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sábado, 20 de outubro de 2018

Porque as epilepsias são mais prevalentes na infância


Infecções neonatais, de maior incidência em países subdesenvolvidos, estão entre os fatores críticos para o desenvolvimento da doença


Cerca de 18 em cada 100 mil pessoas apresenta algum quadro de epilepsia no mundo, sendo que em 75% dos casos ela se apresenta antes dos 18 anos. Caracterizada por uma manifestação crônica de origem variada, composta de crises repetidas geradas a partir de carga excessiva dos neurônios cerebrais, a epilepsia ainda gera dúvidas em relação as suas causas e tipos, especialmente em sua fase comumente mais crítica: a infância e adolescência.

Para entender a ocorrência neste público, Dr. Luiz Cetl, neurocirurgião especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) com foco de atuação na doença, explica que entre as causas para a descoberta da epilepsia na infância estão problemas relacionados com o cérebro antes do nascimento, a  exemplo da falta de oxigênio durante ou após o parto, traumatismos cranianos, convulsão com febre prolongada, tumores, causas genéticas e infecções. A meningite também pode ser um fator desencadeante da epilepsia.

“A desnutrição durante a fase de gestação pode afetar o desenvolvimento do sistema nervoso central do bebê, provocando lesões que poderão causar epilepsia. Condições inadequadas de higiene, muito comum ainda em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento também facilitam infecções na fase pré-natal, assim como o próprio pré-natal inadequado. Há ainda os casos relacionados à neurocisticercose, decorrentes da ingestão de verduras contaminadas e mal higienizadas, contendo dos ovos da tênia (verme intestinal) e que chegam ao sistema nervoso central”, exemplifica o médico.

Conhecida popularmente como “ataque epiléptico”, os sintomas da epilepsia podem variar dependendo da localização do grupo de neurônios afetados, que podem causar sensações de flashes e luzes, convulsão febril e movimentação incontrolável das mãos, braços e pernas.

A intensidade e as frequências maiores das crises nas crianças ocorrem em função das características do seu desenvolvimento. De acordo com o Dr. Cetl, “o sistema nervoso central da criança apresenta mudanças constantes desde a gestação na barriga da mãe, evoluindo em transformações bastante dinâmicas até ela se tornar adulta e que interferem de forma importante sobre as características das crises, bem como sobre as respostas aos tratamentos propostos”.

O principal tratamento da epilepsia é o medicamentoso, eficaz no controle das crises em cerca de 70% dos casos. “Nos casos de epilepsia refratária - não controlada com medicamentos -, a indicação pode ser o tratamento cirúrgico, mesmo em crianças. Embora seja um procedimento reconhecido para o controle das crises, nem todos os casos podem ser tratados com cirurgia. O recomendável é uma avaliação criteriosa pelo médico especialista, que poderá determinar o tipo de tratamento mais adequado”, pontua o médico.

Quando não tratadas, a qualidade de vida do epiléptico é bastante afetada, principalmente na infância. Entretanto, com o acompanhamento médico adequado as crianças com epilepsia conseguem ser devidamente inseridas no âmbito familiar, social, cultural e educacional, tão importantes em sua base de formação. 


 



Dr. Luiz Daniel Cetl -  neurocirurgião, especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), membro do grupo de tumores do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e integrante da Associação dos Neurocirurgiões do Estado de São Paulo (SONESP). Atua ainda como preceptor de cirurgia de tumores cerebrais no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp.




Atividades físicas de alto impacto são aliadas no combate à osteoporose


Musculação e treino funcional são alguns dos exercícios que auxiliam no ganho de massa óssea


"Melhor prevenir do que remediar". O ditado utilizado para inúmeras situações se encaixa perfeitamente quando o assunto é saúde, ainda mais quando tratamos de doenças ainda sem cura, como é o caso da osteoporose. A enfermidade, caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea, é assintomática e atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, mas apenas 20% deles têm ciência sobre a condição. A doença acomete uma em cada três mulheres acima dos 65 anos e um a cada cinco homens com mais de 70 anos.

A prevenção da osteoporose consiste em um estilo de vida saudável e na ingestão de alimentos que fortaleçam os ossos, como os ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, sardinha, soja e vegetais verdes escuros. A prática de atividades físicas regulares, que ajudem no ganho de massa óssea, como é o caso da musculação, do treino funcional, da natação e do vôlei, também são fortes aliados no combate à osteoporose.

