Especialista da On Set Consultoria Internacional de Imigração explica requisitos, tipos de visto e tendências de brasileiros que desejam estudar nos Estados Unidos
Diante da ofensiva do governo Trump contra
estudantes internacionais, o Dr. Guilherme Vieira, advogado e CEO da On Set
Consultoria Internacional, empresa especializada em vistos e estratégias de
estudo e trabalho nos EUA, diz que o cenário atual não deve gerar pânico, mas
sim atenção e planejamento. “Mesmo em períodos mais restritivos, como no
governo Trump, os Estados Unidos nunca fecharam as portas para o ensino
internacional. O país depende da presença de estudantes estrangeiros para
movimentar bilhões de dólares em sua economia educacional, além de alimentar
ecossistemas de pesquisa e inovação, bem como mão de obra especializada”,
avalia o consultor legal.
Os números comprovam a análise do Dr. Vieira. Com a
crescente busca por qualificação internacional e a valorização de diplomas
estrangeiros no mercado de trabalho, o número de brasileiros que solicitam o
visto de estudante para os Estados Unidos voltou a crescer em ritmo acelerado.
No último ano, mais de 7.200 brasileiros obtiveram o visto F-1, destinado a
quem pretende estudar em instituições americanas, segundo dados da Embaixada
dos Estados Unidos no Brasil.
Para o Dr. Guilherme Vieira, a procura aumentou não
apenas para universidades, mas também para cursos de inglês, high school,
intercâmbios acadêmicos e programas técnicos. “Os estudantes veem isso como um
investimento pessoal e profissional com retorno de longo prazo, bem como para
uma experiência global rica, o qual agregará significativamente na carreira
profissional e na vida pessoal desses estudantes”, afirma.
Para quem deseja ingressar aos Estados Unidos, há
três vistos principais para fins educacionais:
- F-1: voltado para cursos
acadêmicos em instituições certificadas (universidades, escolas de
idiomas, colégios, etc.), é o mais comum entre estudantes estrangeiros.
Estudantes com esse podem trabalhar dentro do campus até 20 horas por
semana durante o período letivo. Após um ano, há a possibilidade de
aplicar para programas como: CPT (Curricular Practical Training), estágio
vinculado ao currículo do curso, ou OPT (Optional Practical Training), que
é o trabalho remunerado após a conclusão do curso, com validade de até 12
meses ou até 36 meses para áreas STEM - Science (Ciências), Technology
(Tecnologia), Engineering (Engenharia) e Mathematics (Matemática).
- M-1: voltado para cursos
técnicos e profissionalizantes, como programas de culinária, design gráfico,
mecânica, entre outros.
- J-1:
Essa
classificação (visitantes de intercâmbio) é autorizada para aqueles que
pretendem participar de um programa aprovado com a finalidade de ensinar,
instruir ou dar palestras, estudar, observar, conduzir pesquisas, prestar
consultoria, demonstrar habilidades especiais, receber treinamento ou
receber educação ou treinamento médico de pós-graduação. Exemplos de
visitantes de intercâmbio incluem, entre outros: professores ou
acadêmicos, assistentes de pesquisa, estudantes, estagiários,
especialistas, au pairs e monitores de acampamento.
“Para os três, o estudante precisa comprovar a
matrícula em uma instituição autorizada pelo governo americano (certificada
pelo SEVP), além de demonstrar capacidade financeira para se manter nos EUA
durante o curso”, comenta.
Para aplicar ao visto de estudante, é preciso as
seguintes documentações: Carta de aceitação da escola (Form I-20), pagamento
das taxas SEVIS (US$ 350) e a taxa do visto consular (US$ 185), preenchimento
do formulário DS-160 e agendamento da entrevista no consulado.
“O processo exige atenção aos detalhes e aos
prazos. A negativa pode ocorrer por inconsistência nas informações ou falta de
documentação pessoal ou financeira adequada. Por isso, é essencial ter um
suporte qualificado com estratégia personalizada”, orienta Vieira.
O advogado brasileiro e consultor legal estrangeiro
especialista em imigração aos Estados Unidos destaca os fatores que mais atraem
os brasileiros, são:
- Reputação
das universidades americanas com oportunidades raras;
- Oportunidade
de praticar o inglês de forma imersiva;
- Possibilidade
de networking e negócios globais;
- Facilidade
de mobilidade interna no país;
-
Acesso a programas de extensão e trabalho em desejadas empresas
internacionais, durante os estudos, através das autorizações de trabalho:
OPT e/ou CPT.
“Entender as permissões de trabalho durante os
estudos é um diferencial competitivo para quem deseja ganhar experiência
profissional nos EUA. Mas tudo precisa estar alinhado com as regras de imigração”,
reforça Vieira.
A recomendação é iniciar com pelo menos seis meses
de antecedência e contar com uma consultoria realmente confiável para ajudar no
processo “Isso garante tempo hábil para reunir documentos, resolver imprevistos
e ainda aproveitar oportunidades de bolsas ou condições especiais oferecidas
por instituições americanas, bem como ter informações importantes para o
sucesso da sua vida internacional, ganhando tempo e evitando erros”, finaliza o
CEO da On Set Consultoria Internacional.

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