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quinta-feira, 17 de março de 2022

Setor de serviços gera quase 30 mil vagas celetistas em janeiro

Saldo é 62% superior à criação de empregos no mesmo período de 2021

 
O setor de serviços gerou 29.607 empregos celetistas em janeiro, no Estado de São Paulo, registrando o maior número para o mês nos últimos três anos, desde a instituição do novo Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados são da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com o levantamento, o saldo de janeiro é 62% superior à criação de vagas laborais observada no mesmo período do ano passado, quando o setor apontou a geração de 18.264 postos de trabalho.  
 
O desempenho mensal é reflexo principalmente dos serviços educacionais e de saúde, que se destacaram entre as atividades. Dentre os setores de educação, os segmentos de educação infantil e ensino fundamental foram responsáveis pela criação de 6.353 vagas. Já em saúde, o atendimento hospitalar respondeu pelo surgimento de 2.347 postos de trabalho. Com pouco mais de 6,571 milhões de empregos, o avanço do primeiro mês do ano significou crescimento de 0,45% na empregabilidade do setor. O que justificou os números da educação foi o início do ano letivo. Contudo, o desempenho também foi resultado do processo de reconstrução das atividades no pós-pandemia.

 

Movimentação do emprego celetista nos serviços do Estado de São Paulo – 2021/2022 


A tendência para os próximos meses, porém, é de arrefecimento do mercado de trabalho. Ainda que exceções setoriais possam ocorrer às atividades que ainda se reequilibram após a reabertura, a queda na economia frente à inflação elevada, que obriga o aumento dos juros – somada às incertezas geradas pelo período eleitoral e a acontecimentos internacionais, como a guerra na Ucrânia, trazendo reflexos diretos em preços e cadeias de suprimentos –, cria um cenário ruim para o consumo. Isso afeta diretamente a capacidade de geração de receitas das empresas, assim como os níveis de investimentos. 

 



Comércio perde vagas

No comércio, o movimento observado em janeiro foi o inverso do registrado nos serviços. O setor sofreu queda de 20.668 empregos no Estado. A perda mensal significou redução de 0,76% na empregabilidade do setor. Dentre as três divisões, o pior e único desempenho negativo foi o do varejo, com -22.746 vagas, puxado pelos hipermercados e supermercados (-8.516) e pelos varejistas de vestuário e acessórios (-5.365). 
 
É comum, no entanto, que os primeiros meses do ano sejam marcados pela dispensa de muitos trabalhadores contratados formalmente para o período de aumento da demanda no fim do ano. Isso ocorre em especial nos segmentos de gêneros alimentícios, vestuário e calçados e acessórios. Portanto, a perda de vagas no mês é um movimento natural.
 
No acumulado em 12 meses, o comércio paulista acresceu em seu mercado de trabalho 146.816 empregos, dos quais 95.483 são vagas no varejo; 37.679, no atacado; e 13.654, em comércio e reparação de veículos. Já o setor de serviços registra a criação de quase 425 mil empregos. As atividades administrativas (101.529), os serviços profissionais e técnicos (55.518) e os de saúde e sociais (55.303) são os destaques no período.


 
Comércio e serviços na capital

Na capital, o comércio também ficou negativo em janeiro. Houve redução de 6.271 vagas, puxado pelo varejo (-6.950), especialmente nos hipermercados e supermercados (-2.915 vagas), e pelos varejistas de vestuário e acessórios (-1.649). Entre o início de fevereiro do ano passado e o fim de janeiro de 2022, o comércio da capital criou 44.299 empregos celetistas. O varejo participou com 28.529 vagas; o atacado, com 10.869; e o comércio e reparação de veículos, com 4.901 postos de trabalho.
 
Nos serviços paulistanos, são mais de 202 mil vagas com carteira assinada em 12 meses. Os melhores resultados foram observados nos serviços administrativos e complementares (48.640), influenciados predominantemente pelo segmento de serviços para edifícios e atividades paisagísticas (19.850); além das atividades de informação e comunicação (31.786), puxadas pelos serviços de tecnologia da informação (22.967). Em janeiro, o setor gerou 11.795 postos. O desempenho geral foi influenciado pelos grupos de serviços de informação e comunicação (2.834) e dos profissionais, científicos e técnicos (2.691). 


 
Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.


 
FecomercioSP


9 dicas valiosas que todo engenheiro de custos deve saber

O engenheiro de custos é um profissional que ganha cada vez mais importância na construção civil, uma vez que a margem de erro para orçamentos diminui cada vez mais. Dessa maneira, é necessário que este profissional conheça alternativas para otimizar o seu trabalho enquanto profissional.

Com o intuito de apresentar algumas dicas que direcionam o profissional a entregar um trabalho mais eficiente, fizemos esse artigo apresentando as 9 principais dicas que este engenheiro deve seguir. Entre as principais recomendações para a engenharia de custos aplicadas à construção civil, destacamos:

  • Tenha um projeto bem definido;
  • Saiba trabalhar com os outros setores;
  • Tenha um planejamento adequado para a obra;
  • Faça o orçamento seguindo a metodologia correta;
  • Adquira conhecimento e experiência;
  • Pesquise por mão de obra e materiais com bom custo-benefício no mercado;
  • Evite o desperdício;
  • Utilize novas tecnologias;
  • Tenha acesso aos melhores softwares de orçamento de obras.
  • Mas antes, falaremos brevemente sobre o que faz um engenheiro de custos.


