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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Brasil tem mais de 16 milhões de diabéticos; até 2030, número pode chegar a 21,5 milhões

A importância do diagnóstico e do acompanhamento adequado

 

Quinto país com mais incidência de diabetes no mundo, perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão, o Brasil tem mais de 16 milhões de pessoas acometidas pela doença. Dados do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) revelam que esse número pode chegar a 21,5 milhões em 2030. No mundo, estima-se que há 537 milhões de diabéticos, sendo que cerca de 46% ainda não foram diagnosticados. 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre fatores de risco, diagnóstico e prevenção à doença, no dia 26 de junho, ultimo no Brasil, celebrou-se o Dia Nacional do Diabetes. “Esta é uma data de extrema importância para reforçar como essa doença é perigosa e pode acometer homens, mulheres e até mesmo crianças de maneira silenciosa”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal.

Entre as complicações trazidas pelo diabetes estão as doenças cardiovasculares, a insuficiência renal, a perda de visão e a amputação de membros. No País, os casos mais comuns são de diabetes tipo 1 e tipo 2, sendo que o tipo 1 costuma acometer crianças e adolescentes, e é considerada uma doença autoimune, já que o sistema imunológico ataca as células beta e faz com que o pâncreas deixe de produzir insulina. 

Já o tipo 2 é a forma mais comum da doença, representando 90% dos casos, e aparece quando o organismo não consegue utilizar de maneira correta a insulina produzida ou, até mesmo, não gera insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Entre os principais fatores de risco para desenvolvê-lo, além da obesidade, estão a hereditariedade, a má alimentação, o sedentarismo e a pressão alta. 


Homens

A impotência sexual e a disfunção erétil são complicações que o diabetes pode causar no homem, uma vez que as alterações nos vasos sanguíneos periféricos e nos nervos causadas pela doença dificultam a ereção nas relações sexuais. Assim, é primordial que os homens diabéticos controlem regularmente os níveis de açúcar no sangue, por meio de medicamentos, além de adotar um estilo de vida mais saudável, com alimentação balanceada e prática de exercícios físicos. 

“É válido ressaltar que essas medidas ajudam, mas não são suficientes se não houver o devido acompanhamento médico. Ter o diagnóstico e cumprir as orientações médicas é fundamental. Felizmente, o tratamento do diabetes evoluiu muito nos últimos anos, permitindo melhor qualidade de vida às pessoas. E graças ao conhecimento e aos recursos desenvolvidos pela medicina, é possível fazer um manejo efetivo da doença, com qualidade de vida”, reforça Canal.

 


Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética- - Anadem
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