Especialista em relacionamentos Henri Fesa aponta comportamentos autossabotadores que podem minar as relações afetivas
É comum, diante de desentendimentos e frustrações
amorosas, apontar o dedo para o outro como o responsável por tudo que não
deu certo. Mas a verdade é que nem sempre a toxicidade está do lado de
fora. Muitas vezes, comportamentos nocivos, mesmo que sutis, partem de nós
mesmos, e são justamente esses padrões não percebidos que sabotam conexões que tinham tudo para florescer.
“Todo mundo já
teve atitudes imaturas em algum momento da vida afetiva. A diferença está em reconhecer,
refletir e se responsabilizar. O problema é quando essas atitudes se tornam
repetitivas e a pessoa não percebe que está prejudicando a relação ou afastando
quem está ao lado”, explica o Médium especialista em relacionamentos Henri
Fesa.
Reconhecer a própria toxicidade é um passo de coragem e amadurecimento
emocional. Segundo o especialista, isso não significa se culpar, mas observar
com honestidade e acolhimento quais atitudes podem estar criando ciclos de
sofrimento. “Não existe relacionamento saudável sem autorresponsabilidade. O
amor-próprio também passa por enxergar onde precisamos evoluir”, destaca Fesa.
Assumir esses comportamentos e buscar mudá-los é uma forma de cuidado consigo e com o outro. Como conclui Henri Fesa, “a verdadeira evolução emocional acontece quando a gente entende que o problema nem sempre é o outro, e que o amor que queremos viver começa com o amor que cultivamos em nós”.
A seguir, Henri Fesa, Médium especialista em
relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espiritual Henri Fesa, lista cinco
sinais de que a toxicidade pode estar em você:
01. Necessidade constante de controle
Querer controlar o tempo, as decisões e até as emoções do outro é um
sinal claro de insegurança. Relações saudáveis exigem espaço e confiança;
02. Viver em modo defensivo
Se tudo parece uma crítica ou ameaça, talvez você esteja enxergando o relacionamento
a partir de antigas feridas emocionais ainda não curadas;
03. Chantagem emocional disfarçada de afeto
Fazer o outro se sentir culpado para conseguir o que quer, mesmo que de
forma sutil, é uma forma de manipulação;
04. Dificuldade de pedir desculpas
Quem sempre acha que tem razão e nunca reconhece seus erros tende a
repetir padrões destrutivos e afastar quem tenta se aproximar;
05. Medo de vulnerabilidade
Esconder sentimentos, levantar barreiras e agir com frieza como forma de
“se proteger” pode parecer força, mas, na verdade, é uma defesa que impede a
intimidade.

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