Pesquisar no Blog

quarta-feira, 11 de julho de 2018

A relação da mente com as doenças crônicas


A nossa mente vive em looping e nos traz de forma recorrente situações, medos e ansiedades que são os provocadores de muitas doenças crônicas. Pense um pouco e responda: você tem uma relação saudável com a sua mente?


A fisioterapeuta especializada em Microfisioterapia Fresia Sa fala sobre a relação da mente com as doenças crônicas: “quando dizemos que a mente vive em looping, não é brincadeira: sabemos que mais de 60 mil pensamentos passam pelo nosso cérebro por dia e que 80% deles se repetem no dia seguinte. Ou seja, estamos sempre pensando as mesmas coisas. Então, se pensamos na doença, no medo, se alimentamos pensamentos destrutivos, autossabotadores, eles persistirão. E mudar essa linha de raciocínio é uma questão de consciência e treino”, enfatiza.

Fresia lembra que a  grande questão é que muitas das doenças que temos e que não conseguimos curar são causadas exatamente por nossos pensamentos destrutivos. “Nossa imunidade mental precisa estar em dia para que possamos ter autonomia, gerenciar nossa rotina e permanecer no centro, sem nos deixarmos levar por um fluxo automático e negativo”. Segundo ela, existem alguns passos que podem facilitar:

  1. Crie uma rotina saudável – começar o dia com práticas tranquilas, praticar exercícios, fazer afirmações positivas, ler algumas páginas do seu livro preferido, ouvir músicas que te fazem feliz. Vale tudo para que a rotina comece de uma forma mais saudável e que o dia seja menos estressante.
  2. Determine um tempo por dia para as redes sociais – embora seja nossa grande porta de conexão com o mundo nos dias de hoje, as redes sociais podem ser bem tóxicas. A dica é: tenha momentos para ver Facebook, Instagram e até mesmo notícias.
  3. Esteja mais presente nas suas atividades – estar presente significa efetivamente viver o momento. Quando vivemos no passado, geramos saudosismo e depressão, quando estamos pensando no futuro, alimentamos a ansiedade e as doenças conectadas a ela. Foque no que está fazendo agora.
  4. Tenha consciência da respiração – a respiração é uma das chaves para a boa saúde e ajuda inclusive no próximo passo, porque permite que a gente pare, silencie e olhe para dentro. Melhorar o ritmo e a capacidade respiratório é pura saúde.
  5. Investigue sua mente: que pensamentos são recorrentes? Agora sim, esse trabalho é um processo mais longo, mas que pode ajudar muito, inclusive em tratamentos que você esteja fazendo: anote o que vem sempre à mente. Faça isso por alguns dias e compare: quais são os pensamentos que você mais tem, eles são referentes ao que, são positivos ou negativos?
  6. Leia mais e bons títulos – ler ajuda a ter mais capacidade de lidar inclusive com o que nos acontece, porque gera repertório de vida junto com as nossas experiências. Leia, nos deixa mais inteligente e mentalmente saudáveis.
  7. Inicie um processo de cura – se você sofre de algum mal, dor crônica, doença que não consegue curar, insônia, depressão, estresse, ansiedade e sente que precisa de ajuda, procure! Não espere ficar pior. Ninguém precisa viver com dor e todo mundo merece uma vida plena e saudável.





Saiba como a morte é vista em diferentes religiões


De certo, a morte e o luto são as únicas certezas que temos nessa vida. No entanto, a maneira como nos despedimos de um ente querido difere de religião para religião, cada uma com seu credo e seus rituais. Conheça como algumas doutrinas lidam com esse momento:


Cristianismo: Acredita-se que o que é feito em vida define o caminho da alma, portanto, orações são fundamentais para que haja perdão pelos pecados e alcance o paraíso. Para o último adeus, o falecido é vestido com suas roupas habituais e adornado com flores ao seu redor. Durante a despedida, o corpo é velado com a cruz próxima a sua cabeça e com quatro velas ao seu lado, que representam a vida, morte e ressurreição. As velas ficam acesas durante todo o momento e as flores são posicionadas estrategicamente, de modo que não atrapalhe o velório.


