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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Doenças respiratórias: entenda a diferença entre infecções virais e bacterianas e quando buscar orientação médica

Práticas de prevenção são fundamentais para minimizar a propagação de infecções respiratórias e proteger a saúde pública

 

Com a oscilação das temperaturas das últimas semanas é recorrente o aumento nos quadros de doenças respiratórias e a busca pelos serviços de saúde. Para o chefe do serviço de Infectologia do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki, as doenças respiratórias representam um vasto grupo de condições que afetam as vias aéreas e podem ser divididas em dois tipos: doenças do trato respiratório superior, que afetam nariz, garganta e seios paranasais – como rinite e sinusite –, e as doenças do trato respiratório inferior, as quais acometem os brônquios e pulmões - como bronquite e pneumonia. 

“A maioria dessas doenças é causada por vírus, mas bactérias também desempenham um papel significativo, especialmente em casos mais graves. Por isso, é crucial entender a diferença entre infecções virais e bacterianas para utilizar de forma eficaz os medicamentos como antibióticos, os quais são eficazes apenas contra bactérias e não devem ser usados para tratar infecções virais, como um resfriado comum”, explica. 

Embora existam diversos tipos de doenças respiratórias, algumas se destacam pela frequência e pela gravidade potencial, como a gripe, causada pelo vírus Influenza; a Covid-19, pelo vírus SARS-CoV-2; os resfriados comuns, provocados pelos mais variados tipos de vírus; as infecções bacterianas, que atingem o trato respiratório superior; a bronquiolite, caracterizada pela infecção do trato respiratório inferior; e a asma, condição inflamatória das vias aéreas. Por isso, o especialista alerta sobre a importância em reconhecer os sintomas e buscar orientação médica, uma vez que os sintomas costumam ter semelhança e é preciso investigação clínica. 

Zavascki recomenda que a orientação médica seja procurada para um diagnóstico adequado a partir de critérios, como cansaço excessivo ou falta de ar, sintomas persistentes por mais de três dias, tremores incontroláveis e calafrios, alterações nos sinais vitais ou febre muito alta. “Evitar a automedicação é fundamental. O uso indiscriminado de antibióticos para infecções virais é ineficaz e pode levar a efeitos colaterais. Da mesma forma, o uso de corticosteróides sem recomendação médica pode agravar o quadro infeccioso”, pontua. 

Assim como em diversos casos, nos quadros de doenças respiratórias a prevenção é a melhor estratégia para evitar as doenças e suas complicações. O infectologista destaca que é importante entender cada quadro e saber o momento para procurar ajuda clínica é essencial, mas ter conhecimento sobre os métodos preventivos também são medidas importantes para cuidar da saúde da comunidade. 

“Procure cobrir a boca e o nariz com o braço ao tossir ou espirrar; mantenha a distância de pessoas com sintomas respiratórios; ao conviver com pessoas sensíveis ou doentes, utilize máscara; lave suas mãos com frequência com água e sabão ou utilize álcool em gel; e mantenha a vacinação em dia, pois é uma das medidas mais importantes para evitar o agravamento de infecções como Influenza, Covid-19, Pneumonia, entre outras”, conclui. A adesão a essas práticas é fundamental para minimizar a propagação de infecções respiratórias e proteger a saúde pública.



Hospital Moinhos de Vento
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