último emprego, e 45% afirmaram não terem recebido aumento de salário como reconhecimento de desempenho. Entre as mulheres negras, o percentual sobe para acima de 50%. Fernanda Hyodo, gerente de Marketing de Produtos na MSA, afirma – frente ao resultado do estudo – que é preciso validar a importância da igualdade e equidade entre os gêneros no mercado EHS (ambiente, saúde e segurança).

Os índices da pesquisa ainda mostram que o público feminino atua 2,5 vezes mais que o masculino em cargos inferiores à sua formação ou especialização e que o percentual em relação à falta de oportunidade no mercado chega ao dobro dos homens. Metade das entrevistadas ainda afirmou que a falta de apoio à maternidade afeta (35%) ou afeta muito (15%) o desenvolvimento profissional, já que as empresas, muitas vezes, optam por não admitir ou demitir colaboradoras que se tornam mães. 

O lançamento do estudo foi realizado com uma live produzida pela MSA no dia 29 de março, e contou com a participação de mulheres que contribuíram com o estudo por meio de suas experiências, o que possibilitou um bate-papo sobre como transformar o mercado de segurança no trabalho em um ambiente com oportunidades igualitárias para todos.

Esses e outros dados podem ser lidos no livro disponível para download gratuito, no formato e-book, no site da NOZ Inteligência: www.nozinteligencia.com.br/msa

 

MSA Safety Incorporated
https://br.msasafety.com/


NOZ INTELIGÊNCIA
https://www.nozinteligencia.com.br/

 

Novo relatório da reforma tributária: cinco grandes mudanças para o mercado

A pressa é, definitivamente, inimiga da perfeição. Há anos, o texto final do relatório da Reforma Tributária é ansiosamente aguardado pelo mercado e pela população, com o intuito de adquirirmos um sistema tributário nacional menos complexo e burocrático. Em uma nova proposta divulgada recentemente, pontos importantes foram destacados na mira desta simplificação tributária – mas que devem ser cuidadosamente planejados para não reverter seu grande propósito em prol do maior bem coletivo.

Grande parte dos itens trazidos neste novo texto abrange, principalmente, a incidência tributária sobre o consumo, a qual sempre levantou fortes debates referentes à sua excessividade. Afinal, quando comparado a outros países, os impostos sobre mercadorias brasileiras chegam a ser até cinco vezes maiores do que o valor do tributo cobrado em outras regiões, segundo dados divulgados na pesquisa “Estatísticas Tributárias na América Latina e Caribe”.

Em meio a este claro desequilíbrio, cinco mudanças promissoras se destacam nesta nova proposta da Reforma Tributária. São elas:


#1 IBS e imposto seletivo: de acordo com o texto final apresentado, há a proposta de unificar o PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será um imposto sobre o valor agregado (IVA) dual. A ideia é que seja um imposto federal e um subnacional – este último gerido pelos estados, Distrito Federal e municípios, o que os dará maior autonomia política, legislativa e financeira, possibilitando sua administração sem que tenham que permanecer recorrendo à União. Paralelamente, foi destacado, ainda, a criação de um imposto seletivo sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como bebidas alcoólicas e cigarros, por exemplo. Uma medida que, apesar de não ser uma novidade na Reforma, mostra-se completamente benéfica para desestimular esse consumo danoso à vida de todos.


#2 Não-cumulatividade do imposto: complementando o tópico anterior, a proposta também enalteceu a não-cumulatividade plena na sistemática do IBS, bem como estipulou que a tomada de crédito decorrerá do valor destacado na nota fiscal, não dependendo, assim, da comprovação do pagamento. Apesar de não ter estabelecido um prazo determinado para a transição entre o sistema tributário corrente e o resultante da reforma, caso aprovada, este tempo não pode ser nem muito longo (uma vez que estenderá demasiadamente o denso e contraproducente sistema atual), nem curto demais (já que, além de impossibilitar que as empresas se reajustem adequadamente em âmbito contábil e administrativo, pode trazer prejuízos às suas operações, que certamente foram estruturadas considerando o regime tributário ainda vigente).


