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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Investir em integridade gera vantagem competitiva em diferentes setores

Além de fomentar novos negócios, a iniciativa impulsiona o crescimento das empresas


Muito além de expandir a troca comercial, estreitar relações com fornecedores e o setor público, mecanismos de integridade têm como objetivo prevenir, identificar e combater fraudes, irregularidades e outros atos ilícitos. "Diante de uma sociedade atenta aos ambientes regulatórios mais estreitos, zelar pela integridade tornou-se uma rotina", comenta o especialista em Compliance, Wagner Giovanini.


Conforme o expert, a Lei Anticorrupção, sancionada em 2013, contribuiu para que as empresas agissem de forma ética em todos os seus setores, tomando cuidado para não cometer nenhum deslize nesse sentido.

 

Integridade traz benefícios na prática 

 

Uma empresa com um Sistema de Integridade funcionando de verdade conta com vantagem competitiva pelo simples fato de ter um sistema rodando, pois pode apresentar evidências com a documentação fornecida na hora da concorrência. Sem contar os inúmeros benefícios do Sistema, por exemplo: 

  • Redução de fraudes, furtos e consequentemente redução de custos. 
  • Redução de assédios, bullying, discriminação, racismo, nepotismo, conflitos de interesses, etc., com melhora significativa no ambiente de trabalho. Isso gera pessoas mais satisfeitas com reflexos positivos na produtividade, atendimento a clientes, fornecedores, etc. 
  • Fortalecimento da imagem e reputação, abrindo mais mercados, atraindo investidores, inclusive obtendo taxas de juros e preços mais atrativos no mercado financeiro e seguros. 
  • Novos mercados: tanto público quanto privados (cada vez mais as grandes empresas demandam Compliance de seus fornecedores e essa tendência é crescente, face ao ESG). 
  • Por consequência, o Compliance gera maior lucratividade, maior vantagem competitiva, significando também reforço para a sustentabilidade da empresa.

 

Para ter resultados, é preciso implantar corretamente

 

Tais benefícios são gerados somente se o sistema for implementado corretamente. "Exagerar na dose gera burocracia desnecessária. Por outro lado, simplificar demais aproxima-se do simplório e, dessa forma, transforma o programa em um sistema de fachada. Tanto num extremo como no outro, haverá descrença, perda de apoio dos funcionários e a empresa estará jogando dinheiro fora", alerta Giovanini.

 

Diante disso, encontrar o ponto de equilíbrio dessa equação é o desafio. E esse ponto difere de empresa para empresa, por isso não é viável ter um Mecanismo de Integridade de prateleira. O Sistema precisa ser construído respeitando as particularidades de cada um, como tamanho, cultura interna, segmento de atuação, exposição a riscos, etc.

 

Desejar fazer sozinho ou errar na contratação de consultores costuma custar mais caro do que contratar um especialista de verdade, sem contar que, no primeiro caso, o resultado pode ser desastroso e, no segundo, aumenta-se muito a possibilidade de se construir um Mecanismo de Integridade efetivo e que gera, de fato, os benefícios esperados.

 

Integridade: exigência cada vez mais comum entre as grandes empresas

 

As grandes empresas têm o poder de exigir de seus fornecedores o cumprimento de quesitos que, num primeiro momento demandem esforços, mas depois tragam benefícios significativos. Na década de 1980 e 1990, o movimento da qualidade total demonstrou isso: pequenas organizações tiveram de se adaptar e alcançar o nível de qualidade exigido (qualidade do produto, logística, evolução tecnológica, qualidade de seus processos, redução de perdas e desperdícios, etc.). Isso conferiu a elas capacidade e robustez para vencer bem os desafios mercadológicos que se sucederam. O segmento automobilístico, por exemplo, teve uma evolução enorme!

 

Nas décadas seguintes (1990 e anos 2000) vieram as questões ambientais, saúde ocupacional e segurança do trabalho. E, mais recentemente, o Compliance e agora o ESG (modelo que se sustenta em três pilares: E = Environmental; S = Social; G = Governança corporativa – o Compliance é peça fundamental nesse modelo).

 

Assim, para atender a demandas de grandes clientes, os fornecedores se adaptam, melhoram, crescem e se tornam mais aptos para atender novos mercados.

