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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Mitos e verdades sobre o preenchimento labial



Imagem retirada da internet


O Carnaval está chegando e, junto do feriado, a preocupação com o visual e com a estética. Quem sonha com lábios volumosos encontra no preenchimento labial uma boa alternativa, sem contar que ainda dá tempo de fazer o procedimento minimamente invasivo para arrasar na folia! Para desmitificar o preenchimento labial, o médico e cirurgião plástico, Dr. Marco Cassol responde algumas questões sobre o assunto:

É verdade que o preenchimento dura para sempre?

Mito. Há diversos ativos preenchedores que permitem uma boa integração entre os tecidos e um resultado natural, mas o mais utilizado é o ácido hialurônico, que é temporário. Nesse caso, como a duração aproximada é de 12 meses, é preciso uma manutenção periódica para que os lábios continuem volumosos.


O procedimento dói?

Mito. Na verdade, a dor varia para cada pessoa, é algo muito subjetivo. Hoje, o produto vem misturado a anestésico para minimizar o desconforto e o procedimento é bem rápido.


Botox (toxina botulínica) e preenchimento são a mesma coisa?

Mito. São dois procedimentos indicados para resultados diferentes. A toxina botulínica atua relaxando os músculos e é indicada para tratamentos de rejuvenescimento, preenchendo as rugas e linhas finas. Já o preenchimento, age na pele dando volume.


O preenchimento pode ser aplicado em qualquer tipo de pele?

Verdade. O ácido hialurônico pode ser aplicado em qualquer tipo de pele. Em relação à substância usada, ela é parecida com a que já existe em nosso organismo, minimizando riscos de rejeições e irritações. 


O resultado demora para aparecer?

Mito. Os resultados aparecem logo após a aplicação. Pacientes mais sensíveis podem apresentar inchaço ou vermelhidão local, mas é passageiro. Após três semanas, o produto se acomoda na região e o resultado final aparece.


Existem contraindicações?

Verdade. A segurança do paciente vem sempre em primeiro lugar! Por isso, o procedimento, mesmo sendo minimamente invasivo, deve ser realizado por um profissional habilitado, como o cirurgião plástico. As contraindicações são em casos de gravidez e amamentação.

O doutor Cassol também explica que os cosméticos que prometem aumentar os lábios temporariamente, como cremes labiais, balms, bálsamos ou unguentos, possuem agentes que “irritam” a mucosa dos lábios, causando inchaço. “Pacientes alérgicos aos componentes irritantes da fórmula não devem usar este tipo de produto, pois eles podem ter absorção rápida, no caso dos mais hidrofílicos, ou ter longa duração, nos mais oleosos”, alerta.

O médico acrescenta que “a cirurgia plástica, quando bem indicada e realizada, fica natural e harmônica. No entanto, o grande perigo é a obsessão que muitas pessoas têm pela busca do corpo perfeito, que acaba trazendo um resultado artificial para a aparência”. 





Dr. Marco Cassol - cirurgião plástico especialista em face feminina - membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) com mais de 15 anos de experiência. É formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG) e conta com especializações em cirurgia para a redução de mamas, criolipólise, microlipoaspiração, cirurgia íntima, entre outras.

Pilates MetaLife auxilia no condicionamento físico para enfrentar com tranquilidade a maratona da folia


Mal começamos o ano e os fãs de Carnaval já estão invadindo as madrugadas nos ensaios e desfiles técnicos.  Se você faz parte desse time e quer se preparar para arrasar no corpão e garantir fôlego de sobra para a folia, não deixe de conferir o treino de pilates que Andréia Souza, fisioterapeuta - especialista em fisiologia do exercício de Florianópolis (SC), preparou para a MetaLife.

Indicado para proporcionar fortalecimento muscular, flexibilidade e definição do core, o treino de pilates ajuda também, com o ganho de equilíbrio e fôlego para aguentar o ritmo do carnaval durante os quatro dias de folia.  Além disso, envolve vários músculos em um único movimento, aumentando o gasto energético durante aquele exercício. Só para se ter uma ideia, é possível detonar 170 a 400 calorias por aula.