#3 Fundo de Desenvolvimento Regional: tido por muitos como um dos pontos mais sensíveis da Reforma, foi sugerida a criação de um fundo de desenvolvimento regional para compensar os benefícios tributários oferecidos por estados e municípios a fim de atrair empresas às suas regiões. Sua aprovação, no entanto, deverá se empenhar em garantir segurança jurídica para esses empreendimentos, principalmente em relação aos contribuintes que estruturaram seu modelo de negócios com base na atual prática – e deverá contar com um aporte considerável da União na faixa de R$ 50 bilhões anuais.


#4 Cashback de impostos: mesmo ainda não contendo um plano detalhadamente arquitetado, este se mostra como um importante aliado ao combate de desigualdades, especialmente à população menos favorecida economicamente. Sua ideia é que, ao realizar uma compra, o consumidor de menor poder aquisitivo seja reembolsado dos tributos incidentes sobre a referida aquisição, como forma de reduzir o impacto da carga fiscal do consumo, em última análise, à renda do cidadão. O modelo pode ser, de fato, benéfico para esta compensação, desde que seja devidamente pensado e delineado.


#5 IPVA sobre veículos aquáticos e aéreos: o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) é uma das cobranças mais conhecidas pela população, incidindo, atualmente, apenas sobre veículos automotores terrestres – como carros, motos e ônibus – conforme o entendimento firmado pelo STF. Com a aprovação da Reforma, contudo, o imposto passará a abranger também veículos aquáticos e aéreos, como iates, lanchas, helicópteros e jatinhos. Sua implementação, embora represente estratégia louvável para trazer maior isonomia à tributação do patrimônio, também deverá ser meticulosamente organizada.

É indiscutível a urgência da aprovação da Reforma Tributária. No entanto, isso não significa que deva ser discutida às pressas, sem a devida maturação e debates acerca destes e outros pontos abordados. A análise destas propostas deve, a um só tempo, ser conduzida de forma célere, buscando a melhor resolução tributária e tornando o sistema nacional mais simples e justo para todos.

 


Gustavo Molina - advogado da área tributária do Arbach & Farhat Advogados.


Arbach & Farhat
https://arbachefarhat.com.br/


Ensino interrompido, preconceito e distância: pesquisa aponta os desafios que os jovens da periferia de São Paulo enfrentam para entrar no mercado de trabalho

 Estudo colaborativo do Juventudes Potentes e da Rede Conhecimento Social expõe cenário de exclusão e sugere caminhos para ampliar acesso à educação e ao mundo do trabalho


Para mostrar os fatores que distanciam jovens talentos do mercado formal de trabalho e sugerir novos caminhos, o Juventudes Potentes, aliança que promove a inclusão produtiva de jovens-potência da periferia da cidade de São Paulo, e integra o movimento internacional Global Opportunity Youth Network (GOYN), lança o estudo “Injustiças estruturais entre jovens na cidade de São Paulo”, feito em parceria com a Rede Conhecimento Social. 

A pesquisa, que escutou 600 jovens das zonas Sul e Leste da cidade, com 15 a 29 anos, contou com a participação das juventudes não apenas como respondentes, mas também como pesquisadores. O estudo traduz em dados a realidade vivenciada e sentida nesses territórios: nove em cada 10 entrevistados acreditam que “existe um processo de desigualdades sociais históricas que atinge algumas pessoas e grupos e as mantém em condições menos favoráveis que outras”.

 

Acesso ao mundo do trabalho

Os desafios de acesso ao mundo do trabalho e à boas oportunidades de emprego são inúmeros para as juventudes que vivem nas zonas Sul e Leste de São Paulo: 42% deles começaram a trabalhar antes dos 16 anos, ou seja, ainda em idade escolar. Apesar de 64% desses jovens serem economicamente ativos, mais da metade (54%) acredita que existem poucas vagas perto de onde moram. Para concorrer a oportunidades mais distantes, 26% afirmaram que já tiveram que mentir sobre o bairro em que moram para conseguir emprego. 

Outro ponto de atenção é o processo seletivo. Segundo os jovens, as empresas deveriam promover processos mais transparentes, inclusivos e com retorno sobre seu desempenho ou inadequação à vaga. 

O preconceito e a discriminação das empresas são citados por 45% dos jovens como um dos empecilhos para acessar vagas de emprego. Respondentes afirmam que já se sentiram desrespeitados em algum processo seletivo e acreditam que não são avaliados pelas capacidades e potencial, mas, principalmente, com base em suas características pessoais e sociais estigmatizadas. 

