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terça-feira, 19 de setembro de 2017

No Dia Mundial do Coração, informações que podem salvar vidas

Você sabe identificar os sinais de uma parada cardíaca? Sabe fazer as manobras de reanimação (massagem cardíaca) ou usar um Desfibrilador Externo Automático (DEA)? Provavelmente, não. Isso porque, no Brasil, o socorro imediato e emergencial para os casos de parada cardíaca ainda épouco difundido.

Geralmente, a parada cardíaca acomete pessoas ativas, que desempenham suas atividades cotidianas e, repentinamente, por picos de estresse físico, emocional, ou doenças associadas, sofrem um mal súbito. E são esses eventos que servem de alerta.

A parada cardíaca e a morte súbita não dão sinais prévios e quem está por perto pode salvar uma vida. Por isso, há 10 anos a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) faz esse alerta em campanha nacional educativa - Coração na Batida Certa – promovendo demonstrações públicas sobre a importância do socorro imediato a essas vítimas.

“É de extrema importância promover a conscientização sobre o reconhecimento e o atendimento imediato de vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR), seja dentro de suas casas, em locais públicos, no ambiente de trabalho, em instituições de ensino e mesmo dentro de serviços de saúde. Ações preventivas e educativas, como as realizadas pela SOBRAC que atuam neste sentido”, explica a presidente da SOBRAC, a cardiologista Denise Tessariol Hachul.

Dicas Úteis - Lembre-se!

A morte súbita pode ser evitada em grande parte dos casos, se o socorro à vítima for realizado rapidamente por meio de massagens cardíacas e aplicação de um choque elétrico no peito do paciente (desfibrilação).
É extremamente recomendável – em várias circunstâncias é obrigatória - a existência de um desfibrilador acessível em locais públicos ou privados de grande circulação, como praças, parques, praias, shoppings centers, estádios de futebol, academias de ginástica e instituições de ensino, entre outros.

O índice de sucesso na recuperação de uma parada cardiorrespiratória (PCR) depende diretamente do tempo transcorrido entre a sua ocorrência, o início das massagens cardíacas externas e a desfibrilação. As chances de sobrevivência da vítima diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso nesse socorro.

Danos cerebrais irreversíveis podem ocorrer a partir de 4 a 6 minutos após uma parada cardíaca não socorrida. Poucas tentativas de reanimação cardíaca são bem-sucedidas após 10 minutos.
Se você não estiver preparado/a para realizar as manobras de reanimação e não souber usar o desfibrilador, acione uma equipe de socorro local e ligue rapidamente para o SAMU (192).

Ilustrando para o publico leigo
- No link a seguir, um infográfico com o passo a passo objetivo dos primeiros atendimentos de uma parada cardiorrespiratória que podem ser realizadas por leigos.




- Um vídeo simulando uma pessoa sofrendo um mal súbito em um aeroporto, com reações de pessoas ao redor e atenção ao atendimento realizado por médico.





- A seguir, depoimentos de duas mulheres portadoras de arritmias cardíacas que já passaram por situações de reanimação em ambiente hospitalar e que atualmente se engajam para levar informações a respeito da doença e tratamentos para outras pessoas: 


Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas – SOBRAC
www.sobrac.org

Redes Sociais SOBRAC:

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