Confira a proposta de treino que  



Exercício 1: Shoulder Bridge (Ponte sobre os Ombros)


Aparelho: Reformer Torre

Posicionamento: Deitada sobre o estofado de barriga para cima, braços ao longo do corpo, deixe as pernas paralelas com pés apoiados na barra torre.
Exercício: Inspire para preparar, ativando o power house, e expire empurrando a barra torre com os pés. Primeiro tire o quadril do estofado e, em seguida, a coluna lombar, deixando o apoio sob as escápulas. Para intensificar, inspire e expire realizando a flexão do quadril, mantendo o apoio de apenas um pé sobre a barra. Alterne as pernas e dê sequência ao movimento. Ao final, inspire e expire, retornando à posição inicial.

Dica: Utilize a alça de segurança (de cima para baixo) e uma mola intermediária (de baixo para cima), presa na barra torre.

Objetivos: Fortalecer músculos estabilizadores da coluna e toda a cadeia posterior, incluindo tríceps, paravertebrais e glúteos.




Exercício 2: Hunging Pull Up (Puxar para cima pendurado)


Aparelho: Cadillac
Posicionamento: Segure a barra horizontal do Cadillac com as mãos e prenda os tornozelos nas alças fuzzy. A posição inicial forma um V, estando o quadril direcionado para baixo e, a cabeça, alinhada com os braços.

Exercício: Inspire ativando o power house e expire mobilizando quadril e colunas lombar e torácica em flexão, até que o quadril fique mais alto do que a cabeça, em extensão de coluna. Para intensificar o trabalho dos braços, inspire e retorne à posição neutra, deixando quadril e cabeça na mesma linha. Expire puxando o corpo para cima. Ao final, inspire e expire, retornando à posição inicial.

Objetivos: Fortalecer membros superiores e cadeia posterior, dar mobilidade à coluna e ativação de músculos abdominais.



Exercício 3: Going Up and front (Subindo para frente)


Aparelho: Step Chair

Posicionamento: Coloque um pé sobre o banco da Chair e alinhe a distância do quadril para distribuir bem o peso. O outro pé deve ser posicionado sobre o pedal da Chair, apoiado apenas na ponta. Alinhe a coluna e projete os braços para frente.

Exercício: Inspire ativando o power house e expire exercendo força na perna que está sobre o banco. Vá subindo e repita o movimento, inspirando para descer e expirando para subir.

Dica: Utilize molas leves para demandar mais força da perna. (utilizada 1 mola azul e 1 vermelha).

Objetivos: Fortalecer membros inferiores com foco no quadríceps.




Exercício 4: Long Stretches Up (Alongamento longo para cima)


Aparelho: Reformer

Posicionamento: Mãos na barra de pés e os pés nas ombreiras. Coluna neutra; pelve, e escápulas estabilizadas.

Exercício: Inspire, ativando o power house, e expire flexionando o ombro de modo a empurrar o carrinho para trás. Mantenha quadril, coluna e escápula estáveis. Inspire, retornando à posição inicial, e expire novamente repitindo o movimento. Para intensificar, pode-se realizar a extensão de uma perna, mantendo o apoio somente em um pé na ombreira.

Dica: Utilize mola leve para dificultar o exercício e exigir maior trabalho dos músculos abdominais.

Objetivos: Trabalhar a estabilidade da coluna e o fortalecimento de membros superiores, com foco nos músculos abdominais.



Exercício 5: Side Body Twist (Torção lateral do corpo)



Aparelho: Ladder Barrel

Posicionamento: Deite de lado e coloque os pés sobre o espaldar, deixando quadril e lateral do tronco sobre o estofado e membros superiores acima da cabeça, segurando o bastão. Mantenha pelve e escápulas estabilizadas.

Exercício: Inspire, ativando o power house, e expire flexionando a lateral do tronco. Inspire para retornar à posição inicial e expire repetindo o movimento. Intensifique o exercício com menos apoio sob o tronco e elevando os pés.

Dica: Ajuste a distância do barrel de acordo com a altura do aluno para que o quadril alcance o equipamento.

Objetivos: Fortalecer a cadeia lateral, com foco nos músculos abdominais.
Esses exercícios podem ser adaptados de acordo com o nível do aluno (iniciante, intermediário, avançado) ou com a especificidade de cada indivíduo, sendo possível facilitar ou dificultar cada movimento. 






Enriqueça sua mente e o corpo através do Yoga


Saiba mais sobre essa técnica famosa entre as celebridades


A prática que favorece a psique, corpo e espírito é comum entre os famosos. Entre seus praticantes estão: Isis Valverde, Grazy Massafera, Daniele Suzuki e Angélica.

Os benefícios são inúmeros: melhora a postura, flexibilidade, circulação sanguínea e até desenvolvimento de performance em outras atividades, como lutas e escaladas. Além dos benefícios para o corpo, a prática melhora a concentração, energia e saúde mental.  

