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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Nova era: mobilidade urbana aérea para todos



Há uma crise de mobilidade nas megacidades do mundo. Não é segredo que o trânsito na hora do rush é algo insuportável para os passageiros nos centros urbanos. Estima-se que, até 2030, 60% da população mundial viverá nas cidades (5 bilhões de pessoas), um aumento de 10% em relação aos dias de hoje. O crescimento da população urbana levará inevitavelmente a uma elevação nos níveis de trânsito e congestionamento nessas cidades.

São Paulo é um exemplo perfeito. Um estudo de 2016 do Ibope mostra que os paulistanos passam em média um mês e meio presos no trânsito a cada ano, enquanto os motoristas que usam o carro entre cinco e sete dias por semana gastam em média três horas por dia no trânsito. Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) de 2014 relata que esses enormes engarrafamentos em São Paulo custaram à economia brasileira R$ 69,4 bilhões em 2013, o que correspondeu a 7,8% do PIB metropolitano da época. Sem nenhuma mudança futura, o custo pode chegar a R$ 120 bilhões até 2022.

Além da questão econômica, o tráfego tem um impacto real e prejudicial na saúde das pessoas. Um estudo de 2012 realizado pela Universidade de Washington em St. Louis observou que longos trajetos consomem tempo de exercício físico. Por isso, são associados ao sobrepeso, baixos níveis de condicionamento físico e maior pressão arterial — todos fortes causadores de doença cardíaca, diabetes e alguns tipos de câncer.

Para causar um impacto real e significativo na mobilidade urbana, são necessárias novas soluções radicais. Apresentando a terceira dimensão de transporte: pelo ar.

Algumas empresas estão buscando soluções de longo prazo para viagens aéreas urbanas, incluindo veículos aéreos autônomos, construindo uma rede de pequenas aeronaves elétricas que decolam e aterrissam verticalmente – chamadas de VTOL (Vertical Take-off and Landing). Ainda que partilhemos do interesse por futuras inovações, serão necessários pelo menos mais 5-10 anos para que essas novas tecnologias estejam amplamente disponíveis.

Mas não há nenhuma necessidade de esperar! As viagens aéreas já são uma realidade hoje. Uma solução imediata é alavancar a tecnologia atual e as máquinas - helicópteros - para criar a terceira dimensão. Criamos, por meio da Voom, uma tecnologia de “pooling” que nos permite oferecer o serviço de reservas de helicóptero mais acessível de São Paulo. Nossos passageiros podem voar com custos até 80% menores do que os de serviços de helicóptero tradicionais - o custo aproximado de um serviço de carro particular. Como uma plataforma de reserva de voos, combinamos nossa tecnologia de mobilidade com uma frota existente de veículos aéreos seguros, confiáveis e regulamentados pela Anac. Como resultado, a Voom está democratizando as viagens de helicóptero nas cidades mais congestionadas do mundo, além de estimular um ecossistema que ajudará a viabilizar as cidades verticais do futuro.

Ao operar hoje, a Voom está aprendendo muito sobre o mercado de mobilidade aérea urbana em tempo real. Isso inclui coisas como as expectativas dos clientes, quanto estão dispostos a pagar, as preferências e as necessidades. Também inclui insights sobre os requisitos operacionais do serviço. Para enfatizar isso, estamos aprendendo coisas como quantas bagagens os clientes normalmente carregam, como o clima afeta o serviço, as rotas preferidas, os dias com mais viagens e muito mais. Esse tipo de informação será essencial para o projeto do veículo do futuro, os requisitos operacionais e muito mais, à medida que a próxima interação de veículos for desenvolvida.

É o início da era da mobilidade urbana aérea. E, com a Voom, o futuro já está aqui hoje em São Paulo e na Cidade do México.






Uma Subramanian - CEO da Voom. Entusiasta aeroespacial, ela é particularmente apaixonada pela mobilidade aérea urbana e a perspectiva de usar o espaço aéreo para aliviar o congestionamento de hoje em dia.



Voom
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O “golpe do motoboy” e a responsabilidade dos bancos


A fraude conhecida popularmente como o “golpe do motoboy” ainda tem vitimizado muitos clientes bancários, na modalidade cartão de crédito, especialmente pela otimização de tal prática criminosa ao longo do tempo.

Como sabido, essa fraude é praticada através de contato telefônico, meio pelo qual o agente criminoso se identifica como representante do departamento de fraudes da instituição financeira, alegando que existem operações suspeitas no cartão de crédito da vítima, o que supostamente indicaria que o cartão teria sido clonado.

Feita essa apresentação inicial, o agente criminoso orienta a vitima a ligar na central de atendimento de seu cartão de crédito para efetivar o seu respectivo cancelamento. A vítima, apavorada com a situação, liga imediatamente para a central do banco para proceder o cancelamento do cartão de crédito, não percebendo que a sua linha telefônica foi interceptada pelo agente criminoso. 

Posteriormente ao procedimento de cancelamento, em que a vítima acaba transferindo informações de senha e código de segurança ao agente criminoso, ela é induzida a entregar o cartão de crédito para que o procedimento de cancelamento possa ser concluído, momento que o agente criminoso envia um motoboy a até a casa da vítima para a retirada do cartão de crédito.