Dentre essas, a musculação é a mais indicada pelos profissionais de saúde. "A prática regular da musculação garante ossos mais resistentes e protegidos pelo ganho de massa muscular, além disso, o exercício melhora o sistema imunológico e contribui para o aumento da força e do equilíbrio, fator importante para evitar quedas, situações comuns em pessoas idosas e que geralmente provocam fraturas", explica o Dr. Guilherme Laranja, reumatologista da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Quanto mais cedo o indivíduo começar a praticar atividades de impacto, melhor e mais eficaz serão os resultados para a prevenção da osteoporose. "Incentivar crianças a ter um estilo de vida ativo, por meio de brincadeiras ao ar livre, pulando corda e praticando esportes, por exemplo, pode fazer toda a diferença no futuro". O médico explica que a massa óssea se desenvolve até os 20 anos e atinge o auge de sua densidade aos 30. "Sendo assim, quanto melhor for a qualidade do osso até este período, mais lenta será a perda a partir daí", complementa o especialista.


Diagnóstico e tratamento

A densitometria óssea ainda é o melhor método para o diagnóstico da osteoporose. O exame, que mede a quantidade de cálcio nos ossos, pesquisa e indica o nível de gravidade da doença.

De acordo com o especialista, o tratamento adequado da osteoporose é eficaz e pode reduzir em até 70, 40 e 30% os riscos de fraturas de coluna, fêmur e costelas, pulsos e pés, respectivamente.






Hospital Alemão Oswaldo Cruz



20 de outubro - Dia Mundial da Osteoporose: médicos alertam para "Tsunami das fraturas"


 Número de idosos com osteoporose cresce no mesmo ritmo da doença que já é a segundo maior causa de problemas entre os idosos, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares 

 
O envelhecimento da população brasileira acontece em ritmo acelerado. Um estudo divulgado pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) mostra que esse aumento terá como consequência futura, o crescimento na incidência de fraturas em idosos e de uma explosão no número de casos de osteoporose, estimando que o número de brasileiros com a doença deve crescer cerca de 32% até 2050. 
 
A Osteoporose é uma doença metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea tornando os ossos mais porosos, fracos e suscetíveis a fraturas. A doença é silenciosa e não costuma apresentar sintomas. Segundo o ortopedista e diretor da Clínica Pró-Movimento, Dr. Maurício Marteleto, é comum que a pessoa só descubra que tem osteoporose no momento em que ocorre uma fratura espontânea do osso que já não suporta um trauma ou esforço cotidiano. “A osteoporose é uma condição de perda de massa óssea e alteração da microarquitetura do osso, favorecendo as fraturas em mínimos traumas. A fratura mais frequente é a do fêmur, ocasionando uma qualidade ruim de vida, com dependência física e dores", explica o especialista. 

O Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro, foi criado para conscientizar as pessoas sobre os cuidados que se deve ter para prevenir a doença, que já é considerada o segundo maior mal a nível mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares. Com isso surgiu a expressão "tsunami de fraturas", nomeada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), para alertar a população do perigo da doença, que, após os 50 anos, atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens. "Há duas causas principais que levam a perda óssea. O primeiro está ligado a fatores endógenos, ao metabolismo e às taxas hormonais, e o segundo a fatores comportamentais e maus hábitos ao longo da vida, como fumo, sedentarismo e má alimentação, por exemplo", afirma o ortopedista. 

Para diagnosticar a osteoporose, o médico avalia os exames laboratoriais que incluem medição dos níveis hormonais e do funcionamento metabólico, sobretudo dos níveis da vitamina D. Um exame de imagem não invasivo, chamado densitometria óssea, permite medir a densidade do osso e detectar se o paciente está com osteopenia, fase inicial da doença, ou já com osteoporose. "Eu recomendo que os pacientes tomem sol todos os dias por pelo menos uma hora sem filtro solar para auxiliar na absorção da vitamina D, substância que promove a absorção de cálcio da dieta. Além disso, é importante fazer caminhadas e procurar ajuda médica para receber orientações, medicações e suplementação adequada", indica o médico. 
 
           A osteoporose é uma doença global e é possível que ela apareça em qualquer parte do corpo. As fraturas mais comuns são de punho, quadril e da coluna. Segundo o especialista, medidas simples como a instalação de corrimões em sanitários e boxes; uso de luzes de segurança à noite no quarto e corredores; retirada de tapetes ou o uso de antiderrapantes também são medidas simples que podem evitar fraturas. "O agravante de uma fratura em idosos é deixá-los muito tempo acamados. Ficar muitos dias na cama atrapalha a alimentação, as atividades fisiológicas e o estado de saúde como um todo pode piorar", finaliza o Dr. Mauricio Marteleto. 



