Uma
das sequelas que pode afetar pacientes que passaram um tempo internados na UTI
por causa da covid-19, é a úlcera sacral, também chamada de úlcera de pressão ou lesão por pressão, e pode acometer outras
regiões do corpo. É uma ferida que aparece quando a pessoa fica muito
tempo deitada na mesma posição. As regiões do
corpo, principalmente com proeminências ósseas, que ficam apoiadas, como atrás
da cabeça, nas costas, nas laterais do quadril, no cóccix, nas nádegas,
cotovelos e calcanhares são as áreas mais comuns de desenvolverem a lesão.
O
Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica, explica que “também
faz parte do trabalho do cirurgião plástico tratar esse tipo de lesão para
minimizar complicações, evitar infecções, acelerar no processo de reabilitação”.
Segundo
o médico, o tratamento pode ser feito por meio de limpeza e curativos diários e, até mesmo, dependendo da situação
da lesão, ter a necessidade de limpeza
cirúrgica e até mesmo reconstrução com retalhos para fechamento.
“Com
as UTIs sobrecarregadas com a COVID 19, internações
prolongadas de paciente críticos, aumenta a possibilidade de surgir essas
lesões por pressão, até mesmo em pacientes mais jovens”, sinaliza o
cirurgião plástico.
Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral,
Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro
Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade
Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de
Cirurgiões Plásticos (ASPS).
Nenhum comentário:
Postar um comentário