A grande questão é saber se a Instituição Financeira administradora do cartão de crédito deve ou não ressarcir todo o prejuízo suportado pela vítima diante desse cenário. Antes de qualquer conclusão a esse respeito, vale destacar que de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, que é aplicável às Instituições Financeiras, em se tratando de relação de consumo, o fornecedor de produtos ou serviços responde perante o consumidor de forma objetiva, ou seja, independente de culpa.

Soma-se a isso, o fato de o Superior Tribunal de Justiça já ter pacificado o entendimento de que “as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias”, através da sumula 497.

Norteando-se em tais premissas, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em corrente majoritária, tem se posicionado no sentido de responsabilizar as instituições financeiras ao ressarcimento dos prejuízos suportados pelas vítimas do “golpe do motoboy”, especialmente por entender que as Instituições Financeiras teriam o dever de identificar e bloquear essas operações fraudulentas, na medida em que na maioria esmagadora das vezes tais operações flagrantemente fogem do perfil de transações comumente realizadas pelas vítimas.

Portanto, é importante que as pessoas se conscientizem a respeito dessa prática criminosa para evitar que novas fraudes aconteçam. Além disso, quando já consumado o “golpe do motoboy”, as vítimas devem buscar orientação jurídica para reaver eventual prejuízo, considerando que extrajudicialmente as Instituições Financeiras se negam a fazer qualquer ressarcimento.




Ismael Moisés de Paula Jr -, especialista em relações de consumo do Massicano Advogados


Roubo de celular já representa 66% de ocorrências desse tipo de crime no estado de SP: como se manter seguro


 Dado faz parte do levantamento de junho da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado. Seguro para smartphone é opção para não ter prejuízo


O roubo de celulares é uma situação cotidiana nas grandes cidades e quem mora no estado de São Paulo sabe bem que guardar o aparelho no bolso ou em uma bolsa não é garantia de segurança.

Os dados de junho de 2018 da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo só confirmam a realidade: 66% dos roubos registrados pelas vítimas tiveram um smartphone como objeto subtraído por criminosos. Na capital, de acordo com levantamento feito pela Polícia, 1.717 pessoas foram às delegacias para registrar o roubo do celular no mesmo mês.

Os índices refletem uma preocupação diária relacionada à falta de segurança daqueles que andam nas ruas, no transporte público e até mesmo dentro de seus carros parados no trânsito.

Para aumentar a segurança em relação ao seu aparelho, enquanto você estiver usando na rua para fazer e receber ligações, ler mensagens ou buscar uma informação, siga as seguintes dicas:

Esteja com o IMEI em mãos: com o número que serve como um “RG” do equipamento,é possível bloquear seu celular com a operadora em caso de roubo, furto ou perda. Acesse o portal de Consulta IMEI (https://www.consultaaparelhoimpedido.com.br/public-web/welcome) para se informar sobre a situação do seu aparelho.

Para saber qual é o IMEI, digite *#06# no seu celular.


Use senhas de bloqueio de tela

Mantenha a segurança de acesso aos dados do aparelho criando uma senha – que pode ser numérica ou de “ligue os pontos”. Assim, ela precisará ser colocada toda a vez que alguém tentar desbloquear a tela.


Faça boletim de ocorrência, se for roubado

Vá até a delegacia mais próxima e registre boletim de ocorrência. Há opções em alguns estados de fazer o registro pela internet. Se informe com a Polícia Civil ou Militar sobre qual é a melhor forma de proceder nesse caso. 


Rastreie o aparelho

Tanto celulares com sistema operacional Android quanto iOS têm sistema de rastreamento. No Android, acesse o serviço de gerenciamento dos dispositivos registrados na sua conta Google. Lá, depois de bloquear o dispositivo, é possível apagar todo o conteúdo do seu smartphone e mantê-lo inacessível para o criminoso.

Para localizar equipamentos Apple, acesse sua conta no iCloud ou o aplicativo Buscar iPhone de outro equipamento Apple para rastreá-lo. A informação será mostrada em um mapa. Mas, atenção, não tente recuperar o iPhone sozinho. Informe a localização à polícia.

A Apple ainda dispõe do recurso Modo Perdido, caso o aparelho esteja desligado ou off-line. Assim, é possível apagar o dispositivo remotamente, o que evita que alguém acesse os dados contidos nele.


Contrate um seguro para smartphone

“Ter um seguro para o smartphone é uma forma válida de evitar dor de cabeça. Como realizamos cada vez mais tarefas diárias pelo celular, garantir a proteção do aparelho gera uma tranquilidade, caso aconteça algum problema”, afirma o CEO da Kakau Seguros, Herinque Volpi.

O seguro contra roubo para celular prevê um aparelho novo em caso de roubo, furto ou quebra acidental. Dependendo da apólice escolhida por você, pode estar inclusa assistência técnica e indenização em caso de perda, furto, roubo ou dano. Proprietários de celulares mais tecnológicos e aparelhos com maior valor de mercado são alguns dos beneficiados por essas garantias. 






Kakau Seguros


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