 

Outros aspectos de relevância: / Seis fatos sobre Integridade nas empresas 

  • Quando uma empresa implementa bem o seu sistema de integridade, as pessoas (executivos, funcionários e terceiros) são as primeiras beneficiadas. Elas percebem os efeitos positivos desse sistema, aumentando a sua satisfação e orgulho de estar numa empresa limpa.  
  • Isso traz um efeito natural de disseminação da cultura ética, pois essas pessoas levam suas experiências para seus familiares, amigos, vizinhos e círculos sociais. E, com isso, influencia outros a seguirem o mesmo caminho. 
  • Um Sistema de Integridade efetivo demanda o seguinte raciocínio: empresa íntegra só se relaciona com empresa íntegra. Portanto, é de se esperar que a empresa comece a demandar o Compliance na sua cadeia de fornecedores e prestadores de serviço. 
  • Assim sendo, é mais uma forma de disseminação da cultura da ética e melhoria do segmento de atuação e do mundo corporativo. 
  • Portanto, a "integridade" bem implementada vai gerar automaticamente uma contribuição valiosa para a construção de um Brasil melhor, uma sociedade mais justa, ética! 
  • Assim, a grande empresa passa a ter uma responsabilidade social e de cidadania, pois ao implementar um Programa de Integridade ela estará contribuindo com o país. 

 

Por dentro do Mecanismo de Integridade

 

O Mecanismo de Integridade é composto por diversos elementos: atividades, processos, pessoas, estrutura, orçamento, controles, ferramentas (ex.: canal de denúncias, EAD), materiais em geral (ex.: peças de comunicação e treinamento, formulários, templates, etc.), governança, etc. Depois de implementado, esses elementos devem gerar resultados que, conforme a definição em cada empresa, formarão as evidências para comprovar se o sistema é ou não efetivo.

 

O tempo para gerar evidências satisfatórias depende de inúmeros fatores, por exemplo: como o sistema foi implementado; qualidade dos seus processos e elementos; natureza da empresa; capacidade de cumprimento dos requisitos implementados; desempenho de cada processo; etc. Veja algumas constatações práticas: 

  • Existem diversos Mecanismos de Integridade implementados há anos sem serem efetivos. Podem ser sistemas de fachada... pode haver boa intenção da empresa, porém sem o conhecimento e experiência necessários... pode ser um sistema mal implementado (gerando resultados ruins). Seja qual for a causa, são sistemas que tendem ao fracasso! 
  • Há sistemas recentes que são efetivos (implementados com qualidade). Invariavelmente, tais sistemas seguiram as orientações de especialistas de verdade!

 

Portanto, para demonstrar que o sistema é efetivo (e é isso que a lei exige) não basta implementar "algo". Mas, sim, fazer com que ele funcione bem e gere resultados capazes de provar essa condição para o mercado.

 

E, dessa forma, um Programa de Integridade bem implementado vai gerar automaticamente uma contribuição valiosa para a construção de um Brasil melhor, uma sociedade mais justa, ética!

Nesse contexto, a grande empresa passa a ter uma responsabilidade social e de cidadania, pois ao implementar "integridade" estará contribuindo com o país e com nossa sociedade

 

Wagner Giovanini - Sócio Diretor da Compliance Station.


Inflação voltou - 10 atitudes para minimizar os impactos

Quando o tema é inflação, os impactos sempre serão avassaladores e prejudiciais para a economia como um todo, independentemente de quem tem dinheiro ou não, de quem pede emprestado e também das pessoas que investem. 

É simples, quando pegamos dinheiro emprestado, pagamos juros e os impactos da inflação são ainda maiores, mas mesmo quando se aplica o dinheiro nas instituições financeiras, que por sua vez ficam devendo para os investidores, mas mesmo com os juros a inflação faz com que se perca dinheiro. 

Assim, é preciso aprender a verdadeira ‘ciranda financeira’ que existe na vida das pessoas. O primeiro ponto a se ter em mente é que, sempre onde alguém ganha, outra pessoa está perdendo. Portanto, é preciso aprende e fortalecer o conhecimento sobre o comportamento financeiro, usando o dinheiro de forma inteligente e com educação financeira. 

Mas, voltando à inflação, ela faz com que o dinheiro perca seu valor, e quando isso ocorre, todos perdem em um determinado ponto, já que se perde de forma contínua o poder de compra de produtos e serviços, o que chamamos de perda do poder aquisitivo. 

Como o Brasil é um país consumista, as pessoas são provocadas de forma agressiva a comprar, até este ponto nada errado. O problema é que não existe paralelamente hábitos de guardar parte do dinheiro que se movimenta no dia a dia, e tão pouco de criar reserva financeiras. 

Hoje a grande maioria das pessoas, ao serem perguntadas sobre como está a saúde financeira e como se manteria se perdesse sua renda mensal, responderia que a situação é complicada e que não conseguiriam se manter por mais de três meses. Comprovando uma fragilidade da sustentabilidade financeira das pessoas e famílias brasileiras. 

