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segunda-feira, 26 de junho de 2023

Dia Nacional do Diabetes: exames de rotina ajudam a identificar e controlar a doença

 

Hábitos saudáveis, aliados à medicina diagnóstica, podem manter a qualidade de vida e até prevenir a doença que afeta 13 milhões de brasileiros  


Em 26 de junho é o Dia Nacional do Diabetes, data que surgiu em parceria entre o Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, com foco em conscientizar os brasileiros sobre a doença que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, afeta 13 milhões de pessoas no país, o que representa 6,9% da população nacional. 

 

“O diabetes é uma condição metabólica que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a utiliza de forma adequada. Isso resulta em níveis elevados de glicose no sangue, o que pode levar a complicações graves, como problemas cardíacos, renais, oculares e neuropatias. Ainda que seja uma doença com complicações que podem vir a ser graves, com o diagnóstico correto é possível controlar a doença e garantir uma boa qualidade de vida”, explica o médico endocrinologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Wilson Cunha Junior.  

 

Os sintomas da diabetes variam de acordo com o tipo da doença. Em comum entre eles é possível identificar fome frequente, sede excessiva e vontade de urinar exagerada, várias vezes ao dia. Portadores do tipo 1 apresentam fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito, enquanto os do tipo 2 tem formigamento nos pés e mãos, infecções, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada. 

 

“Os exames auxiliam na identificação e monitoramento do diabetes”, complementa ele, ressaltando que “os testes proporcionam maior precisão no quadro clínico de cada paciente e são indicados para diagnosticar e monitorar a doença, podendo apresentar a confirmação do caso, alterações no índice glicêmico e nível de hemoglobina glicada”. 

 

O acompanhamento médico regular é fundamental, especialmente para indivíduos com histórico familiar de diabetes, obesidade, hipertensão arterial e colesterol elevado, membros de um grupo mais propenso a desenvolver a doença.  

 

A primeira linha de defesa para se prevenir da diabetes é um conjunto de estratégias, como a prática de atividades físicas, adoção de hábitos e alimentação saudáveis, evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. 

 

De acordo com Leonardo Demambre Abreu, coordenador médico da Amparo Saúde, empresa do Grupo Sabin, é imprescindível adotar uma rotina de atenção com a saúde e buscar os cuidados que ajudam a controlar a taxa de açúcar no organismo. “O diagnóstico, tratamento e o monitoramento são feitos através de consultas de rotina com uma equipe multidisciplinar e exames laboratoriais que são fundamentais no acompanhamento integral do paciente. Contamos com os avanços da medicina e suas possibilidades para detectar o risco ou o Diabetes tipo 2 já estabelecido permitindo intervenções para evitar ou controlar o excesso de açúcar no sangue e as temidas manifestações crônicas irreversíveis da doença”, acrescenta o médico.  

 

 

Grupo Sabin



26 de junho: Dia Nacional do Diabetes

Brasil possui quase 17 milhões de adultos com diabetes, ocupando a 5ª posição em incidência no mundo


Os dados são do Ministério da Saúde, que instituiu, junto com a OMS, o Dia Nacional do Diabetes

 

O Diabetes mellitus é um grupo de doenças que afeta a forma como o organismo metaboliza o açúcar no sangue (glicose). A glicose é vital para a saúde sendo uma importante fonte de energia para as células que compõem músculos e tecidos. É, também, a principal fonte de combustível para o cérebro.

 

De acordo com o Dr. Daniel Lerario, clínico geral e endocrinologista, a causa do diabetes varia de acordo com o tipo, e entre os diferentes tipos de diabetes, há os crônicos e os reversíveis. As condições crônicas incluem os pacientes tipo 1 e tipo 2. Já os reversíveis são aqueles diagnosticados com pré-diabetes ou as mulheres com diabetes gestacional.

 

“Os sintomas do diabetes variam dependendo do quanto esta condição vem elevando as taxas de açúcar no sangue. Por este motivo, em alguns casos, especialmente no pré-diabetes ou diabetes tipo 2, podem não haver sintomas. No diabetes tipo 1, os sintomas tendem a aparecer rapidamente e ser mais graves”.

 

Quando há sintomas, os principais são sede excessiva, micção frequente, fome extrema, perda de peso inexplicável, presença de cetonas na urina, fadiga, irritabilidade, visão embaçada, feridas de cicatrização lenta, infecções frequentes nas gengivas, na pele ou vaginais. Em caso de suspeita, é importante procurar um médico para avaliação.


 

Diagnóstico e tratamento

 

“Quanto mais cedo esta condição for diagnosticada e o tratamento iniciado, antes você terá a sua saúde restabelecida e menores serão os danos ao organismo e as chances de complicações”, explica o Dr. Daniel.

 

O diagnóstico do diabetes é realizado por meio de exames de sangue, que medem os índices glicêmicos do organismo.

 

Se confirmado o diagnóstico, é importante que o acompanhamento seja realizado periodicamente, conforme orientação do médico.

