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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Ano novo, cérebro novo: como melhorar a memória




Conheça exercícios que estimulam o cérebro e ajudam a “driblar” os esquecimentos de forma divertida e prazerosa para todas as idades 
 

Alunos de todas as idades podem melhorar o desempenho do cérebro com atividades lúdicas e divertidas, como os jogos, uma das ferramentas do curso de ginástica cerebral do Método SUPERA


Volta ao trabalho, volta às aulas... É início de ano, tempo de planejar e reestabelecer metas. Com tantas informações, uma das habilidades mais prejudicadas é a memória. A boa notícia é que segundo especialistas, é possível treinar o cérebro com exercícios que ajudam a turbinar esta habilidades, prevenindo os lapsos de esquecimentos. 

Solange Jacob é cientista Social e Diretora Pedagógica Nacional do Método SUPERA, uma rede de 300 escolas de ginástica para o cérebro espalhadas por todo Brasil. Ela conta que ter uma boa memória significa acessar com facilidade as informações retidas durante os estudos, uma viagem ou até mesmo durante uma conversa.

“Para acessar estas informações, nós precisamos ter uma boa capacidade de retê-las. Por isso, para melhorar a memória, é importante ter boa atenção”, revela a especialista. 

Esta capacidade pode ser desenvolvida por atividades estimulantes para o cérebro, como o ábaco, uma das principais ferramentas do curso especializado em ginástica cerebral do Método SUPERA. 

Ele é utilizado para a realização de cálculos e, além de fazer com que a pessoa se desenvolva na matemática de um jeito divertido, melhora também a capacidade de atenção concentrada - quando focamos a atenção em um só objeto – e atenção sustentada - habilidade de manter o foco durante uma atividade contínua e repetitiva. 

Com estas habilidades desenvolvidas, fica mais fácil evitar as falhas de esquecimentos, porque o cérebro aprende a prestar atenção, logo, a memória também melhora. 

O cérebro é como um músculo do corpo que precisa de exercícios para ficar mais forte, por meio de desafios com níveis de dificuldades cada vez maiores para que os resultados apareçam gradativamente.

“A ginástica para o cérebro funciona com base no conceito de neuroplasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com estímulos. Quando o exercitamos, fazemos com que novas conexões sejam formadas entre os neurônios. Assim conseguimos mantê-lo forte e saudável”, explica Solange Jacob. 

No curso do Método SUPERA, os alunos usam, além do ábaco, jogos de tabuleiro, jogos virtuais, apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo e as neuróbicas (uma espécie de “atividade aeróbica” para os neurônios).

A ginástica para o cérebro pode ser feita por pessoas de todas as idades. Com a sua prática, as crianças conseguem melhorar as notas na escola; os adolescentes passam no vestibular; os adultos melhoram o desempenho profissional e os idosos conquistam qualidade de vida, uma vez que os exercícios ajudam a manter a mente ativa e previnem do aparecimento de sintomas de doenças como o Alzheimer. 

“Comecei a fazer ginástica para o cérebro com 69 anos, principalmente porque tenho histórico de Alzheimer na família. Depois de começar a praticar, percebo uma melhora na minha memória, nas minhas atividades do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicas, entre outras tarefas”, conta Maria Santana de Souza, 71 anos, aluna do SUPERA Londrina (PR).


Mini treino para o cérebro! – Pratique no seu dia-a-dia 


Manhã

Escove os dentes com a outra mão – Este exercício exige que você use o lado oposto do cérebro em vez do lado que normalmente usa. Assim, todos os circuitos, conexões e áreas do cérebro envolvidos no uso da mão dominante ficam inativos, enquanto seus equivalentes no outro lado do cérebro passam a orientar um conjunto de comportamentos dos quais não costumam participar. As pesquisas têm demonstrado que esse tipo de exercício pode resultar em uma expansão dos circuitos nas partes do córtex que controlam e processam as informações táteis da mão.


