Conheça exercícios que estimulam o cérebro e
ajudam a “driblar” os esquecimentos de forma divertida e prazerosa para todas
as idades
Alunos de todas as
idades podem melhorar o desempenho do cérebro com atividades lúdicas e
divertidas, como os jogos, uma das ferramentas do curso de ginástica cerebral
do Método SUPERA
Volta ao trabalho, volta às aulas... É início de
ano, tempo de planejar e reestabelecer metas. Com tantas informações, uma das
habilidades mais prejudicadas é a memória. A boa notícia é que segundo
especialistas, é possível treinar o cérebro com exercícios que ajudam a
turbinar esta habilidades, prevenindo os lapsos de esquecimentos.
Solange Jacob é cientista Social e Diretora
Pedagógica Nacional do Método SUPERA, uma rede de 300 escolas de ginástica para
o cérebro espalhadas por todo Brasil. Ela conta que ter uma boa memória
significa acessar com facilidade as informações retidas durante os estudos, uma
viagem ou até mesmo durante uma conversa.
“Para acessar estas informações, nós precisamos ter
uma boa capacidade de retê-las. Por isso, para melhorar a memória, é importante
ter boa atenção”, revela a especialista.
Esta capacidade pode ser desenvolvida por
atividades estimulantes para o cérebro, como o ábaco, uma das principais
ferramentas do curso especializado em ginástica cerebral do Método
SUPERA.
Ele é utilizado para a realização de cálculos e,
além de fazer com que a pessoa se desenvolva na matemática de um jeito
divertido, melhora também a capacidade de atenção concentrada - quando focamos
a atenção em um só objeto – e atenção sustentada - habilidade de manter o foco
durante uma atividade contínua e repetitiva.
Com estas habilidades desenvolvidas, fica mais
fácil evitar as falhas de esquecimentos, porque o cérebro aprende a prestar
atenção, logo, a memória também melhora.
O cérebro é como um músculo do corpo que precisa de
exercícios para ficar mais forte, por meio de desafios com níveis de
dificuldades cada vez maiores para que os resultados apareçam gradativamente.
“A ginástica para o cérebro funciona com base no
conceito de neuroplasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem
de se modificar de acordo com estímulos. Quando o exercitamos, fazemos com que
novas conexões sejam formadas entre os neurônios. Assim conseguimos mantê-lo
forte e saudável”, explica Solange Jacob.
No curso do Método SUPERA, os alunos usam, além do
ábaco, jogos de tabuleiro, jogos virtuais, apostilas com exercícios cognitivos,
dinâmicas em grupo e as neuróbicas (uma espécie de “atividade aeróbica” para os
neurônios).
A ginástica para o cérebro pode ser feita por
pessoas de todas as idades. Com a sua prática, as crianças conseguem melhorar
as notas na escola; os adolescentes passam no vestibular; os adultos melhoram o
desempenho profissional e os idosos conquistam qualidade de vida, uma vez que
os exercícios ajudam a manter a mente ativa e previnem do aparecimento de
sintomas de doenças como o Alzheimer.
“Comecei a fazer ginástica para o cérebro com 69
anos, principalmente porque tenho histórico de Alzheimer na família. Depois de
começar a praticar, percebo uma melhora na minha memória, nas minhas atividades
do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas
médicas, entre outras tarefas”, conta Maria Santana de Souza, 71 anos, aluna do
SUPERA Londrina (PR).
Mini treino para o cérebro! – Pratique no seu
dia-a-dia
Manhã
Escove os dentes com a outra mão – Este exercício
exige que você use o lado oposto do cérebro em vez do lado que normalmente usa.
Assim, todos os circuitos, conexões e áreas do cérebro envolvidos no uso da mão
dominante ficam inativos, enquanto seus equivalentes no outro lado do cérebro
passam a orientar um conjunto de comportamentos dos quais não costumam participar.
As pesquisas têm demonstrado que esse tipo de exercício pode resultar em uma
expansão dos circuitos nas partes do córtex que controlam e processam as
informações táteis da mão.
Tarde
Mude de lugar os objetos à mesa – Mudar a
localização de objetos familiares que você normalmente pega sem pensar serve
para reativar as redes de aprendizado espacial. As áreas visuais e sensoriais
do cérebro voltam a funcionar para reajustar os mapas internos.
Noite
Siga um percurso diferente na volta para casa – Em
uma viagem rotineira, seu cérebro entra no piloto automático. Um percurso
diferente ativa o córtex e o hipocampo para integrar as novas paisagens,
cheiros e sons que você encontra em um novo mapa cerebral.