 

O tratamento do diabetes é feito com o controle da hiperglicemia por meio de alimentação balanceada, manutenção do peso corporal e hábitos de vida saudáveis. Em alguns casos, o médico poderá prescrever medicamentos para o controle do diabetes.


 

A importância do controle

 

Muitos casos de diabetes podem ser resolvidos ou controlados com simples mudanças na rotina. Isso porque quanto mais tecido adiposo, mais resistentes as células se tornam à insulina. Da mesma forma, quanto menos ativo você for, maior será o seu risco, explica o especialista.

 

“Por este motivo, uma das principais orientações ao paciente com diabetes é a realização de atividade física regular. Incluir o exercício físico na rotina ajuda a controlar o peso, utiliza a glicose como energia e torna as células mais sensíveis à insulina.”

 

Assim, é importante manter o acompanhamento médico, realizar exames e seguir as orientações. Caso contrário, mesmo sem sintomas, a doença pode trazer diversas repercussões para a saúde.

 

“As complicações em longo prazo do diabetes desenvolvem-se gradualmente. Quanto mais tempo você estiver com diabetes e quanto menos controlado, maior o risco de complicações. Eventualmente, as complicações do diabetes podem ser incapacitantes ou até mesmo fatais”, alerta o Dr. Daniel.

 

As complicações do diabetes podem levar a doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), danos nos rins (nefropatia), levando à insuficiência renal ou doença renal irreversível, lesões oculares (retinopatia), levando à cegueira, catarata ou glaucoma, deficiência auditiva, aumento do risco de demência, como a doença de Alzheimer, depressão e muitas outras.

 

Por este motivo, o princípio de tudo é procurar uma vida mais saudável, com uma alimentação balanceada e a prática regular de atividade física. Além disso, realizar exames preventivos regularmente, conforme a indicação de um médico especialista.


 

Nova Diretriz da OMS e o diabetes

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente uma nova diretriz com orientações sobre o uso de adoçantes sem açúcar por pessoas que buscam a redução de peso.

 

As orientações são baseadas em estudos relacionados à dieta de adultos e crianças, e reavalia os níveis seguros ou máximos de ingestão de adoçantes sem açúcar, incluindo aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados estabelecidos pela Organização e outros órgãos competentes.

 

O novo debate deve impulsionar o desenvolvimento e implementação de políticas e programas de nutrição e saúde pública, reavaliando as recomendações sobre o uso destas substâncias pela população em geral.

 

No entanto, em casos específicos, como para pessoas com diabetes, o seu uso segue indicado. Para estes casos, é importante sempre buscar orientação profissional antes de realizar qualquer alteração na dieta.


 

Os principais tipos de diabetes

 

- Diabetes tipo 1

 

O diabetes tipo 1 pode se desenvolver em qualquer idade, embora muitas vezes apareça durante a infância ou adolescência. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida, mas já se sabe que há uma questão ligada ao sistema imunológico, que normalmente combate bactérias ou vírus nocivos, e que passa a atacar e destruir as células produtoras de insulina no pâncreas. Por este motivo, com pouca ou nenhuma insulina, o açúcar passa a se acumular na corrente sanguínea.

 

- Diabetes tipo 2

 

O diabetes tipo 2 é o mais comum e representa cerca de 90% dos casos diagnosticados. Embora possa se desenvolver em qualquer idade, é mais comum após os 40 anos.

 

No diabetes tipo 2, as células se tornam resistentes à ação da insulina e o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para superar essa resistência. Em vez de se mover para as células em busca de energia, o açúcar passa a se acumular na corrente sanguínea.

 

Acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel importante no desenvolvimento do diabetes tipo 2.

 

- Diabetes gestacional

 

O diabetes gestacional (DG) ocorre durante a gravidez e pode desaparecer após o nascimento do bebê. Algumas alterações hormonais nesse período podem diminuir a ação da insulina no organismo. Esse desequilíbrio pode causar o DG.

 

O DG pode ser assintomático, por isso é importante que as gestantes fiquem de olho em sua saúde e realizem o pré-natal adequadamente. 

Quando diagnosticado, é fundamental ter um controle médico rigoroso para o adequado desenvolvimento do feto.


20 mil assinam petição pela libertação das girafas do zoológico do Rio

As girafas estão confinadas em recintos inadequados
 Divulgação
Animais trazidos irregularmente da África estão confinados em recintos inadequados, e improvisados; abaixo-assinado foi aberto pela ONG ANDA na plataforma Change.org

  

A ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais), por meio da plataforma Change.org, criou um abaixo-assinado pedindo a resolução do caso das girafas trazidas, de forma ilegal, ao Brasil pelo BioParque do Rio. A petição online já engaja quase 20 mil apoiadores. 

 

“Solicitamos ao Ibama e à Procuradoria Geral da República que providenciem, da forma mais rápida possível, um espaço que sirva como local definitivo para que os animais possam permanecer pelo resto de suas vidas em semiliberdade, dignidade e longe da exposição pública”, afirma a Agência de Notícias de Direitos Animais no texto do abaixo-assinado. 