  
Dr. Maurício Marteleto Filho - médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT. Há mais de 10 anos atua na área de cirurgia da coluna vertebral, sendo membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Patologia da Coluna Vertebral (SBPCV) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral. https://mauriciomarteleto.com.br 



Cinco perguntas (e respostas) sobre o pesadelo das crianças: a inflamação nas amígdalas


Pediatra ressalta que faltam evidências científicas para a retirada deliberada dos órgãos


A inflamação nas amígdalas, embora afete também muitos adultos, é um problema que atinge principalmente as crianças e deixa emergências de hospitais com uma grande quantidade de pacientes. Variações bruscas de temperatura e consumo abusivo de líquidos frios ou gelados são apenas algumas das causas, que traz preocupações para os pais, inclusive.

Para entender mais sobre o assunto, doutor José Colleti Junior, Pediatra do Hospital Santa Catarina (SP), elenca cinco questões (e respostas) importantes sobre o tema. É sempre indicado retirar as amígdalas das crianças? As indicações para retirar as amígdalas estão mais raras atualmente que no passado, pois faltam evidências científicas contundentes para a indicação desta cirurgia. Algumas dessas indicações que podem ser consideradas: amigdalites recorrentes com abscesso, síndrome da apneia obstrutiva do sono, suspeita de doença maligna (câncer), obstrução importante das vias aéreas pelo tamanho da amígdala, causando dificuldade para alimentar e respirar, além de halitose importante com amigdalite crônica.


  • Há consequências caso o paciente não retire as amígdalas quando indicado? Quando existe a indicação de retirada das amígdalas, por exemplo, por restrição à respiração, a não realização do procedimento pode resultar em deformidades craniofaciais, com deformidades dentárias, apneia do sono, roncos, restrição de crescimento por dificuldades alimentares, voz anasalada, dificuldades de concentração na escola, entre outros problemas.
  • Após um eventual retirada de amígdalas, é comum as crianças vomitarem sangue? Sim, esse fato pode acontecer e é comum. Porém, sangramentos mais substanciais ocorrem apenas em casos isolados e podem ocorrer até mesmo 10 dias após a cirurgia. Se o sangramento ceder espontaneamente, a conduta é expectante e frio local deve ser aplicado com alimentos gelados, como sorvete. Caso contrário, pode ser necessária nova intervenção cirúrgica para estancar o sangramento.
  • Como acontece o procedimento? O procedimento cirúrgico normalmente é rápido e o paciente recebe alta no mesmo dia. Já o pós-operatório é algo desconfortável, em parte por conta do sangramento e do desconforto que a criança apresenta nesse período.
  • Otorrinolaringologista ou Pediatra: qual o melhor profissional para falar sobre o tema? O profissional indicado para avaliação é o Otorrinolaringologista em conjunto com o Pediatra do paciente. Quando algum problema for identificado, ambos os profissionais devem trabalhar em conjunto para indicar adequadamente a cirurgia e na idade ideal de forma consensual.


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Dia Mundial da Osteoporose: especialistas explicam como evitar a doença que atinge 15 milhões de brasileiros


Condição é caracterizada pela diminuição da capacidade óssea, tornando a pessoa mais suscetível a ter fraturas

 
Neste sábado (20/10) é lembrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose. A data, instituída pela Federação Internacional da Osteoporose (IOF), em 1997, visa conscientizar as pessoas sobre a prevenção e cuidados com a doença. Esta doença se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas.

De acordo com a IOF, a cada três segundos, uma pessoa sofre uma fratura decorrente da osteoporose, responsável por 8,9 milhões de fraturas por ano no mundo. Estima-se ainda que uma em cada três mulheres ou um em cinco homens com mais de 50 anos sofreram ou ainda vão sofrer alguma lesão osteoporótica.

No Brasil, a doença atinge 15 milhões de pessoas. O médico ortopedista, subespecialista em cirurgia de coluna menos invasiva, da Ortosul, Rodrigo Souza Lima explica que esta é uma doença que não apresenta sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. Segundo ele, a osteoporose só aparece com o agravamento da doença ou quando há fraturas. "Os indícios podem ser: a diminuição da estatura ao decorrer dos anos, fraqueza nos ossos, dor na região lombar e torácica decorrentes de fratura nos ossos da coluna vertebral e encurvamento da postura", pontua.

O especialista complementa que a maneira mais comum de se notar a doença são as fraturas sem traumas, que acontecem mais no fêmur, coluna e punho.


Como a alimentação pode ajudar a evitar a osteoporose?

Quando se fala em prevenção logo se pensa em suplementos de cálcio ou alimentos fontes desse mineral. "Mas, a saúde óssea não se resume a isso", aponta Renato França, nutricionista esportivo e funcional.