Mas, qual a relação da inflação com isso? Tudo, trata-se de um processo que sempre esteve camuflado nas finanças familiares, mas que corrói o poder de compras e leva ao endividamento sem critério, com isso as pessoas ‘quebram’, ficam com os nomes negativos, ou sujos, como se diz comumente. É simples entender, porém, difícil de combater. 

Assim, quanto mais o tempo passa, mais pobre nossa sociedade vai se tornando e vão acontecendo falsas soluções que combatem o efeito e não a causa desse problema, como é o caso da Lei do Superendividamento. O correto seria a implementação da educação financeira comportamental. 

Mas, a grande questão é que as ações educacionais não são de curto prazo. Mas existem ações práticas que podem amenizar essa situação. É preciso entender que o governo não tem a solução de forma isolada, a população tem que fazer a contrapartida para combater o desequilíbrio financeiro. Para auxiliar você nessa empreitada, veja dez atitudes que podem ser tomadas: 

  1. Primeiro passo é se motivar para mudar. Não adianta reclamar e sim assumir um novo modelo mental para controlar as finanças. É preciso tomar atitudes no que for necessário;
  2. Busque por um novo padrão de vida. Trata-se de adequar o ganho atual aos gastos cotidianos. Não se pode fugir da realidade, independente de conseguir novos ganhos;
  3. Encontre os excessos de gastos e desperdícios e decrete uma ‘guerra’ contra esses pontos que podem somar até 50% dos gastos. Não subestime essa informação, excessos existem e estão em todos os lugares;
  4. Nas compras, trocar de marcas, quantidades e volume, não se prender a embalagens bonitas. Tudo deve ser revisto, muitas vezes a solução está em pequenas ações, que fazem as mudanças necessárias;
  5. Envolva a família, essa é uma atitude imprescindível, no começo pode ser um problema convencê-los a entrar nesse jogo, mas depois isso se tornará mais simples, é preciso reuniões e depois colocar em prática o definido;
  6. Busque por novas rendas, muitas vezes o caminho é buscar por novos ganhos, ousar, empreender. Muitas pessoas possuem habilidades que podem colocar em prática para ganhos, mas não fazem;
  7. Adote novos hábitos, como, por exemplo, usar o transporte público, aplicativos, até mesmo bicicleta ao invés do carro próprio. Muitas vezes ao rever esses hábitos terá outros tipos de recompensa;
  8. Reveja também custos que terá durante o ano, que podem ser cortados ou reduzidos. Exemplos são os relacionados a festas de aniversário ou datas comemorativas;
  9. Crie uma reserva financeira estratégica, essas servem para trazer a tranquilidade financeira. É como a caixa d´água de nossa casa, sempre deverá estar cheia, caso contrário se poderá enfrentar as consequências;
  10. Se preocupe com o dia que se trocará o ganho ativo pelo ganho passivo, é preciso pensar em uma aposentadoria sustentável. Infelizmente cada vez fica mais claro que o Governo não terá condições de sustentar as aposentadorias de todos os brasileiros.

É importante ter em mente que a inflação sempre existirá, por isso é fundamental a capacitação para enfrentá-la. Não se pode ficar reféns dessa situação, da falta de conhecimento da educação comportamental financeira. É fundamental buscar conhecimento para criar uma sociedade saudável e sustentável financeiramente.

 

 Reinaldo Domingos - está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira - ABEFIN e da DSOP Educação Financeira. Autor de mais de 100 obras sobre o tema, entre eles como o best-seller Terapia Financeira.


Biometria Comportamental no combate a fraude de roubo de dispositivo


O roubo e furto de dispositivos, como celulares e tablets, tem se intensificado no Brasil. Em São Paulo, por exemplo, o número de roubos de celular voltou ao patamar atingido antes do início da pandemia. Segundo informações do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime (Depec), em janeiro deste ano foram 21.025 boletins de ocorrência registrados. Já em fevereiro, houve uma queda na somatória de roubos e furtos: 19.679 boletins.

Atualmente, a maioria das pessoas utiliza o telefone celular para acessar redes sociais e aplicativos bancários com acesso a saldo. Como resultado, a maioria das transações financeiras já são realizadas nos smartphones, aproveitando os benefícios e a conveniência de uma experiência fluída e da mobilidade.