Tarde

Mude de lugar os objetos à mesa – Mudar a localização de objetos familiares que você normalmente pega sem pensar serve para reativar as redes de aprendizado espacial. As áreas visuais e sensoriais do cérebro voltam a funcionar para reajustar os mapas internos. 


Noite

Siga um percurso diferente na volta para casa – Em uma viagem rotineira, seu cérebro entra no piloto automático. Um percurso diferente ativa o córtex e o hipocampo para integrar as novas paisagens, cheiros e sons que você encontra em um novo mapa cerebral.





Nasceu o bebê. Posso voltar aos anticoncepcionais



Uma das principais dúvidas das mulheres após dar à luz o bebê é sobre quando é possível voltar a utilizar algum método anticoncepcional. Afinal, nem sempre ter outro bebê está nos planos da mulher e, ainda que esteja, o recomendado pelos médicos é esperar no mínimo seis meses em caso de parto normal ou nove meses após uma cesárea para engravidar de novo.

De acordo com os especialistas, o mais seguro é que as mulheres respeitem o resguardo, o período de cerca de 42 dias após o nascimento do bebê, necessário para que o corpo da mulher se recupere do parto e no qual o sexo é contraindicado pelo risco de infecção. O uso de anticoncepcionais com hormônios durante o resguardo pode aumentar os riscos de formação de coágulos nas pernas e de tromboembolismo venoso, problemas que podem ocorrer mais comumente na gravidez e nas seis semanas após o parto.

“De uma forma geral, a atividade sexual só deve ser retomada após a consulta de retorno pós-parto, que habitualmente ocorre seis semanas depois de a mulher dar à luz. Nessa consulta, o médico orienta a anticoncepção ideal para a paciente”, afirma Luciano Pompei, ginecologista e obstetra coordenador científico de Ginecologia da SOGESP (Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo).

É importante lembrar que, caso não respeite as recomendações acima, as chances de engravidar durante os primeiros 42 dias do pós-parto são muito pequenas, ainda mais se a gestante estiver amamentando seu bebê em livre demanda, o que inibe a ovulação e, consequentemente, impossibilita uma nova gravidez.

Caso a mulher que não esteja amamentando em livre demanda quebre o resguardo e tenha relação sexual, o ideal é que ela ou seu parceiro usem preservativos, ou seja, as camisinhas masculina ou feminina. Se não houver o uso de preservativos ou se a camisinha se romper durante a relação sexual, o mais indicado é a mulher procurar seu médico.


Escolhendo o anticoncepcional ideal
 
A partir da sétima semana após o parto, ou seja, quando acaba o resguardo, as relações sexuais estão liberadas, e as chances de engravidar aumentam, já que a ovulação pode voltar a qualquer momento. Por isso, antes de retomar a vida sexual com seu parceiro, é importante que ela defina, de preferência junto ao seu médico, um método anticoncepcional ideal para atender suas necessidades, uma vez que existam diversos tipos diferentes, cada um com suas características, vantagens e desvantagens.

“A escolha do método depende de vários fatores. Em primeiro lugar, das condições de saúde da mulher. É papel do médico verificar se ela tem algum problema de saúde que pode restringir alguns métodos anticoncepcionais. Não havendo contraindicação, o médico deve apresentar as vantagens e desvantagens de cada método para que a mulher possa escolher aquele que melhor se adequa ao seu perfil e ao qual ela tem maior facilidade de aderir e de usar corretamente”, afirma o ginecologista e obstetra.

As mães que amamentam são as que mais precisam estar atentas à escolha, pois há alguns métodos que podem influenciar na amamentação. “Os métodos que não podem ser usado no pós-parto pelas mães que amamentam são os chamados combinados, ou seja, aqueles que têm dois hormônios: um derivado da progesterona e um derivado do estrogênio, pois o último é contraindicado para quem amamenta”, alerta Luciano.