Para esses jovens, os recrutadores também avaliam aparência, maneira de se vestir, de se expressar e o bairro onde vivem. Para 50% dos participantes da pesquisa, a baixa qualificação profissional ou concorrência injusta em comparação aos demais jovens é o principal impeditivo para acesso a melhores vagas de trabalho. Além disso, 39% já se sentiram subestimados por conta do lugar onde estudaram.

 

Desafios de estrutura e de qualidade de vida

Apesar de 84% viverem em regiões com infraestrutura urbana, ainda é comum a falta de água, luz e alagamento, situação apontada especialmente por juventudes negras. Além disso, 42% levam mais de uma hora para chegar ao centro e 60% já se sentiram prejudicados por passar muito tempo no transporte. 

Sendo que 68% relatam já ter ficado sem dinheiro para pegar transporte. Ainda que sete em cada 10 jovens se sentam seguros no bairro que moram, a sensação de insegurança afeta sobretudo mulheres e pessoas LGBTQIAPN+: 5 a cada 10 mulheres não se sentem seguras em chegar tarde em casa e 3 a cada 10 jovens LGBTQIAPN+ não se sentem seguros no bairro que moram. 

O atendimento à saúde também é um ponto de atenção. O atendimento em saúde mental é uma das grandes demandas das juventudes: 6 a cada 10 jovens LGBTQIAPN+ avaliam como “ruim” ou “mais ou menos” sua saúde mental e 33% dizem que sua condição de saúde física e mental atrapalha na busca por um trabalho.

 

Educação

O levantamento também aponta um grande desafio em relação à interrupção dos estudos: 21% já abandonaram as salas de aula por dificuldades de conciliar estudo, trabalho e demais responsabilidades do lar. Dos que já pensaram em largar os estudos (44%), o motivo mais predominante é a maternidade e paternidade: 38% dos jovens são mães ou pais (sendo 37% deles antes dos 17 anos) e 39% disseram assumir sozinhos a responsabilidade pelo cuidado do(s) filho(s). 

Apesar dos desafios, 78% pretendem continuar ou retomar os estudos. Isso porque visualizam na educação uma oportunidade de crescimento e qualificação profissional. Hoje, em seus territórios, a realidade mais próxima que veem de continuidade dos estudos são cursos livres na área em que trabalham.

 

Análise e caminhos

Para Harika Maia, Diretora de Projetos da Rede Conhecimento Social, a construção coletiva da pesquisa é um diferencial do estudo. Jovens e profissionais da área de juventudes colaboram com a concepção da pesquisa, a análise de dados e evidências encontradas. "Realizar pesquisas com criação coletiva é uma experiência rica. O resultado é uma pesquisa que traz a percepção de jovens sobre sua realidade e gera sensibilização e engajamento de todos os atores participantes do ecossistema da inclusão produtiva. Garantimos, assim, maior chance de uso dos dados para incidência política e melhora na qualidade de vida de jovens na cidade.”, pontua. 

Nayara Bazzoli, Gerente do Juventudes Potentes, que atua em rede com empresas, governos e organizações da sociedade civil, aponta que esse levantamento mostra que a falta de acesso das juventudes é interseccional, o que significa que há sobreposição de variáveis que influenciam na reprodução das injustiças estruturais. Essas variáveis são: Raça/cor, Sexualidade e identidade de gênero, Idade, Renda domiciliar, Local de moradia e Maternidade. 

“A pesquisa mostra que as principais injustiças são vivenciadas por jovens com baixa renda domiciliar, mulheres, negros, LGBTQIAPN+ e com filhos. Com isso, é importante que a sociedade se conscientize dessa realidade e proponha planos de ação articulados. É imprescindível criar políticas intersetoriais e entre diferentes atores do ecossistema do mundo do trabalho para construir, de forma conjunta, mecanismos de superação das desigualdades sociais e promoção de qualidade de vida a esses jovens, com direito à projeção de futuro, escolhas e dignidade”, ressalta Nayara Bazzoli. 

Nayara acrescenta que, para além de promover melhores condições e mitigar as desigualdades sociais, investir nas juventudes das periferias também é imprescindível para o desenvolvimento econômico do país. Portanto, os setores público e privado deveriam agir juntos no desenho de estratégias sólidas que passam principalmente pela educação e pela inclusão produtiva dos jovens no mercado. A pesquisa recomenda 10 principais iniciativas de enfrentamento: 

1.   Ofertar reforço escolar para diminuir desigualdades educacionais;

2.   Promover maior aproximação da escola às suas demandas de jovens periféricos: trabalho, condições de vida, habilidades existentes e a serem desenvolvidas, projetos de vida, saúde mental, etc.;

3.   Promover inserção mais qualificada ao mundo do trabalho;

4.   Promover o uso qualificado da Internet.

5.   Criar meios de garantir inclusão e permanência do jovem no trabalho, com olhar também para o estudante trabalhador e/ou mãe; 

6.   Desenvolver políticas públicas de incentivo e fiscalização de direitos trabalhistas e de inclusão produtiva; 

7.   Incentivar as empresas a se instalarem nas periferias;

8.   Construir capacitação dialogada entre Governo, OSCs e Empresas, visando os desejos dos jovens, tendências, profissões de futuro e oportunidades de desenvolvimento do próprio território;

9.   Mudar a cultura internadas empresas para que acolham o jovem trabalhador desde o processo seletivo e garanta condições favoráveis ao seu desenvolvimento;

10.               Incentivar novas dinâmicas de trabalho pensadas em jovens periféricos.

 

Pesquisa Injustiças estruturais entre jovens na cidade de São Paulo

 

Metodologia - O diferencial da iniciativa já começa na metodologia, que promove a participação social por meio da construção coletiva em que jovens e profissionais da área de juventudes colaboram com a concepção da pesquisa, a análise de dados e evidências encontradas, aspecto que se relaciona diretamente com a dinâmica da atuação do Juventudes Potentes, pautada na metodologia Impacto Coletivo, que prevê uma ampla articulação de diferentes instituições capazes de fazer a diferença na promoção da inclusão produtiva de jovens-potência. A pesquisa quantitativa foi realizada pela organização Juventudes Potentes com 600 jovens da Zona Sul e Leste de São Paulo. O público que respondeu é 50% feminino e 50% masculino.

Faixa etária - a maioria dos jovens tem entre 20 e 24 anos (36%). Em seguida, 35% têm entre 25 e 29 anos; 17% possuem entre 15 e 17 anos e 12% têm de 18 a 19 anos.

Principais dados - cerca de 71% se autodeclararam pretos e pardos; 28% brancos e 1% respondeu a opção ‘outras’. Deste total, 38% dos respondentes têm filhos e se tornaram mães e pais na na faixa de 18 a 24 anos (49%); 16 ou 17 anos (26%); 25 a 29 anos (14%) e antes dos 15 anos (11%). Cerca de 39% são a única pessoa responsável pelo cuidado das crianças. Dos entrevistados, 12% se autodeclararam do grupo LBGQIAPN+.


Rede Conhecimento Social
http://conhecimentosocial.org/

Juventudes Potentes
https://goynsp.org

Prevenção de perdas: entenda como o RFID pode ajudar o Brasil a sair do ranking de países que mais desperdiçam alimentos no mundo

 

Divulgação

Fabiana Wu, gerente de RFID da Avery Dennison para a América Latina, aponta as vantagens dessas soluções para atender as exigências de transparência, rastreabilidade e redução dos desperdícios no segmento

 

Segundo dados do IBGE, 30% dos alimentos produzidos acabam sendo descartados. Por conta disso, tecnologias de identificação digital, como o RFID (identificação por radiofrequência), com capacidade de conexão do mundo físico ao digital – da matéria-prima ao alimento disponibilizado em gôndola – podem ajudar a superar este desafio, que impacta diretamente nas projeções de competitividade dos negócios, no impacto ambiental e nos índices de fome e pobreza de diferentes regiões do país.

De acordo com Fabiana Wu, gerente de RFID da Avery Dennison para a América Latina, empresa líder mundial em ciência de materiais, as questões de rastreabilidade e prevenção de perdas são os principais pontos que têm motivado o setor de alimentos a aderir essas soluções. 

“O rastreamento em tempo real, por meio de etiquetas RFID, permite que as cadeias de suprimentos tenham uma gestão efetiva, monitorando armazéns, centros de distribuição e estoques. Essa inteligência tecnológica, além da transparência nos processos, em conformidade com as diferentes exigências – legais, sanitárias e da própria demanda de consumo – estabelece uma possibilidade direta de reduzir as taxas de desperdício”, explica Fabiana.