O que faz um engenheiro de custos?

O engenheiro de custos trabalha com a gestão financeira de um projeto. Desse modo, trabalha diretamente com aspectos como estimativa, previsão de custo, controle de gastos, avaliação de investimentos e análise de risco.

De forma resumida, podemos afirmar que o engenheiro de custos trabalha para encontrar o equilíbrio ideal entre o tempo, gastos e qualidade do empreendimento a ser construído. Esse profissional é cada vez mais requisitado nas empresas de construção da atualidade. 


  1. Tenha um projeto bem definido

Todo empreendimento deve ter um bom projeto para que todas as outras etapas consigam ser desenvolvidas de maneira eficiente. O projeto é o documento que contribui para uma boa execução da construção, pois contém informações sobre como deve ser executada cada parte da construção.

Desse modo, é importante utilizar metodologias e ferramentas que tornam a elaboração do projeto mais eficaz, como o BIM.


  1. Saiba trabalhar com os outros setores

O engenheiro de custos deve ter jogo de cintura e competência para lidar com vários outros profissionais e setores relacionados à construção. Um deles está na relação com os projetistas, conversando e indicando materiais com melhor custo-benefício, questionando a utilização de certos materiais e ouvindo as justificativas pela escolha de um material ou outro.

Deve existir o respeito pelo trabalho, mas ao mesmo tempo deve existir o questionamento profissional em busca do melhor resultado possível. Além do projetista e setor de projeto, é importante que o engenheiro de custos se relacione de maneira harmônica com o planejamento, acompanhamento, entre outros.


  1. Tenha um planejamento adequado para a obra

O planejamento é uma etapa anterior ao orçamento e que interfere em todos os elementos existentes dentro da gestão da construção. Nessa etapa temos a elaboração do cronograma de obra e de todo o sequenciamento lógico das etapas da construção.

Ela deve ser feita respeitando as recomendações e particularidades do orçamento de obras. Por isso, é necessário tanto que o planejamento seja adequado, como harmonioso com o orçamento de obra.


  1. Faça o orçamento seguindo a metodologia correta

O orçamento deve ser feito seguindo as exigências técnicas que existem para a elaboração desse tipo de cálculo para a construção civil. Algumas nuances e particularidades devem ser respeitadas, como é o caso das tabelas de composição de preço, cálculo BDI e demais índices para orçamento na construção civil.


  1. Adquira conhecimento e experiência

Em todas as profissões existentes, é importante que o profissional busque aumentar seu conhecimento específico sobre o assunto a fim de melhorar em seu trabalho. Com a engenharia de custos não poderia ser diferente. Em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente, adquirir conhecimento e experiência é fundamental.

Existem diversas maneiras de fazer isso. A experiência, todavia, só pode ser alcançada com o contato direto com o trabalho, ainda que seja com estágios ou experiência supervisionada.

Além disso, existe curso para engenharia de custos, tanto de curta duração, quanto especializações em diversas instituições pelo país. Outra fonte de conhecimento são os livros para engenharia de custos, que podem ser uma excelente alternativa para aumentar o entendimento sobre o assunto, trazendo novas ideias, metodologias e perspectivas.


6. Pesquise por mão de obra e materiais com bom custo-benefício no mercado

É de responsabilidade do engenheiro de custos fazer a pesquisa sobre mão de obra e materiais, buscando inserir na execução da obra aqueles que apresentam o melhor custo-benefício. Essa pesquisa pode ser feita de várias maneiras, como por meio de banco de dados, tabelas de composição de preços, índices, etc.


7. Evite o desperdício

Para melhorar o orçamento de obras é a relação com a execução dos empreendimentos, é importante que o engenheiro de custos ou orçamentista busque evitar o desperdício nos orçamentos e execução das obras.

Isso pode ser alcançado de várias maneiras, como a adoção de medidas sustentáveis (como o Net Zero), que busca zerar a produção de carbono, luz ou energia na construção (E, quando possível, por que não os três).

Outra medida está na adoção de metodologias de construção off-site, como steel frame, que diminui a necessidade de construção in loco e gera menos resíduos, assim como reduz a utilização de água e outros elementos.


8. Utilize novas tecnologias

Todos os dias surgem novas tecnologias aplicáveis na construção civil. Elas consistem tanto em novos equipamentos quanto em novos programas. Entre os novos equipamentos, destacamos drones e impressoras 3D.

Para a redução de custos, os equipamentos citados como exemplo agem de modo a evitar a contratação de mão de obra e evitando o desperdício, respectivamente. Além disso, existem os programas (softwares).


9. Tenha acesso aos melhores softwares de orçamento de obras

Os softwares são ferramentas essenciais para a elaboração de todos os tipos de etapas da construção, deste projeto arquitetônico, cálculo estrutural, até elementos de gestão de projetos, como planejamento, orçamento e documentos como Relatório Diário de Obras.

Entre os softwares que o engenheiro de custos deve ter maior intimidade, destacamos todos aqueles que são relativos à gestão, especialmente o orçamento de obras.

O profissional precisa destes softwares pois eles aumentam a integração com as tabelas de composição de preços, exigências do Tribunal de Contas de União e produção padronizada de documentos, como a memória de cálculo, elementos essenciais para a segurança jurídica da empresa é fator decisivo em concorrências de licitações públicas.

Por apresentar todas essas características, o software OrçaFascio merece destaque a estes profissionais. Além disso, possui integração com novas tecnologias, como o BIM (por meio do plugin OrçaBIM) e a outros sistemas ERP. É possível elaborar orçamentos até 12x mais rápido.