Conheça a seguir alguns movimentos com a atriz Luiza César:



 Cabeça para baixo com bumbum para cima - triângulo

1-      Se posicione de joelhos, com as palmas das mãos e o dorso dos pés no chão.

2-      Se preocupe com o alinhamento, então busque alinhar a cabeça com a coluna, os joelhos com os quadris e os punhos com os ombros. Buscando alinhamento no corpo, você acaba trazendo pra sua vida sem perceber.

3-      Conecte os dedos dos pés o chão e direcione o peso do seu corpo para eles, empurrando o chão com as mãos e mantendo sempre a coluna bem alinhada. Deixe o abdômen bem ativo neste momento, pata ajudar você com o alinhamento.

4-      Dobre os joelhos direito e esquerdo alternadamente e, caso não consiga esticar os joelhos após, não se preocupe, esse alongamento vem com o tempo. O mais importante é a coluna ereta.

5-      Ative o abdômen, alongue os ombros e coluna e respire fundo. Parabéns, você está fazendo a postura cachorro com a cabeça para baixo da yoga! Essa postura equilibra todos os chakras e é contraindicada no período menstrual e na gravidez.



  Cabeça para cima com corpo deitado

1-      Deite de bruços, com a testa no chão e o pescoço no prolongamento da coluna.

2-      Coloque firmemente as mãos ao lado das axilas, com os dedos voltados pra frente e separados. Mantenha os braços paralelos.

3-      Gire os ombros pra trás antes de alongar os braços, para se certificar de que seu pescoço não vai ficar com alinhamento encurtado.

4-      Pressione os braços no chão e eleve seu peito, alongando os braços. O quadril e os pés ficam em contato com o chão, eles precisam estar firmes para te dar estabilidade na postura.

5-      Não deixe de respirar e lembre sempre de manter os ombros e pescoço alongados. Parabéns, você está na postura da cobra! Essa postura ativa os quatro primeiros chakras, com foco no quarto, e é contraindicada em casos de hérnia, pressão arterial não controlada, problemas cardíacos, crises de enxaqueca ou na gravidez.



Segurando os pés:

1-      Deite de bruços, com a testa no chão, braços ao longo do corpo e pernas estendidas.

2-      Flexione os joelhos e tornozelos e aponte as solas do pé para o alto, aproximando os pés dos glúteos, até consegui segurar com as mãos as suas canelas.

3-      Gire os ombros pra trás, para ampliar o espaço entre os ombros e as escapulas, para não ter encurtamento muscular nessa área.

4-      Com as coxas enraizadas, pressione as canelas contra as mãos. Eleve gradativamente a cabeça e o peito do chão. A força está tanto nos braços, pressionando e subindo as pernas, quanto no abdômen e nas costas, para elevar o tronco.

5-      5- Parabéns, você está na postura do arco! Essa postura expande a capacidade respiratória e é contra indicada em casos de hérnia, hipertensão arterial não controlada, doenças cardíacas e assim como na gravidez.



Cabeça para baixo:
  1. Deite-se de costas, com os pés paralelos no chão e afastados na largura do quadril. Aproxime os calcanhares dos glúteos.
  2. Eleve os braços pela frente do corpo, flexionando os cotovelos e apoiando as palmas nas mãos no chão, ao lado da cabeça, numa distância um pouco maior que a largura dos ombros. Os dedos apontam em direção aos ombros.
  3. Com pés e mãos alinhados, pressione ambos contra o chão, elevando conscientemente o tronco e arqueando a coluna. Sem colocar muito peso, pode colocar o topo da cabeça no chão para apoiar. Logo em seguida, estique seus braços, de modo que sua cabeça saia do chão.
  4. Ative seu abdômen, mantenha a intenção de esticar os braços e pernas (mesmo que você ainda não faça isso) e pronto. Parabéns! Você está na postura da roda. Além de ativar todos os chakras, fortalece os músculos das costas e os sistema respiratório e cardiovascular. É contraindicado em casos de hérnia, hipertensão não controlada, doenças cardíacas, crises de enxaqueca, no período menstrual e na gravidez.


