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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Pesquisa traça o perfil do “Paciente 3.0” brasileiro



  • Maioria dos usuários de e-Health são mulheres entre 25 e 34 anos, que exercem atividade remunerada e moram em grandes centros urbanos
  • Ginecologistas são os especialistas mais pesquisados na internet.
  • Brasileiros preferem planejar suas consultas médicas nas manhãs de segunda-feira.

As tecnologias mudaram nossos hábitos de vida e a maneira como gerenciamos nossa saúde. Graças aos wearables, sabemos se andamos o suficiente e se dormimos bem. Os aplicativos nos permitem controlar as calorias que comemos em cada refeição e, quando estamos online, podemos fazer uma consulta com nosso médico a qualquer hora e em qualquer lugar. De acordo com os dados do estudo "Perfil e comportamento do Paciente 3.0", realizado pela Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo, os brasileiros já são "Pacientes 3.0" devido ao ótimo uso que fazem das novas tecnologias em benefício de sua saúde.

De acordo com o estudo, o Paciente 3.0 é uma pessoa que utiliza a internet de forma constante, busca informações de alta qualidade sobre especialistas e serviços médicos, organiza consultas médicas através de plataformas online e participa de discussões sobre saúde na web, seja em redes sociais, fóruns, blogs e etc.

No Brasil, as mulheres brasileiras determinam o perfil do Paciente 3.0 representando mais de 75% dos usuários. O predomínio das mulheres em relação aos homens ocorre porque elas são mais propensas a procurar ajuda profissional para resolver seus problemas de saúde, sendo mais conscientes da importância do bem-estar, não apenas para si, mas também para a família. Esta é uma das razões que também fazem com que as mulheres façam consultas médicas com mais frequência. Além disso, elas também buscam mais por auxílio médico do que os homens nas fases que precedem à doença ou quando percebem algum problema de saúde, aumentando as chances de cura.

Além disso, o perfil do Paciente 3.0 no Brasil se caracteriza ainda pela dedicação das manhãs de segunda-feira à pesquisa por saúde: 21,6% dos brasileiros prefere planejar suas consultas nesse período. O maior nível de atividade na plataforma ocorre na segunda-feira e diminui gradualmente de terça-feira (19%) para sábado (6,3%), aumentando ligeiramente no final da semana (6,7%). 
 
Mais de 60% dos usuários brasileiros da plataforma tem entre 25 e 44 anos, sendo 35,5% entre 25 e 34 anos. Este grupo mais numeroso é justificado por ser a faixa etária de maior inserção nos meios digitais, que buscam por alternativas mais rápidas em substituição aos sistemas convencionais, como telefonemas e filas. O tempo necessário para acessar o sistema telefônico da assistência médica para agendar uma consulta com um médico também é levado em conta pelos usuários quando optam por alternativas online.

Os ginecologistas são os especialistas mais pesquisados (12,3%), reflexo da grande maioria dos usuários serem mulheres. A segunda especialidade mais buscada são os ortopedistas (6,41%), seguido pelos urologistas (6,1%), pediatras (5,1%) e dermatologistas (4,9%). 

A região com maior número de Pacientes 3.0 é o sudeste. São Paulo concentra 13,3% dos usuários. Rio de Janeiro, 11,4% e Belo Horizonte 5,8%. Mais de 60% utilizam a internet para agendar consultas pela internet e fazem isso com uma semana de antecedência (11,2%) ou três ou quatro dias antes da consulta (11,6%).
 

O Paciente 3.0 no Brasil

● Na maioria dos casos, são mulheres entre 25 e 34 anos que trabalham;
● Vivem e trabalham em grandes centros urbanos com mais de 2 500 000 de habitantes;
● Buscam conselhos de ginecologistas, ortopedistas, urologistas e também informações sobre psicoterapias;
● A internet é seu habitat natural, já que possuem atividade constante na web e nas redes sociais. Navegam geralmente por meio de smartphones ou PCs;
● Pesquisam por médicos e especialistas no início da semana de trabalho;
● Se guiam pelas atribuições de outros usuários aos médicos e especialistas;
● Agendam consultas presenciais com antecedência de uma semana ou de três ou quatro dias;
● Classificam as consultas como positivas;
●Buscam por meio da ferramenta estreitar a distância entre paciente e médicos especialistas, esperando um serviço mais personalizado;
●Utilizam as redes sociais, divulgam opiniões, ativamente fazem comentários e perguntas pela internet sobre o uso de medicamentos e preços dos serviços médicos, principalmente aos relativos ao âmbito da intimidade.
 


O Paciente 3.0 em outros países

O estudo também fornece dados sobre esse tipo de paciente em países como Polônia, Turquia, Itália, México e Espanha. Nesses países, as mulheres também são os principais protagonistas das consultas médicas através da internet, com a Polônia no topo (75,7%), seguido pelo Brasil (75,1%). A idade varia entre 25 e 34 anos em todos os países, exceto na Espanha, que gira na faixa entre, entre os 35 e 44 anos. A Espanha e a Itália se destacam como os países com maior porcentagem de pacientes entre 55 e 64 anos (16,4% e 12%, respectivamente), na contramão dos demais em que as pessoas dessa faixa etária não estão acostumadas a utilizar a internet.

Quanto aos especialistas mais procurados, a ênfase no resto dos países estudados é muito semelhante ao Brasil. A ginecologia é a especialidade mais consultada com exceção na Itália, onde os dentistas ocupam o primeiro lugar (18,1%). A Dermatologia está presente entre os primeiros 5 resultados em todos os países estudados. Curiosamente, a especialidade de Psicologia só aparece nas 5 melhores buscas em Espanha. Em contraste, a cirurgia é encontrada apenas nas primeiras posições na Polônia, Turquia e México, enquanto a Urologia só é encontrada no ranking do Brasil e do México.

A segunda-feira é o dia favorito para realizar pesquisas sobre saúde ou agendar consultas médicas em todos os países. Existem pequenas diferenças de horários: a Itália prefere fazê-lo à tarde, enquanto México, Espanha, Turquia e Polônia fazem isso também pela manhã, como o Brasil.





Doctoralia





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