Arrancadas de seu habitat, as girafas entraram, ilegalmente, em território nacional para serem comercializadas no Bioparque do Rio de Janeiro. Elas vivem confinadas em recintos inadequados, improvisados pelo importador há 18 meses, sem que nenhuma medida efetiva fosse providenciada. Mesmo com todas as tentativas jurídicas, fiscalizações e laudos, elas ainda permanecem em espaços que não atendem às suas necessidades vitais.

A ANDA pontua que, pelo princípio do poluidor pagador e pela responsabilidade ambiental, que é solidária e objetiva, o Estado tem tanta responsabilidade nesse dano ambiental quanto o particular, nas pessoas que respondem pelo BioParque. A ONG aponta que o dano ambiental causado pela importação é irreversível, já que seria impossível, nessa fase em que as girafas estão, reverter a situação transferindo os animais para a África novamente.

“O dano ambiental deve ser compensado por todos os envolvidos e, para isso, pedimos à PGR que, através de um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta], firme um acordo para que o BioParque pague por todas as custas referentes à transferência e manutenção desses animais em um santuário até que a última venha a óbito de forma natural”, salienta a ONG.

A Agência de Notícias de Direitos Animais ainda pede que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também assine o TAC se responsabilizando, juntamente com o BioParque, por providenciar área extensa o suficiente para que as girafas possam viver em semiliberdade, exercendo seu comportamento natural, com assistência veterinária adequada e cuidados que garantam o bem estar e a felicidade. 

“Suas vidas foram destruídas pela ganância dos zoológicos e ineficiência, conivência, do Estado”, diz a ONG. A petição segue aberta: http://change.org/GirafasMerecemDignidade  


Foguete é lançado por terroristas da Cisjordânia e explode em território palestino

Foto: Imagem do lançamento do foguete vindo de Jenin,
 Cisjordânia. (
StandWithUs/Instagram)


Apesar da tentativa de ataque nesta segunda-feira (26), o Exército de Israel afirmou que não há feridos até o momento 



Na manhã desta segunda-feira (26), um foguete foi lançado de Jenin, cidade palestina da Cisjordânia, e explodiu em território palestino, mas não há relato de feridos. O grupo terrorista Hamas admitiu autoria do ataque. De acordo com o Exército de Israel, a investida não chegou a representar ameaça real para as comunidades da área. Forças de segurança realizaram buscas na área.

Israel já lidou com ataques de foguetes vindos do sul do Líbano e ainda enfrenta esse tipo de agressão vinda da Faixa de Gaza. Porém, a posição geográfica da Cisjordânia agrava o problema, por ser próxima do centro de Israel, região mais densamente povoada do país, onde estão Tel Aviv e Jerusalém, suas maiores cidades.

André Lajst, cientista político especialista em Oriente Médio e presidente executivo da StandWithUs Brasil, explica os perigos das novas ofensivas: “Terroristas palestinos de Jenin jogaram um foguete contra Israel. É a primeira vez que isso acontece. Esse é um fenômeno que antigamente era do sul do Líbano contra Israel. Nos anos 2000, se transformou em um conflito entre Gaza contra Israel e, agora, passou a ser da Cisjordânia contra Israel. O território é muito maior que Gaza, 15 vezes maior em tamanho, e os grupos que estão na região estão espalhados em uma população maior”, relata Lajst.

O especialista também descreve o porquê essa nova ofensiva causar danos até mesmo para o povo palestino: “É muito perigoso para a vida cotidiana dos palestinos, mais do que para a vida cotidiana dos israelenses. O exército de Israel está dentro desse território e não vai deixar isso acontecer, então imaginem só o que as forças israelenses vão precisar fazer caso esse fenômeno dos foguetes vindo da Cisjordânia e não só da Faixa de Gaza se torne uma realidade. Se isso acontecer, haverá uma completa mudança da política de segurança de Israel para com a Cisjordânia, e os principais prejudicados serão os palestinos”, explica Lajst.



Entenda o conflito na Cisjordânia

Desde o começo do ano passado, Israel tem enfrentado uma onda de ataques de grupos armados não ligados a grupos terroristas, conhecidos como Jihad Islâmica e Hamas, que estão fazendo atentados de oportunidade contra civis e soldados israelenses dentro de Israel e na Cisjordânia. Esse território é parcialmente controlado pela Autoridade Palestina e parcialmente controlado por Israel. “São milhares de homens armados na Cisjordânia, financiados pelo Irã, com dinheiro da Jihad Islâmica, mas sem afiliação ao grupo. Às vezes, o dinheiro também vem do Líbano através do Hezbollah”, explica o especialista André Lajst.

“Eles estão ativamente trabalhando para fazer com que a região inteira pegue fogo e para que Israel precise fazer ações e isso leve a uma terceira intifada, um levante palestino, uma quebra de relações diplomáticas de Israel com os países árabes, e que Israel fique isolado no mundo com as suas relações diplomáticas estremecidas”, afirma Lajst sobre os atos terroristas.