Braço esticado e segurando o pé
  1. Posicione-se de pé, com pés paralelos na altura do quadril. Enraize bem os pés no chão.
  2. Transfira o peso do corpo para um dos pés, elevando o outro pé, aproximando o calcanhar dos glúteos, até que sua mão (correspondente ao lado da perna que levanta) segure no tornozelo.
  3. Verifique se seu quadril está alinhado, pois existe a tendência de manter o lado da perna que está sendo elevada em desnível.
  4. Aos poucos, eleve a perna com o apoio da mão, em equilíbrio, inclinando o peso para frente conforme a perna for subindo, para manter o equilíbrio do corpo.
  5. Ative o abdômen, mantenha o tórax voltado para frente e aberto, os quadris alinhados e mão livre, estique-a para frente, para ajudar ainda mais no equilíbrio. Parabéns! Você está na postura do dançarino. Está postura fortalece a musculatura das pernas e é contraindicada para quem tem dores na lombar.


Joelho no rosto
  1. Deite-se de costas para o chão, com os braços ao longo do corpo e as pernas esticadas.
  2. Dobre os joelhos e apoie os pés no chão, logo a seguir alongue sua cervical, descendo levemente o queixo para baixo.
  3. Traga os joelhos em direção ao peito. Pressione as mãos contra o chão e impulsione o quadril para trás, podendo colocar as mãos esticadas ao longo do corpo ou fazendo um apoio nas suas costas.
  4. Estenda os joelhos e incline as pernas em direção ao topo da cabeça, até que seus pés estejam alinhados com os seus olhos, visando sempre o alinhamento.
  5. Tudo bem se seus pés não alcançarem o chão de primeira. Se for esse o caso, ative ainda mais o abdômen para sustentar as pernas no seu limite. Aos poucos, o alongamento vai aumentando.
  6. Parabéns! Você está na postura do arado. Ao descer, desenrole sua coluna pelo chão devagar, utilizando as mãos de apoio, até voltar à posição inicial. Essa postura é um ótimo alongamento de coluna e é contraindicada em casos de hérnia, hipertensão não controlada, (...)




Seis em cada dez brasileiros já fizeram algum tipo de dieta para perder peso, mostra pesquisa Ipsos


Maioria acredita que as dietas acabam falhando (53%) e prefere comer bem do que ser magro (57%)


Depois da fartura das festas de fim de ano, pensa em começar o ano com uma dieta? Dietas, orgânicos, transgênicos e hábitos alimentares em geral foram tema de uma pesquisa global da Ipsos em 29 países, incluindo o Brasil. O resultado mostra que a maioria (57%) dos entrevistados no Brasil já realizou alguma dieta para perder peso. O dado nacional supera a média global, que é de 51%.

O percentual de brasileiros que já fizeram dieta para perder peso (57%) é exatamente o mesmo dos que preferem comer bem do que ser magro e muito próximo aos que acreditam que a maioria das dietas acabam falhando (53%). “Os resultados nos remetem a diversos estudos realizados pela Ipsos nos quais fica claro que o comportamento do consumidor acaba por ser diferente do discurso. Eles valorizam ações que remetem a uma alimentação saudável, esperam isso das inovações de produtos e compactuam com ações governamentais nesse sentido, porém não necessariamente isso acaba sendo refletido em seus hábitos alimentares”, comenta Ronaldo Picciarelli, líder de clientes na Ipsos. 

A pesquisa da Ipsos apontou também que 47% dos entrevistados no Brasil estariam dispostos a substituir carne por alimentos vegetais e 22% preferem não comer carne, frango ou peixe. “O número de vegetarianos vem em tendência de crescimento ao longo dos últimos anos no Brasil. Isto impacta não apenas na busca por alimentos que substituam diretamente essas proteínas, mas também na busca por produtos industrializados que forneçam em suas composições maior quantidade de proteína. Também aumenta a expectativa por ofertas vegetarianas nos cardápios dos restaurantes, algo que ainda apresenta um grande espaço a ser explorado”, comenta Picciarelli.

Quatro em cada dez brasileiros (41%) afirmam que nunca consumiriam alimentos geneticamente modificados. O índice é um pouco menor do que a média mundial, que foi de 54%. A Índia (65%) e a China (64%) lideram nesse tema.

“Não há um consenso na comunidade científica sobre benefícios e malefícios dos alimentos geneticamente modificados e também não é algo facilmente identificado pelos consumidores nos alimentos em que compram ou consomem. De qualquer forma, fica um ponto de atenção sobre como esse tema se desenvolverá nos próximos anos. Considerando a rapidez e abrangência que os temas críticos à alimentação são disseminados, como por exemplo a crise dos canudos plásticos, qualquer nova definição sobre o consumo dos alimentos geneticamente modificados pode gerar um grande desafio para os consumidores adequarem seus hábitos, bem como para a indústria adequar a sua oferta de produtos”, afirma o expert da Ipsos.”, afirma o expert da Ipsos.

