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segunda-feira, 18 de junho de 2018

5 dicas para Pais e professores ajudarem na saúde mental dos filhos\alunos


Em época de preparação para os vestibulares de inverno, ENEM e férias escolares poucos lembram do equilíbrio entre mente, corpo, e estudos


Os números são assustadores 56% dos alunos brasileiros estão entre os que ficam mais estressados pela alta carga horária de estudos. Além disso, o país ocupa o segundo lugar no ranking de 180 países pesquisados, no quesito ansiedade. A pesquisa foi apresentada pelo Programa de Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação Desenvolvimento Econômico (OCDE). O pior desse cenário é que esses transtornos continuam com a entrada dos jovens nas universidades.

De acordo com a pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), 30% dos alunos das Universidades federais do Brasil procuram atendimento psicológico e 10% fazem uso de medicamento psiquiátrico. Além disso, as tentativas de suicídio aumentaram, segundo a Lei de Acesso à informação.

Assim, fica a pergunta como equilibrar vida pessoal, estudantil e profissional dos nossos jovens? O período da infância para o Ensino Médio passa muito rápido e esse estudante tem a pressão de escolher a sua carreira com 17 anos de idade.

É fato que é preciso "correr atrás", estudar, e etc, mas o lazer e ter bons relacionamentos nessa transição é o que fará esse jovem ser feliz antes de tudo e conseguir optar por uma profissão que realmente faça sentido para ele.

Logo, pais, professores, dirigentes estudantis, e os próprios alunos(a) podem adotar algumas ações para tornar mais benéfico o convívio entre responsabilidades e qualidade de vida.

O psicólogo da rede Minds Idiomas, Augusto Jimenez, e gestor educacional aponta 5 dicas para pais e professores ajudarem na saúde mental das crianças e jovens:


1) É importante fazer "nada" e não se sentir culpado(a)

Na era tecnológica em que tudo é para agora e ganha "likes" quem está fazendo algo, fazer "nada" é um ato revolucionário e bom para o seu cérebro. É claro que é preciso prudência nas horas\períodos dedicados ao descanso. Recomenda-se após um dia de trabalho e estudos tirar pelo menos uma hora para relaxar e não se cobrar por isso. Lembre-se que a criatividade é fruto do descanso mental e não do excesso de ações.


2) Organize as horas que dedicará para os estudos e monte uma grade das disciplinas com essas horas estipuladas em um local visível

Isso pode ser feito em uma cartolina ou qualquer outro material. Quando você organiza a sua semana e a quantidade de tempo que despenderá com os estudos e trabalho fica mais fácil cumprir com o combinado. Além disso, você enxergará quais as "janelas" que tem, ou seja quais os períodos que pode incluir uma atividade de lazer ou mesmo o descanso que mencionei na primeira dica.


3) Participe dos grupos de apoio nas redes sociais

Há alguns grupos organizados pelos próprios alunos de várias universidades para debaterem como se sentem no período do vestibular e enquanto cursam a faculdade. É aberto ao público e caso o seu tempo esteja "apertado" há vários relatos e debates nas próprias redes que podem te ajudar. Lembre-se que ansiedade e depressão são assuntos sérios e buscar ajuda com quem está vivendo a mesma situação pode te ajudar. Um desses grupos que faz ciclo de palestras periodicamente é a Frente Universitária de Saúde Mental. Foi criado em 2017 por alunos de faculdades públicas e privada. Acesse a página do Facebook deles e fique antenado(a) aos dias dos eventos.


4) Busque um psicólogo

A boa saúde mental é bem mais do que a ausência de alguma doença psíquica\ neurológica. Ela também está associada ao seu bem- estar e serenidade. Assim, se você está tendo picos de ansiedade, está travando uma batalha diária para se sentir feliz, e\ou encontrar significado no dia a dia procure um psicólogo. E caso a grana esteja "curta" opte pelos atendimentos psicológicos das Universidades. É gratuito.


