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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Se já tivesse sido aprovado e sancionado, Projeto de Lei apresentado em 2014 pelo Deputado Feliciano Filho (PEN-SP) poderia ter evitado tragédia com caminhão de porcos




Na terça-feira, 25 de agosto, São Paulo amanheceu com uma cena de horror no trecho Oeste do Rodoanel: vítimas do tombamento de uma carreta, porcos que estavam sendo levados para um matadouro sofreram durante horas; alguns não resistiram.
“Em um mundo ideal, todos nós seríamos vegetarianos. Mas a realidade é outra: em nossa sociedade, o consumo de produtos de origem animal é a regra. E, neste contexto, só nos resta, como legisladores, buscar caminhos para atenuar o sofrimento daqueles seres que vão morrer para servirem de alimento”, afirma o Deputado Feliciano Filho (PEN-SP), que atua na proteção e defesa dos animais.
Apresentado em 2014, o Projeto de Lei Nº 554 prevê a proibição da distribuição de animais vivos, bem como a exposição, manutenção, utilização e transporte dos mesmos em situações que provoquem maus - tratos, independente das sanções previstas em outros dispositivos legais: Municipal, Estadual ou Federal (...)”.
Ou seja: se o PL em questão já fosse uma lei em vigor no Estado, os porcos que passaram por tamanho sofrimento jamais estariam naquela carreta, submetidos àquelas condições.
O PL é muito claro na questão do transporte:
Artigo 1º - Fica proibido no Estado de São Paulo, sem prejuízo das sanções previstas em outros dispositivos legais: Municipal, Estadual ou Federal:
(...)
IV. manter ou transportar animais em locais que os impossibilite de expressar seu comportamento natural, aqueles normais da espécie, como ato de levantar, sentar, deitar, caminhar, virar-se, abrir as asas, fuçar, aninhar-se, chafurdar, coçar-se, ciscar, lamber-se, nadar, amamentar, socializar-se, e todos os demais, de acordo com as necessidades anatômicas, fisiológicas, biológicas e etológicas de cada espécie;
(...)
“Os sobreviventes foram resgatados por ativistas da causa animal e encaminhados a um santuário. Tiveram um final feliz. Mas a cena dantesca a que assistimos poderá se repetir a qualquer instante, pois, infelizmente, milhões e milhões de porcos, galinhas, vacas e tantos outros bichos são submetidos a este tratamento degradante dia após dia”, finaliza o Deputado.

Prevenção à cegueira é banalizada no Brasil





Pesquisa do IBGE mostra que só 51,1% dos bebês passam pelo teste do olhinho para diagnosticar doenças que causam cegueira na infância.

