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| Divulgação MedSênior |
Durante o mês de novembro, o movimento Novembro
Azul ganha destaque para reforçar a importância da prevenção e do
diagnóstico precoce do câncer de próstata, o tipo de câncer mais comum entre os
homens brasileiros, depois do câncer de pele não melanoma.
Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA),
em 2025 devem ser registrados 71.730 novos casos da doença no Brasil. Ainda de
acordo com o INCA, o câncer de próstata é a segunda principal causa de morte
por câncer em homens, ficando atrás apenas do câncer de pulmão. Em 2023, foram
17.093 óbitos em decorrência da doença, o equivalente a 47 mortes por dia,
conforme dados do Ministério da Saúde.
O urologista da MedSênior, Bruno Costa do Prado, alerta que a
detecção precoce é o fator mais determinante para o sucesso do tratamento. “A
taxa de cura pode chegar a 98% quando o câncer de próstata é diagnosticado em
estágios iniciais. Por isso, o acompanhamento médico regular é essencial,
especialmente a partir dos 50 anos ou antes, no caso dos grupos de risco”,
ressalta o especialista.
A probabilidade de surgimento da doença aumenta com a idade, e
cerca de 75% dos diagnósticos ocorrem após os 60 anos. Outros fatores
importantes são o histórico familiar e mutações genéticas. O estilo de vida
também influencia: dieta rica em gorduras saturadas, obesidade e sedentarismo
estão associados a maior risco e piores desfechos.
A Sociedade Brasileira de Urologia não recomenda somente o
rastreamento universal, mas orienta que cada caso seja avaliado
individualmente. Os exames mais utilizados são o PSA (Antígeno Prostático
Específico) e o toque retal, realizados após discussão entre médico e paciente
sobre riscos e benefícios. O rastreamento deve ser feito anualmente ou conforme
orientação médica.
“O PSA isolado não é suficiente para confirmar o diagnóstico”,
explica o médico. “É preciso correlacionar os resultados com o exame físico
e, quando necessário, recorrer a exames de imagem ou biópsia prostática. A
combinação dessas ferramentas permite identificar a doença mais cedo, quando há
maior chance de cura”, completa Bruno.
Apesar de sua alta incidência, a mortalidade por câncer de
próstata vem diminuindo nas últimas décadas, resultado do avanço nos
tratamentos e do diagnóstico precoce.
“O câncer de próstata é uma doença frequente, mas com grandes
chances de cura quando descoberta cedo. O mais importante é que os homens
percam o medo e conversem com seus médicos sobre o momento certo de começar o
rastreamento”, reforça o urologista.
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