Os dados são de uma pesquisa global da Ipsos em 29 países, incluindo o Brasil, sobre o atual hábito de alimentação dos consumidores e sobre suas percepções futuras. Foram entrevistadas 20.788, sendo 1.000 brasileiros entre os dias 24 de agosto e 7 de setembro. A margem de erro para o Brasil é de 3,1 pontos percentuais.


Perspectivas futuras

Quando questionados sobre o futuro, os brasileiros acreditam que o custo dos alimentos que consomem irá piorar (41%), que a qualidade irá melhorar (38%) e que terão mais acesso a produtos saudáveis (42%). Os dados nacionais são mais otimistas dos que a média global. Em todo o mundo, 48% acreditam na piora do custo, 33% na melhora da qualidade dos alimentos e 36% na ampliação do acesso a alimentos saudáveis. “O maior pessimismo vem de países desenvolvidos. De qualquer forma, os brasileiros ainda são muito menos otimistas do que outros países em desenvolvimento, como, por exemplo, China e Índia”, analisa Picciarelli.

Cerca de um em cada três brasileiros (36%) afirma que irá preparar mais refeições em casa, enquanto apenas 8% dizem que irão preparar menos. A maioria (53%) pretende manter a frequência atual. O hábito de fazer refeições fora de casa será mais frequente para 17% dos entrevistados no Brasil e menos comum para 31%. Quando questionados sobre utilizar delivery de comida, 29% dizem que irão utilizar menos Delivery de comida em casa, enquanto apenas 16% dizem que irão aumentar essa prática.

“Talvez esses sejam os dados mais curiosos da pesquisa, pois vão na contramão do que vem acontecendo recentemente. Observamos no mercado o crescimento da prática de delivery, sendo também muito impulsionado pelos aplicativos de entrega como iFood, Glovo, Rappi e Uber Eats. Uma hipótese para essa discrepância entre o comportamento das pessoas e o que elas declaram sobre expectativas para o futuro, é o fato de serem mudanças relativamente recentes e disruptivas, que não necessariamente o consumidor consegue antever. Ao observamos atentamente necessidades ainda não atendidas, temos novos significados de conveniência. Com certeza, podemos identificar muitas oportunidades à espera de um novo serviço ou produto”, diz Picciarelli.

Sobre o futuro da alimentação, o especialista acredita que provavelmente continuaremos observando mudanças de comportamentos de consumo e ofertas de produtos e serviços em velocidade exponencial. “Nem tudo será passível de se prever a tão longo prazo ou com tanta exatidão. Há um cenário de incertezas, mas também de muitas oportunidades para quem estiver disposto a analisar os comportamentos e tendências, e conseguir mostrar empreendedorismo e adaptação para ofertar soluções que possam atender aos anseios dos consumidores”.




Ipsos Brasil - New, Fresh & Digital https://youtu.be/AWD_nwkXrpM
Ipsos Brasil – Diferenciais https://youtu.be/gSWOO5KunKI
Ipsos Brasil – Curiosidade https://youtu.be/eEm9dve420s

Saiba como manter a alimentação após 40 anos


 Dieta deve ser encarada como um estilo de vida, afirma nutricionista


Ao passar dos anos a atividade do metabolismo tende a diminuir, fazendo com que o corpo gaste menos energia e demore mais para eliminar sua gordura. Ainda que seja um processo natural, é possível criar hábitos que equilibrem esse cenário e até reverta essa situação.

Existem dietas adequadas para cada tipo de organismo que facilitam uma boa reeducação alimentar. Mas a nutricionista Sabina Donadelli ressalta que não há uma específica para cada idade. "Quanto mais jovem, com mais facilidade se perde peso porque o organismo assimila com mais rapidez a mudança. Mas no geral, independentemente de idade, optar por uma alimentação saudável vai privilegiar o tipo de cada pessoa", afirma.

Para ela a dieta deve ser encarada como uma escolha pessoal a ser levada a sério. "Antes de mais nada, é preciso pensar no tipo de alimentação que uma pessoa adota dentro do seu estilo de vida e estar em paz e satisfeito com as suas decisões neste sentido. Tudo é questão de adaptação e o primeiro passo começa na cabeça, em decisão pessoal e de amor próprio", ressalta Donadelli.

