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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Ronco é uma das maiores causas de divórcio



Roncar não é normal e pode prejudicar o paciente e seus parceiros

Ter um companheiro que ronca pode atrapalhar a noite de sono de todos que estão ao redor e inclusive ser causa de divórcio! Foi o que mostrou um estudo da Universidade da Califórnia-Berkeley, nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa o ronco é a terceira causa mais comum de divórcio nos Estados Unidos e no Reino Unido, perdendo apenas para os quesitos adultério e questões financeiras.  Além disso, também está no começo da tabela de classificação quando o tema são os "comportamentos não-toleráveis" que levam a separação.

Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o ronco atinge de 40% a 60% da população adulta e muitos não sabem que sofrem desse distúrbio e, por isso, muitas vezes são levadas ao consultório pelo cônjuge.

“O ronco é o ruído gerado pela vibração, ocasionada pelo ar, de estruturas das vias aéreas superiores, que pode prejudicar o paciente e seus parceiros. Sinusite, amígdalas aumentadas, obesidade, desvio de septo e queixo retraído são algumas causas do ronco”, explica o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci.

Além disso, o ronco muitas vezes pode evoluir para a apneia, um estágio mais avançado do problema que interrompe a respiração por alguns segundos durante o sono. Esse problema quando não tratado pode afetar o dia a dia e provocar outros problemas de saúde mais graves, tais como: hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas e derrame.

Roncar não é normal. Por isso, se alguém costuma reclamar que você ronca, leve a queixa a sério e procure um otorrinolaringologista. “O tratamento depende muito de cada caso e vai desde a perda de peso, aparelhos intra-orais, CPAP, cirurgia ou até outras terapias",  finaliza Dolci.





Saiba o que pode estar por trás do tremor nos olhos



Especialista do Hospital CEMA explica as causas da contração involuntária e repetitiva das pálpebras e o que deve ser feito se o problema persistir por muito tempo


O corpo fala. Apesar dessa frase soar meio clichê, em algumas ocasiões uma simples observação é capaz de mostrar que há algo errado com a saúde. Por exemplo, o tremor nas pálpebras. Sinais sutis – como esse – tendem a sumir como apareceram, levando ao esquecimento o que o causou. No entanto, é importante ficar de olho no que esse tremor pode significar. "Há inúmeras causas para isso acontecer, que vão desde estresse, excesso de cafeína ou fadiga ou mesmo indicar alguma lesão ocular ou problema neurológico", explica a especialista em Plástica Ocular e Vias Lacrimais do Hospital CEMA, Rita de Cássia Lima Obeid.

Por isso, é importante conhecer bem os sinais que o corpo dá. Problemas mais graves, geralmente, não aparecem com um sintoma único. O tremor nas pálpebras benigno – a maioria dos casos, por sinal – costuma ocorrer em decorrência de um excesso do organismo, consequência de uma vida estressante, por exemplo, ou mesmo de um exagero no consumo de determinados itens, como a cafeína. Em situações-limite o organismo libera hormônios, o que compromete o funcionamento muscular, entre eles, o dos músculos das pálpebras. Já o consumo em excesso de café ou álcool pode deixar o corpo muito alerta e até desidratado.

"Esse tremor pode ter como causa também distúrbios no funcionamento ocular e até mesmo neurológicas. Pode ainda ser consequência do uso prolongado ou mesmo abstinência de calmantes ou alguns tratamentos com estrógeno. Nesses casos, temos um quadro de blefaroespamo", detalha a especialista.

O Blefaroespasmo é uma condição médica que provoca um constante "piscar de olhos", involuntário e de modo repetitivo, um espasmo ocular que não cessa e costuma gerar grande ansiedade em quem possui. Pode ser uma doença isolada, mas também pode indicar outras. "Alguns pacientes apresentam essa musculatura da pálpebra mais frágil. Até mesmo a qualidade da lágrima, o uso de lentes de contato, a síndrome do olho seco, alergias e a presença de corpos estranhos podem estar por trás desse tremor", afirma a Dra. Rita.

Mas, todo tremor nos olhos deve ser motivo de uma corrida até o médico? A resposta é não, evidentemente. O tremor nas pálpebras pode significar apenas que o organismo está cansado, estressado, sentindo falta ou excesso de algum nutriente. No entanto, se esse sintoma persistir por muito tempo, vier acompanhado de outros sinais, como coceira e vermelhidão, ou se atingir outras partes do corpo, talvez seja melhor procurar o especialista. "É importante essa ajuda médica, principalmente quando o tremor começa a impedir o paciente de exercer as atividades diárias", orienta a médica do CEMA.


Em alguns casos, o tratamento consiste em identificar a causa e tratá-la, já outros podem necessitar de medidas mais complexas, como o uso de toxina botulínica, o popular Botox. "Vale lembrar que os blefaroespasmos não têm cura e nenhuma medida caseira pode sanar o problema. Apenas o médico poderá aliviar esse sintoma tão incômodo", resume a oftalmologista.





Instituto CEMA
http://www.cemahospital.com.br



Procedimentos coronarianos: Quando fazê-los?



Cardiologista explica o que são o cateterismo, stent e ponte de safena


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano no mundo. É a doença que mais causa mortes. No entanto, com o avanço da medicina, alguns procedimentos cardiológicos foram desenvolvidos para prolongar o tempo e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, como o exame de cateterismo coronariano, o stent e a ponte de safena. “Por serem procedimentos invasivos há o risco de eventos adversos que podem variar de 0,5 a 5%, dependendo da idade e condições clínicas prévias”, comenta o cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fernando Barreto.

Conforme o especialista, quem apresenta algum desconfortotorácico suspeito de doença coronariana precisa realizar, quando indicado pelo seu cardiologista,  o exame diagnóstico de cateterismo, o qual analisará se os vasos sanguíneos coronarianos estão obstruídos. “Após um cateterismo diagnóstico, há três opções: não há obstrução das coronárias; há obstrução coronariana passí ;vel de angioplastia (dilatação da artéria) com stent (molinha que mantém a coronária aberta depois da dilatação); ou há obstruções que só podem ser corrigidas pela revascularização do miocárdio, que pode ser feita com as veias safenas da perna, popular "ponte de safena", com a artéria mamária ou a artéria radial do paciente. O cateterismo determina o grau de obstrução coronariana e indica a melhor intervenção terapêutica”, explica.

O Dr. Fernando alerta ainda que, para a realização do exame que detecta a obstrução coronariana, é necessário saber se o paciente tem alergia a iodo. “Normalmente, quem tem alergia a frutos do mar tem intolerância a iodo. Caso seja constatado esse contratempo, precisa fazer um processo de dessensibilização. Outro risco é a lesão renal que o contraste pode causar. Neste caso, recomenda-se a ingestão de bastante água após o procedimento”, aconselha o médico.

Após tratada a obstrução, se houver, por stent ou cirurgia de revascularização, o cardiologista recomenda mudanças de hábitos, com rotina mais saudável, para que a intervenção dure por muitos anos. “Manter controle adequado da pressão, do colesterol, do diabetes, parar de fumar e realizar atividade física regular podem fazer com que a desobstrução dure para sempre”, finaliza.





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