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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Lipodistrofia – você sabe o que é ?



 O diabético possui uma rotina diária de controle de glicemia, contagem de carboidratos, atividade física regular e alimentação equilibrada. Porém, nesta lista deveria também constar – no caso de quem tem Diabetes tipo 1 - o rodízio dos locais de aplicação da insulina e uso único de agulhas e seringas. Infelizmente, este mau hábito causa a lipodistrofia, que muitos têm e nem sabem. A lipodistrofia é caracterizada por complicações decorrentes de injeções de insulina aplicadas sempre no mesmo local do corpo, em que aparecem nódulos e caroços na pele.
Embora séria, a lipodistrofia é muito pouco conhecida e discutida. A recomendação da Anvisa e dos fabricantes é que o uso da agulha seja o uso único, porém o insumo chega a ser usado pelos pacientes de três a cinco aplicações por dia, seja por conveniência, economia, falta de outra seringa ou agulha e, principalmente, falta de orientação apropriada por parte dos profissionais de saúde.  A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) concluiu recentemente, após estudo, em posicionamento oficial inédito, que a reutilização de agulhas e seringas para insulina é prejudicial ao paciente e não é uma prática recomendada. 

“A lipodistrofia é uma condição que compromete toda a eficácia do tratamento, pois mesmo com o caroço na pele, o paciente continua aplicando a insulina naquele local, mas o organismo não absorve mais o hormônio e é preciso aumentar a dose para atingir o mesmo resultado” alerta o médico endocrinologista Márcio Krakauer. “Além de gerar mais custos para o paciente, a agulha reaproveitada aumenta a dor no local da aplicação, pois perde afiação e sofre alterações, com risco de quebra e bloqueio do fluxo, por causa da cristalização da insulina”, complementa. 






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