Assim como em outros âmbitos da vida, a dieta é um entendimento que se dá a partir de tentativas, erros e acertos. Os métodos não devem ser encarados como poções mágicas, e qualquer dieta deve ter como princípio base o cuidado e respeito com o corpo.

"Acredito que a consciência vem acompanhada de informação. Se eu sei que um alimento com menor corante, conservante, um alimento embalado é menos saudável do que um alimento preparado com alimentos frescos, essa será a minha opção. Se há desistência é porque foi adotado um modelo de dieta que incompatível com seu jeito de ser", afirma a nutricionista.

No geral, para saber se algum alimento é bom ou não para ser consumido, busque produtos de origens naturais. "Em princípio, tudo o que é natural é melhor do que vem embalado. Uma dica que alguns profissionais dão é contar o número de ingredientes que tem no produto, se houver mais de 10 itens em composição, provavelmente não se trata de algo saudável", finaliza.






Sabina Donadelli - Apaixonada pelo poder dos alimentos, a nutricionista Sabina Donadelli garante que a comida pode fazer maravilhas pelas pessoas. E ela sabe o que está falando. Formada e pós-graduada em Nutrição, a profissional alia seus conhecimentos da escola clássica com estudos da fitoterapia e dietoterapia oriental, como a chinesa e a indiana.  Sabina afirma que nas doses e combinações certas, as refeições podem auxiliar no tratamento de doenças, auxiliam na perda de peso, corrigem distúrbios, espantam a tristeza, rejuvenescem a aparência e, entre tantos outros benefícios, ainda nos levam à felicidade.



Ressaca: dicas de prevenção e tratamento


A ressaca é uma resposta do organismo ao consumo excessivo de álcool. Os sintomas para aqueles que exageram podem ser náuseas, enjoos, vômitos sensação de mal-estar, tontura e dor de cabeça


Isso ocorre porque o álcool inibe a produção da vasopressina, hormônio que regula a hidratação do corpo humano. em decorrência desse bloqueio, urina-se mais do que o necessário, gerando forte desidratação.

“A melhor forma de prevenir a ressaca é não beber além da conta”, explica o dr. Abrão José Cury, de 60 anos, presidente do Departamento de Clínica Médica da Associação de Paulista de Medicina (APM). “Para os homens não mais do que 40 gramas de álcool por dia e para as mulheres não mais do que 30”.

O cálculo é feito com base na bebida a ser consumida. Dr. Abrão conta que os destilados, por exemplo, têm mais de 40% de teor alcoólico. Então uma dose de uísque de 50 ml já possui 20 gramas de álcool, o que significa que duas doses já passam do indicado.

“Como ninguém vai sair na rua com uma tabelinha no bolso, a recomendação do ponto de vista prático é não beber de estômago vazio e nunca ingerir álcool sem intercalar com água”, adverte o médico.
 
Além de regular a hidratação, o consumo de água ajuda a preencher o estômago, reduzindo a vontade. Para a prevenção da ressaca uma dica é ficar em uma só bebida. A mistura confunde os sabores, favorecendo o consumo de “saideiras”. Também é indicado se alimentar antes e durante a ingestão de bebidas, porque isso retarda a absorção para a corrente sanguínea.

Segundo o dr. Abrão José Cury, a ingestão de açúcar e pastilhas para a ressaca não é adequada porque pode promover uma absorção inadequada do álcool pelo organismo.
“A melhor prevenção e tratamento é não exagerar e se manter sempre bem hidratado”.

Consumir álcool pode gerar efeitos graves no corpo humano, evoluindo para uma gastrite, duodenite, pancreatite, hepatite, ou até para arritmia cardíaca. “Atenção: essas doenças podem ser causadas mesmo com o consumo moderado de álcool, dependendo da pré-disposição de cada pessoa. A ressaca é uma resposta ao exagero, mas é o menor dos problemas”, ressalta o especialista.