Segundo ele, em uma dieta que pode evitar a osteoporose é de extrema importância consumir laticínios, principalmente queijos e iogurtes; vegetais de cor verde escura, como o brócolis; grão de bico; sardinha e sementes oleaginosas, como castanhas e gergelim. "Se necessário ainda, é possível suplementar vitamina D, cálcio e magnésio. Tudo sob supervisão e prescrição de nutricionista ou médico", ressalta.


Atividade física previne osteoporose?

Para Luiz Henrique Quadros, instrutor de musculação da Bodytech Lago Sul, de uma forma geral todos os exercícios auxiliam no tratamento e até mesmo previnem o aparecimento da osteoporose. Mas é de extrema importância procurar um profissional habilitado para planejar e orientar sobre os exercícios corretos.

"Antigamente os exercícios de impacto como corrida e saltos eram contra indicados por expor as articulações e ossos, mas hoje é sabido que até mesmo a contração muscular (atrito de músculos e ossos) pode causar um dano de pequena magnitude que proporciona melhoras ao quadro", finaliza.



CONHEÇA AS DOENÇAS QUE AFETAM O CORPO E PODEM TER CONSEQUÊNCIAS PARA A SUA VISÃO



Quando há mau funcionamento, como em uma máquina, o que acontece em uma parte do corpo, pode afetar outras. Há doenças que não se originam nos olhos, mas podem prejudicá-los e até levar à perda parcial ou total da visão. O Dr. Victor Saques, especialista em retina do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do Grupo Opty, alerta sobre doenças que podem trazer implicações à visão, mas que muitas pessoas não têm conhecimento.


Hipertensão arterial – Descontrolada, a pressão alta pode trazer dilatações e obstruções dos pequenos vasos da retina, acarretando uma atrofia gradativa. Em estágio avançado, é capaz de causar perda parcial ou total da visão. O principal cuidado é o controle adequado da doença e avaliações oftalmológicas regulares. Em caso de complicação, devem ser consideradas intervenções como o uso de drogas intravítreas conhecidas como antiangiogênicos, nas quais a medicação é aplicada diretamente no vítreo (região interna e posterior do olho), ou mesmo cirurgias.


Diabetes – De forma parecida com a hipertensão, o diabetes compromete os vasos retinianos, podendo levar a hemorragias, inchaços na retina e falta de oxigenação. É a chamada retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira no mundo. Estudos estimam que 80% dos pacientes que tenham diabetes há 25 anos ou mais sejam atingidos pela retinopatia. Um diabético de longa data que perceba uma diminuição na qualidade visual pode estar apresentando algum problema decorrente da alta concentração de glicose no sangue.
Controle rigoroso da glicemia, a popular “taxa de açúcar” no sangue, e exames regulares de fundo de olho são os cuidados que o paciente deve manter. “Muitas vezes, os estágios iniciais da retinopatia diabética não apresentam sintomas. Por isso é tão importante que as pessoas com diabetes consultem um oftalmologista pelo menos uma vez por ano”, reforça o oftalmologista.


Doenças autoimunes – Problemas como artrite reumatoide, que atinge as articulações, podem também predispor a inflamações oculares conhecidas como uveítes. Ao apresentar olho vermelho e dores oculares de início súbito, a pessoa com doença autoimune deve rapidamente procurar um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Além da vermelhidão, as uveítes podem causar fotofobia (sensibilidade à luz), visão turva, embaçada e pequenos pontos escuros que se movimentam. “Não se automedique. Nas uveítes, o tratamento precoce é importantíssimo para preservar a integridade da visão”, diz o Dr. Saques.

Seja qual for a doença, o Dr. Saques afirma que o acompanhamento médico e oftalmológico é fundamental. “Em relação ao diabetes e à hipertensão arterial, um controle rigoroso das doenças, por meio de um estilo de vida saudável, é o mais recomendado. Já no caso das doenças autoimunes, o uso correto das medicações prescritas para o tratamento é de extrema importância. Alguns remédios para artrite reumatoide podem ter efeitos colaterais que se manifestam nos olhos e, por isso, é necessário que o paciente faça o exame de fundo de olho a cada seis meses”, comenta o oftalmologista do Grupo Opty.



Limpeza de filtro do ar condicionado dura apenas dez minutos e pode evitar diversos problemas


ASBRAV salienta que equipamento precisa ser limpo periodicamente


Tirar o filtro do ar condicionado, passar embaixo da torneira tirando a sujeira, secar e colocar novamente no equipamento. O processo de limpeza não dura mais do que dez minutos e é essencial para a prevenção de doenças e para que o equipamento tenha uma vida útil maior, como reforça o engenheiro mecânico e conselheiro da ASBRAV - Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação, Ricardo Vaz de Souza.

