Segundo Carla
Martins, liderar com empatia e equilíbrio emocional é cada vez mais essencial
para resolver conflitos, engajar equipes e impulsionar resultados
A inteligência emocional se consolidou como uma das
habilidades mais relevantes para quem ocupa cargos de liderança. Mais do que um
traço desejável, a capacidade de compreender e gerenciar emoções se tornou
condição essencial para criar ambientes organizacionais saudáveis, produtivos e
preparados para mudanças constantes.
Estudo da TalentSmart aponta que 90% dos
profissionais de alto desempenho apresentam elevados níveis de inteligência
emocional. A mesma pesquisa indica que essa competência representa até 58% da
performance no ambiente corporativo, especialmente em funções de gestão.
De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas com atuação
nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, liderar hoje exige
mais do que conhecimento técnico. “É preciso ter sensibilidade para lidar com
pessoas, compreender cenários complexos e tomar decisões equilibradas mesmo sob
pressão”, afirma.
Para a executiva, liderar com inteligência
emocional significa praticar escuta ativa, saber oferecer feedback com clareza
e manter a estabilidade emocional diante de adversidades. “Ambientes que
cultivam segurança psicológica são os que mais inovam. Quando o time se sente
ouvido e respeitado, ele contribui mais e erra menos”, destaca Carla.
O impacto dessa abordagem é perceptível tanto na retenção
de talentos quanto na eficiência das equipes. Segundo a Harvard Business
Review, empresas com líderes emocionalmente maduros têm 23% mais eficácia na
gestão de conflitos e até 20% menos rotatividade. “Quando o colaborador
encontra espaço para se desenvolver, ele entrega mais. É um efeito direto da
qualidade da liderança”, observa Carla Martins.
No SERAC, a executiva coordena programas internos
voltados ao fortalecimento das lideranças, com foco em autoconhecimento,
empatia, comunicação não violenta e resolução de conflitos. “Nossa experiência
mostra que o desenvolvimento emocional transforma o clima organizacional.
Equipes mais equilibradas se tornam mais engajadas, produtivas e comprometidas
com os resultados”, pontua.
A inteligência emocional também influencia
diretamente a qualidade das decisões. Um estudo da consultoria Korn Ferry
revela que líderes emocionalmente conscientes têm 32% mais chances de tomar
decisões acertadas sob pressão. Carla explica que o preparo emocional permite
separar reações impulsivas de análises objetivas. “A maturidade emocional
oferece clareza em momentos críticos. Ela evita decisões precipitadas que podem
comprometer o time e o negócio”, afirma.
Outro aspecto apontado pela vice-presidente do
SERAC é o papel do feedback contínuo. Segundo ela, criar uma cultura de diálogo
e melhoria constante é essencial para manter a equipe motivada. “As pessoas
precisam saber onde estão indo, o que estão fazendo bem e no que podem evoluir.
O líder que estabelece esse canal de forma clara reduz ruídos, fortalece o
vínculo com a equipe e melhora a performance”, avalia.
Além disso, Carla Martins destaca que a
inteligência emocional tem ganhado espaço nos critérios de seleção de
executivos e gestores. Dados da PageGroup indicam que empresas têm priorizado
candidatos com domínio emocional tanto quanto aqueles com sólida formação
técnica. “Saber lidar com gente virou uma competência técnica. As organizações
entenderam que quem não sabe ouvir, negociar ou dialogar não consegue entregar
resultados consistentes em ambientes colaborativos”, conclui.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a inteligência emocional continuará entre as dez competências mais valorizadas no mercado de trabalho até, pelo menos, 2027. Para Carla, o recado é claro: liderar com empatia, equilíbrio e clareza emocional não é apenas desejável — é uma urgência estratégica para quem deseja criar negócios saudáveis e sustentáveis.
Carla Martins - vice-presidente do SERAC. Atende grandes empresários e personalidades da mídia, direcionando o crescimento sustentável de diversos negócios. Possui qualificação e acredita muito no poder de gestão de negócios e no empreendedorismo feminino. Como Vice-Presidente do SERAC busca direcionar novos empresários a alcançarem o próximo nível com soluções contábeis, jurídicas e de gestão, impactando positivamente vidas de clientes, parceiros, colaboradores, amigos e familiares. Carla é contabilista formada em Marketing pela ESPM e pós graduada em Big Data e Marketing. @soucarlamartins
SERAC & BHub
@sou_serac ou pelo site souserac.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário