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domingo, 18 de setembro de 2016

É TEMPO DE ABRIR AS JANELAS E TRAZER TODO O FRESCOR DA PRIMAVERA PRA SUA CASA




A época mais florida do ano chega no dia 23 de setembro


A primavera é considerada por muitos, a melhor estação do ano. É quando deixamos para trás os ambientes fechados e permitimos que a natureza entre em nossas casas. Aqui vão algumas dicas da Nicole Santini, visual merchandiser da Oppa (www.oppa.com.br) – marca brasileira de móveis e acessórios de design -, para você aproveitar ainda mais essa estação.

CORES
A primavera chama as cores para dentro de casa, principalmente aquelas que nos remetem à natureza. Que tal trazer essa energia para as paredes? O rosê, o pêssego e o coral são as apostas da estação, e contrastam muito bem com o verde das plantas. Papéis de parede com estampas tropicais com folhas de palmeira também estão em alta e ficam lindos se contrastados com móveis de madeira ou com tons mais claros.

ACESSÓRIOS
É hora de deixar a casa arejada e perfumada. As plantas já trazem esse frescor para a casa da gente, mas aromatizadores de ambientes, nebulizadores ou velas perfumadas pode dar aquele toque a mais.

É tempo de trazer as cores da natureza para dentro de casa nos acessórios também. Motivos tropicais e florais podem estar em bandejas, caminhos de mesa, bowls etc.

ILUMINAÇÃO
Em tempos de janelas abertas, esquecemos como a iluminação faz toda a diferença na ambientação. Deixe sim, a luz entrar durante o dia, mas investir em uma peça de design (pode ser um pendente bacana, uma luminária de piso colorida ou até um abajur imponente) faz toda a diferença para receber os amigos e criar um clima mais aconchegante. As arandelas também estão em alta, decoram as paredes e ainda ajudam muito no momento da leitura.

DECORAÇÃO

Quadros com fotografias lindas da natureza, vasos coloridos para as plantas, porta-retratos divertidos, cortinas leves e tapetes estampados ou de fibras naturais como o sisal. Inspire-se sempre na natureza quando for decorar para aprimavera, pois assim não tem erro!
As almofadas são os coringas de qualquer época do ano. É um acessório barato e fácil de trocar de estação para estação. Podem ser lisas, com estampas florais, bolinhas, geométricas, pássaros ou tudo isso misturado! Foco na paleta e no contraste das cores que devem, sim, combinar com o resto da decoração e divirta-se escolhendo cada uma delas.

FINALMENTE, PLANTAS!

Se você morar perto de um mercado, feira ou floricultura invista nas flores naturais. Na primavera não tem limite de escolha para elas, girassóis, cravos, rosas, orquídeas, todas são bem-vindas e variá-las então, melhor ainda. Elas podem estar em vasos, garrafas bonitas, louças antigas etc. Tudo vai depender da sua criatividade.

Uma planta alta num vaso de chão é um item que tem que ter. Por isso, preencha os espaços vazios com elas, pois combina com qualquer decoração, além de trazer um ponto de verde constante na sala.

Se você ama o verde, mas não tem tempo de ficar cuidando delas, sem problemas. Suculentas, bromélias e tostão são plantas que exigem menos cuidados e são lindas. A Costela de Adão e a Espada de São Jorge estão em alta e é só colocar em um vaso cheio d’água. Ficam lindas e duram semanas!

Agora é abrir as janelas e deixar a primavera entrar!



Enfermeira Obstetra responde questões essenciais sobre parto



Depois das novidades da gravidez - como os desconfortos, os ultra-sons, as emoções -, é comum, que a preocupação seja com o parto. Foi pensando em deixar as mamães mais calmas que a Enfermeira Obstetra Cinthia Calsinski  respondeu às principais dúvidas das grávidas a respeito do nascimento do bebê.
Veja dez informações essenciais sobre a hora do parto:

1- Quais os tipos de parto que existem?

Parto normal ou vaginal: a saída do bebê é pela vagina, pode-se realizar intervenções para acelerar todo o processo de nascimento, em geral há analgesia e administração de medicações para acelerar as contrações.

Parto natural:  ocorre sem intervenções dos profissionais, tudo ocorre espontaneamente e sem medicações.

Fórceps ou vácuo extrator: são partos considerados instrumentais, onde a saída do bebê ocorre pela vagina, com auxilio de aparelhos.

Cirurgia cesariana: operação para retirada do bebê em casos em que o parto vaginal é contra indicado.


2-Quais os locais onde um bebê pode nascer?
Os partos podem ocorrer em hospitais, casas de parto e domicílios.


3-Posições assumidas pelas mulheres tem influência no tempo do trabalho de parto?
Cinthia afirma que sim! Principalmente em relação ao tempo de trabalho de parto. Quando se assume uma posição favorável, ou seja, onde a gravidade atua positivamente sobre o bebê, os partos tendem a ser consideravelmente mais rápidos. Por isso, quanto mais em pé, caminhar, sentar e assumir posições eretas melhor. 


4-E aquele empurrãozinho que geralmente o anestesista da para o parto terminar mais rápido ajuda?
Segundo a enfermeira obstetra a manobra de Klisteler não ajuda e é contra-indicada. Considerada uma violência obstétrica, pois pode causar danos a mãe e ao bebê, além de facilitar a laceração perineal.


5-E a episotomia? Deve ser feito? É indicado?
“A episiotomia também é considerada uma violência obstétrica e as evidências cientificas desaconselham o seu uso de rotina. Por ser uma região úmida, a cicatrização local é dificultada, o risco de infecção é grande devido a presença de urina e fezes perto da incisão cirúrgica, há o risco da deiscência ou seja, abertura dos pontos, algumas mulheres relatam desconforto e dor na relação sexual após o parto devido a episiotomia.” Explica Cinthia Calsinski.


6- Quais os benefícios do parto normal quando comparado a cesárea?
Considera-se menor risco de infecção, menor sangramento, melhor recuperação, menor risco de complicações pulmonares para o bebê. Esses são os principais benefícios.


7- O que é o parto induzido? Porque se indica esse tipo de parto?
O parto induzido é caracterizado por interrupção da gestação - antes de se realizar uma cirurgia se pode induzir o parto artificialmente com medicamentos. Em geral se inicia com um comprimido vaginal que ajuda o colo do útero a ficar mais molinho e um soro para iniciar as contrações uterinas.


8-Quais os riscos da cesariana?
A cesariana como qualquer cirurgia apresenta riscos inerentes ao procedimento, a anestesia e o pós operatório. Riscos de sangramento, infecção, dificuldades de cicatrização, dores, dentre outros.


9- A anestesia pode atrapalhar o trabalho de parto? Porque?
Algumas vezes sim, pois o ritmo do trabalho de parto pode se alterar, nas vezes em que a mulher perde o movimento das pernas por exemplo, ela não é mais capaz de ajudar na expulsão do bebê o que aumenta o tempo de trabalho de parto. 


10- E o termo recepção humanizada do recém nascido o que quer dizer?
Antigamente se dava tapinha no bumbum para o beber chorar, hoje preconiza-se o menor desconforto possível para o bebê que acabou de nascer.
O corte do cordão umbilical já é sabido que não deve ser imediato pois permite adaptação da respiração mais lenta e gradual, sabe-se da importância de amamentar na primeira hora de vida o que faz com que dificuldades de amamentação sejam menos incidentes, assim como a importância do contato pele a pele entre mãe e bebê favorecendo a colonização por bactérias do bem, a contra indicação da aspiração de boca e nariz dos bebês que nascem e respiram sem dificuldades nos primeiros minutos.





Cinthia Calsinski -é enfermeira obstetra há cinco anos, é preparada para analisar criticamente a situação da paciente e investigar problemas que possam prejudicá-la ou a seu filho, sempre buscando soluções através de diversos métodos científicos, é habilitada para conduzir um parto quando acontece de forma natural, analisar a gestante, verificar contrações, dilatações e demais alterações no funcionamento do organismo feminino no momento do parto, e discernir quaisquer alterações patológicas que possam requerer um atendimento médico especializado. Por meio de consultorias domiciliares, Cinthia prepara a mãe para o parto, amamentação, como lidar com um recém-nascido com todos osdesafios que ele proporciona, cuidados de higiene, preparo do ninho (ambiente do quarto, disposição de móveis, enxoval, treinamento de babás), curso de primeiros socorros, reciclagem para avós, colocação de brincos em meninas. Tudo na tranquilidade do lar, com hora marcada.



Automedicação e autocuidado: entenda a diferença e como essas práticas interferem na sua saúde




Tomar decisões sobre a própria saúde é um direito do cidadão assegurado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e envolve questões fundamentais, como higiene pessoal, nutrição, prática de atividades físicas, condições de moradia e hábitos sociais, além do uso consciente de medicamentos. Tomar remédio por conta própria, porém, deve ser uma prática responsável pautada em orientação e educação, para que o indivíduo conheça o próprio organismo e faça escolhas de forma eficaz e segura. Para isso, é preciso entender que nem todos os medicamentos disponíveis na farmácia podem ser tomados sem receita e da mesma maneira.

Medicamentos com tarja preta e vermelha, e alguns genéricos e similares necessitam de receita médica para serem comercializados e ingeridos. Se usados sem a indicação correta de um médico quanto à aplicação e posologia, podem expor o paciente a uma infinidade de efeitos adversos, que podem mascarar uma doença ou até mesmo agravá-la, além de causar intoxicação, que pode levar à morte. A automedicação diz respeito justamente ao ato de tomar medicamentos que exigem prescrição, ou seja, tarjados, de forma indiscriminada, errada e perigosa.  