Arboviroses: Dengue, zika e chikungunya



Arbovírus incluem os vírus da febre amarela, dengue, chikungunya e zika, entre outros, e têm sido motivo de grande preocupação para a saúde pública em todo o mundo. As manifestações clínicas de infecções por arbovírus podem variar de doença febril leve à síndromes febris hemorrágicas, articulares e neurológicas. Nos últimos anos, a incidência de doenças causadas por arbovírus apresentou um aumento global relevante e está relacionado a fatores como a dispersão mais rápida do vírus em razão do crescimento dos sistemas de transportes globais, adaptação dos vetores (mosquitos) à urbanização crescente, incapacidade de conter a população de mosquitos e alterações de fatores ambientais.  Apesar de a maioria dos pacientes apresentar recuperação completa após a fase aguda da doença, alguns sintomas podem durar semanas ou meses, interferindo nas atividades laborais, e algumas síndromes podem cursar com incapacidades permanentes. Nas últimas décadas houve a disseminação da dengue nas Américas. Em 2015, mais de dois milhões de casos dessa doença foram notificados e, entre eles, 1,5 milhão foram registrados no Brasil, com 811 óbitos. O custo associado ao manejo da dengue no Brasil é considerado o maior das Américas. As primeiras infecções autóctones (própria da região) por chikungunya no Brasil ocorreram em 2014, nas regiões Norte e Nordeste.

Em 2015, 38.499 casos prováveis de febre de chikungunya foram registrados no Brasil e, em 2016, 271.824 casos. Os sinais e os sintomas são clinicamente parecidos com os da dengue e a principal manifestação clínica que as difere são as dores articulares intensas. Após a fase inicial, a doença pode evoluir para as fases subaguda e crônica, com duração de até três anos. Nestes casos, é importante o encaminhamento do paciente ao reumatologista, pois, além de dor articular intensa e persistente, pode haver artrite destrutiva, com consequentes perda de produtividade e redução da qualidade de vida. Em 2016, 215.319 casos prováveis de febre por zika vírus foram reportados no Brasil. A infecção clássica por zika vírus cursa como uma doença febril autolimitada, com duração de três a seis dias e sintomas como conjuntivite, dor de cabeça, dor nas articulações, perda ou diminuição da força e manifestações cutâneas. Em alguns casos, pode levar à síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune neurológica, que causa fraqueza muscular generalizada, paralisia e síndrome congênita do Zika nos recém-nascidos, identificada pela primeira vez no Brasil. Ambas as doenças podem acometer as articulações e o reumatologista deve ser consultado o mais breve possível, prevenindo sequelas.




Mara Suzana Cerentini Loreto – Reumatologista e presidente da Sociedade Catarinense de Reumatologia



Para que serve o papanicolau?


A colpocitologia oncótica, nome formal para o conhecido papanicolau (ou “preventivo”), é um exame rotineiro para a maioria das mulheres. Entretanto, muitas não sabem exatamente sua função e confundem as indicações do exame. 

A função do papanicolau é prevenir o câncer de colo do útero, rastreando precocemente as lesões causadas pelo HPV, que podem evoluir para o câncer se não tratadas. O principal item a ser observado é a avaliação das células colhidas, observando se há atipias ou sinais de malignidade. Além da descrição das células do colo do útero, o exame também traz informações sobre a flora vaginal, condição hormonal e presença de inflamação, o que confunde muitas pacientes sobre sua indicação nos corrimentos vaginais. O exame de Papanicolau não é bom para pesquisar bactérias ou fungos (há muita falha). 

Para isso, existem outros exames, como a bacterioscopia e culturas específicas para determinados agentes, além da detecção das partículas de vírus e bactérias pela técnica de PCR e captura híbrida. 

E quem deve colher o papanicolau? De acordo com o ministério da saúde, mulheres entre 25 e 64 anos que já iniciaram vida sexual, com intervalo de 3 anos entre as coletas. Na prática clínica muitas vezes realizamos o exame anual e estendemos a coleta para mulheres maiores de 65 anos, conforme a avaliação do médico. Entretanto, o papanicolau deve ser evitado em meninas menores de 25 anos (ou menores de 21 anos, segundo algumas sociedades internacionais), pois a ocorrência de câncer de colo nesta faixa etária é extremamente rara, e as lesões do HPV extremamente comuns, gerando ansiedade e procedimentos desnecessários e danosos em alterações que se resolveriam sozinhas. Exceção se faz nas imunodeficientes, que devem iniciar a coleta assim que iniciada a vida sexual. 





Helena Proni - graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Fez Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Aperfeiçoamento em Ginecologia Endócrina, Climatério e Anticoncepção; e Patologia do Trato Genital Inferior e Infecção pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. É mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.