- A limpeza do filtro do ar condicionado residencial não demanda nenhum procedimento muito complexo, apenas retirar o filtro e limpar. Pode ser apenas com água, sem nenhum produto de limpeza. Também não necessita de água quente. Um dos problemas mais comuns do filtro sujo é que, depois de algum tempo, acaba congelando a umidade, pingando água dentro do ambiente. Além disso, acumula tanta sujeira que o aparelho começa a apresentar falhas. Nestes casos, o usuário vai precisar retirar o equipamento, levar ao técnico para que façam uma limpeza interna. É um processo que custa caro, pois precisa retirar e colocar o ar condicionado na parede – salienta.

Outro problema destacado pelo especialista é a diminuição da qualidade do ar. O acúmulo de sujeira promove o aumento de ácaros e bactérias no interior do equipamento, e estes microrganismos ficam redistribuídos no ambiente, possibilitando uma série de doenças. O ideal é limpar o filtro a cada quinze dias no verão ou quando o aparelho é usado com frequência. No inverno e em períodos de pouca utilização, é recomendado lavar a cada trinta dias.




 
Mariana da Rosa

Placa padrão Mercosul para veículos brasileiros


Entre os países do Mercosul, vigora um acordo de livre circulação de pessoas e veículos que cruzam fronteiras diariamente. Pensando em facilitar a fiscalização e tornar menos comum os casos de contrabando e roubos, estabeleceu-se um padrão de placa para veículos. Para entender melhor está nova regra, confira neste infográfico do Carro Aluguel como a padronização se aplicará aos brasileiros




Estudo NELM

“Desentendimento entre sócios, dificuldade na captação de investimentos e desconhecimento da legislação aplicável são as principais causas de fracasso das startups”, destaca estudo do NELM Advogados.


Um estudo inédito do escritório Nogueira, Elias, Laskowski e Matias Advogados (NELM), envolvendo 108 startups brasileiras, apontou que 77% dos investidores consideram que riscos gerais do negócio são o maior empecilho para alocar recursos de investimento em startups.

O levantamento Panorama Legal das Startups mapeou 3 causas sobre fracasso das startups, confira:

1.         1ª Causa de fracasso:


•          67% dos empreendedores acreditam que a maior causa de fracasso das startups é o desentendimento entre sócios sobre questões não definidas em contrato.

Outras respostas que reforçam esse entendimento:
•          54% dos investidores enfrentaram impasses societários com os fundadores.

•          46% dos investidores dizem que o principal problema da startup foi a incompatibilidade com os fundadores na gestão da startup.


Conclusão:

Memorando de Entendimentos e Acordo de sócios são documentos importantes. É o acordo de sócios que irá estabelecer, por exemplo, quais as responsabilidades e atribuições de cada um dos fundadores, como se dará a administração da sociedade, quais os quóruns de deliberação, cláusulas que impeçam a concorrência (non compete) e o aliciamento de empregados etc.


Porém:

   Apenas 46% (menos da metade dos empreendedores) responderam ter 
assinado acordo de sócios



2.         2ª causa de fracasso:


•          57% dos empreendedores acreditam que a dificuldade na captação de investimentos pela falta de conhecimento nas modalidades existentes foi a causa do fracasso da startup (2ª resposta mais assinalada)

Outras respostas que reforçam esse entendimento:
•          46% dos investidores dizem que o desconhecimento das modalidades mais adequadas para o investimento em cada circunstância inibe seus investimentos em startups

•         Obs: para 77% dos investidores: riscos gerais do negócio são o maior receio, que inibe o investimento em startups
o    Modalidades tem características diversas, podem significar maior ou menor proteção ao investidor, maior ou menor ingerência deste na gestão da empresa. Por isso, é importante conhecê-las.

•          54% dos investidores afirmaram ter sofrido com a falta de informações a respeito da melhor estrutura para realização de seus investimentos do ponto de vista societário

•          38% dos investidores destacaram a necessidade de ter estruturado melhor o investimento do ponto de vista tributário, o que comprova a relevância desse tipo de planejamento


Conclusão:

Ampliar o grau de conhecimento sobre as modalidades de investimento existentes que possam garantir maior proteção aos investidores, ou o surgimento de novas formas de investimento que protejam o investidor, seriam formas de impulsionar a captação de recursos pelas startups, fomentando o crescimento do ecossistema.




3.         3ª causa de fracasso:

•          36% dos empreendedores consideraram que o startup não foi bem-sucedida devido a perdas em razão do desconhecimento de regulação e legislação específica aplicável à área de atuação do empreendimento (3ª alternativa mais assinalada)

Ao menos:
•          46% dos empreendedores acreditam que a validação jurídica do modelo de negócio, considerando a legislação específica aplicável, justifica a contratação de assessoria jurídica.