Sendo assim, o engenheiro de custos é um profissional muito importante para a construção civil nos dias atuais. Por sua importância, ele deve assumir diferentes responsabilidades e buscar melhorar a entrega do seu trabalho por meio das dicas que apresentamos ao longo deste artigo.

 

Antonio Fascio,- CEO da 3F Group, empresa que contém a Orçafascio e o Gryfus, dois softwares focados no orçamento de obras de pequenas, médias e grandes empresas e órgãos públicos. Fascio, é formado em Sistema da Informação e pós graduado em Administração e Negócios, atua como mentor no projeto Mentores do Brasil e como jurado no Startups Weekend.

 

Impacto da Selic à 11,75% para a população vai além dos investimentos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na noite de quarta-feira 17) uma nova alta da Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira, determinada pelo governo), chegando agora ao índice de 11,75%. Isso representa em uma alta de 1 ponto percentual. 

Com a alta, o que mais se fala é no impacto disso nos investimentos, que tende a ser positivo. Mas, infelizmente a grande maioria da população não é investidora, mas sim endividada, e os reflexos dessa mudança são em todo o mercado. E, no dia a dia da população consumidora, esses impactos são na maioria das vezes negativos. 

Isso acontece porque, quando a taxa Selic aumenta, a tendência é que outras taxas de juros também aumentem. Ou seja, quem precisa fazer parcelamentos, financiamento ou tem que fazer dívidas tendem a pagar juros maiores, pagando consequentemente uma conta maior. 

E o resultado dessa alta pode ser ainda mais alto, podendo impactar também nas dívidas já existentes. Assim, imaginem os juros de cheque especial ou de cartão de crédito, por exemplo, que já são exorbitantes? Esses devem aumentar ainda mais. 

A alta também impacta na realização de sonhos como o do carro novo e da casa própria, aumentando os juros de crédito da população, como empréstimos e financiamentos, complicando e limitando a capacidade de consumo. A orientação nessa hora é analisar bem as contas e começar a trabalhar para uma maior estabilidade financeira, não criando complicações futuras. 

E esse processo passa por uma mudança de comportamento em relação ao uso e à administração do dinheiro, o que implicará no fim da era do consumo exacerbado e impulsivo. O momento é de muita cautela e precaução, pois a saúde financeira e a realização dos sonhos das famílias dependerão dessa conscientização. É preciso reestruturar o orçamento financeiro e assumir o controle da situação, antes que se torne insustentável.
 

Investimentos 

Agora, como dito no começo, aos que não estão endividados e, melhor ainda, possuem o costume de poupar para realizar seus objetivos de vida, a alta da Selic é uma boa notícia. Ficando mais rentáveis as aplicações de renda fixa em que o rendimento é atrelado a essa taxa, como os CDBs pós-fixados, os fundos DI, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e títulos negociados via Tesouro Direto.
 

É hora de repensar os investimentos, pois até pouco tempo atrás com a queda da taxa Selic a recomendação era para buscar linhas que não estavam atreladas a essa. Agora essa orientação muda. O que não significa que, quem tem um dinheiro em mãos para investir, deve colocar integralmente nessas modalidades. 

Sempre lembro que a aplicação deve ser escolhida de acordo com o prazo do que você quer realizar com esse dinheiro: curto (até um ano), médio (de um a dez anos) e longo prazo (acima de dez anos). Em uma primeira análise, posso afirmar que, para investimentos de curto prazo, é bastante interessante colocar o seu dinheiro nestas opções. Lembrando que a tendência dos juros ainda será de alta nos próximos meses, podendo chegar em um médio período a 10%.
 

Poupança 

Uma característica a parte é a poupança, sendo que já atingiu sua trava. Para entender melhor é preciso lembrar que no passado o Governo Federal criou uma trava na relação entre a poupança e a Selic. 

Assim, quando a Selic ultrapassa 8,5% ao ano, a poupança rende um teto de 0,5% ao mês mais a taxa referencial (uma taxa calculada diariamente, também pelo governo, tendo como base as taxas cobradas pelas 20 maiores instituições financeiras do país). Ou seja, independentemente da Selic estar em 8,5%, 12% ou 20% o rendimento continuará sendo 0,5%, mais a TR. 

Contudo, isso significa que a poupança deixou de ser um investimento interessante? Isso é relativo, temos que lembrar que a parcela da população que investe no Brasil é mínima e que grande parte dessas pessoas buscam a caderneta de poupança, assim, por mais que o rendimento não seja tão interessante, falar que as pessoas não devem aplicar o dinheiro nessa linha de investimento pode ser um ‘tiro no pé’. 

A população não tem educação financeira ainda, infelizmente em sua grande maioria, e não se sente segura para investir, a poupança é um caminho seguro para essas pessoas, que deve ser incentivado em conjunto com ensinamentos sobre o mundo financeiro, que permitirá que as pessoas optem de forma inteligente por outras linhas.  

Além disso, melhor investir o dinheiro em uma linha de rendimento baixo do que deixar parado no banco ou em casa, o que faz com que as perdas sejam muito maiores. Ou seja, á preciso muito cuidado antes de criticar a poupança, isso deve ser feito de forma inteligente, ensinando rumos e não descontruindo uma linha de tão grande relevância para o brasileiro.