Os desperdícios, em números

Ocupando o 10º lugar no ranking de países que mais desperdiçam alimentos no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil descarta cerca de 46 milhões de toneladas de alimentos todos os anos, o que representa, em termos econômicos, um valor estimado em R$ 61,3 bilhões.

Outro recorte, presente no recente relatório elaborado pela Avery Dennison, quando foram ouvidas mais de 300 empresas e mais de 7.500 consumidores globais - em segmentos como alimentos, beleza, vestuário, automotivo, saúde e produtos farmacêuticos, a cadeia de suprimentos das empresas que ainda não adotaram medidas de gerenciamento eficientes vivencia um período crítico, em que os desperdícios dos estoques correspondem a um prejuízo anual na casa dos 160 bilhões de dólares. Se por um lado a produção em larga escala permitiu otimizar recursos financeiros e de tempo, adotar uma estrutura operacional com foco sob demanda é um dos caminhos para superar este cenário.

“Se a indústria de alimentos tem produzido mais e atendido às preferências de consumo, é preciso investir em soluções inteligentes capazes de reduzir as perdas, de modo que as operações sigam totalmente de acordo com as frentes de atuação positiva dessas companhias.  Os consumidores esperam que esse tipo de atitude venha das donas das marcas, impactando , entre outros fatores, no enfrentamento da crise climática que estamos atravessando. Muitos dos nossos materiais contam agora com a tecnologia SmartFace, uma das soluções de UHF RFID mais sustentável”, complementa Fabiana.


Case Chipotle Mexican Grill: rastreabilidade e segurança de alimentos

Recentemente, a Chipotle Mexican Grill - rede de restaurantes nos Estados Unidos, encontrou no RFID uma solução eficaz para rastrear os ingredientes de seu centro de distribuição e de aproximadamente 200 unidades de restaurantes em Chicago, nos Estados Unidos. As etiquetas, fornecidas pela Avery Dennison, passaram a contribuir diretamente para o gerenciamento digital e automatizado dos estoques e operações, melhorando a experiência dos colaboradores e fornecedores. Agora, os alimentos chegam etiquetados aos restaurantes e são escaneados pela equipe em segundos, permitindo segurança e qualidade de alimentos de forma rápida, eficiente e precisa.    

“As soluções de identificação digital, como o RFID, ajudam a evitar a superprodução, melhorar a visibilidade dos estoques e as datas de validade dos produtos. A redução do desperdício é ainda uma grande preocupação às indústrias, tanto em termos de prejuízo quanto de sustentabilidade. Hoje, existem soluções em diferentes formatos e tamanhos, que podem ser implementados pelas companhias em sintonia com os tipos de alimentos comercializados”, conclui Fabiana.   



Avery Dennison Corporation
Avery Dennison


Duas novidades para fazer sua marca aparecer mais no Instagram

Unsplash
Novos formatos de publicidade prometem ajudar as empresas a serem descobertas pelo público. Trata-se de anúncios de lembretes e nos resultados de pesquisa da rede social 


O Instagram apresentou algumas novidades nos últimos meses. Dessa vez, dois novos formatos de publicidade ajudam as marcas a serem descobertas pelo público, e também funcionam para negócios que desejam criar mais conexão com o consumidor.

O primeiro deles, chamado de "Anúncios de lembrete", permite que os usuários adicionem a opção de receber alertas sobre eventos específicos no aplicativo. Disponível para todos os anunciantes da plataforma, a sugestão aparece no feed dos usuários e ajuda os anunciantes a criarem reconhecimento e antecipação para as suas próximas ações e novidades.

Quem optar pela configuração receberá até três notificações subsequentes do evento, com a primeira chegando um dia antes, seguida por outras duas 15 minutos antes do início e no horário de início.

Os lembretes também podem ser configurados com até três meses de antecedência e é possível criar postagens adicionais com lembretes para o mesmo evento, sem adicionar novos detalhes.

De acordo com a plataforma, a estratégia funciona bem para as marcas promoverem melhor seus eventos ao vivo. Essa participação amplia as possibilidades de alcance da marca, aumenta a visibilidade e incentiva o engajamento, que pode ser usado para eventos no aplicativo, como transmissões ao vivo ou lançamentos de cursos.