O Brasil tem 29 mil crianças cegas segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e este número pode crescer por falta de prevenção. Isso porque, a PNS  (Pesquisa Nacional de Saúde) mostra que só 51,1% das crianças brasileiras com menos de 2 anos passaram pelo "teste do olhinho" ou exame do reflexo vermelho antes de completar o primeiro mês de vida. A pesquisa também mostra que a  falta de prevenção é ainda mais grave nas regiões norte e nordeste, onde respectivamente só 28,9% e 30,4% dos bebês passaram pelo exame. No sul e sudeste do Brasil o exame é feito em 68,5% e 71,1% dos bebês, respectivamente.
Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, os pais devem checar se o bebê passou pelo exame quando a mãe e o bebê recebem alta na maternidade. Ele destaca que o teste do olhinho permite diagnosticar as principais doenças que causam a perda da visão na infância e deve ser feito logo que o bebê nasce. Isso porque, explica, nos recém-nascidos os tecidos oculares estão em  processo de amadurecimento e qualquer obstáculo visual nesta fase da vida pode se tornar um mal permanente.
Como é feito
Queiroz Neto afirma que o exame é barato, rápido e indolor. É feito sem aplicar qualquer tipo de colírio numa sala escura com um oftalmoscópio, espécie de lanterna que possui lentes refletoras. Na falta do equipamento, o especialista diz  pode ser feito até com uma lanterna comum nos hospitais que tenham falta do equipamento. Consiste em mirar a uma distância de 30 cm  a luz na pupila do bebê. Quando a luz produz um reflexo vermelho contínuo indica visão perfeita. Se o reflexo for esbranquiçado ou descontínuo sinaliza doença ocular e a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista.
Doenças e Tratamentos
O especialista diz que o reflexo esbranquiçado pode indicar retinoblastoma ou catarata congênita. O retinoblastoma é  tumor ocular que representa uma urgência cirúrgica por colocar a vida do bebê em risco. A catarata congênita  responde por 20% dos casos de cegueira  infantil e deve ser operada o quanto antes para não comprometer o desenvolvimento da visão.
O médico esclarece que o reflexo descontínuo pode sinalizar alguma alteração no humor vítreo relacionada à presença de glaucoma congênito  e exige tratamento cirúrgico.
Quando o reflexo difere entre os olhos indica estrabismo que desencadeia ambliopia ou olho preguiçoso se não for tratado com a oclusão do olho de melhor visão para estimular o desenvolvimento do outro.
Doenças sistêmicas X visão do bebê
Queiroz Neto alerta que em recém-nascidos  febre, manchas vermelhas no corpo, coriza, e conjuntivite podem estar relacionadas a doenças sistêmicas  que indicam necessidade de consultar um oftalmologista. Isso porque, no bebê doenças como a rubéola, sarampo e meningite que apresentam estes sintomas podem prejudicar a visão definitivamente.
Como identificar problemas de visão no bebê
O oftalmologista alerta que o principal sinal de problema na visão do bebê é a falta de interesse pelo ambiente e  pessoas. Sintomas como lacrimejamento constante, fotofobia (sensibilidade à luz), olhos com secreção, vermelhos, acinzentados ou opacos indicam urgência em consultar um oftalmologista.


Urinar muito pode ser sinal de aumento da próstata




Problema pode atingir 25% dos homens a partir dos 60 anos, alerta o ‘Hospital do Homem’

Urinar muitas vezes ao dia e à noite são sintomas comuns em homens com hiperplasia prostática benigna (HPB), mais conhecida como aumento benigno da próstata. A doença pode atingir 25% dos homens a partir dos 60 anos.
No Centro de Referência em Saúde do Homem do Estado de São Paulo, unidade da Secretaria de Estado da Saúde gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), na capital paulista, a doença representa 25% do total de atendimentos urológicos.
Os pacientes com sintomas graves de HPB são tratados na unidade com tecnologia de ultima geração. O procedimento a laser é minimamente invasivo e possibilita alta em poucos dias.
A próstata aumentada ocorre principalmente em razão da idade ao longo dos anos, com o envelhecimento do homem. Quando essa glândula cresce, a uretra sofre uma pressão e o paciente passa a ter dificuldades para urinar. O HPB não é câncer e o aumento não representa risco para o surgimento do câncer de próstata.
Além de alterar a frequência para urinar, os pacientes com HPB apresentam sintomas como jato fraco e fino, esvaziamento incompleto da bexiga e incapacidade para controlar a vontade de fazer xixi. Infecções com sangue na urina também são complicações comuns para quem tem a próstata aumentada.
“São sintomas que classificamos como irritativos e obstrutivos, e que atrapalham a rotina de trabalho e sono dos homens”, explica o urologista e coordenador do Centro de Referência em Saúde do Homem, Joaquim Claro.
O especialista orienta que os homens procurem um urologista assim que sentirem alterações no jato ou na frequência para urinar. “Na consulta é realizado exame físico com questionário que vai classificar a gravidade de cada caso, com solicitação de exames complementares para diagnóstico e na sequencia seguirmos com tratamento” reforça.

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