23 milhões de brasileiros possuem transtornos mentais


Transtornos como depressão, ansiedade e bipolaridade assombram 12% da população


Dados recentes divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 23 milhões de brasileiros, ou seja, 12% da população, apresentam os sintomas de transtornos mentais. Ainda de acordo com a pesquisa, ao menos 5 milhões, 3% dos cidadãos, sofrem com transtornos mentais graves e persistentes. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 estimou que 7,6% (11,2 milhões) das pessoas de 18 anos ou mais de idade receberam diagnóstico de depressão por profissional de saúde mental. Mas, não é só a depressão que atinge os brasileiros, transtornos como ansiedade, bipolaridade e esquizofrenia também estão no topo da lista das doenças mais recorrentes.

O número de casos tende a aumentar em áreas urbanas, e também em mulheres, que representam dois terços dos diagnósticos para depressão, por exemplo. Por isso, é importante conscientizar todos, tanto os pacientes quanto quem convive com essas pessoas. Pensando nisso, foi lançada a recentemente campanha “Janeiro Branco”, aproveitando a simbologia do início de ano, para incentivar a cuidar da saúde mental e emocional. Segundo o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador médico da Docway, as doenças psicológicas não são levadas a sério porque não são facilmente visíveis, como um osso quebrado por exemplo, apesar de serem doenças comuns e estrarem presentes na vida das pessoas. “Mudar depende da mobilização das pessoas para tentar combater o estigma social, evitar rotular e desqualificar pessoas que tem essas enfermidades e orientar já é um bom começo e não tem nenhum custo”, explica.

Existem, de acordo com o médico, vários sinais e sintomas que  podem identificar  uma pessoa que não está com uma boa saúde mental, por exemplo: tristeza ou irritabilidade exacerbada, confusão, desorientação, apatia e perda de interesse, preocupações excessivas, raiva, hostilidade, violência, medo ou paranoia, problemas em lidar com emoções, dificuldade de concentração, dificuldade de lidar com responsabilidades, reclusão ou isolamento social, problemas para dormir, delírios ou alucinações, ideias grandiosas ou fora da realidade, abuso de drogas ou álcool, pensamentos ou planos suicidas.

Para ajudar, inicialmente, é bom estimular o paciente a buscar atendimento especializado com um médico, psicólogo ou um psiquiatra. De acordo com o Dr. Aier, é sempre importante criar um ambiente adequado para que a pessoa que está em tratamento se sinta segura para poder compartilhar seus problemas e aceitar ajudar especializada. Outra dica importante é criar uma rede de apoio, com amigos e familiares, para entender e participar ativamente do processo de terapia. Existem, além disso, diversos outros grupos de apoio que podem auxiliar auxiliam no tratamento. A grande maioria das doenças psiquiátricas tem tratamento eficiente quando diagnosticada de maneira correta, além dos tratamentos estarem em constante melhora e evolução. “Cabe a todos nós como sociedade ajudar para o fim da discriminação e preconceito que estão presentes nas pessoas que tem pouco conhecimento sobre o assunto”, conclui o médico.



ANISTIA INTERNACIONAL


Autoridades devem atuar prontamente em resgate e apoio às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, afirma Anistia Internacional


As autoridades estaduais e federais devem atuar prontamente e colocar todos os recursos disponíveis para garantir o resgate das cerca de 200 pessoas desaparecidas após o rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, e garantir acesso imediato a moradia, água potável, alimentação, assistência de saúde e todos os meios de subsistência necessários a todas as pessoas que foram de alguma forma impactadas.

As autoridades devem também garantir uma investigação imediata, imparcial, independente e detalhada dos fatores que levaram ao rompimento da barragem em Brumadinho e as possíveis responsabilidades de pessoas, empresas, instituições que possam ter resultado neste rompimento. Tanto a barragem em Brumadinho quanto a barragem que se rompeu em Mariana em 2015 são empreendimentos que têm participação de uma mesma grande empresa mineradora.

O rompimento da barragem em Mariana teve enorme impacto sobre os direitos humanos dos habitantes das cidades afetadas. As investigações sobre o episódio do rompimento da barragem em Brumadinho devem se debruçar sobre as responsabilidades das empresas envolvidas e instituições do estado. É grave que um episódio devastador como este se repita sem que o Estado tenha conseguido garantir a proteção da saúde, do meio ambiente e da vida das pessoas.



Carro próprio ou Uber?


Com o surgimento dos transportes privados urbanos, como a Uber, a população possui mais conforto e economia para se locomover no dia a dia. Em contrapartida, ainda há quem prefira ter seu próprio veículo do que ficar à mercê de aplicativos. Mas, afinal, qual seria a melhor opção? Carro ou uber? Confira a diferença neste infográfico do Poupe Já.



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