PESQUISA NO INSTAGRAM

A outra novidade também abre espaço para anúncios nos resultados de pesquisa da plataforma. Há tempos o Instagram vem testando publicidade em novos locais para ajudar na descoberta de empresas.

Dessa forma, as pessoas que estiverem pesquisando por um produto ou conteúdo poderão ser impactadas primeiro por um anúncio assim que clicarem e começarem a navegar pelos resultados.

Explicando na prática, um usuário da cidade de São Paulo quer pesquisar por academias em determinado bairro. Esse tipo de pesquisa é muito comum e a maioria dos usuários a realiza por meio de uma hashtag ou sua localização e, assim como páginas oficiais, apresenta publicações de outros usuários nesses locais.

Com a atualização, quando alguém pesquisar um termo específico no aplicativo, como "academia", as postagens patrocinadas aparecerão com preferência no feed de resultados.

Os anúncios do Instagram já preenchem a página Explorar, Feed de notícias, Reels, Stories e até mesmo perfis de usuários. E, agora, também estará nos resultados de buscas. Os recursos já estão disponíveis para milhões de contas e serão unificados globalmente ao longo dos próximos meses.

Vale lembrar que muito do consumo físico e digital tem como origem as pesquisas feitas pelo Instagram. Os altos índices de consumo no Brasil transformam o vídeo em um formato crucial para o mercado publicitário.

Em 2022, 68% de todo o investimento publicitário foram feitos em vídeo, de acordo com o estudo Inside Video, realizado pela Kantar Ibope Media. O top 10 marcas mais valiosas representaram 71% dos investimentos. O mesmo material mostra que o conteúdo em vídeo alcançou 99% dos brasileiros em 2022. 


Mariana Missiaggia
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/duas-novidades-para-fazer-sua-marca-aparecer-mais-no-instagram


Confira mais de 340 vagas de estágio com inscrições abertas

Companhia de Estágios está conduzindo programas de estágio de empresas como Aqua Capital, Ardagh, UPL e Clariant, além de vagas pontuais em todas as regiões do país

 

Para conquistar uma oportunidade de estagiar numa empresa de grande porte, além de se inscrever em programas de estágio, vale a pena ficar atento a centenas de vagas pontuais que são abertas sob demanda ao longo do ano, pois são oportunidades que oferecem as mesmas chances de aprendizado e desenvolvimento profissional. 

Dessa forma, entre as mais de 340 oportunidades de estágio que a Companhia de Estágios, empresa líder em recrutamento e seleção de estagiários e trainees, está conduzindo neste momento, somente algumas são de programas de empresas como Aqua Capital, Ardagh Metal Packaging, UPL e Clariant (veja abaixo mais informações). 

Em outras palavras, há mais de duzentos processos seletivos em busca de estudantes de diversos cursos de graduação dispostos a começar a carreira com força total no segundo semestre, que possuem os prazos e requisitos bem variados. Para participar dessas vagas, os estudantes devem estar matriculados a partir do segundo ano de cursos de graduação (superior e técnico) e se inscrever pelo site https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/. Boa sorte!

 

AQUA CAPITAL

A Aqua Capital, empresa de investimentos focada no agro, está em busca de estudantes que se interessem pelo mercado financeiro, tenham ambição de crescimento profissional e queiram aprender sempre mais. 

O programa de estágio é afirmativo para pessoas negras com perfil analítico, organizado, centrado, dinâmico, com boa comunicação e senso de dono. São 3 vagas para estudantes de cursos como Administração, Ciências Contábeis, Ciências Contábeis e Atuariais, Ciências Econômicas, Economia, Comunicação, Engenharia, Engenharia de processos, Engenharia de produção, Gestão de Recursos Humanos, Marketing, Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Tecnólogo em marketing.

Além disso, os candidatos devem ter conhecimentos em inglês e Excel, previsão de conclusão de curso em dezembro de 2023 e disponibilidade para estagiar 6 horas por dia.  As oportunidades são para atuar nas áreas de finanças, comercial e recursos humanos nas cidades de Vinhedo/SP, Belo Horizonte ou Perdões/MG e Itajaí/SC.