Conclusão:

Necessidade de se atentar para as normas aplicáveis à atividade que a startup pretende desenvolver. O planejamento jurídico das Startups é necessário. É possível que a atividade esteja sujeita a autorização do poder público (até para iniciar suas atividades) ou fiscalização (saúde: Anvisa; Finanças: BACEN etc.)

Como explicado no guia “Empreendendo Direito”, também de autoria do NELM, há inúmeros aspectos legais que precisam ser levados em conta para o sucesso de uma startup. Muitas vezes, no entanto, empreendedores e investidores deixam de dar a devida atenção aos aspectos jurídicos, concentrando-se em outros – igualmente importantes – relacionados ao desenvolvimento de seus projetos. Com essa pesquisa, foi possível entender e mapear qual a dimensão e quais as consequências dessa realidade, por meio de questões práticas e das respostas dadas por empreendedores e investidores, com base em suas experiências.

O relatório com os resultados do levantamento – cujo download pode ser feito gratuitamente no site http://www.nelmadvogados.com/nelm-startup – apresenta também, para cada um dos temas abordados, possíveis formas de se prevenir os problemas enfrentados e dicas e conselhos baseados na experiência prática dos profissionais da área de Inovação e Startups do NELM, que podem contribuir para o sucesso dos negócios das startups.




Calor prejudicará agricultura e aumentará pobreza no Brasil, alerta painel do clima da ONU


Cientistas do IPCC advertem que produção de commodities depende da estabilidade ecológica da Amazônia


Um aquecimento global maior do que 1,5ºC prejudicará a agricultura e a geração de energia e deixará populações inteiras expostas à insegurança alimentar, falta d’água e problemas de saúde, em especial na Amazônia. As conclusões são do novo relatório do IPCC, o painel do clima da ONU, e foram apresentadas por quatro integrantes do comitê nesta quinta-feira (18).
Autores brasileiros do relatório Aquecimento Global de 1,5ºC, lançado na Coreia do Sul no último dia 8, conversaram com jornalistas num webinar promovido pelo Observatório do Clima e pelo Instituto ClimaInfo.
Segundo eles, a principal mensagem do documento é que a escala da transformação na economia e na sociedade global para conter o aquecimento da Terra em 1,5ºC nos próximos anos é “sem precedente”. Em apenas 12 anos, será necessário reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 45% no planeta, o que implica na transformação radical do modo como se usa energia e terra no mundo.
E o Brasil é tanto uma vítima em potencial quanto um dos países com mais oportunidades de fazer uma transição para uma economia limpa.
Entre os impactos mencionados pelos cientistas está a redução do crescimento econômico, que dificulta o combate à pobreza, e a diminuição na vazão de rios no Norte e no Nordeste que prejudicará a geração de energia já no meio deste século. “Com 2ºC, a geração de energia na bacia do São Francisco poderia ter redução de 15% em 2040 e 28% no final do século”, disse José Marengo, pesquisador do Cemaden (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Segundo ele, também com 2ºC de aquecimento, rios da Amazônia podem ter reduções da ordem de 25% na sua vazão.
O botânico Marcos Buckeridge, do Instituto de Biociências da USP, afirmou que o agronegócio também é vulnerável. “Com o aumento do CO2 e da temperatura, existem culturas que têm limites. O milho tem limite de 35ºC, acima disso a produção vai começar a cair. A soja vai até 39ºC, e se passar disso tem problemas de produção, e tendo esses problemas pode faltar alimento”, afirmou.
Tais limites de temperatura máxima podem ser facilmente ultrapassados em algumas regiões da Amazônia em 2040, alertou Patrícia Pinho, pesquisadora do Centro de Resiliência de Estocolmo. Nos chamados “pontos quentes” amazônicos, as médias tendem a subir 4ºC em vez de 1,5ºC, o que impacta diretamente uma população que já é muito pobre e pouco capaz de se adaptar.
“Mesmo 1,5ºC de aquecimento global traria riscos para erradicação de pobreza e redução de desigualdade”, afirmou Pinho, ponderando, no entanto, que a chance de ter um desenvolvimento mais sustentável aumenta com a limitação do aquecimento.
Para Buckeridge, evitar o desmatamento e a degradação das florestas “a todo custo” é fundamental para que o mundo tenha a chance de limitar o aquecimento a 1,5ºC. “Nossa agricultura depende da estabilidade ecológica da Amazônia, tem a questão do equilíbrio do clima.”
Por outro lado, o país tem oportunidade de avançar na transição sem derrubar mais florestas. O etanol brasileiro, calcula Buckeridge, tem potencial de substituir 15% da gasolina mundial e mitigar 6% das emissões do mundo (em relação aos níveis de 2014). “Isso sem entrar em nenhuma região preservada ou de produção de alimentos, usando apenas áreas de plantio de cana.”
Muito pelo contrário, disse Thelma Krug, pesquisadora do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais): segundo ela, o mercado de commodities global está mudando e setores que ainda acham que produção se faz às expensas da floresta tendem a perder competitividade.
“O vetor que vai estimular o mercado internacional globalizado deixa de ser a parte econômica, quanto custa, e passa a ser a pegada [de recursos] do que você está comprando. O IPCC é muito incisivo, ele fala de você reduzir o consumo de produtos intensivos em recursos. Não vai ter mercado para as coisas que o Brasil vai fazer se realmente os países forem tomar o relatório do IPCC ao pé da letra.”

