A data destaca a importância das
vacinas para a saúde pública e expõe os riscos do enfraquecimento da cultura
vacinal no país. Infectologista Dr. Klinger Faíco destaca a importância da
vacinação.
Foto: Ministério de Saúde
O Dia da Imunização, celebrado hoje, dia 9 de junho, é um lembrete
importante sobre o papel fundamental das vacinas na prevenção de doenças e na
saúde pública. Graças à imunização, enfermidades graves como poliomielite,
influenza, covid, sarampo e rubéola foram controladas e, em alguns lugares até
erradicadas.
Mais do que um direito, se vacinar é uma responsabilidade coletiva. Ao manter a carteira de vacinação em dia, protegemos não apenas a nós mesmos, mas também quem está ao nosso redor, especialmente crianças, idosos e pessoas com a saúde mais frágil.
No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em
1973, é um dos mais completos do mundo, oferecendo vacinas gratuitas para todas
as faixas etárias. Ainda assim, os índices de cobertura vacinal têm oscilado
nos últimos anos, o que reacendeu o alerta para a importância da
conscientização.
Dados do Ministério da Saúde atualizados até 26 de maio revelam que o Brasil vacinou apenas 31,93% do público prioritário contra a Influenza, que inclui gestantes, crianças, idosos e profissionais da saúde. Dos 46,9 milhões de brasileiros estimados, apenas 26,7 milhões foram imunizados até o momento.
“A população não está deixando de se vacinar por falta de acesso.
O que estamos vendo é uma erosão silenciosa da cultura vacinal, agravada por
campanhas fracas, ausência de busca ativa e desinformação. Isso transforma
vírus sazonais em ameaças letais, especialmente para idosos e crianças
pequenas”, alerta o Dr. Klinger Soares Faico Filho, infectologista da UNIFESP e
CEO do InfectoCast.
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