Israel vem, então, entrando na região da Cisjordânia, fazendo ações para tentar prender terroristas e evitar esses atentados. “Muitas dessas incursões israelenses são recebidas a tiros por esses homens armados em Jenin, em Nablus, em Hebron e outras cidades palestinas onde a Autoridade Nacional Palestina é fraca, não tem estado de direito forte e é uma anarquia”, explica o especialista.

As incursões israelenses, muitas vezes, levam à morte de palestinos armados. Os velórios se tornam uma nova incitação à violência, com palestinos desejando vingança, o que gera novos atentados terroristas. “Israel tem que revidar esses atentados para prender as pessoas que fizeram ou para prender as pessoas que mandaram ou para prender os financiadores ou para evitar próximos atentados. Então, vira uma espiral de violência sem fim”, descreve Lajst. O especialista explica, ainda, que o conflito não possui previsão de término: “Ele só vai acabar quando a República Islâmica do Irã, o maior financiador do terrorismo no mundo, parar de financiar o terrorismo não só lá, mas em toda a região do Oriente Médio”, explica.


Inscrições do Prouni começam amanhã

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Estudantes devem ficar atento aos prazos e condições para obter bolsas parciais, integrais e financiamento estudantil  


 

Os estudantes que pretendem cursar uma graduação superior, que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e buscam auxílio para custear as mensalidades nas universidades privadas devem ficar atentos aos prazos de inscrição do Prouni e FIES.

 

As inscrições do Prouni do segundo semestre vão de 27 a 30 de junho. O Programa Universidade para Todos concede bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica para alunos sem diploma de nível superior. Ao concluir a formação, o educando não deve nada ao governo e nem à instituição de ensino.

 

Já o FIES terá as inscrições abertas de 04 a 07 de julho de 2023. O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior não concede bolsas de estudo, mas atua como um empréstimo do Governo Federal. Ao concluir a formação, o beneficiário terá que devolver o valor investido de maneira parcelada, sem juros e começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda.


 

Apoio fundamental


“É inquestionável a importância da educação no desenvolvimento de um país. Sabemos que muitos estudantes não têm acesso ao ensino superior, principalmente em função das condições socioeconômicas. Por isso, esses programas do governo podem proporcionar uma ótima oportunidade de acesso à graduação”, explica a diretora de Gestão Acadêmica do Centro Universitário Integrado, Luciana Pontes. 

Foi o que aconteceu com a estudante do Noroeste do Paraná, Joana Vilas Bôas, acadêmica de Medicina no Centro Universitário Integrado. “Medicina sempre foi um sonho para mim, mesmo sendo distante da minha realidade. Tentei por três anos e consegui por meio do Prouni”. 

Graças ao Programa Universidade para Todos, Joana está conseguindo realizar o desejo de estudar numa instituição que oferece ensino de qualidade e sem precisar se mudar para outra cidade.


 

Bolsas, vagas e inscrições


Atento a esses benefícios governamentais, o Centro Universitário Integrado vai ofertar bolsas de estudos completas (de 100%) e parciais (de 50%) via Prouni. Os subsídios valem para 13 cursos presenciais – incluindo Direito e Medicina - e mais nove na metodologia de ensino EAD que podem ser feitos nos polos de Campo Mourão, Goioerê e Terra Boa (PR).

 

A instituição também possibilita ingresso pelo FIES. A quantidade de vagas e os cursos atendidos serão definidas pelo Governo Federal e divulgadas na abertura do processo seletivo.

 

As inscrições do Prouni devem ser feitas exclusivamente pelo site https://acessounico.mec.gov.br/prouni e as do FIES somente no https://acessounico.mec.gov.br/fies/


 

Requisitos para o Prouni


Para se inscrever é preciso ter realizado pelo menos uma das duas últimas edições do ENEM, realizada antes do processo seletivo, e ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas das cinco provas do exame. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na prova de redação e nem ter participado do exame na condição de treineiro.


 

Quem pode participar do Prouni


O candidato pré-selecionado deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo para obter a bolsa integral que cobre a totalidade do valor da mensalidade do curso. Já para a bolsa parcial, que cobre (50%) do valor da mensalidade, a renda mensal per capita exigida é de até 3 salários mínimos.

 

Para participar do Prouni é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:

 

tenha cursado:


-o ensino médio integralmente em escola da rede pública;


-o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;


-o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;


-o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista; e


-o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;


-seja pessoa com deficiência, na forma prevista na legislação; e


-seja professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Neste caso não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos


 

Requisitos para o FIES


Poderá se inscrever o candidato que tenha participado do ENEM a partir de 2010, tenha obtido média igual ou superior a 450 pontos e nota maior do que zero na redação.

 

Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 salários mínimos e não ter financiamento do FIES ativo.


 

Quem pode participar do FIES


Os interessados devem ir ao Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, vincular uma conta GOV.BR e preencher as informações.