Com a utilização do PIX, método de pagamentos rápidos, os números de sequestros-relâmpago também aumentaram, onde os bandidos rendem as vítimas e as obrigam a transferir o dinheiro pelo celular, via PIX, para uma determinada conta. Com os inúmeros casos noticiados, o Banco Central criou barreiras adicionais para transferências, como limite de valor para contas de pessoa física e MEI em horários específicos, buscando diminuir eventuais prejuízos desses crimes.

Atualmente, o método mais eficaz e sem atrito para a prevenção deste tipo de fraude é a Biometria Comportamental, uma vez que, já de posse do aparelho e das informações confidenciais do usuário, as instituições financeiras precisam contar com algo que não pode ser roubado ou copiado: o comportamento do usuário. Anomalias ou mudanças de padrões comportamentais são detectadas em tempo real sem impactar a experiência do usuário e sem ter conflito com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Essa análise é feita por meio de algoritmos de Machine Learning, que compreende como uma pessoa normalmente interage com seu dispositivo. As soluções de biometria comportamental coletam dados referentes a velocidade de digitação, a direção que normalmente deslizam na tela do smartphone ou como movimentam o mouse ou tocam no touchpad. Essas informações são fundamentais para entender se a pessoa, que está manuseando um dispositivo móvel no momento, é o usuário genuíno.

É fundamental adicionar camadas de proteção para diferenciar os clientes dos criminosos. Assim como análise do dispositivo, token e outros mecanismos foram implementados no passado, a biometria comportamental traz mais de 2 mil novos parâmetros, tais como análise de idade, automações, manuseio do dispositivo, distração e outras variáveis para identificar riscos.

É preciso estar ciente destes riscos e não manter anotações com senhas nos dispositivos, configurar o celular para não permitir a desconexão da rede ou localização quando bloqueados e configurar a senha do SIMcard.

Todas essas medidas combinadas e a adoção de novas tecnologias, como a biometria comportamental, serão capazes de mitigar ou reduzir o risco das fraudes ao mesmo tempo em que mantêm as facilidades do mundo digital.

 

Cassiano Cavalcanti - diretor de pré-vendas da BioCatch para América Latina

 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Ciclistas chamam a atenção para a insegurança no trânsito doando sangue no Dia Internacional da Bicicleta

A campanha #sanguedeciclista une as duas causas na próxima sexta (03) com uma doação coletiva no banco de sangue do AC Camargo Câncer Center


O crescente número de acidentes de trânsito envolvendo bicicletas vem sendo tratado com preocupação pelos coletivos de ciclistas e cicloativistas. Para chamar a atenção da sociedade em geral, eles programaram o que pode ser chamado de ‘protesto do bem’, uma mobilização para doação de sangue na próxima sexta, dia 03 de junho, Dia Internacional do Ciclista.

“Se querem nosso sangue, vamos entregar no lugar certo”, convida Renata Falzoni, uma das mais conhecidas cicloativistas do país. A provocação é baseada em números reais. Apenas nos três primeiros meses de 2022 foram 108 acidentes com morte envolvendo bicicletas no Estado de São Paulo, além de outros mais de dois mil acidentes não fatais com ciclistas. Os números são oficiais e podem ser maiores, uma vez que dependem do registro correto de boletins de ocorrência.

 “Queremos mais segurança no trânsito e menos sangue no asfalto”.  Os principais coletivos de ciclistas da cidade estão convocando seus participantes para esta doação coletiva. A concentração será na sexta, dia 03 de junho, a partir das 8h no Banco de Sangue do AC Camargo Cabcer Center, que tem um dos diversos bancos de sangue na cidade, com estoques reduzidos.

Para os ciclistas participantes, o hospital irá reservar um espaço em que poderão deixar suas bicicletas, enquanto fazem a doação. Será um ato simbólico e, claro, silencioso, uma vez que será em ambiente hospitalar. Os grupos de ciclistas estão divulgando a ação com todas as orientações sobre quem pode e quem não pode doar, e os cuidados necessários para o dia.

 

Serviço

#SanguedeCiclista

Doação de Sangue no AC Camargo Cancer Center

Sexta, 03 de junho, a partir das 8h

Rua Castro Alves, 131, Aclimação.

Autorizado o estacionamento de bicicletas

Quem não estiver em São Paulo é convidado a procurar um banco de sangue em sua cidade para doar. 