Já o termo autocuidado está diretamente ligado a um tratamento multidisciplinar adotado para manter a saúde e prevenir doenças, e envolve o uso consciente dos medicamentos isentos de prescrição, os MIPs, aqueles que não precisam de receita para serem comprados – conhecidos mundialmente como OTC. Esses medicamentos são parte essencial da saúde porque permitem que os indivíduos possam fazer uso de tratamentos com segurança, qualidade e eficácia comprovadas, para tratar sintomas e males menores já diagnosticados ou conhecidos, como dores de cabeça, resfriados e má digestão, ou como ferramenta essencial de prevenção, como é o caso de vitaminas e antioxidantes. Ainda assim, são, muitas vezes e erroneamente, relacionados ao uso indiscriminado e à automedicação.

“O termo automedicação é utilizado no Brasil de uma forma diferente do resto do mundo. Aqui o termo é confundido com a autoprescrição, que é a prática (incorreta) de comprar e utilizar remédios tarjados sem a receita/prescrição de um médico. Por isso, definimos a utilização responsável dos MIPs como sendo uma prática de autocuidado, que está alinhada com a classificação da OMS”, explica Jonas Marques, presidente da ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição).

Para ser considerado MIP, o medicamento deve ter um alto perfil de eficácia e segurança, com características como reações adversas com causalidades conhecidas e reversíveis após a sua suspensão, baixo potencial de interações (medicamentosa e alimentar), período curto de utilização, facilidade de uso pelo paciente e baixo potencial de toxicidade e risco (mau uso/abuso/intoxicação). Por esses motivos, não existem registros de uso de MIPs por impulso. O consumidor os usa somente quando apresenta algum sintoma ou problema. Para que seu uso seja seguro e consciente, sempre que o consumidor optar por usar medicamentos isentos de prescrição, deve seguir as orientações da bula e rotulagem, e ter em mente que, se os sintomas persistirem, a suspensão do medicamento deve ser imediata e um médico deve ser procurado.

A informação é o primeiro passo para estimular cada vez mais a população a pensar sobre seu estilo de vida, a assumir hábitos saudáveis e a tomar decisões conscientes sobre sua saúde. Para entender melhor a diferença entre autocuidado e automedicação, é preciso saber a classificação que existe entre os medicamentos:

·         Medicamentos tarja vermelha: medicamentos com tarja vermelha necessitam de receita médica para serem comercializados, já que se destinam a quadros clínicos que exigem maior cuidado e controle. Alguns deles precisam, além da apresentação da receita, que ela fique retida pelo farmacêutico. Esses são conhecidos como remédios controlados e psicotrópicos, que podem causar dependência e trazer muitos efeitos colaterais e contraindicações. 

·         Medicamentos tarja preta: também necessitam de prescrição médica para serem comercializados e ingeridos. A diferença deles para os de tarja vermelha é que necessitam de um maior controle, já que podem apresentar mais efeitos colaterais e reações adversas, e possuem ação sedativa ou com impacto no sistema nervoso central, podem causar dependência, também sendo do grupo dos psicotrópicos. A sua venda é condicionada à apresentação de receita especial na cor azul. 

·         Medicamentos sem tarja: chamados também de medicamentos isentos de prescrição (MIPs), podem ser tomados e adquiridos sem prescrição médica. Destinam-se a situações corriqueiras para tratar sintomas menores e conhecidos. Em geral, não possuem efeitos adversos importantes e/ou significativos. Caso os sintomas persistam, o uso deve ser interrompido e o médico deve ser procurado. 

·         Medicamentos genéricos: geralmente designados com a tarja amarela e a letra “G”, esses medicamentos apresentam o mesmo princípio ativo que um medicamento de tarja vermelha ou preta, ou de um sem prescrição. Como esse tipo de medicamento não tem marca, o consumidor tem acesso apenas ao princípio ativo do medicamento e deve apresentar a receita médica, quando houver necessidade. Os genéricos geralmente são produzidos após a expiração ou renúncia da proteção da patente ou de outros direitos de exclusividade.

·         Medicamentos similares: os medicamentos similares são identificados pela marca ou nome comercial e possuem a mesma molécula (princípio ativo), na mesma forma farmacêutica e via de administração dos medicamentos tarjados. A diferença entre os remédios similares e os outros está relacionada a alguns aspectos, como prazo de validade do medicamento, embalagem, rotulagem, tamanho e forma do produto.




Sobre a ABIMIP
A ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição) é uma associação sem fins lucrativos que representa 25 associados entre os principais fabricantes nacionais e internacionais de MIPs que, juntos, representam aproximadamente 80% do mercado farmacêutico brasileiro. Fundada em 1994, a Associação tem como missão apoiar o sistema de saúde para que os brasileiros possam tomar decisões em relação ao autocuidado de forma responsável, consciente e segura. Promovendo, assim, uma sociedade mais saudável, com maior liberdade de escolha e que atenda aos interesses de seus associados. Para conhecer mais sobre a ABIMIP, acesse o site www.abimip.org.br.   

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