 

Depois é preciso acompanhar o processo seletivo e ficar de olho na data em que sairá a aprovação de chamada única. Após o resultado, verifique as datas de complementação de inscrição para chamada única e lista de espera no site oficial do Ministério da Educação.



O LinkedIn é estratégico para seu relacionamento com cliente


Como profissional você sente a necessidade de estar no LinkedIn mas não sabe o que fazer com sua conta na plataforma? Em minhas palestras sempre pergunto: quem aqui tem LinkedIn? Pelo menos 99% levantam a mão. Mas quando me aprofundo e pergunto se essas pessoas sabem o que realmente estão fazendo no LinkedIn, pouquíssimas são as mãos que permanecem levantadas. Pois o pânico da demissão leva muitos profissionais a manterem-se na rede, contudo é preciso entender que isso limita demais o processo estratégico de uso.

 

Mas como usar o Linkedin estrategicamente sem parecer artificial?

Importante lembrar que o LinkedIn parado, não gera resultado. Portanto as perguntas que devemos nos fazer ao pensar na rede são: o que você deve postar e com que frequência? Além de analisarmos o que é mais poderoso? Um like, um compartilhamento, um comentário? 


Outras redes sociais exigem uma exposição agressiva para a conquista de um engajamento relevante, e isso pode gerar medo e muita vergonha também, isso não quer dizer que uma rede é melhor que a outra, pelo contrário, toda e qualquer forma de mostrar o seu trabalho, é legítima. O LinkedIn em contrapartida é uma rede social que sobrevive com a produção de conteúdos em texto e nos permite conhecer de maneira efetiva pessoas do mundo todo, de diversas profissões e cargos.

 

Estratégico para relacionamento com o cliente

 

Na plataforma prospecto clientes, e expresso o que eu penso sobre o mundo do trabalho e o futuro dele, ou seja, passei a usá-la como uma espécie de CRM, onde consigo manter uma rede de comunicação sucinta e estável. Em um mundo onde grandes empresas almejam possuir identidade de marca, conectar-se profundamente com os clientes é fundamental para a sobrevivência de qualquer negócio. Construindo uma comunidade próspera em torno de sua marca e agregando valor aos clientes, quer eles tenham feito uma compra ou não.

 

Dessa maneira sua presença no LinkedIn pode ser estratégica de diversas formas seja para networking ou para agregar clientes, isso por que a plataforma é hoje a maior rede social de trabalho do mundo, mais de 80% dos leads B2B estão presentes nela, além disso são de 740 milhões de usuários no mundo e no Brasil já são 60 milhões. Há um leque de oportunidades para o além de encontrar um emprego, aproveite. 

 

Jéssica Simões - estrategista de LinkedIn, LinkedIn Creator, especialista em reputação de marca pessoal para lideranças, Inteligência e Gestão de Carreira, Employer Branding, Marketing de Comunidade e GhostWriter. Também é Co-Fundadora e Diretora de Relacionamento na Aster, uma empresa especializada em vendas B2B, Captação de Leads e Produção de Conteúdo, responsável por atender grandes marcas do setor da Educação e Tecnologia, com foco em fortalecimento de Cultura Organizacional. 


Nova lei permite parcelar o pagamento caução para alugar imóveis na Flórida

 Empresário com mais de 20 anos de experiência no mercado norte americano Wagner Nolasco tira as dúvidas sobre a nova legislação  



A partir de julho os inquilinos da Flórida vão ganhar mais uma opção para pagar a caução nos contratos de aluguel de imóveis. A nova lei, HB 133 (“Fees in Lieu of Security Deposits” - Taxas em vez de depósitos de segurança”), foi aprovada pelo Senado e pela Câmara dos Representantes da Flórida em março de 2023, e entra em vigor em 1º de julho, a qual autoriza os proprietários de imóveis a oferecerem aos inquilinos mais uma alternativa para o pagamento desta taxa. O valor pago é uma garantia para proteger o proprietário de eventuais danos no imóvel ou inadimplência do aluguel e pode ser parcelada em até 12 prestações, sendo pagas juntamente com o valor do aluguel.

Para esclarecer essas e outras questões, o investidor, incorporador e construtor imobiliário Wagner Nolasco, comenta os principais pontos da nova legislação e como ela pode afetar os proprietários e seus inquilinos.

Segundo Nolasco, o depósito de segurança é uma forma de garantia que o locatário oferece ao dono da casa ou apartamento para protegê-lo de eventuais prejuízos causados pelo uso do imóvel ou pelo não pagamento do aluguel. “O depósito de segurança normalmente é feito em dinheiro, equivalente a até três meses de aluguel. Na legislação antiga, esse valor deveria ser depositado em uma conta poupança e devolvido ao inquilino ao final da locação, com as correções monetárias”, explica o corretor.

De acordo com Nolasco, as novas regras permitem que os proprietários ofereçam aos inquilinos a opção de pagar uma taxa mensal, junto com o aluguel, em vez de um depósito de segurança. “A taxa em vez de depósito de segurança não é reembolsável e deve ser estabelecida em um acordo escrito entre o proprietário e o inquilino, que deve conter as condições e os benefícios da opção escolhida. O proprietário deve notificar o inquilino de quaisquer taxas ou custos não pagos dentro de 30 dias após o término do contrato de locação”, afirma o empresário.

Para Nolasco, a nova lei visa dar mais flexibilidade e alternativas aos contratos de locação na Flórida, permitindo que os inquilinos possam economizar dinheiro no momento da mudança e que os proprietários possam reduzir os custos e os riscos associados aos depósitos de segurança. “A taxa em vez de depósito de segurança é uma opção interessante para quem não tem ou não quer imobilizar um valor alto no início da locação. Por outro lado, o proprietário pode contar com uma fonte de renda adicional e uma garantia mais ágil e eficaz em caso de danos ou inadimplência”, conclui o investidor.


Saiba quando seu pequeno negócio pode ser tarifado ao usar o PIX

Em regra, não há cobrança para microempreendedores individuais, mas há situações em que ela pode ocorrer

 

Lançado há menos de três anos pelo Banco Central (BC), o Pix rapidamente se tornou um dos principais meios de pagamento usados na hora da realização de transferências ou compras. De acordo com a 3ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o instrumento é hoje a modalidade mais utilizada pelos clientes dos Microempreendedores Individuais (MEI). No entanto, ele ainda divide a preferência dos clientes das microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com os cartões de crédito e boletos.

No dia 20 de junho, a Caixa anunciou que suspendeu o início da cobrança de tarifas de pessoas jurídicas pelo uso do Pix, após pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O caso ganhou grande repercussão e foi alvo de notícias falsas disseminadas pela internet.

Para esclarecer os donos de pequenos negócios sobre a cobrança de tarifas no uso do Pix a Agência Sebrae de Notícias (ASN) procurou o Banco Central. Segundo o BC, as regras de tarifação relacionadas ao Pix foram estabelecidas pela instituição e estão vigentes desde o lançamento dessa modalidade.

O Banco Central afirma que é de responsabilidade dos bancos e demais instituições financeiras divulgar as tarifas cobradas para os usuários finais pessoas naturais e pessoas jurídicas, bem como as gratuidades e eventuais benefícios relativos ao envio e recebimento de um Pix.

A analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Cristina Araújo, recomenda que os donos de pequenos negócios pesquisem sempre quais são as melhores tarifas, se for o caso. “Hoje com o Open Finance, quem empreende pode escolher com qual instituição financeira deseja se relacionar por oferecer maiores vantagens”, sugere.


Sou MEI, posso ser tarifado ao usar o Pix?

A assessora do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Mayara Yano, explica que assim como as pessoas físicas, os Microempreendedores Individuais (MEI) e Empresários Individuais (EI), em regra, não são cobrados ao fazerem ou receberem um Pix.

No entanto, há casos específicos em que há tarifação. O MEI pode ser cobrado ao fazer um Pix caso utilize canais presenciais ou telefone, mesmo com outros disponíveis. Ao receber um Pix, o microempreendedor individual deve ficar atendo se estiver recebendo dinheiro com fins comerciais (previsto em contrato da conta); ultrapassar 30 Pix recebidos por mês; receber com QR Code dinâmico ou QR Code de um pagador pessoa jurídica. Nesses casos, pode haver cobrança de tarifa.

O BC ressalta que essas regras não se aplicam a transações de retirada de dinheiro, as quais possuem regras específicas (são oito transações gratuitas por mês, incluindo as operações de saque tradicional).


Caso de pessoas jurídicas

As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) podem ser tarifadas tanto para fazer um Pix, se for uma transferência, ou para receber um Pix, em uma situação de compra, assim como todas as pessoas jurídicas. Se a ME ou a EPP fizer uma operação a partir de uma chave Pix ou por inserção manual dos dados, fica configurada a transferência e o envido desse dinheiro pode ser tarifado.

Já quando a empresa recebe um Pix de pessoa física, de um MEI ou de uma empresa individual, ou quando recebe um Pix de uma outra empresa por QR Code, fica caracterizada a situação de compra, e esse recebimento também pode ser tarifado.

A assessora do BC esclarece que o MEI ou dono de micro e pequena empresa que seja tarifado indevidamente deve primeiramente reclamar na própria instituição que provê a conta. Caso a situação não seja resolvida, é possível registrar uma reclamação junto ao Banco Central.

Se ainda tiver dúvidas, confira o vídeo institucional do Banco Central sobre o assunto.

 

De volta ao mar: tartarugas são devolvidas ao oceano após reabilitação

Programa da Eletronuclear e Uerj garante bem-estar e sobrevivência dos animais


Emoção e alívio. Os sentimentos descrevem o momento em que duas tartarugas são devolvidas ao oceano pelo Programa Tartaruga Viva, nesta quinta-feira (22). Loirinha e Paçoca, como são conhecidas, foram resgatadas e reabilitadas pela iniciativa, promovida pela Eletronuclear e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) desde 2018. O evento reforça a importância da preservação das espécies e contribui para a manutenção do equilíbrio marinho.  