Faça uma foto e poste com a hashtag #sanguedeciclista 

 

Orientações para Doação:

Pesar acima de 50 quilos;

Ter entre 18 e 60 anos (candidatos com idade entre 16 e 18 anos podem doar mediante autorização dos pais ou responsáveis e candidatos com idade entre 60 e 69 anos podem doar se tiverem realizado ao menos uma doação anteriormente);

Estar em boas condições de saúde, em repouso mínimo de seis horas e ter feito uma refeição nas últimas três horas sem alimentos gordurosos;

Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;

Não possuir nenhuma doença crônica do tipo cardíaca, vascular, renal ou reumática;

Não ter tido câncer;

Não ter tido gripe ou febre nos últimos 15 dias;

Não estar grávida, ter tido aborto ou parto há menos de três meses ou estar amamentando;

Não ter feito nenhum procedimento endoscópico nos últimos seis meses;

Não ter feito tatuagem ou piercing há menos de 12 meses;

Não ter fator de risco, antecedentes ou infecções atuais por agentes transmitidos pelo sangue;

Não ter viajado para regiões endêmicas para malária, zika, chikungunya, dengue e febre amarela e não ter residido por mais de três anos na Europa, devido ao risco de Creutzfeldt-Jakob (doença da vaca louca);

Não ter recebido transfusão há menos de um ano.

Observações:

O uso de medicamentos, vacinas, acupuntura e piercing são avaliados individualmente.

Quem teve COVID pode doar depois de 10 dias após o diagnóstico de cura;

Se a pessoa teve contato com alguém com COVID ou suspeita só poderá doar depois de 07 dias.


Junho Vermelho - saiba por que é importante doar sangue

 Campanha de conscientização do GSH Banco de Sangue de São Paulo reforça a importância do gesto solidário que salva vidas.

 

Para a grande maioria das pessoas, doar sangue ainda não é algo rotineiro. Muitas nunca doaram, e outras doaram apenas quando um parente ou um amigo precisou. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que de 3% a 5% da população seja doadora de sangue, mas, no Brasil, esse índice é de apenas 1,8%. 

E esse baixo número de doadores acaba impactando no nível dos estoques sanguíneos dos bancos de sangue que precisam constantemente manter um limite seguro e que ainda estão sujeitos o outras ocorrências externas que também afastam os doadores de sangue, como mudanças climáticas -- ondas de frio e chuvas ou feriados prolongados e férias. 

Por isso, a campanha Junho Vermelho, realizada nacionalmente, foi criada com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância do gesto solidário de doar sangue, especialmente neste mês em que é celebrado, em 14 de junho, o Dia Mundial do Doador de Sangue. 

Apesar dos avanços na medicina, não há nenhum substituto para o sangue e os pacientes que estão internados nos hospitais não podem esperar -- 1 a cada 10 pessoas hospitalizadas precisam de transfusão sanguínea. São pacientes com anemia falciforme, em tratamentos de câncer, além das vítimas de acidentes de trânsito e queimaduras, pacientes que serão submetidos a cirurgias de médio e grande porte, como cardíacas e transplantes. 

No GSH Banco de Sangue de São Paulo, ao longo do mês, haverá ações de conscientização alusivas à campanha, veiculadas em suas redes sociais ressaltando que, ao doar sangue, “você não estende apenas o braço, mas o sorriso de alguém”. 

“Com o Junho Vermelho, esperamos que mais pessoas possam se sensibilizar sobre a importância da doação de sangue e se tornem doadoras frequentes. Precisamos de 160 coletas diárias para que nossos estoques se mantenham em um índice confortável para atendimento aos hospitais e, para isso, contamos com a solidariedade da população”, afirma Mayara Santos, líder de captação do GSH Banco de Sangue de São Paulo. 

E para que os doadores tenham mais opções de horários, a instituição atende diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;
  • Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;
  • Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias. 


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;
  • Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;
  • Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;
  • Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).

 

Serviço:

GSH Banco de Sangue de São Paulo

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.


Campanha “Ouçam Nossas Vozes” lança dicionário anticapacitista para combater o estigma da esquizofrenia

Idealizada pela Janssen, a iniciativa traz luz, no mês de conscientização sobre a doença, a um problema enfrentado há anos pelos pacientes e seus familiares: o preconceito

 

Lunático, surtado, esquizofrênico, imbecil, retardado, demente, maníaco. São palavras que costumam ser usadas de forma pejorativa na sociedade, em contextos variados, da política ao futebol, e muito além da esfera psiquiátrica. O que só reforça o preconceito que já existe em relação aos transtornos mentais e seus pacientes, como acontece de maneira significativa com a esquizofrenia, doença lembrada mundialmente em 24 de maio. Nesse contexto, a Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, em parceria com o Programa de esquizofrenia (PROESQ) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Associação Mãos de Mães de Pessoas com Esquizofrenia (AMME), a Associação de Crônicos do Dia a Dia (CDD) e a Associação Gaúcha de Familiares e Pacientes Esquizofrênicos (Agafape), realiza a campanha de conscientização Ouçam Nossas Vozes, que conta com o lançamento do Dicionário Anticapacitista sobre saúde mental. 