O motivo do estrogênio ser contraindicado para quem amamenta é que ele pode diminuir a qualidade e a produção do leite materno. Os métodos hormonais que não podem ser usados por quem amamenta são a pílula anticoncepcional comum combinada; a injeção mensal, que também tem estrogênio; o anel vaginal, que também é um método combinado e o adesivo anticoncepcional.

Apesar das pílulas anticoncepcionais mais comuns serem as combinadas, é possível encontrar versões que contenham apenas derivados da progesterona, que podem ser usadas normalmente pelas mulheres que amamentam. Existe ainda a injeção trimestral, uma injeção que também contém apenas derivados da progesterona e pode ser usada.

“Os métodos hormonais que contém apenas derivado da progesterona, que nós médicos chamamos de métodos de progestagênio, podem ser usados, porque não interferem na amamentação e são muito seguros, com poucos riscos para a saúde de uma forma geral”, completa o médico.

Também há dispositivos contraceptivos que são seguros para todas as mães, como o dispositivo intrauterino (DIU). O DIU de cobre tem um formato de T e age impedindo que os espermatozoides cheguem às trompas, onde a fecundação acontece. Ele pode ser colocado já na maternidade, logo após a expulsão da placenta e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, pode ser mantido por até 10 anos dependendo do tipo. O DIU hormonal, por sua vez, atua liberando o hormônio levonorgestrel, uma versão sintética da progesterona, e pode dura até de cinco anos.


Amamentação evita gravidez?
 
A própria amamentação pode ser um método contraceptivo natural, chamado pelos médicos de método de amenorréia lactacional. Porém, o método somente funciona para mulheres que amamentam seus bebês em livre demanda e que ainda não voltaram a menstruar e, mesmo assim, é difícil saber quando a ovulação irá retornar.

“Hoje em dia a mulher volta ao trabalho pouco tempo após ter filhos, ao final da licença maternidade, então já fica mais difícil de ela amamentar regularmente. 

Por isso, é mais difícil a prática desse método atualmente, dessa forma, frequentemente recomendamos um método adicional, até porque a mulher se sente mais segura de estar usando um método mais eficaz”, finaliza Luciano.






Síndrome de Abstinência em Bebês – entenda sobre este problema gerado pelo consumo de drogas durante a gravidez



O consumo frequente de álcool pode gerar problemas que vão desde o nascimento prematuro até a microcefalia

 

A gravidez não é apenas um acontecimento que trará inúmeras transformações ao corpo feminino como também demandará importantes cuidados, dentre eles, o abandono de vícios como cigarro, álcool e drogas (ilegais ou prescritas).

A síndrome de abstinência em bebês é um problema decorrente do consumo de drogas que viciam durante a gravidez.


Quais tipos de drogas poderiam provocar este mal? Quais os principais sintomas nos bebês?

Dentre os tipos de drogas viciantes, estão: anfetaminas, barbitúrico, diazepam, opiáceos, maconha, cocaína, entre outras. Essas substâncias não apenas afetam a saúde da gestante como a do bebê.

Este problema também costuma ser chamado de Síndrome de Abstinência Neonatal (SAN) e é desencadeado quando estas drogas chegam até a placenta, sendo assim, o bebê passa a sofrer com a transmissão dessas substâncias nocivas.

Ao nascer, a criança passa por um processo de abstinência. Esta síndrome pode ter a duração de uma semana a seis meses.

Dentre os sintomas estão: baixo peso, anomalia congênita, irritabilidade, choro em excesso, problemas digestivos, respiração rápida, suor em excesso, convulsões, entre outros.

O site Trocando Fraldas esclarece que o consumo do álcool (que está entre as drogas legalizadas no Brasil), pode gerar problemas que vão desde o parto prematuro até a microcefalia. Além disso, em casos de alcoolismo, o bebê fica exposto a apresentar a síndrome do alcoolismo fetal logo após o nascimento.

Nos casos em que a gestante é dependente química é importante que familiares e amigos próximos ofereçam apoio e auxiliem na busca por tratamento




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