5) Docentes: façam a sua parte

Uma das principais queixas dos estudantes é a falta de compreensão dos professores. Muitos não sabem o porquê do aluno(a) estar com faltas, muitas vezes frequentes, e não compartilham a ausência e\ou mudança de comportamento do jovem com os dirigentes e colegas da escola. Observem os seus estudantes e qualquer indício de mudança de atitudes deles converse na escola para tomar as atitudes necessárias. Entre elas conversar com o aluno e caso seja necessário envolver os pais. Na Minds temos essa roda de conversa semanalmente. É importante outras escolas, de idiomas ou não, adotarem essa medida.



A importância do desenvolvimento motor infantil



A Educação Infantil é a primeira etapa da educação escolar na qual a criança tem a possibilidade de interagir com outras crianças e com adultos fora do convívio familiar

Desde a sua concepção, o indivíduo adquire ou aprende diversas funções motoras, responsáveis pelo alcance de maturidade do organismo. Por meio de suas movimentações naturais, a criança desenvolve seus processos motores. Um tempo depois, os movimentos surgem, geralmente, porque a criança tende a imitar os adultos que a rodeiam ou inspiram-se em outras crianças para executar suas provas práticas. Com o avanço da idade cronológica, a criança passa a ser integrante de mais um grupo social: a escola. O ingresso a essa nova comunidade exige modificações e adaptações das estruturas afetivas, cognitivas, motoras e sociais. A Educação Infantil é a primeira etapa do ensino escolar na qual a criança tem a possibilidade de interagir com outras crianças e com adultos fora do convívio familiar, em função do histórico sociocultural de cada uma.

Segundo alguns estudiosos, o desenvolvimento motor sofre grande influência do meio social e biológico, podendo sofrer alterações durante seu processo. Sabe-se que a escola é um dos locais de oferta de espaço adequado para o desenvolvimento motor da criança, visto que o brincar significa o meio mais importante para as aprendizagens dos pequenos. Essa construção depende tanto dos recursos biológicos, psicológicos, como das condições do meio em que ela vive. Dito isso, a Educação Física adquire um papel importantíssimo à medida que ela pode estruturar o meio ambiente adequado para a criança, oferecendo experiências que resultam num grande auxiliar e promotor do desenvolvimento humano, em especial ao desenvolvimento motor, garantindo a aprendizagem de habilidades específicas. Por meio dos movimentos, a criança vai aprendendo a pensar e planejar sobre como se mexe e, ao mesmo tempo, vive cada um deles, não só utilizando o lado motor, mas também o cognitivo para planejá-los de acordo com suas necessidades e limites.

O movimento não acontece sozinho, pois toda ação tem uma intenção, podendo ser expressiva ou funcional. É determinado sempre pela sua dimensão cultural como, por exemplo: uma dança, um jogo que utilize um gesto ou movimento sustentado por um significado. Como educação do movimento, compreende-se a realização de atividades motoras que visam ao desenvolvimento das habilidades (correr, saltar, saltitar, arremessar, empurrar, puxar, balançar, subir, descer, andar), da capacidade física (agilidade, destreza, velocidade, velocidade de reação) e das qualidades físicas (força, resistência muscular localizada, resistência aeróbica e resistência anaeróbica). Portanto, essa educação prioriza o aspecto motor na formação do educando. No ambiente educacional, esse trabalho pode ser distribuído ao longo de todo período escolar.

Após anos de estudo na área, verificou-se que o desenvolvimento de habilidades motoras e o conhecimento dessa evolução são necessários para garantirem bom desenvolvimento da aprendizagem. O que se espera é que as crianças possam da melhor maneira possível, apresentar em cada período de vida uma boa qualidade de movimento. Especialistas acreditam que para que haja contribuições nas habilidades motoras das crianças, é necessário um desenvolvimento adequado das mesmas sobre as aprendizagens dos escolares. O que se espera é que as crianças possam da melhor forma possível apresentar em cada período de vida uma boa qualidade de movimentos. Afinal, a Educação Física não é apenas educação pelo movimento, é a educação do corpo inteiro.






Flavia Sant'Anna – professora de Educação Física do Colégio Salesiano Santa Teresinha. Pós-graduada em Educação Física Escolar, Flávia já realizou cursos na área de educação psicomotora e psicomotricidade na escola.
Colégio Salesiano Santa Teresinha
www.salesianost.com.br


A Copa do Mundo nos Condomínios


Junho chegou e estamos em plena Copa do Mundo, um dos maiores eventos mundiais e que, se em outros países tudo para acompanhar os jogos, no Brasil não é diferente e isso se intensifica ainda mais. Para  se ter uma ideia, a partida final da copa de 2014 entre Argentina e Alemanha foi vista por mais de 700 milhões de pessoas, ou seja,  1 em cada 10 pessoas da população da Terra estavam assistindo o jogo.