O dicionário conta com a curadoria de palavras a partir da escuta das famílias, pacientes com esquizofrenia e seus médicos sobre os termos e expressões que ouvem e potencializam o preconceito. Seu objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância de combater os estigmas erroneamente atribuídos às doenças mentais, como a esquizofrenia, e promover o debate sobre a importância da linguagem inclusiva também em saúde mental, trazendo luz à luta contra o capacistimo -- termo discriminativo que se refere à falta de aptidão e capacidade de uma pessoa com alguma deficiência (física ou mental) de realizar tarefas corriqueiras.  

O preconceito já começa na forma como as pessoas utilizam o termo “esquizofrenia” e outras palavras correlatas. O que pode impactar no entendimento das doenças mentais e dificultar o convívio social e a adesão ao tratamento adequado. Por isso, o dicionário convida a sociedade a conhecer a origem dessas expressões, compreender seus efeitos e adotar alternativas. O material poderá ser acessado na íntegra, gratuitamente, no site da Janssen. 

“A falta de conhecimento sobre a doença e o preconceito podem impactar diretamente na vida da pessoa que tem esquizofrenia e em sua família. O preconceito é um dos principais impeditivos para que o paciente busque tratamento. Muitas vezes o próprio paciente e sua família encaram a doença com preconceito, não aceitando e nem procurando a ajuda médica. O que prejudica ainda mais o controle da doença, ampliando episódios de crises e internações”, reforça o Dr. Rodrigo Bressan, psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

A esquizofrenia

Delírios, alucinações, alterações de comportamento, redução do afeto com as pessoas, isolamento social e dificuldade em iniciar e manter atividades são características da esquizofrenia, uma das doenças psiquiátricas mais graves e que atinge 1,6 milhão de brasileiros[i]. Considerada a terceira doença que mais afeta a qualidade de vida entre a população de 15 a 45 anos de idade[ii], ela é definida como um transtorno mental grave que compreende manifestações variadas de pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento[iii]. 

Não existe um exame laboratorial ou de imagem que identifique a esquizofrenia. O diagnóstico é clínico e baseado em critérios definidos, como o primeiro deles a presença de sintomas, e o segundo, a exclusão de determinadas condições[iv]. Apesar de não ter cura, é possível com o tratamento mais adequado a pessoa se recuperar e voltar ao convívio social e ao mercado de trabalho, evitando novos surtos psicóticos que podem causar perdas biológicas cerebrais[v]. 

O tratamento para a esquizofrenia deve englobar abordagens múltiplas com o psiquiatra e equipe de saúde multidisciplinar, incluindo tratamentos medicamentosos, psicoterapia e acompanhamento psicológico, além da atenção de familiares e da rede de apoio. “Quando a esquizofrenia não está controlada adequadamente com as medicações, o paciente pode ter crises psicóticas, alteração de comportamento e eventualmente internações. A cada episódio psicótico existe uma progressão da doença e uma piora da resposta às medicações, além de uma redução do volume cerebral. Mas, quando tratada correta e continuamente, os sintomas estabilizam e o paciente pode ter uma vida autônoma, produtiva e com qualidade de vida”, complementa o Dr. Bressan.

 

Campanha Ouçam Nossas Vozes

Em seu quarto ano consecutivo, a campanha Ouçam Nossas Vozes tem como objetivo a conscientização sobre a esquizofrenia para alertar, levar conhecimento sobre a doença e combater os estigmas e preconceito existentes sobre saúde mental. Além disso, visa empoderar os pacientes e seus familiares na busca pelo diagnóstico correto e as melhores alternativas de tratamento para voltar a ter uma vida socialmente ativa.  

“A Neurociência está diretamente ligada à história da Janssen. Nos anos 50, o fundador da companhia, Paul Janssen, foi quem criou o primeiro antipsicótico que permitia o tratamento de pacientes em casa. E desde então, mantivemos o compromisso em buscar tratamentos e levar conhecimento que auxiliem os pacientes de saúde mental a ter mais qualidade de vida”, ressalta Luciana Sobral, diretora de comunicação & public affairs da Janssen Brasil. 

Com uma estratégia 360°, a iniciativa ainda conta com uma série de ações que se conectam com diferentes públicos. Serão publicados conteúdos informativos nas redes sociais e site da Janssen, com dados sobre a doença, tratamentos e situação no Brasil; e realizadas ativações com influenciadores mostrando o quanto o uso errado de certas palavras pode gerar preconceitos e atrapalhar na busca por ajuda especializada. 

