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domingo, 29 de outubro de 2017

Varizes x verão: os tratamentos para pôr as pernas de fora



Descubra os motivos que levam ao problema e como trata-lo mesmo na época mais quente do ano


A chegada da primavera anima muita gente a colocar as pernas de fora. Afinal, os dias passam a ficar mais longos e ensolarados, a temperatura aumenta gradativamente e até a moda traz tendências de saias, shorts e vestidos para todas as ocasiões. No entanto, algumas mulheres ainda insistem em se esconder em calças compridas e saias longas por conta de um problema de saúde bastante incômodo: as varizes.
Causadas pela dilatação das veias – geralmente dos membros inferiores --, o problema dificulta o retorno venoso ao coração, causando inchaço, coceira, dor e o aspecto tortuoso e azulado das veias, que comprometem a estética.
“Não é só a beleza que é prejudicada. As varizes são doloridas, incômodas e podem atrapalhar a qualidade de vida das pacientes”, diz o cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, de São Paulo (SP).

E por que elas aparecem?
“Muitos fatores colaboram com o surgimento deste mal, mas principalmente o gênero – ser mulher influencia radicalmente na questão – e no estilo de vida, pois pessoas sedentárias, obesas ou que passam muito tempo sentadas ou de pé são as que mais tendem a ter varizes”, explica o médico. Outros motivos comuns são:

- hereditariedade
- idade
- passar muito tempo na mesma posição (em pé ou sentado)
- obesidade
- hormônios (uso de anticoncepcional, gestação, ser do sexo feminino etc.)
“As mulheres têm mais riscos de ter varizes porque o estrógeno, que é um hormônio feminino, favorece o relaxamento da parede das veias, dificultando que o sangue retorne ao coração. Por isso que a gestação e o uso de pílula podem piorar o problema”, explica o médico.
Os sintomas de que algo não vai bem incluem coceira sobre a veia, inchaço nas pernas e pés, alteração na cor da pele ao redor dos tornozelos e da perna, pele seca e esticada, queimação nos membros inferiores. “É bastante comum ouvir que os sintomas pioram com a proximidade do período menstrual”, diz o médico.

Mas, calma! Tem tratamento?
Sim, há como tratar e até prevenir as varizes, mesmo no verão.

“O estilo de vida é imprescindível tanto para evitar o aparecimento das veias varicosas quanto para a sua terapia”, conta Dr. Caio, “por isso, aproveite os dias mais quentes da primavera-verão para se exercitar e perder peso!”, diz.
A prática de atividade física regula os níveis hormonais, fortalece a musculatura das pernas, estimula o retorno venoso e ainda mantém o peso em dia. “Por isso também é importante não ficar longos períodos na mesma posição. Saia, ande, mexa-se!”, provoca o cirurgião.
O uso de meias de compressão também pode ser indicado nos dias mais quentes. “As mulheres geralmente não gostam porque a meia não é muito bonita e tende a esquentar, mas ela é um bom recurso para evitar o temido edema”, diz o médico.
Medicamentos e cirurgias são casos a serem avaliados pelo médico que acompanha a paciente e, no caso dos procedimentos mais invasivos, o ideal é esperar pelo inverno para que sejam feitos. “A recuperação é mais chatinha no verão. Apenas por isso!”, diz o cirurgião vascular.

Não se engane!
Tratamentos como massagens e drenagem linfática não causam varizes, mas também não resolvem o problema!





FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo. www.drcaio.com.br





SBUSP promove mutirão de dúvidas na Paulista, palestras em aeroporto e caminhada para alertar sobre saúde masculina e prevenção do câncer de próstata

Dados da American Cancer Society mostra que, cerca de 1 em 7 homens será diagnosticado com a doença durante a vida



Com o objetivo de conscientizar o homem sobre a importância de cuidar da saúde como um todo e, em especial, o aparecimento do câncer de próstata, a Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, realiza a campanha Novembro Azul, com diversas ações programadas para a capital paulista.