PRESSA
Falando como vice-presidente do IPCC, Krug, disse que o painel internacional de cientistas espera que, de posse do relatório, a Convenção do Clima das Nações Unidas possa iniciar já neste ano um debate sério sobre o aumento da ambição das metas do Acordo de Paris.
As metas nacionais (NDCs) colocadas na mesa hoje não são suficientes para cumprir o objetivo do acordo do clima de manter o aquecimento global “bem abaixo de 2ºC” neste século e fazer esforços para limitá-lo a 1,5ºC. Só que a revisão da ambição dessas metas está marcada apenas para 2023 – quando o nosso relatório diz claramente que a queda drástica nas emissões precisa ocorrer até 2030. “Os autores têm certeza de que começar essa discussão em 2023 é tarde demais”, disse a cientista.



Tecnologia: Os desafios na promoção do bem-estar mundial


Congresso de Inovação 2018 - Megatendências 2050, organizado pelo Centro Universitário FEI, abordou os efeitos do desenvolvimento tecnológico na qualidade de vida



Qual o impacto da tecnologia no bem-estar da população mundial? Os efeitos dela nas relações humanas e na qualidade de vida? Os desafios da agropecuária em meio a alta demanda por alimentos? Essas foram algumas das reflexões propostas durante o terceiro e último dia do Congresso de Inovação 2018 - Megatendências 2050, promovido pelo Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana "Padre Sabóia de Medeiros" (FEI), que em sua terceira edição discutiu a "Tecnologia para uma vida de qualidade além dos 100 anos – trabalho, saúde e bem-estar"

No primeiro painel, "Future Flash: O Bem-Estar em 2050 será tão diferente de hoje?", Ricardo Sennes, sócio-diretor da Prospectiva, abordou os desafios que se colocam em meio a chamada 4ª Revolução Industrial. "A vida futura vai exigir o que de cada um? E vai oferecer um bem-estar muito diferente?"

Para responder a essas questões, Sennes fez um recorte a partir das variáveis demográficas e ambientais. Do ponto de vista de acesso à tecnologia, o convidado diz ser inquestionável que o mundo passa por um crescimento exponencial. "A penetração da tecnologia é cada vez mais rápida. Cada vez mais as pessoas usam smartphone, o tráfego de internet está aumentando em seis vezes, de 2015 até 2019. Essa capacidade tecnológica é rápida e disruptiva. Estamos em um momento de revolução".

Essa expansão ressalta, os impactos que já vêm sendo percebidos no bem-estar do ser humano. "O desafio, para o Brasil, é deixar de ser usuário de tecnologia, para passar a gerar renda e bem-estar a partir dela".

Um fator importante nesta análise, segundo Sennes, é a crescente urbanização que vem ocorrendo no mundo. O Brasil já teve esta migração. Ainda assim, somente em 2009 o mundo passou a ter mais gente vivendo nas cidades do que no campo, o que mostra que o processo de urbanização está acontecendo em outras regiões. "Esse processo não passou ainda em locais da Ásia, Oriente. Na China, 50% da população vive no campo e na Índia, 70%", diz Sennes.

O processo de migração para as cidades terá impactos diretos no bem-estar da população do planeta nos próximos 50 anos. "Diante dessa perspectiva, temos enorme desafio de usar a dinâmica tecnológica em desenvolvimento para transformar e viabilizar a produção, que tenha impacto positivo em nossa qualidade de vida. Não só como usuários, mas também atores ativos. "Como que parte importante deste contingente populacional se deslocando para a cidade poderá se beneficiar, ou não, da tecnologia destes espaços: transporte, saúde, acesso à educação e empregabilidade."


Meio ambiente e sustentabilidade

Uma outra condicionante para promoção do bem-estar passa pela questão ambiental. "Observamos cada vez menos espaço para produção agrícola para cada ser humano que surge nesse mundo", comenta Sennes. "A questão que se coloca é como essa revolução tecnológica vai ser aplicada no campo para gerar alimentos suficientes".