A primeira a ser localizada foi Loirinha. A tartaruga, que passou cerca de três meses sob os cuidados de profissionais do projeto, foi resgatada boiando e não conseguia se alimentar sozinha, após grande ingestão de lixo. O material foi completamente eliminado, depois de longo tratamento, e agora ela está saudável. Paçoca também pôde voltar ao mar recuperada,  permanecendo menos de um mês com a equipe para tratamento de uma infecção que provavelmente causou a baixa mobilidade. 

Durante o processo de recuperação, as tartarugas receberam os cuidados para que pudessem retornar ao habitat natural. Medicações, vitaminas, alimentação adequada por sonda, por introdução direta e indireta, e uma série de exames foram necessários para identificar e tratar os problemas de saúde dos animais. 

“De 2021 a 2030 existe uma agenda global em prol da conservação e o uso sustentável dos oceanos. O Tartaruga Viva é alinhado totalmente a esse objetivo. Para isso, contamos com o comprometimento da equipe e o apoio da Eletronuclear, que abraçou a causa e demonstra uma preocupação genuína com a biodiversidade local”, conta o coordenador do programa e diretor da faculdade de oceanografia da Uerj, Marcos Bastos.  

Todo o tratamento foi realizado pela equipe de especialistas da Uerj, formada por veterinários, biólogos e técnicos em biologia, além de estagiários, que trabalharam para garantir o bem-estar e sobrevivência dos animais. Para finalizar a missão, entretanto, foi preciso aguardar as condições ideais do mar, além de outras precauções e protocolos de segurança para soltura das tartarugas.  

“Para nós é uma felicidade enorme realizar essa soltura. Loirinha e Paçoca chegaram muito debilitadas. Graças a nossa equipe, que trabalhou incansavelmente, as tartarugas estão bem. Se pensarmos que a cada mil tartarugas, apenas uma chega a fase de reprodução para manter a espécie ocorrendo, entendemos a importância da recuperação das duas”, celebra a co-coordenadora do programa, Mônica Dias.  

Loirinha e Paçoca foram encontradas na região da Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, por colaboradores da Eletronuclear que acionaram o programa. Pertencentes à espécie Caretta caretta e com cerca de 15 a 20 anos de idade, as tartarugas, agora recuperadas, chamam atenção para a responsabilidade de todos em proteger e cuidar do meio ambiente. 

“As tartarugas marinhas não sabem distinguir o lixo da comida, então se alimentam de tudo que estiver boiando. Infelizmente, nossos mares estão cheios de plásticos. Assim como a Loirinha, cerca de 80% das tartarugas chegam no programa mortas ou defecando lixo”, explica a bióloga do programa, Naiara Tessaro.   

Além da poluição dos oceanos, a interação com resíduos de pesca e o atropelamento por embarcações também colocam em risco a proteção dos animais. Por isso, é possível encontrar tartarugas mortas ou vivas, boiando e encalhadas na praia. Nessas situações, é preciso acionar ajuda especializada, como o programa Tartaruga Viva, que conta com o apoio da população através do telefone 0800-204-4041. 

O projeto realiza o monitoramento dessas populações marinhas na área de influência das usinas nucleares de Angra dos Reis, na Baía de Ilha Grande. Além do resgate e atendimento veterinário das tartarugas, as atividades da iniciativa também incluem educação ambiental na região, coleta de dados, monitoramento da saúde dos animais, registro da ocorrência de encalhes e determinação da causa da morte de algumas espécies.  

“Esse programa é mais uma frente de trabalho da Eletronuclear para atender às necessidades socioambientais de Angra dos Reis e cidades vizinhas à Central Nuclear. Em parceria com a Uerj, temos a oportunidade de colaborar na preservação da vida marinha local e incentivar a educação ambiental na Costa Verde Fluminense, e quem sabe, em todo o Rio de Janeiro”, pontua Eduardo Grand Court, presidente da Eletronuclear.  

Ao todo, entre 2018 e 2023, o projeto realizou a captura de 121 tartarugas marinhas para fazer a amostragem populacional e averiguar o estado de saúde dos animais. Além disso, foram recebidos 192 acionamentos para auxiliar animais encalhados. Destes, 160 já estavam mortos, com destaque para infecções ligadas a ingestão de lixo, afogamento, traumatismo causado por atropelamento e interação por pesca entre as principais causas. Com a soltura da Loirinha e da Paçoca, sobe para 13 o número de tartarugas reabilitadas e soltas pela iniciativa no período mencionado. 

 

Idec envia ofício para Senacon, ANPD e Defensoria Pública de SP sobre CPF nas farmácias

Documento tem por objetivo compartilhar a avaliação do Idec a respeito do uso de dados pessoais de consumidores nas redes de farmácias do país

 

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) enviou para a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) e para a Defensoria Pública do Estado de São Paulo um documento com contribuições sobre as ações que investigam o uso de CPF de consumidores em farmácias. O último envio foi feito nesta segunda-feira (26) ao Nudecon (Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública). 