 

Reinaldo Domingos - PhD em Educação Financeira e está à frente do canal Dinheiro à Vista. Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

 

Consumidores pretendem manter ou reduzir gastos com alimentação fora do lar, aponta pesquisa Galunion

Estudo mostra que comida feita em casa mantém grande participação no almoço em dias de trabalho, mas constata crescimento da disposição dos clientes para consumo presencial, bem como critérios que avaliam para tomar essa decisão

 

Desde 2020, a Galunion, consultoria especializada no setor de alimentação fora do lar, realizou quatro edições da pesquisa de alimentação na pandemia, evidenciando as constantes mudanças decorrentes da pandemia no mercado brasileiro de Food Service. A quinta edição traz dados que mostram quais os hábitos e as preferências dos consumidores que irão prevalecer nesse momento. A pesquisa foi realizada de 11 a 17 de fevereiro de 2022, contou com 1.103 entrevistas respondidas por homens e mulheres a partir de 18 anos, das classes ABC, em todo o território nacional. 

Quando comparamos os resultados dessa com a quarta edição do levantamento realizado em julho de 2021, o patamar de 76% das pessoas trabalhando se mantém estável, sendo interessante notar que 17% destes complementam a renda de forma autônoma. Temos também nesta edição 33% dos respondentes indicando que voltam ao trabalho 100% presencial, além dos 38% que irão trabalhar de forma híbrida, após escolherem duas das alternativas presentes na pesquisa que indicam essa modalidade de trabalho. Os dados deste ano trazem detalhes sobre como é o trabalho híbrido entre as classes sociais, sendo 53% da classe A, 40% da classe B e 33% da classe C atuando nesta modalidade.
 


“Quando perguntamos o que os entrevistados devem almoçar quando estiverem trabalhando em casa, notamos que a preferência em comer comida em casa e feita na própria residência persiste como a opção da maioria, representando 78% das respostas. Em segundo lugar, aparecem os pedidos via delivery com 48%. Em seguida, temos escolhas como comer em casa uma comida comprada pronta com 37%, buscar comida pronta em locais próximos com 19% e sair para se sentar e comer presencialmente com 18%. Isso, somado aos resultados que mostram que os consumidores pretendem manter ou reduzir gastos com alimentação fora do lar, demonstra como a pandemia e o aumento dos preços dos alimentos no Brasil impactou de forma direta o segmento de Food Service”, explica a CEO e fundadora da Galunion, Simone Galante. 

Com relação ao delivery, o levantamento traz um detalhe sobre os hábitos de almoço em casa nas diferentes classes sociais. A prioridade de todas elas é comer comida em casa feita na própria residência, representando 73% a classe A, 75% a classe B e 84% a classe C. Quando questionados sobre os pedidos de delivery, nota-se que há uma penetração muito diferente entre as classes sociais. Enquanto a classe A está mais propensa a utilizar este tipo de serviço, com 59% e a classe B atinge 53% de penetração, observamos que esta modalidade é consideravelmente menor nos clientes da classe C, já que apenas 37% optam pelo delivery.


Seguindo o mesmo raciocínio, a pesquisa levantou informações sobre a preferência quanto ao almoço quando estivessem no local de trabalho. 60% dos ouvidos optam por escolher a opção “trazer comida de casa feita na própria residência”, 33% preferem pedir delivery e comer no trabalho, 30% vão sair para se sentar e comer presencialmente nos locais, enquanto 28% irão efetuar as refeições no refeitório da empresa. Já os hábitos no almoço no local de trabalho, de acordo com a classe social, seguem tendência semelhantes aos de quando se alimentam em casa, com grande parte preferindo comer a comida de casa, e uma diferenciação maior das classes, com a A/B pedindo mais delivery e saindo para comer quando comparados com a classe C. 

“A nova edição da pesquisa mostra que enquanto a maior parte da classe C pretende reduzir os gastos com comida fora de casa nos próximos seis meses, com 56% das respostas, na classe A 49% dos consumidores pretendem manter os gastos atuais com alimentação preparada fora do lar. Além disso, é possível notar um equilíbrio entre reduzir gastos, com 41%, e manter os gastos da alimentação fora do lar, com 47%, com relação aos consumidores da classe B. É nítido o posicionamento dos consumidores da classe C, que tem uma tendência maior em optar pela redução dos gastos, já que eles também têm os menores índices sobre planos para aumentar os gastos com alimentação fora do lar, com apenas 6%, ante os 12% da classe B e os 17% da classe A”, revela Nathália Royo, especialista em inteligência de mercado na Galunion. 

Um dado que deve ser visto com otimismo, mostra que, com a queda no número de casos de COVID-19 no Brasil, subiu o número de consumidores que têm uma disposição maior para consumir no local. Comparando os dados com a quarta edição, subiu de 30% para 46% o número de pessoas que se sentem dispostas para comer em bares e restaurantes. Além disso, caiu de 44% para 37% os clientes que têm evitado comer em bares e restaurantes, assim como houve uma queda de 26% para 17% daqueles que não se sentem confortáveis em comer em bares e restaurantes no momento. Isso evidencia uma importante retomada do setor e uma mudança nos hábitos dos consumidores. É possível traçar um perfil entre aqueles que se dizem mais dispostos em efetuar refeições no local, já que dentre o público de 18 e 23 anos 54% indicaram que estão dispostos a consumir no local. Já entre os consumidores com mais de 66 anos, apenas 29% têm essa mesma disposição. Nota-se também a classe A mais disposta a consumir presencialmente que a classe C, com 64% versus 38% de disposição para consumir no local, respectivamente.

