Doença mais
comum em idosos também pode ser desenvolvida por crianças, adolescentes e jovens
adultos
Nas redes sociais,
muitas vezes, a osteoporose é mencionada em tom de brincadeira, tornando-a
popularmente conhecida como uma doença típica de idosos, entretanto, a doença
atinge mais de 10 milhões de brasileiros e é responsável por uma fratura a cada
3 segundos em todo o mundo. A doença pode ser descoberta em qualquer fase da
vida, especialmente, em mulheres pós menopausa ou adultos em qualquer idade com
histórico familiar ou deficiência de vitaminas. Para conscientizar a população
sobre a importância da prevenção da osteoporose e cuidado com a saúde dos
ossos, sociedades médicas do mundo todo se reúnem no Dia Mundial de Prevenção e
Combate à Osteoporose - 20 de outubro - para incluir a doença na agenda global da
saúde e diminuir o impacto das fraturas na sociedade.
A osteoporose é
caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, o que faz com que os ossos
se tornem mais suscetíveis a quebra. Por ser silenciosa, o paciente só toma
conhecimento sobre a doença em consultas de rotina, quando o médico avalia esse
aspecto, ou infelizmente, com a primeira fratura - que pode ocasionar uma
enorme perda de qualidade de vida, aumentar as internações e até levar a óbito.
No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da
osteoporose.
"A primeira
fratura é muitas vezes a porta de entrada para investigar a osteoporose. Na
maioria dos casos, a doença só é identificada após a primeira fratura.
Portanto, fazer o acompanhamento médico preventivo, incluindo o exame de
densitometria óssea, é fundamental para o diagnóstico precoce e evitar a
progressão e as consequências da doença à longo prazo" explica Dr. Ben-Hur
Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose
da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(Febrasgo).
Existem dois tipos
de osteoporose: a primária, que é relacionada ao envelhecimento e a menopausa,
mais conhecida entre a população; e a chamada de osteoporose secundária, que os
jovens podem desenvolver, quando ocorre a diminuição da massa óssea em
decorrência de medicações ou outras doenças, como diabetes, hipertireoidismo,
hiperparatireoidismo, insuficiência renal crônica, cirurgia bariátrica, doença
celíaca, anorexia, artrite reumatoide e uso de glicocorticoides. Por isso, a
importância de também cuidar da saúde dos ossos.
Além da prática
regular de atividade física desde cedo, um dos elementos fundamentais para
garantir a saúde dos ossos e reduzir o risco de fratura ao longo dos anos, e a
correta suplementação de cálcio e vitamina D, pois, o cálcio faz parte da
composição básica dos ossos e, a vitamina D, por sua vez, promove absorção do
cálcio e mantem equilibrada a quantidade de mineral que o corpo precisa.
"Mesmo sendo
uma doença sem cura e progressiva, atualmente temos diversas formas de lidar
com a condição - inclusive, medicamentos biológico, que podem ser uma
alternativa para os pacientes com o objetivo de desacelerar o ritmo da doença e
evitar uma fratura ou complicações severas para o paciente, que impactam não
apenas o indivíduo, mas toda sua família, considerando que a fratura pode ser
incapacitante e traz consequências na qualidade de vida, independência e até
improdutividade", alerta Dr. Ben-Hur Albergaria.
Campanha Nada Pode
Te Parar
Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado com
a saúde dos ossos e com a osteoporose, a Amgen lançou uma campanha em parceria
com a ABRASSO visando desmistificar a doença, abordando seus principais sintomas,
como é feito o diagnóstico e a importância de buscar formas efetivas de
prevenção e tratamento, pois, afinal, Nada Pode Te Parar, nem mesmo uma doença
como a osteoporose. Para mais informações, acesse: http://nadapodeteparar.com.br/