Porém enquanto todo mundo está se divertindo e acompanhando os jogos da seleção, muitas vezes o condomínio pode ficar desguarnecido pois, inclusive os funcionários do condomínio vão querer dar uma “escapadinha”, seja através de TV, rádio ou celular para acompanhar os jogos. E é nessa hora que assaltos podem ocorrer!  Além dos assaltos alguns condomínios enfrentam problemas com algazarras e festas exageradas.

A principal causa para os assaltos ocorre principalmente pela inexistência ou descumprimento de procedimentos de segurança, tanto por parte dos funcionários do condomínio como também por parte dos moradores. E, se isso já ocorre nos dias comuns, imagina como esse problema se intensifica num período como o da Copa do Mundo.

Como apontado acima, nesse período os funcionários estão menos atentos as normas do condomínio, por estarem acompanhando os jogos e, além do mais, é muito frequente os condôminos fazerem eventos, tanto nas áreas comuns quanto em suas próprias unidades, para assistir e torcer nos jogos e esses eventos atraem visitantes, entregadores, etc. e isso pode trazer problemas em termos de segurança para o condomínio como um todo.

Por isso, é importante a gestão ficar atenta, principalmente com os funcionários e com os procedimentos de segurança do condomínio. Nos dias de jogos, caso haja evento para acompanhar as partidas, as áreas comuns do prédio serão muito demandadas e será preciso bastante organização para que o momento de diversão não vire dor de cabeça. Além do mais é importante limitar o número de visitantes nas reuniões, conforme convenção de cada prédio, além de deixar claro alertas com o consumo de bebidas e ruídos excessivos. 

Outra dica importante é a gestão do condomínio cobrar do condômino que está organizando o evento que o mesmo disponibilize para a portaria uma lista com o nome de todos aqueles que irão participar do evento. Isso ajuda a gestão a controlar quem está na festa, assim como o próprio condômino que, dessa forma, foge do chamado “penetra”. Lembrado que o condomínio não se presta para eventos cobrados e com divulgação em redes sociais atraindo estranhos.

Em relação a festas nas unidades, assim como nos eventos nas áreas comuns, é importante que o condômino fique atento as normas do condomínio, para não extrapolar em termos de barulho, abuso de bebidas, etc. como, principalmente, ficar atento com as normas de segurança do condomínio. Por exemplo: quando você faz um evento, dado o grande número de visitantes, muitas vezes o condômino acaba não prestando a devida atenção ao que é informado pelo porteiro pelo interfone. Por isso, é importante ouvir com atenção o que o porteiro está informando para que você não libere a entrada para alguém que nem convidado é.

A colocação de bandeiras e cartazes em áreas comuns e janelas, não obstante em tempos normais possa ser considerado alteração de fachada, em tempo de copa fica tolerado, mas devem ser recolhidos logo após o final da festividade.

Dessa forma, algumas vezes, coisas simples podem resolver muito dos problemas. Não estrague a sua festa e a dos outros. Na hora de torcer é importante que gestão, funcionários e condôminos estejam preparados para torcer com tranquilidade e, principalmente, com segurança!






Dr. Rodrigo Karpat - advogado militante na área cível há mais de 10 anos, é sócio fundador do escritório Karpat Sociedade de Advogados e considerado um dos maiores especialistas em direito imobiliário e em questões condominiais do país. Além de ministrar palestras e cursos em todo o Brasil, Dr. Rodrigo Karpat é colunista do Elemidia, do site Síndico Net, do Jornal Folha do Síndico, do Condomínio em Ordem e de outros 50 veículos condominiais, é consultor da Rádio Justiça de Brasília, do programa É de Casa da Rede Globo e apresenta os programas Vida em Condomínio da TV CRECI e Por Dentro dos Tribunais do Portal Universo Condomínio, além de ser membro efetivo da comissão de Direito Condominial da OAB/SP.


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