Primeiro
passo é entender o que ela está sentindo, pois nem todo sintoma é caso para ir
a uma unidade responsável por esse tipo de atendimento
A dúvida se é necessário
levar o filho para a Urgência ou Emergência é muito comum entre os pais. Por
isso, é fundamental compreender que nem todo sintoma manifestado será resolvido
pelo médico destes tipos de unidades de atendimento, e a preocupação em excesso
não deve ser a responsável pelas decisões quando as crianças estão doentes.
Para Isa Schmmit, pediatra
do Hapvida Saúde, essas unidades podem ser, inclusive, locais de risco para os
pequenos. “As Emergências possuem um fluxo de pessoas com diversas patologias,
em alguns quadros graves e contagiosos.
Por exemplo, em um hospital que tenha
tido passagem de uma criança com catapora, o seu filho pode, sim, contrair a
enfermidade. Por essa razão, é considerável levar a criança somente quando for
realmente urgente”, enfatiza.
O primeiro passo é
verificar o que está acontecendo com a criança, como, por exemplo, se a
febre não ultrapassar o período de 48 horas, se apresenta coriza, tosse seca,
diarreia que não ocorre com frequência ou se não apresenta desidratação, não é
necessário levá-la. Mesmo não levando a criança à Emergência, alguns cuidados
precisam ser tomados para eliminar os sintomas.
Entrar em contato com o
pediatra que faz o acompanhamento do pequeno é uma alternativa para tirar
dúvidas, a fim de verificar o que pode ser feito para a melhora.
Para a pediatra, é
essencial ficar atento a alguns sinais que podem apontar gravidade no quadro.
“Desconforto para respirar, convulsões, queda do nível de consciência, febres
que não diminuem depois do uso de medicamentos, lesões de pele que não
apresentam melhora, indícios de desidratação, vômitos constantes, entre outras
situações, revelam que é hora de levar a criança a um Pronto Atendimento”,
explica a médica.
A Urgência e a
Emergência referem-se a circunstâncias diferentes. “A Urgência é para
ocorrências que não existe risco de morte, mas necessita de verificação em, no
máximo 24h. Podemos citar como exemplos as fraturas, febre persistente e
desidratação. Já a Emergência é para situações graves, com risco de morte, que
precisa de socorro imediato. São os casos de uma parada cardíaca, hemorragia,
traumatismo craniano, convulsão de difícil controle, entre outros”, finaliza a
pediatra.
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