 


“Além da higiene e limpeza que receberam atenção maior devido à pandemia, registrando 34% das respostas, critérios como ter uma comida gostosa com 21% e ter preço justo com 17% são os que os consumidores consideram essenciais na escolha de um restaurante. Em quarto lugar, com 9%, destacamos o critério de ter uma comida saudável, que vem crescendo nos levantamentos realizados pela Galunion e que registrou o maior índice comparativo desde 2020 dentro da soma dos três principais critérios avaliados pelos consumidores nesta edição, com 30% das respostas. Para entender melhor essa questão, perguntamos também quais são os momentos em que o cliente busca consumir de forma mais saudável e 50% das respostas mostram que isso acontece nas refeições em família, no dia a dia. Já os momentos em que esse tipo de alimentação é menos buscado são em refeições em situações estressantes e de última hora, em refeições de celebrações e com amigos e colegas depois do trabalho. Sabemos que a preferência dos consumidores é de uma comida gostosa e que traga conforto, mas ainda há espaço para que as marcas que atuam no segmento de Food Service possam explorar melhor pratos saudáveis para atingir um público em crescimento”, pondera Galante.


Outro fator que merece atenção especial, principalmente dos proprietários e franqueados de restaurantes, bares, padarias e lanchonetes, é uma mudança no hábito do consumidor que veio para ficar. Atualmente, grande parte leva em consideração se os estabelecimentos possuem espaços abertos e bem ventilados para a decisão de comer presencialmente no local escolhido. O levantamento aponta que 50% preferem locais com espaços de consumo bem ventilados, com mesas em varandas ou salões com grandes janelas, e 40% preferem espaços abertos e ao ar livre com mesas nas calçadas. Enquanto isso, apenas 6% optam por locais com salão interno e somente 4% priorizariam praças de alimentação em shopping centers ou centros comerciais. E se compararmos os dados com a quarta edição da pesquisa, realizada em julho de 2021, a importância de ter espaços abertos e bem ventilados passou de 82% para 90% este ano.
 

“Isso revela, cada vez mais, que os restaurantes e outros locais que atuam no mercado de alimentação fora do lar devem estar atentos às tendências, mas também ao comportamento e hábitos de consumo dos clientes. Neste caso, por exemplo, quem opta pela reforma do ponto, proporcionando um espaço mais flexível e aconchegante ao ar livre, tem uma vantagem competitiva em relação aos demais pontos que não tem essa disponibilidade. Assim como ocorre com quem é vegetariano, o ‘voto do veto’ também pode ser aplicado em situações como essa. A pesquisa traz uma visão atualizada, explorando e confirmando tanto os hábitos relacionados ao trabalho e as rotinas diárias dos brasileiros, quantos critérios que são motivadores de compra e tipo de ambiente mais favorável para os consumidores agora”, finaliza a CEO da Galunion.

 

Galunion - Especializada no setor de alimentação, a empresa atua como uma catalisadora de conhecimento, networking e inovação. Os serviços são voltados para negócios e profissionais que atuam no mercado de Foodservice.

 

BC eleva Selic a 11,75%: como isso afeta seus investimentos?

Conforme já previsto pelo mercado, a taxa básica de juros (Selic) foi elevada em 1,0 ponto percentual após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), finalizada em 16 de março, chegando a 11,75% ao ano. Os números refletem um aumento inferior ao ritmo de 1,5 p.p. que prevaleceu nas três últimas reuniões. Esta é a nona alta consecutiva da taxa Selic, que é o principal instrumento para o Banco Central buscar conter a inflação. 

Devido ao conflito no leste europeu, entre Rússia e Ucrânia, houve um forte avanço no preço das commodities, sejam metálicas, energéticas e alimentícias, como por exemplo, o preço do barril de petróleo, que já passou da casa dos US$110,00. Isso faz com que a inflação se mantenha em níveis elevados.

De maneira geral, os títulos atrelados à taxa Selic e a inflação têm se beneficiado do aumento das taxas de juros, por outro lado, investimentos como moedas, fundos de investimentos e ações têm operado com mais volatilidade. 

Mas como isso afeta os seus investimentos?

Vamos começar pelos investimentos de Renda Fixa Pós fixados, que incluem ativos como Títulos públicos atrelados à taxa de juros, Títulos públicos atrelados à inflação, CDBs, RDC, LCA, LCI, poupança e as debentures. Normalmente, estes títulos acompanham o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), principal referência de rentabilidade das aplicações em renda fixa e que variam de acordo com as oscilações da taxa de juros. É difícil saber exatamente a rentabilidade final dessas aplicações, pois isso vai depender de questões de mercado, como aumentos e diminuições na taxa de juros e inflação no período.

O risco é de que a taxa de juros ou a inflação caiam, o que ocasionaria diminuição na rentabilidade dos títulos, assim como caso elas subam, retornaria uma rentabilidade mais alta para os investimentos. São os investimentos de menor risco visto que acompanham uma referência de mercado.

Partindo para os Pré fixados, classe que incluem os ativos como os Títulos Públicos Pré Fixados, CDBs, RDC, LCA, LCI e as debêntures, sabemos exatamente quanto vamos receber ao final do período investido.

Com a taxa Selic em 11,75% a.a., e com viés de alta, esses investimentos podem oferecer boas taxas para quem deseja levá-los até o vencimento. Contudo, eles podem representar um maior risco caso deseje se desfazer do título antes disso.

