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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Vale a pena chutar no Enem? Entenda como sistema pode detectar e reduzir sua nota

Canva
Correção da prova utiliza a metodologia TRI, que atribui pesos diferentes às questões, considerando a coerência do desempenho geral do aluno; professor da Plataforma Professor Ferretto comenta se o famoso ‘chute’ é ou não uma boa ideia


O Enem 2025 será aplicado nos próximos domingos, dias 9 e 16 de novembro, e uma dúvida comum entre os candidatos volta à tona: será que vale a pena chutar nas questões que não sabem, ou não têm tempo de responder? 

A resposta envolve entender a Teoria de Resposta ao Item (TRI), metodologia usada na correção da prova. Diferentemente de um sistema simples de acertos e erros, a TRI atribui pesos distintos às questões, considerando o padrão de desempenho do estudante. 

“A TRI busca identificar se o aluno realmente domina o conteúdo ou se acertou por sorte, o famoso ‘chute’. Por isso, antes de adotar essa estratégia, é importante entender como o sistema funciona”, explica Michel Arthaud, professor de Química e diretor da Plataforma Professor Ferretto, canal 100% online voltado à preparação para o Enem e vestibulares.
 

Por que a TRI impacta a nota final?

No Enem, a TRI analisa a coerência do desempenho. Quando o estudante acerta questões fáceis e médias e erra as mais difíceis, sua nota reflete um padrão consistente. Mas se ele acerta uma questão difícil e erra várias fáceis, o sistema tende a considerar o acerto um golpe de sorte, reduzindo o peso daquela questão. 

“Por isso, chutar pode não ser uma boa estratégia, especialmente em questões de nível elevado. Em vez disso, o ideal é eliminar alternativas improváveis, aumentando as chances de acerto sem comprometer a coerência da prova”, reforça Michel.
 

Como funciona a estratégia de eliminação?

A técnica de eliminação de alternativas consiste em identificar pistas no enunciado e descartar opções menos prováveis. Assim, o estudante pode fazer escolhas mais seguras, mesmo sem certeza absoluta. 

“Ao aplicar a eliminação, o candidato mantém um padrão de respostas coerente, o que é essencial para a TRI. O foco deve estar nas questões em que o conhecimento é mais sólido, usando essa técnica apenas nas demais”, recomenda o professor. 

Compreender a TRI e adotar estratégias conscientes pode fazer a diferença no desempenho. “Em vez de apostar no acaso, usar métodos como a eliminação de alternativas aumenta as chances de sucesso e garante uma nota mais fiel ao real nível de conhecimento do aluno”, finaliza MIchel. 


  
Plataforma Professor Ferretto


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