O objetivo do Idec é auxiliar no trabalho de investigação dos órgãos com contribuições jurídicas e técnicas, além de solicitar a participação como terceiro interessado em cada processo em andamento. O Instituto tem um histórico de atuação no tema, tendo já questionado a utilização de dados biométricos ao setor e elaborado material de orientação aos consumidores, o que o legitima a acompanhar os casos como representante das pessoas consumidoras. 


No documento, o Idec avalia detalhadamente como algumas práticas das farmácias podem infringir tanto a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) quanto o CDC (Código de Defesa do Consumidor). Como no caso de solicitar o CPF ou outros dados pessoais dos consumidores. “Ao condicionar o oferecimento de desconto à coleta de um dado pessoal, há uma violação ao consentimento livre, expresso e informado da pessoa consumidora, que se sente pressionada a indicar seu dado para ter acesso ao medicamento. Além disso, falta transparência sobre o funcionamento de diferentes programas de desconto, a segurança dos dados pessoais do consumidor e o verdadeiro valor do medicamento”, comenta a advogada do Idec, Marina Paullelli.

O envio dos ofício pelo Idec ocorreu após a ANPD publicar Nota Técnica sobre o assunto, em que conclui “que há baixa maturidade dos agentes de tratamento do setor de varejo farmacêutico no que se refere à proteção da privacidade e dos dados pessoais, o que tem prejudicado o direito à informação dos titulares”. 

O Instituto também compartilhou o resultado de sua pesquisa sobre preço de medicamentos. A pesquisa revela que a diferença na forma de comprar o medicamento também interfere no preço, mesmo em farmácias da mesma rede. Comprar pelo site, presencialmente ou fazer o cadastro fornecendo o número do CPF para ganhar um desconto interfere no valor pago. 

Além disso, o levantamento também constatou que para os medicamentos de referência analisados na pesquisa, o desconto oferecido nas farmácias aos consumidores que fornecem o número de seu CPF é de cerca de 25%, em média R$ 82,91.

O Instituto agora aguarda a resposta da Senacon, ANPD e Defensoria Pública sobre o andamento dos casos e sobre a admissão como terceiro interessado.


Confira as vantagens e desvantagens de uma loja de produtos naturais

Especialista explica o que é preciso avaliar antes de investir no negócio

A busca por um estilo de vida mais saudável vem impulsionando o consumo de produtos naturais, como cereais em grãos, sementes, chás e óleos vegetais. Todos eles são encontrados nas prateleiras dos supermercados, mas também podem ser vendidos em lojas a granel, uma forma que vem agradando os consumidores. 

De acordo com Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, uma grande vantagem para o consumidor que procura produtos nessas lojas é que não há adição de produtos químicos nem conservantes nos itens expostos. “Além disso, fica mais fácil para o cliente escolher os produtos que precisa e a quantidade que deseja comprar em um só lugar”, explica. 

Ele afirma que quem pretende investir em uma loja de produtos naturais deve considerar que pode ser um negócio muito lucrativo e com baixo custo de investimento. “Produtos naturais costumam ter margens de lucros mais altas em comparação com itens convencionais e, além disso, a comodidade de comprar tudo em um único lugar atrai os clientes e eles passam a frequentar mais vezes a loja para adquirir certos produtos orgânicos no lugar de ir ao supermercado para comprá-los”, diz. 

Outro ponto favorável é que o tipo de negócio permite que o empreendedor invista em novidades e use a criatividade para conseguir mais vendas e consumidores. É possível, por exemplo, segmentar um público-alvo composto por pessoas preocupadas com saúde e bem-estar, o que permite compreender melhor as demandas desse grupo e facilita a criação de estratégias. 

Por outro lado, Cleber afirma que os produtos vendidos a granel não passam por nenhum tipo de processamento industrial, por isso são mais suscetíveis a contaminações e têm um prazo de validade menor. Eles também estão sujeitos a regulamentações específicas, sem contar com a sazonalidade. “É preciso considerar que alguns produtos podem estar disponíveis apenas em determinadas épocas do ano”. 

Segundo o especialista, quem pretende investir no negócio também deve estar atento para manter o local climatizado de forma adequada, sempre limpo e livre de insetos. “É fundamental, por exemplo, lavar os vasilhames e mantê-los bem tampados para evitar que entre umidade nos produtos. Vale lembrar que o mercado de produtos naturais está cada vez mais competitivo e todos os detalhes fazem diferença”


Cleber Brandão - maior especialista em Produtos Naturais do Brasil. Empresário no segmento há mais de uma década, atua no mercado saudável em lojas e indústrias. Tem ajudado milhares de lojistas do segmento a montarem lojas e com estratégias de vendas lucrativas no segmento do varejo, onde é especialista.
https://www.cleberbrandao.com.br/
@cleberbrandao

 

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