O risco que pode incorrer é de a taxa de juros seguir subindo e o investidor deixar de ganhar com taxas mais altas. Porém, caso a taxa de juros caia, o investidor estará garantido com uma rentabilidade mais alta.

Já os investimentos de Renda Variável, como os Fundos de Investimentos Multimercado ou de Ações são indicados para diversificação, visto que são ativos de risco médio/alto, contam com expertise de um gestor profissional.

Como estes mercados encontram-se com alta volatilidade, a depender da estratégia do gestor a performance de curto prazo pode ser impactada, sendo melhor ou pior, por isso é importante ter visão de longo prazo para ativos de maior risco.

No mercado de ações à vista, a volatilidade é predominante, é indicado para investimentos mais de longo prazo. Com os aumentos na taxa de juros, a tendência é de migração da renda variável (ativos de mais risco) para renda fixa (ativos de menos risco), o que acaba gerando oportunidade de investimentos em ótimas empresas e que estejam com uma precificação baixa, seja para lucrar com as ações ou com dividendos ao longo do tempo. 

Por fim, é importante o investidor ter conhecimento se o seu perfil é conservador, moderado ou arrojado, e sempre procurar instituições sólidas, seguras e que possam auxiliar nas decisões de investimentos.

 


Felipe Braga Jorge - analista de Negócios de Investimentos no Sicredi

 

Agora é Lei! Projeto que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil é sancionado

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 09, e visa aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no país


Uma grande vitória para a oncologia pediátrica do Brasil. Foi publicada nesta quarta-feira, 09 de março, no Diário Oficial da União, a Lei 14.308 de 08/03/2022, de autoria do Deputado Bibo Nunes (PSL/RS), que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil, visando aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no Brasil.  

Essa é uma luta muito antiga, já que as crianças e jovens com câncer não possuíam, até então, nenhuma política específica de atenção no Brasil. “Estou muito honrado em poder ajudar milhares de crianças e jovens no Brasil em tratamento oncológico. Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, nos países com alto IDH, cerca de 80% das crianças e jovens acometidos pela doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente, e tratados em centros especializados. A maioria terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. A aprovação do projeto é um importante passo na criação de uma política séria de combate ao câncer infantil”, celebra o Deputado Federal Bibo Nunes (PSL/RS) sobre a conquista.  

A partir de agora, com a implementação da Lei, crianças e adolescentes com câncer terão acesso às melhores condições de tratamento, benefício de avanços nas áreas de ensino e pesquisa, aumento das possibilidades de diagnóstico precoce e apoio às famílias e muito mais. A ação é fruto de um amplo debate feito por instituições que atuam com a oncologia pediátrica no Brasil por meio da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer Infantil, uma parceria entre o Instituto Câncer Infantil, o Instituto Ronald McDonald, a CONIACC e a Sociedade Brasileira de Pediatria e que conta com o apoio de mais de 40 instituições parceiras de norte a sul do país. 

Para o Coordenador do Comitê Técnico da Frente Paramentar e Superintendente do Instituto do Câncer Infantil (ICI), o oncologista pediátrico Dr. Algemir Brunetto, essa conquista é uma grande vitória para milhares de famílias que lutam pela vida de seus filhos em tratamento oncológico. “A Política específica de combate ao Câncer Infantil no Brasil, agora como Lei, nos desafia a ir além e iniciar a implementação nas esferas federal, estaduais e municipais, com o objetivo de aumentar os índices de cura em crianças e adolescentes com câncer do nosso país. Parabéns e obrigado ao Deputado Bibo Nunes, aos deputados federais, aos senadores por acreditarem e abraçarem a nossa causa!”, destaca Dr. Brunetto. 

De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer, o INCA, no Brasil, o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Além disso, a pesquisa revela que o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo, o que faz com que muitos pacientes cheguem ao tratamento em fase avançada da doença 

“Nós, do Instituto Ronald McDonald estamos extremamente honrados em fazer parte desse momento histórico. Nestes quase 23 anos de atuação, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos, com acesso aos melhores serviços de saúde. Acreditamos que através dessa Lei e com o apoio das instituições, vamos impulsionar e fazer a diferença na vida de milhares de crianças, adolescentes e famílias no tratamento e no diagnóstico do câncer infantojuvenil”, ressalta Francisco Neves, superintendente institucional do Instituto Ronald McDonald. 

A Dra. Teresa Fonseca, oncologista pediátrica e Presidente da CONIACC, destaca que finalmente o Brasil tem uma lei que institui uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica. Ela ainda acredita que é preciso mudar a realidade da doença que é a principal causa de mortes entre 0 e 19 anos no Brasil. "Precisamos aumentar em muito as chances de cura das nossas crianças e adolescentes acometidas pela doença. É muito injusto que, por causa de um diagnóstico tardio e de um tratamento inadequado, elas não tenham as mesmas oportunidades de uma vida plena. Mas a lei não é tudo; precisamos da consciência das nossas autoridades federais, estaduais e municipais em fazer com que a Lei seja implementada. E este é um apelo que faz a Confederação de instituições de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer", reforça Dra. Teresa.

