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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Baixas temperaturas aumentam o risco de infecções respiratórias.

Getty Images
Infectologista explica por que os casos de gripe, resfriado e outras viroses disparam nos dias mais frios do ano.

 

Com a chegada do outono e especialmente do inverno, a temperatura caiu bruscamente nos últimos dias, e com isso o aumento dos atendimentos por síndromes respiratórias nos hospitais. Gripe, resfriado, bronquite, sinusite e até mesmo a covid-19 voltam a preocupar, especialmente entre grupos mais vulneráveis como idosos, bebês, crianças e pessoas com doenças crônicas.  

De acordo com o médico infectologista Dr. Klinger Soares Faíco Filho, o frio em si não é o causador das infecções, mas sim as mudanças de comportamento provocadas pelas baixas temperaturas.  

“A friagem em si só, não causa infecções. O que realmente aumenta os casos nessa época do ano é o comportamento das pessoas: ficamos mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que facilita a transmissão de vírus respiratórios. Além disso, o ar seco e a baixa umidade comprometem a barreira de defesa das vias aéreas, tornando o organismo mais suscetível a infecções.”, explicou o infectologista.  

Segundo o especialista, o ar seco típico dessa estação favorece o ressecamento das mucosas do nariz e da garganta, diminuindo a eficiência do muco e dos cílios nasais, que funcionam como uma barreira natural. Outro fator importante é o aumento da permanência em locais fechados com pouca circulação de ar, o que facilita a propagação do vírus. 

De acordo com a Rede Hospital Casa, os agentes mais comuns nessa época do ano estão os vírus da gripe Influenza, o rinovírus, responsável pelo resfriado comum, VSR, o vírus sincicial que afeta principalmente as crianças, além do coronavírus que continua circulando mesmo após o fim da emergência sanitária. 

 

Klinger Faíco - médico infectologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Infectologia. Doutor em Infectologia pela UNIFESP e MBA em Gestão em Saúde, atua com foco no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas, incluindo HIV, hepatites virais e IST’s. Além disso, o infectologista é CEO do InfectoCast, e professor universitário, fundador e consultor em controle de infecção hospitalar na Consultoria IRAS.



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