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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Otite Média Aguda: entenda a doença e saiba como prevenir


 Mais de 80% das crianças até os três anos de idade desenvolverão a doença pelo menos uma vez4

Uma das principais formas de prevenção é a vacinação1,8


Extremamente comum em bebês e crianças menores de dois anos de idade, a Otite Média Aguda (OMA) é uma infecção do ouvido médio (localizado atrás do tímpano), muitas vezes causada por bactérias.2,3 A doença pode ocasionar dor de ouvido, febre, irritabilidade e até complicações mais sérias como problemas auditivos.2,5,6
 
A Otite Média Aguda pode ocorrer logo após um resfriado, quando os agentes infecciosos (vírus ou bactérias) entram no ouvido médio e causam a infecção, resultando em aumento de secreção no ouvido.6 Mais de 80% das crianças até os três anos de idade desenvolverão a doença pelo menos uma vez.4 Por isso, é preciso se prevenir. 

Dra. Bárbara Furtado, gerente médica de vacinas da GSK, explica por que a otite aparece mais em crianças pequenas do que em adultos. “O sistema imunológico de uma criança não é tão eficaz quanto o de um adulto, porque ainda está se desenvolvendo. Isso dificulta o combate de infecções. Além disso, a tuba auditiva na infância é mais curta e mais horizontal, facilitando a migração de bactérias. E, se essas bactérias entrarem no ouvido médio, elas podem causar a Otite Média Aguda”, esclarece.


Sintomas e Tratamento 

Os sintomas da Otite Média Aguda são utilizados para classificar a gravidade da doença, dividindo-a entre severa e não-severa. Os sintomas severos são dor de ouvido moderada ou forte por 48 horas ou mais e febre de 39 graus. Já a otite não-severa apresenta dor de ouvido leve por menos de 48 horas e febre abaixo de 39 graus. Em crianças pequenas, que ainda não falam bem, a dor é entendida pelos movimentos de segurar, puxar e apertar a orelha, alterações de comportamento, sono e choro excessivo.7

Caso perceba algum desses sintomas, o recomendado é procurar um médico para tratamento, erradicação do processo infeccioso e prevenção de complicações.1,8


Prevenção

Uma das principais formas de prevenção da Otite Média Aguda é a vacinação contra a bactéria Streptococcus pneumoniae.1,8 A vacina pneumocócica 10-valente está disponível gratuitamente nos postos de saúde, pelo Programa Nacional de Imunizações, no esquema de 2 doses, preferencialmente aos 2 e 4 meses, e a vacinação de reforço, aos 12 meses.9
 
Outras formas de prevenção são: cobrir a boca quando espirrar ou tossir, lavar as mãos, amamentação e evitar exposição à fumaça do cigarro.3




GSK



Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.




Referências:
  1. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Ear Infection. Disponível em: <https://www.cdc.gov/antibiotic-use/community/for-patients/common-illnesses/earinfection.html>. Acesso em: 2 set. 2019
  2. CRIPPS AW. et al. Bacterial otitis media: a vaccine preventable disease? Vaccine, 23. 2304-10; 2005.
  3. NATIONAL INSTITUTE ON DEAFNESS AND OTHER COMMUNICATION DISORDERS. Ear infections in children. NIDCD Fact sheet. Disponível em:<https://www.nidcd.nih.gov/sites/default/files/Documents/health/hearing/EarInfectionsInChildren.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2019.
  4. TEELE, D. et al. Epidemiology of otitis media during the first seven years of life in children in greater Boston: a prospective, cohort study. The Journal Infectious Disease, 160(1). 83–94.1989.
  5. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS AND AMERICAN ACADEMY OF FAMILY PHYSICIANS.Diagnosis and Management of Acute Otitis Media. Pediatrics, 113:1451-66.2004.
  6. NEW YORK STATE DEPARTMENT OF HEALTH. Ear Infections in Children. Disponível em:<https://www.health.ny.gov/publications/4815/>. Acesso em: 23 ago. 2019.
  7. LIEBERTHAL, A. et al. The Diagnosis and Management of Acute Otitis Media. Pediatrics, 964-999. 2013.
  8. KHALIQ, Y. et al. Upper respiratory tract infections. In: DIPIRO, JT. et al. Pharmacotherapy: apathophysiologic approach. 7 ed. New York: McGraw-Hill, 2008. p. 1779-90.
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2019. Disponível em:<http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/geral/calendario_vacinacao_2019.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2019.