 

VEJA ALGUNS DOS OBJETIVOS DA LEI: 

1) Definir diretrizes para aprimorar a regulação dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de câncer para serem tratados em centros habilitados em Oncologia Pediátrica;

2) Aprimorar os critérios de acreditação dos Hospitais habilitados;

3) Capacitar os profissionais da saúde para o diagnóstico precoce da doença;

4) Estimular o tratamento seguindo protocolos terapêuticos de boas práticas clínicas;

5) Apoiar projetos de pesquisa na especialidade;

6) Obrigatoriedade do registro de dados dos pacientes para conhecimento da realidade da doença no nosso país;

7) Obrigatoriedade do ensino da especialidade nos cursos de Medicina e Residências Médicas de Pediatria;

8) Definir uma política de atenção a pacientes com necessidade de cuidados paliativos.;

9) Implantar serviço de teleconsultoria para facilitar o diagnóstico precoce e o seguimento clínico adequado.

 

Confira a Lei na íntegra: CLIQUE AQUI

 

Sobre a Frente Parlamentar 

A Frente Parlamentar da Prevenção e Combate ao Câncer Infantil (FP) é uma entidade civil, de interesse público, sem fins lucrativos de âmbito nacional, com o objetivo de aumentar os índices de cura do câncer infantojuvenil em nosso país. A iniciativa da criação da FP é do Deputado Federal Bibo Nunes, o qual convidou instituições com representatividade na causa, entre elas, a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), Instituto Ronald McDonald (IRM), Instituto do Câncer Infantil (ICI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para fazer parte do Comitê Estratégico. 

A FP foi constituída em 07 de maio de 2019, contou com o apoio de 211 Deputados Federais de diversos partidos políticos, sendo assinada na data pelo Presidente da Câmara, o Deputado Federal Rodrigo Maia. No dia 13.08.2019 a FP foi lançada oficialmente no Congresso Nacional marcando o início de uma campanha de mobilização para que o câncer infantojuvenil seja considerado prioritário para as Políticas Públicas.

O Comitê estratégico apoia a Frente Parlamentar com subsídios técnicos para que os Parlamentares possam debater o tema no Brasil, criar uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica e debater as principais necessidades da causa, mobilizando a rede de instituições, Casas de Apoio e Hospitais em todo país. Para saber mais sobre a Frente Parlamentar, acesse o link


Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência abre inscrições para curso de Assistente de Recursos Humanos gratuito às pessoas com deficiência da Capital

 A capital irá receber esta iniciativa que é totalmente acessível e gratuita, a fim de empoderar e trazer mais independência às pessoas com deficiência

 

Estão abertas até o dia 05 de abril, as inscrições para o curso remoto de Assistente de Recursos Humanos às pessoas com deficiência do município de São Paulo. Ação, totalmente gratuita, é realizada por meio da parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Centro Paula Souza, com o apoio do Centro de Tecnologia e Inovação. 

O curso, que tem como objetivo capacitar o aluno para executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, terá carga horária de 60 horas, realizado em 12 dias, sendo 4 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e, é acessível com interpretação de libras, material adaptado e linguagem simples. 

As aulas terão início no dia 12 de abril de 2022 e abordarão temas como rotinas de admissão, arquivos, jornada de trabalho, folha de pagamento, remuneração, rotinas de desligamento, verbas rescisórias e seguro-desemprego, rotinas de fiscalização do trabalho e da previdência e entre outros. 

As pessoas com deficiência interessadas, com mais de 18 anos, devem se inscrever por meio do link: clique aqui até o dia 05 de abril. 

Além deste curso na Capital, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência realiza também, diversos outros cursos em áreas específicas de todo o estado de SP. Saiba mais no site da Secretaria

De acordo com a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no município de São Paulo há mais de 890 mil pessoas com deficiência (estimativa 2021).

 

Os cinco maiores desafios de gestão nas PMEs

Conquistar espaço em um mercado competitivo faz parte do desejo de todo empreendedor – mas, nem sempre é uma missão simples. Em um cenário adverso como o da pandemia, esse objetivo se torna ainda mais desafiador para empresas dos mais diversos portes e segmentos – especialmente, para os donos de PMEs. Liderar um negócio rumo ao sucesso é uma busca trabalhosa, mas completamente possível mediante um planejamento minucioso e, acima de tudo, uma boa gestão interna rumo ao crescimento do negócio.

Manter um gerenciamento assertivo é indispensável para o sucesso das pequenas e médias pequenas. Sua falta, por outro lado, traz severos prejuízos no controle efetivo de seus serviços prestados, impactando seu fluxo de caixa, ocasionando perdas de receitas e, muitos outros danos. Como prova disso, um estudo feito pelo IBGE, mais de 50% das empresas que são abertas no país, fecham as portas antes de completarem cinco anos de vida. O motivo é justamente a falta de gestão adequada.

Não há como negar os desafios em administrar uma companhia. Mas, saber como lidar com estes empecilhos se torna uma ação indispensável para a prosperidade do empreendimento. Desta forma, listo os cinco principais desafios a serem enfrentados na hora de consolidar o gerenciamento das PMEs.

#1 Fluxo de caixa: ter um controle do caixa eficiente é fundamental, pois é através dele que a empresa consegue ter uma visibilidade de como está o andamento da produção, entrada, saída e métricas a serem batidas. As informações ali contidas permitem que o empreendedor veja com precisão aquilo que precisa ser melhorado e substituído, possibilitando que as PMEs tenham recursos para crescer e prosperar no mercado.

#2 Estudo de mercado: um dos grandes erros cometidos pelos administradores está que, ao invés de estudarem o mercado, simplesmente vendem seus serviços ou produtos sem ter um direcionamento específico. Conhecer os possíveis clientes para o seu segmento faz total diferença na hora de impulsionar as vendas de forma estratégica para alcançar os resultados.