No dia 10 de novembro, sexta-feira, no Conjunto Nacional da Avenida Paulista, das 12h às 15h, haverá um Mutirão para esclarecimento de dúvidas sobre a doença, tipos de tratamentos, idade indicada para iniciar os exames de prevenção como o Antígeno Específico da Próstata (PSA - sigla em inglês) e toque retal.

Já no domingo, dia 12 de novembro, das 10h às 12h, ocorrerá uma caminhada no Parque do Povo, na zona sul, com o objetivo de chamar a atenção do público masculino sobre a importância de cuidar da saúde de forma integral para ter mais qualidade de vida e longevidade. O encontro é aberto aos visitantes.

No dia 13 de novembro, segunda-feira, às 8h30, a SBUSP participa do evento “Saúde do Homem”, (evento fechado a público), promovido pela Coordenação Nacional de Saúde do Homem do Ministério da Saúde, com a apresentação das estratégias para a implantação da Política Municipal de Atenção Integral à Saúde do Homem.

Conscientização nas Rodovias Estaduais e no Aeroporto de Guarulhos
Durante todo o mês de novembro, a campanha terá destaque nos painéis de mensagens eletrônicas das principais rodovias do Estado de São Paulo, como Ayrton Senna, Carvalho Pinto, Tamoios e outras. No dia 23 de novembro, a partir das 7h, médicos da SBUSP concederão palestras de conscientização sobre saúde masculina e prevenção do câncer de próstata para funcionários e passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Para o urologista Flavio Trigo, presidente da SBUSP, professor Livre-Docente de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, se a doença for diagnosticada logo no início aumenta-se em 90% as chances de cura. Por isso, a detecção precoce e o cuidado em geral com a saúde são essenciais, já que na fase inicial o paciente não apresenta sintomas.

“A SBUSP recomenda que homens com fatores de risco de câncer de próstata na família, raça negra e obesidade devem iniciar a prevenção após os 45 anos. Já os que não apresentam risco, a prevenção é acima dos 50 anos”, diz o médico que também é coordenador do Centro de Incontinência Urinária do Hospital Sírio-Libanês.



Dados

Segundo o INCA - Instituto Nacional de Câncer, a estimativa é que, em 2017, tenhamos cerca de 61.200 mil casos de câncer de próstata diagnosticados no País. Só no Estado de São Paulo são 291.090 registros. O câncer de próstata é a segunda principal causa de óbitos e a mais comum entre os homens em todo o mundo, depois do câncer de pulmão. 

Dados da American Cancer Society revelou que, cerca de 1 em 7 homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida. 


Prevenção

O diagnóstico é feito por meio do toque retal (exame digital da próstata), onde é avaliada as características da glândula e, se detectado um nódulo endurecido, será indicada a biópsia. Um outro exame complementar é o PSA, que é uma glicoproteína produzida pela glândula prostática normal, diagnosticada no exame de sangue.

Vale lembrar que, a prevenção de doenças não se restringe apenas ao câncer de próstata, mas também outras patologias como hipertensão, obesidade, diabetes, que precisam ser prevenidas e tratadas. “O homem deve levar uma vida equilibrada, fazer exercícios físicos, se alimentar bem, evitar o consumo excessivo de carne vermelha e buscar o urologista que é o especialista indicado para orientar o melhor tratamento. ”, finaliza Trigo.






SBU-SP - Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é uma entidade médica, sem fins lucrativos, com 90 anos de fundação e mais de 4.500 mil especialistas associados. Representa os médicos urologistas do Estado de São Paulo, especialidade clínica e cirúrgica responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento das enfermidades do sistema urinário, de ambos os sexos, e do sistema genital masculino. Realiza desde 2004 campanhas anuais de conscientização do câncer de próstata para aumentar a sobrevida de pacientes acometidos pela doença.




Dia Mundial de Combate ao AVC: entenda o que é e como identificar a doença



Especialista explica quais as consequências e qual o procedimento de emergência ideal

Em 29 de Outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). A data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006, em parceria com a Federação Mundial de Neurologia, tem como objetivo alertar a população sobre os tratamentos e prevenções da doença.