A empresa oferece benefícios como assistência médica e odontológica, Gympass, programa de treinamento, recesso remunerado, seguro de vida, vale-alimentação, vale-refeição e vale-transporte ou estacionamento no local.

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado

Prazo de inscrições: 30/06/23

Link: https://www.ciadeestagios.com.br/programas/aqua

 

ARDAGH METAL PACKAGING

O Programa Crescer Estágio 2023 da Ardagh Metal Packaging, uma das líderes na produção e venda de embalagens de alumínio para bebidas, com três unidades de produção no Brasil, está com 11 vagas de estágio no modelo híbrido em São Paulo/SP e presencial em Alagoinhas/BA e Jacareí/SP.

Para participar, os candidatos deverão estar matriculados em cursos de bacharelado ou tecnólogo, com previsão de formação entre dezembro de 2025 e dezembro de 2026. Além de conhecimentos intermediários no pacote Office, é essencial ter disponibilidade para estagiar das 8h às 15h ou das 9h às 16h a partir de agosto.

As oportunidades são para áreas como Segurança do Trabalho, Customer Service, Planejamento Integrado, Projetos Estratégicos e Recursos Humanos. Além de bolsa-auxílio, a indústria oferece benefícios como plano de saúde Sulamérica, vale-refeição ou refeitório no local, programa de idiomas, vale-transporte, fretado, transporte flex ou estacionamento, seguro de vida Bradesco e Gympass.

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado

Prazo de inscrições: 30/06/23

Link: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/ardagh/

 

UPL

A UPL, uma das maiores empresas de  produtos e soluções agrícolas sustentáveis do mundo, com robusto portfólio integrado de soluções para toda a cadeia de produção de alimentos, está com inscrições abertas para o Programa de Estágio UPL 2023

São 30 vagas de estágio para estudantes de curso superior (preferencialmente 2° ou 3° ano) de áreas como Administração, Contabilidade, Agronomia, Sistemas de Informação, Análise e desenvolvimento de sistemas, Bioquímica, Ciências Biológicas, Ciências Químicas, Economia, Comunicação Social, Jornalismo, Marketing, Publicidade, Direito, Engenharias, Farmácia, Letras, Logística, Matemática, Medicina Veterinária, Psicologia, Segurança do trabalho e cursos relacionados.

Os candidatos devem ter disponibilidade para atuar presencialmente pelo período de até dois anos nas seguintes cidades de SP: Campinas, Ituverava ou Salto de Pirapora. Ter conhecimentos no Pacote Office e no idioma inglês são bons diferenciais. Os estudantes aprovados no processo seletivo receberão benefícios como Vale-alimentação, Seguro de vida, Assistência médica, Assistência odontológica, Clube de desconto, Gympass e Trilha de desenvolvimento. De acordo com a localidade, terão acesso também a Vale-transporte, estacionamento ou fretado, além de vale-refeição ou refeitório.

Bolsa-auxílio: entre R$1.700 e R$2.000

Prazo de inscrições: 30/06/23

Link: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/upl/

 

CLARIANT

A Clariant, empresa de especialidades químicas com sede na Suíça e mais de 11 mil colaboradores, está com inscrições abertas para o Programa de Estágio Clariant 2023. O objetivo do programa é proporcionar possibilidades para os estagiários visualizarem e entenderem com clareza a realidade de seu futuro profissional.

São 8 vagas para estagiar 6 horas diárias nas cidades de Suzano/SP e Belo Horizonte/MG. Podem se candidatar estudantes de ensino técnico e superior, com previsão de conclusão até junho de 2024, de cursos como Administração, Engenharia de produção e química, Gestão administrativa financeira, Gestão de recursos humanos, Logística, Marketing, Processos gerenciais, Química, entre outros. São também desejáveis conhecimentos técnicos como Excel, Inglês e Power BI.

Para os aprovados no processo seletivo, a companhia oferece benefícios como assistência médica e odontológica, convênio farmácia, day off, estacionamento no local, ônibus fretado, vale-transporte, refeição no local, vale-refeição, seguro de vida, Gympass, recesso remunerado e cesta de Natal.