Mais informações sobre a campanha Ouçam Nossas Vozes e a esquizofrenia estão disponíveis no site Linke nas redes sociais da Janssen Brasil.

 

Alguns exemplos que o dicionário traz:


“Surtado(a)”

Muitas pessoas utilizam a palavra “surto” para descrever mudanças de comportamento inesperadas ou desproporcionais diante de acontecimentos do dia a dia. No entanto, diferentemente do que ocorre em situações cotidianas específicas, como um acesso de raiva passageiro em meio a uma briga, por exemplo, o surto psicótico faz parte do conjunto de sintomas que caracterizam o diagnóstico de esquizofrenia. A pessoa diagnosticada pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizados e dificuldade de comunicação.

Pessoas com esquizofrenia, quando não estão com os sintomas controlados pelo tratamento, podem ter quadros de surto. Chamar alguém de “surtado(a)” estigmatiza quem vive com essa condição.

Troque por: “Sem controle”, “Está impulsivo”, “Está descontrolado”
 

“Você não tem ‘cara’ de esquizofrênico”

Sintomas de embotamento afetivo, ou seja, dificuldade de demonstrar emoções e sentimentos, podem modificar a expressão facial de pessoas com esquizofrenia, mas não causam mudanças na fisionomia e nos traços em si². Quando o indivíduo está em tratamento regular e com os sintomas controlados, não é possível notar que ele vive com esse transtorno psiquiátrico. Por isso, quando alguém compartilhar com você que foi diagnosticado com essa condição, evite este tipo de comentário.

Troque por: na realidade, não há substituição para esta expressão. Afinal, como já foi mencionado, a esquizofrenia não tem “cara”.


“Você é lunático(a)”

O termo lunático é derivado da palavra latina lunaticus, que originalmente se referia principalmente à epilepsia ou à loucura, como doenças que se pensava serem causadas pela lua. Hoje, essa associação pode diminuir o caráter médico dos transtornos neurológicos e psiquiátricos, conferindo a eles um ar místico, o que alimenta mitos e desencoraja o acompanhamento especializado. Ao usar esta expressão, o interlocutor pode insinuar que a pessoa é perigosa, imprevisível e não tem controle sobre suas próprias ações14. Palavras como “maníaco(a)” e “psicótico(a)” também devem ser evitadas.

Troque por: não há substituição para esta expressão. Por isso, é melhor não a utilizar.


 

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda. 

https://www.janssen.com/brasil

 

 

[i] Revista Brasileira de Psiquiatria. Schizophrenia, the forgotten disorder: the scenario in Brazil. Acessado em 20/08/2019. Disponível em: Link 

[ii] WHO. Burden of Mental and Behavioural Disorders. Acessado em 06/08/2019. Disponível em: Link

[iii] WHO. Burden of Mental and Behavioural Disorders. Acessado em 06/08/2019. Disponível em: Link

[iv] Link

[v] Hope or hype in the treatment of schizophrenia - what's the role of the physician? Bressan RA, et al. Br J Psychiatry. 2018. PMID: 29433614

 

Junho Laranja

  

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mobiliza campanha em apoio ao Dia Nacional de Luta Contra a Queimadura


Na data, comemorada em 6 de junho, a SBCP iluminará o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro e o Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, entre outros monumentos, para alertar, conscientizar e proteger a população contra acidente com queimaduras


No dia 6 de junho, pare um minuto e olhe para importantes monumentos do país. Perceberá que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a Associação Médica de Brasília, em Brasília, o Palácio dos Bandeiras e o Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, entre outros monumentos ao redor do Brasil, estarão iluminados na cor laranja, em homenagem ao Junho Laranja, mês de prevenção aos acidentes com queimadura. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em iluminar esses monumentos tem como objetivo reforçar a importância do Dia Nacional de Luta contra Queimadura, instituído por lei em 2009, além de propagar orientações para prevenir e reduzir os acidentes com queimaduras. “Mediante ao elevado número de acidentes envolvendo queimaduras, que ocorre principalmente no ambiente domésticos e com crianças, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica considerou de máxima importância apoiar o Junho Laranja e divulgar informações de prevenção contra esses acidentes, que muitas vezes poderiam ser evitados com atitudes simples”, afirma Lydia Masako Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, médica cirurgião plástica e professora titular da disciplina de Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo.


