Em uma sociedade saturada de informações, a
experiência se torna o centro da comunicação eficaz. Mais do que entregar
mensagens, é preciso criar vivências que despertem sentimentos, gerem conexão e
fiquem na memória do público. Para isso, a análise estratégica das marcas
precisa ir além do óbvio, é necessário compreender profundamente os novos
comportamentos, desejos e necessidades dos consumidores.
Recentemente, em uma ação para a Netflix,
contribuímos para transformar um simples espaço de interação, durante o
lançamento da série Lost in Space, em uma experiência
lúdica, imersiva e cheia de afeto. O que parecia ser apenas mais um domingo
comum se tornou uma ativação inesquecível: um brunch cinematográfico onde os
verdadeiros protagonistas foram os pets, que, desta vez, convidaram seus
humanos. Com booths temáticos, menus gourmet exclusivos para os animais e
ambientes cuidadosamente inspirados no universo da série, a ativação rompeu com
o convencional e proporcionou momentos únicos. Mais do que uma ação
promocional, o evento capturou de forma autêntica a conexão emocional entre os
pets e seus donos, criando memórias afetivas e reforçando o poder das
experiências sensoriais e significativas.
Trago alguns exemplos de ativações que
reforçam esse potencial de reinvenção e impacto e possuem a capacidade de
surpreender:
1. A
cidade como palco interativo: em vez de eventos em locais
fechados, é possível transformar espaços públicos em cenários imersivos das
marcas. Imagine uma instalação artística interativa que convide o público a
vivenciar os valores da sua empresa de forma lúdica em um ponto importante da
cidade. Ou uma caça ao tesouro tecnológico em um parque, onde pistas digitais
revelam os benefícios dos seus produtos. Essa abordagem não apenas gera
visibilidade massiva, mas também integra a marca ao cotidiano das cidades.
2.
Colaborações inesperadas: fugir das parcerias óbvias
dentro do setor e explorar colaborações com universos completamente diferentes.
Uma marca de alimentos orgânicos pode se unir a um grupo de dança contemporânea
para criar uma performance que celebre a nutrição e o movimento. Uma empresa de
tecnologia pode colaborar com um coletivo de grafiteiros para desenvolver uma
intervenção urbana que une arte e inovação. As alianças geram conversas, atraem
e injetam criatividade na mensagem da marca.
3.
Experiências sensoriais imersivas: para ir além do visual e
do auditivo e explorar o olfato, o tato e o paladar para criar experiências
sensoriais completas. Imagine transformar um ponto de ônibus, uma praça
esquecida ou até um elevador corporativo em um ambiente sensorial ligado ao
universo da marca. Luzes, sons, aromas e projeções podem criar uma experiência
imersiva de 2 a 3 minutos, convidando as pessoas a “viver” a essência da marca,
mesmo em um momento cotidiano. Ao envolver múltiplos sentidos, a marca se
conecta de forma memorável com o público.
4.
Gamificação com propósito: transformar a interação com
a marca em uma experiência divertida e educativa através da gamificação. É
possível criar jogos interativos em pontos de venda que recompensem o
conhecimento sobre os produtos com descontos ou brindes exclusivos. Desenvolva
um aplicativo com desafios relacionados aos valores da marca, incentivando a
participação e o engajamento online e offline. A gamificação não apenas atrai a
atenção, mas também reforça a mensagem da marca de forma leve.
5. Espontâneo em realidade mista: com o avanço da tecnologia, é possível criar eventos que começam no físico e continuam no digital, ou vice-versa. Um mural que “ganha vida” com realidade aumentada (AR), uma apresentação que convida o público a desbloquear conteúdos exclusivos via QR Code ou um desfile em que cada look conta uma história diferente em uma rede social. Integra o melhor dos dois mundos: a emoção do ao vivo e o alcance do digital. Perfeito para engajar diferentes perfis de público.
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