#3 Investimento em marketing: não há mais como dispensar o uso das estratégias de marketing para as empresas. Com estes recursos, as PMEs conseguem prospectar um melhor desempenho no reconhecimento de sua marca, divulgando seus serviços para seu público-alvo e, conquistando um melhor desempenho frente a concorrência.

#4 Controle de estoque: a falta de um controle assertivo do estoque acaba trazendo ainda mais gastos para o investidor, uma vez que sem um sistema que informe a real situação do nível de produção, cria-se a necessidade de se investir ainda mais recursos financeiros. Para as PMEs, esta gestão se torna primordial para atender as demandas de seus clientes, direcionando o foco em distribuir o que já foi produzido para o mercado.

#5 Oferta de benefícios: a remuneração ofertada deixou de ser o único diferencial valorizado pelos profissionais. Uma ampla oferta de benefícios é extremamente favorável para as PMEs – mas, ainda pouco vista no mercado. Sua disponibilidade possibilitará que as empresas se destaquem, atraiam cada vez mais profissionais qualificados e, acima de tudo, retenham estes talentos para sua maior produtividade.

Em um mercado competitivo e, fortemente impactado pela pandemia, solucionar estes desafios de gestão pode parecer complicado para muitas pequenas e médias empresas. Principalmente, levando em consideração a falta de mão de obra qualificada encontrada para gerir tais funções. Por isso, o investimento em um ERP completo e moderno se torna a melhor alternativa para automatizar e elevar a eficiência dos processos internos.

Ao implementar uma ferramenta do software de gestão, a empresa deixa de ser refém de armadilhas recorrentes na busca por otimização de tempo, lucros e resultados – passando a ter uma maior autonomia na hora de administrar os seus serviços. Ainda, permite que sejam identificadas as dores da companhia e, como solucioná-las para a expansão de suas operações.

Manter o gerenciamento em dia, seguindo estratégias que visam o crescimento das PMEs, envolvem custos para que se obtenham os resultados esperados. Entretanto, ao investir na solução correta, a empresa evitará erros que impeçam seu destaque no mercado, trazendo uma tomada de decisões mais assertiva, agilidade aos processos e, principalmente, seu crescimento.

 


Bruna Sullivan - gerente comercial na G2 Tecnologia, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2

https://g2tecnologia.com.br/

 

Influenciadores desde o berço: quais os impactos dessa nova realidade?

  Especialistas falam sobre crianças que, ainda muito novas, conseguiram fazer da internet uma fonte de renda, e pontuam as consequências positivas e negativas da atuação profissional na infância

 

Com a presença tão marcante das redes sociais no cotidiano, trabalhar com a internet se tornou algo muito lucrativo, uma vez que sua monetização fez com que muitas pessoas passassem a garantir renda através da geração de conteúdo e entretenimento. Mas o que falar dos jovens prodígios? Por volta de 20 anos atrás, com a popularização da web no Brasil, os incentivos passaram a ser mais intensos e velozes.  

Há algum tempo, tudo não passaria de um hobby, no entanto, conforme os talentos foram surgindo, novas oportunidades de fazer com que a diversão virasse profissão foram se revelando, como no caso do youtuber Felipe Molero. Conhecido em suas redes por trazer uma abordagem descomplicada para o público jovem sobre finanças, com apenas 13 anos já é produtor de conteúdo, palestrante, investidor, empresário e influenciador digital.  

Mas não para por aí, pensar no Kid Investor, nome de seu canal, como uma exceção raríssima pode ser um engano ao não levar em consideração as diversas crianças com aptidão que abordam temáticas importantes e desenvolvem entretenimento no espaço virtual. O senso de responsabilidade que está sendo formado e as diferentes maneiras de se obter conhecimento e transmiti-lo têm sido cada vez mais bem recebidas entre a juventude, pais e educadores.  


Impactos diversos

“O impacto que a tecnologia trouxe para essa geração causou novos estímulos, tendo efeitos tanto emocionais, quanto sociais. Hoje em dia, se pararmos para pensar nos inúmeros benefícios da tecnologia, podemos observar o despertar de novos aprendizados, desenvolvimento da independência intelectual, capacidade de networking e interação com público maior fazendo com que os jovens aprimorem sua capacidade de socialização e comunicação”, expõe o psicólogo Fernando Machado.  

A partir do estímulo correto e supervisão adequada, esse contato com o digital é certamente convertido em habilidades remuneradas e proveitosas para o desenvolvimento pessoal, indo além do financeiro, influenciando os pequenos a terem mais desenvoltura em várias áreas da vida. Com isso, vale ressaltar como pode ser relevante a visão de um adulto, familiar ou profissional para que esse desenvolvimento possa ser traçado e trilhado com excelência.  

O psicólogo do Hospital Anchieta de Brasília, ainda traz um olhar sensível também sobre as crianças que são introvertidas e os impactos negativos para saúde mental causados pela imposição dessa exposição ao mundo virtual. “Não muito raro, jovens na fase da pré- adolescência costumam ser mais introvertidos e os pais que vêem essa contenção social como algo que precisa de cura, por diversas vezes, acabam causando significativas marcas na saúde mental de seus filhos. Complexos de inferioridade, problemas de autoestima, desincentivo, são alguns dos problemas gerados a partir dessa exigência de que os mesmos sejam ativos nas redes sociais.”


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