No Brasil, estima-se que por ano cerca de um milhão de pessoas são vítimas de acidentes com queimaduras. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 77% dos casos acontecem em casa e 40% com crianças de até 10 anos. Na última década, mais de 3 mil crianças, de 0 a 14 anos, morreram em decorrência de acidentes com queimadura e quase 221 mil foram hospitalizadas.

 

Tratamentos e agravantes

As sequelas, quando tratadas inadequadamente, podem limitar e comprometer seriamente a qualidade de vida da vítima. Nos casos de queimaduras mais extensas e profundas, os primeiros socorros e a condução do tratamento são essenciais para garantir a saúde do acidentado. “O paciente que sofreu uma queimadura mais profunda só abandona o risco de morte quando passa por cirurgia plástica que repara as lesões e evita infecções severas que podem resultar em problemas de saúde ainda mais comprometedores”, alerta Alfredo Gragnani Filho, médico cirurgião-plástico especializado em acidentes com queimaduras. 

Importante ressaltar que em várias unidades de atendimento, o principal agente causador das queimaduras é o líquido inflamável, em especial o álcool líquido, responsável por até 45% das causas de queimadura. A informação é especialmente importante uma vez que a liberação da venda de álcool líquido foi excepcionalmente autorizada no Brasil, devido à covid-19, aumentando os riscos de acidente. Diante do fato, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reforça seu apoio ao Junho Laranja e reitera a importância propagar informações corretas sobre a prevenção e a condução do tratamento. A seguir, mais informações sobre como prevenir, o que fazer em caso de queimaduras e um espectro da dimensão do problema.

 

MATERIAL COMPLEMENTAR  

Números das incidências no Brasil

40,7% dos casos ocorreram com homens

67,7% dos acidentes ocorrem no ambiente doméstico

52% das queimadoras acontecem em decorrência do uso de substâncias quentes

92% dos acidentes domésticos envolvem crianças e adolescentes de 0 a 15 anos *


Orientações para evitar acidentes

  • Mantenha fios elétricos sempre encapados e tomadas cobertas;
  • Evite que cortinas compridas ou tapetes fiquem sobre fios elétricos;
  • Não deixe ferro de passar roupa ligado sem supervisão;
  • Crianças devem manter-se longe da cozinha durante o preparo de alimentos;
  • Prefira utilizar os difusores do fogão de trás e deixe os cabos das panelas virados para trás e para dentro do fogão;
  • Preocupe-se em não carregar crianças no colo enquanto mexe em panelas ou manipula líquidos quentes;
  • Guarde fósforo, velas, álcool e demais produtos inflamáveis longe do alcance das crianças. Em especial, garrafas de álcool devem ser mantidas em locais de difícil acesso;
  • Nunca jogue álcool sobre chamas ou brasas;
  • Evite usar fogos de artifícios. Não deixe crianças perto de lareiras, fogueiras e não incentive a brincadeira com balões **

 

O que fazer em caso de queimadura

- Enxague o local com água corrente em temperatura ambiente

- Proteja a pele danificada cobrindo-a com gaze

- Retire anéis, pulseiras, relógios e acessórios caso a queimadura tenha sido nas mãos ou braços

- Dirija-se ao hospital ou posto de saúde mais próximo da sua casa

- Se não for possível se deslocar, acione o SAMU (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) ***

 

Dúvidas frequentes 

O que é uma queimadura?

Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros. Portanto, ter origem causadora térmica, elétrica ou química. Possui três graus de acordo com a profundidade da lesão provocada. A de 1° grau atinge a superfície da pele, a de 2° se estende para a partes mais profundas da pele e a de 3° grau ultrapassa a barreira de pele e pode danificar músculos, tendões, órgãos e até os ossos.

 

Quais tipos de queimaduras merecem ser avaliadas por um médico?

Qualquer queimadura maior que 1 cm² ou maior que o tamanho da unha deveria sempre ser avaliada por um especialista para maior orientações, ou se uma lesão que não cicatrizou em até 21 dias também deve ser avaliada por médico, sempre evitando o autotratamento que muitas vezes prejudicam a restauração da lesão.

 

Qual médico procurar?

O profissional mais preparado e especializado para socorrer e tratar a queimadura é o cirurgião plástico. É ele que obtém, nos seis anos de especialização, os conhecimentos e as práticas mais eficazes para cuidar desses casos. Tanto é que a portaria do Ministério da Saúde de 2000 estabeleceu oficialmente que toda unidade de tratamento de queimadura teria de ser coordenada por um Cirurgião Plástico.

 

SBCP - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

https://www2.cirurgiaplastica.org.br/


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