Facetas dentais: o que são e para que servem?


Entenda um pouco mais sobre a técnica que pode recriar seu sorriso
 
Dentes maiores, mais brancos e no formato perfeito? Isso não é um sonho impossível, mas pode parecer distante para quem sofre com a aparência do sorriso.

Uma das maneiras que se tornou tendência para ter o sorriso perfeito são as facetas dentais: “capas” de cerâmica postas sobre os dentes originais. Essa técnica pode repaginar o sorriso do paciente.

“Os principais problemas que levam pacientes a escolher esse procedimento são fraturas dentais, posicionamento e cor dos dentes”, conta Fabiane Ravaneli, cirurgiã-dentista.

As facetas costumam durar de 10 a 15 anos e minimizam o desgaste dos dentes e a incidência da placa bacteriana. Também podem ser a solução para casos de diastemas ou dentes pequenos demais em adultos.

“O processo precisa ser planejado e acompanhado por um dentista especializado, e mesmo após a finalização, o paciente ainda precisa voltar ao consultório periodicamente para garantir que não haja complicações”, explica.

Além das visitas ao especialista, também requer outros cuidados, como higiene bucal básica, não roer as unhas nem morder objetos como canetas, evitar alimentos que possam causar escurecimento e procurar o dentista ao sinal de qualquer dor nos dentes.

Aas facetas são contraindicadas para pessoas com bruxismo – condição de apertamento ou ranger de dentes -, com mal oclusão ou dentes sobrepostos e fracos.

Essa técnica otimiza a harmonia de todo o rosto, afinal, um sorriso bonito forma um rosto bonito.




Odonto.com
Fabiane Ravaneli - Cirurgiã-dentista, especialista em ortodontia e radiologia odontológica
Des. Ermelino de Leão, 15 - Centro, Curitiba - PR, 80410-230
(45) 3222-2016
São Paulo, 887 - Centro, Cascavel - PR, 85801-130
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Setembro vermelho: hipertensos devem tomar mais cuidado com a saúde do coração


A doença está associada à 50% dos óbitos por doenças cardiovasculares, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão[i]


Setembro é o mês reservado para os alertas relacionados às doenças cardiovasculares, que estão no topo de causa de mortes em todo o mundo[ii]. No Brasil, mais de 300 mil pessoas sofrem infarto todos os anos[iii]. A hipertensão arterial, um dos principais fatores de risco, atinge 32,5% dos brasileiros adultos e contribui direta ou indiretamente para que metade das vítimas de doenças no coração sejam fatais¹.

A hipertensão é uma doença silenciosa, que em geral, só provoca sintomas quando aumenta de forma abrupta, causando dores no peito e de cabeça, tontura, franqueza, visão embaçada e zumbido no ouvido[iv]. Contudo, “é importante que ela seja diagnosticada previamente. Cerca de 90% dos casos de hipertensão são herdados. Por isso, se a pessoa tem casos na família deve ficar atenta e procurar por acompanhamento médico”, explica comenta o Dr. Rodrigo Noronha, cardiologista do Hospital BP.

É recomendado medir a pressão arterial pelo menos uma vez ao ano, como forma de detectar e acompanhar o problema. Além do controle, hábitos de vida saudáveis ajudam na prevenção: se exercitar regularmente; manter uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais e fibras e com pouco consumo de sal e gordura saturada; controlar o peso; e diminuir ou abandonar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro4.

Apesar de não ter cura, a hipertensão tem tratamento. Nos casos mais leves, o tratamento envolve apenas mudanças de hábitos. Casos mais complexos são tratados com medicamentos de uso regular e contínuo, aliados a um estilo de vida saudável4. “Para esses pacientes, é importante a conscientização sobre a necessidade de manter o tratamento, uma vez que há casos de desistência”, finaliza Noronha.



Referências

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