No Brasil, atualmente, o AVC é a primeira causa de morte e incapacidade. Estima-se que no mundo ocorra um acidente a cada 5 segundos (algo em torno de 17.280 casos por dia), sendo a 2ª causa de morte e a 1ª de incapacidade no mundo. Dados do estudo prospectivo nacional em 2013 indicaram uma incidência anual de 108 casos por 100 mil habitantes.  Em 2009 a mortalidade foi de 51,8 por 100.000 habitantes.

Segundo Sandro Matas, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, nos últimos anos houve uma redução na incidência do AVC em nossa população. “Essa diminuição ocorreu por conta da intensa mobilização nacional contra o hábito do tabagismo. Porém, em locais de condições socioeconômicas ruins houve tendência de estabilização e até aumento da incidência, pois há dificuldade da população em ter adequado controle de suas doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias, além de obesidade e sedentarismo.”

Matas explica ainda que as sequelas podem ser preocupantes. “Perto de 50% dos pacientes que sofrem AVC ficam incapacitados e dependentes de um cuidador, serviços de assistência à saúde, serviços de reabilitação fisioterapêutica, fonoaudiológica e cuidados de enfermagem”.

O neurologista afirma que procurar o pronto-socorro assim que identificar os primeiros sintomas pode ser decisivo para o quadro. No hospital, pode-se identificar o tipo de AVC, se isquêmico ou hemorrágico, e adotar medidas de tratamento imediato. “O AVC Isquêmico, quando uma artéria que leva sangue ao cérebro é obstruída; e o AVC hemorrágico, quando uma artéria que leva sangue ao cérebro se rompe. No caso do isquêmico, na fase inicial, após exame de tomografia de crânio e identificação de alguns critérios de seleção, podemos utilizar de medicamentos endovenosos que podem dissolver o coágulo, reestabelecendo a circulação cerebral e minimizando as sequelas neurológicas. Algumas vezes há recuperação completa do déficit neurológico. Se mesmo assim não houver dissolução do coágulo, é possível removê-lo mecanicamente por cateterismo. Já no caso do hemorrágico, há possibilidade de oclusão do aneurisma por cateterismo (endoarterial) ou mesmo por neurocirurgia, utilizando um clipe metálico”.

O tempo é fundamental para preservar a vida e reduzir as sequelas. Estudos apontam que, quanto mais rápido a pessoa recebe o tratamento adequado, maiores são as chances dela se recuperar. O ideal é que a busca por um atendimento médico de emergência não ultrapasse 4h30, desde o início dos sintomas. No caso do Pronto-Socorro do Hospital São Camilo, para acelerar o atendimento emergencial, favorecer um diagnóstico assertivo e contribuir com a redução de sequelas, todas as Unidades da Rede (Pompeia, Santana e Ipiranga) seguem um protocolo de atendimento diferenciado do Grupo de Doenças Cerebrovasculares da Academia Brasileira de Neurologia. Assim que o paciente chega ao pronto-socorro, um neurologista faz a avaliação clínica e realiza um exame de tomografia para verificar se há sinais de obstrução da artéria ou hemorragia cerebral. Com base nos resultados, o especialista vai indicar o melhor tratamento, que pode ser desde o suporte clínico, passando pela desobstrução da artéria, até a indicação cirúrgica. A gravidade do caso vai depender da extensão da lesão cerebral.



Fique atento aos sintomas!

  • Paralisia súbita de braços e/ou pernas, geralmente unilateral;
  • Súbita alteração de sensibilidade e/ou perda de força;
  • Desvio da rima labial (boca torta);
  • Alteração da fala;
  • Dor de cabeça persistente;
  • Alterações de equilíbrio;
  • Alterações visuais;
  • Alterações de consciência.


Como prevenir o AVC?
  • Reduzir o consumo de sal, gorduras e álcool;
  • Adotar hábitos alimentares saudáveis, como: ingestão de mais frutas, legumes e verduras;
  • Realizar atividades físicas regularmente;
  • Controlar o peso corporal;
  • Controlar a hipertensão arterial, doenças do coração e diabetes;
  • Não fumar.

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