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado 

Prazo de inscrições: 30/06/23

Link: https://www.ciadeestagios.com.br/programas/clariant

 

Companhia de Estágios
www.ciadeestagios.com.br

 

Direitos e deveres de padrastos e madrastas, abandono afetivo e ingerência da vacinação infantil são destaque em obra coletiva

 

Divulgação

 Pesquisadores atualizam legislação sobre temas polêmicos e ainda em aberto no Código Civil para apoiar e proteger as formações familiares contemporâneas


As configurações familiares atuais refletem uma sociedade em constante evolução, que busca valorizar a liberdade individual, a diversidade e o respeito pela autonomia das pessoas. À medida que essas mudanças ocorrem, as políticas e as leis também precisam se adaptar para apoiar e proteger todas as formas de família, independentemente de sua estrutura.

Neste sentido, o livro Direito de Família: Aspectos Contemporâneos, lançamento da Editora Almedina Brasil, reúne artigos de 54 especialistas que se debruçaram sobre temas como deveres e direitos dos padrastos e madrastas em relação aos enteados e enteadas, limites da ingerência parental e estatal na vacinação infantil contra Covid-19, abandono afetivo e outros debates sobre questões familiares contemporâneas.

O livro é fruto de estudos do Grupo de Pesquisa Contratualização das Relações Familiares e Sucessórias, vinculado ao Departamento de Direito Privado e do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito Negocial da Universidade Estadual de Londrina – UEL. É coordenado pela professora Pós-doutora e Doutora em Direito Daniela Braga Paiano, com a colaboração das mestrandas Beatriz Scherpinski Fernandes, Franciele Barbosa Santos e Isabela Nabas Schiavon na organização.

O primeiro eixo temático da obra se dedica à evolução familiar em uma ótica civil-constitucional e aborda a contribuição da família na formação do indivíduo, família multiespécie e as simultâneas. Os autores abordam também temas polêmicos e ainda em aberto no Código Civil, como gestação por substituição, reprodução assistida post mortem, adoção, relacionamentos com padrastos e madrastas, coparentalidade, nulidade registral por erro substancial, ingerência estatal e vacinação.

(...) entende-se que o novo modelo de família possui por foco principal o sujeito e, justamente por essa razão, é que ela se alicerça na personalização, afetividade, pluralidade e no eudemonismo. Dessa forma, esta instituição tem como finalidade precípua proporcionar que seus membros sejam felizes. Com esta nova roupagem, a família, antes vista tão somente como instituição, passou a ser instrumento para que cada indivíduo pertencente a ela desenvolva sua personalidade de forma íntegra, funcionando
como elemento “dignificador” desses sujeitos.

(Direito de Família: Aspectos Contemporâneos, p. 25)

A responsabilidade civil decorrente da falsa imputação da paternidade e pelo abandono afetivo parental também ganha destaque neste título, além de questões processuais e de mediação nas relações familiares, decisão apoiada da pessoa idosa e violência doméstica contra as mulheres. Outro ponto que suscita discussão diz respeito ao namoro, contrato de namoro, união estável, contrato de convivência e divórcio.

Direito de Família: Aspectos Contemporâneos analisa uma estrutura legal que atenda às necessidades e aos direitos de todos os envolvidos nas relações familiares, independentemente da sua configuração. É uma obra direcionada não apenas aos estudiosos do Direito, mas a outras áreas afins, que se dedicam a pesquisar a dinâmica das relações familiares.

Divulgação
Ficha técnica

Livro: Direito de Família: Aspectos Contemporâneos
Coordenadoras: Daniela Braga Paiano, Beatriz Scherpinski Fernandes, Franciele Barbosa Santos e Isabela Nabas Schiavon
Editora: Almedina Brasil
ISBN: 9786556278551
Páginas: 516
Formato: 16x23x2,7cm
Preço: R$ 249,00
Onde encontrar: Almedina Brasil | Amazon

Sobre as coordenadoras

Beatriz Scherpinski Fernandes - Mestranda em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Assessora na Defensoria Pública do Estado do Paraná.

Daniela Braga Paiano - Pós-Doutora e Doutora em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Professora da Graduação e do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito Negocial da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Franciele Barbosa Santos - Mestranda em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Advogada.

Isabela Nabas Schiavon - Mestranda em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Advogada


Editora Almedina
Instagram - Almedina Brasil
Instagram - Almedina Jurídico
Site
LinkedIn
Facebook


Posts mais acessados