Para o convidado, o Brasil está antecipado nesse processo de revolução tecnológica e a aplicação dela na agropecuária coloca o País em uma condição favorável diante do crescimento populacional. "Nossa missão é ser um dos principais produtores de alimento no mundo".

Diálogo de Gerações e o equilíbrio trabalho-família-lazer
Os painéis seguintes foram pautados nos efeitos que a Tecnologia terá sobre o comportamento e as relações humanos.

Moderado por Alexandre Kalache, presidente da International Longevity Centre Brazil e apresentador do programa "50 Mais CBN", o debate "Diálogo de Gerações" contou com a participação de Weber Porto, presidente da EVONIK e SBA; do Pe. Luís Corrêa Lima, da PUC Rio; Denise Santos, CEO da BP (Beneficiência Portuguesa de São Paulo); e Erik Babaeghian Piaskowy, aluno da FEI e diretor do Clube de Negócios e Empreendedorismo.

"É preciso uma boa política de envelhecimento que, com ajuda da tecnologia, promove a saúde das pessoas e no contexto em que ela vive", comentou Kalache, que ponderou: "A desigualdade econômica e o acesso a ela é um problema grave. Isso delimita acesso a tudo o que há de melhor".

Já o painel "Qual o novo equilíbrio trabalho-família-lazer? Como contornar efeitos nocivos da tecnologia?", mediado por Silvio Matos, presidente da Agência Idealista e Conselheiro da FEI, trouxe os debatedores Besaliel Botelho, presidente da Robert Bosch América Latina; Monika Bergamaschi, presidente da IBISA Brasil; Patrícia R. Alvim Lage Lamas, mãe de aluno da FEI; Jayme Garfinkel, presidente do Conselho da Porto Seguro; e do Pe. Pedro Rubens Ferreira de Oliveira, reitor da Unicap. O bate-papo discutiu o trabalho flexível e longevo, o lazer parcelado e contínuo, e o estudo permanente.

"Mais uma vez saímos de um congresso provocados, inspirados e mais capacitados a apresentar novas respostas a antigas perguntas e a buscar soluções criativas para as novas perguntas. Saímos mais visionários", declarou o professor-doutor Fábio do Prado, reitor do Centro Universitário FEI, ao encerrar o congresso e anunciar o tema do evento para 2019: Inteligência Artificial e o SER do Humano: complementariedade ou competitividade para aprender, inovar e viver?

Balanço das discussões

Após três dias de debates, o professor doutor Gustavo Donato, coordenador da Plataforma de Inovação da FEI, fez um balanço das discussões apresentadas:

. A sequência estudar, trabalhar e se aposentar, de outras gerações, não existe mais. Devemos aprender e aprender sempre.

. Modelos clássicos de educação foram abortados. Professores serão mentores.

. A educação é um meio, a tecnologia uma chave que será o que fizermos dela. Os alunos precisam olhar para frente e saber que precisam ter discernimento para o uso da tecnologia.

. Temos muitos desafios, mas grandes oportunidades.

. Os modelos de negócios estão em conflito. Não há como prever o que vai acontecer.

. O modelo de emprego que conhecemos está chegando ao fim. 

Existirão bons trabalhos, com formas distintas. Surgirão soluções talvez não empregadas antes.

. A inteligência artificial não substituirá profissionais. Ela revolucionará o trabalho e será agregadora de competências.



"Por que olhamos para 2050? Precisamos preparar o jovem que vai ser um grande líder, antes de chegar à metade da vida. A educação é a única saída para termos escolhas. Estamos proporcionando uma mudança de mentalidade" (Gustavo Donato, coordenador Plataforma de Inovações da FEI).



Plataforma de Inovação

Os congressos FEI de Inovação e Megatendências 2050 são parte de um amplo projeto denominado Plataforma de Inovação FEI, cujos objetivos incluem preparar professores, alunos e administração a participarem do debate das grandes questões do amanhã com a sociedade civil, empresarial e pública, para, com isso, desenvolver a sensibilidade e visão de como poderá ser o amanhã no qual devam estar inseridos, não como observadores, mas participantes ativos e protagonistas destas mudanças.

"Desde que foi implantada, há dois anos, a Plataforma de Inovação FEI vem transformando a forma de pensar a educação superior e de ensinar, agregando metodologias que estimulem a autonomia e a criatividade do estudante, permitindo que ele assuma a responsabilidade de seu processo formativo e o aproximando da sociedade, por meio do desenvolvimento de projetos que tenham como objeto de estudo demandas do setor produtivo", afirmou Fábio do Prado.




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