Judaísmo: Apesar do velório dificilmente acontecer em locais que não são destinados, especialmente, aos judeus, quando ele ocorre, é inteiramente desprovido de bens materiais, já que são considerados mundanos e devem ficar na terra. O corpo do falecido é despido e enrolado apenas com uma mortalha e o caixão deve ser fechado para que mantenham a memória do indivíduo vivo. Durante o velório, o silêncio é essencial para presenciar o luto. Portanto, não deve haver ruídos externos e nenhuma coroa de flores pode entrar na sala onde acontece o velório.


Budismo: Para os budistas, a preparação para a morte é algo corriqueiro, uma vez que a sua mente é treinada para encarar a perda de um ente querido de modo menos traumático possível. Por isso, o choro é evitado para que a alma busque felicidade na vida eterna.


Islamismo: Para os mulçumanos, o velório é um intervalo entre o sepultamento e a despedida, uma vez que o corpo perde o significado após a morte. O luto é um momento de reclusão e de oração resguardado sobre o todo poderoso Alá. O preparo do corpo é minucioso e é necessário um ambiente em que os familiares e amigos do mesmo sexo do falecido dispam e lavam o cadáver de três a cinco vezes, começando pelo lado direito, para que a pureza volte a alma. Os orifícios devem ser tapados com algodão e o corpo coberto por um sudário branco e perfumado com cânfora.


Espiritismo: Os seguidores da doutrina espírita acreditam na imortalidade da alma, ou seja, o corpo é visto apenas como um instrumento de evolução dentro do plano espiritual. A palavra "morte" é substituída por "desencarne", que significa justamente a separação do espírito do corpo físico. Para os espíritas, a alma continuará vivendo na dimensão espiritual, de acordo com as lições aprendidas enquanto estava encarnada, além de imperfeições que não foram superadas e serão trabalhadas na próxima vinda ao plano terrestre. O velório é seguido pelos mesmos preceitos cristãos, apenas pede-se para aguardar 72h para a cremação, se assim for o desejo do ente querido. Isso acontece para evitar que a alma sinta dor material enquanto parte para o mundo espiritual.





João Paulo Magalhães - Diretor Comercial do Cemitério Colina dos Ipês, localizado na cidade de Suzano (SP).

Futebol x Riscos Cardíacos: Cardiologista explica quando se preocupar


 Ao contrário do que muitos pensam, o futebol não aumenta o risco de problemas cardíacos. De acordo com o cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fernando Barreto, aqueles que apresentam alguma complicação em meio a uma partida são atletas que já tinham alguma doença no coração e desconheciam ou não davam a devida importância. “Qualquer atividade que exija esforço físico um pouco acima do normal, como o futebol, deve ser praticada apenas após avaliação médica completa do jogador, com o objetivo de minimizar riscos à saúde durante a prática”, explica o especialista.

Segundo o Dr. Fernando, os riscos de complicações cardíacas ao praticar esportes podem ser divididos conforme a idade. “Até os 35 anos, prevalece o risco por doenças congênitas, aquelas que já nascem com a pessoa e que podem se manifestar durante um esforço físico intenso, como jogando futebol. Após os 35, há prevalência da doença isquêmica do coração, aquelas que podem levar a um infarto agudo do miocárdio seguido de morte súbita”, alerta.

Para diagnosticar a propensão a um infarto durante atividade física, é necessária avaliação médica periódica. Existe um protocolo de investigação baseado na idade, fatores de risco e tipo de esporte que será praticado (baixa, média ou alta intensidade). “Para prevenir o infarto, é possível combater os fatores de riscos clássicos, como hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, obesidade e estresse. Atividade física adequada para idade e condição de saúde de cada indivíduo também são importantes na prevenção, bem como uma dieta saudável”, finaliza.




Posts mais acessados