Proteger a infância é um compromisso de amor e
responsabilidade que cabe aos adultos. As seis leis que compartilho aqui são
princípios que acredito serem fundamentais para ajudar famílias e educadores a
criar um ambiente seguro para as crianças, prevenindo abusos de forma prática e
consciente.
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É importante que as crianças aprendam desde cedo
sobre respeito, limites e a reconhecer situações de risco, sempre tendo ao seu
lado responsáveis atentos e confiáveis. E, principalmente, que saibam a
importância de nunca se calar, independentemente de quem esteja envolvido.
Nossa tarefa é cuidar, escutar e agir com firmeza quando necessário.
- A
responsabilidade de proteger é dos adultos: é fundamental vigiar o que
a criança acessa, com quem convive e reduzir as chances de riscos,
blindando sua infância com presença e cuidado.
- A
criança precisa de formação integral: educar de forma completa
inclui falar sobre sexualidade com clareza e sem medo. A criança precisa
fortalecer a própria identidade, vida emocional e aprender a dizer não,
para se proteger de abusos.
- Toda
criança deve saber o valor do corpo: identificar suas partes
íntimas, entender o que é público e privado, e diferenciar entre carinho
saudável e toque suspeito.
- Diga
não à erotização precoce: ela é uma ameaça grave à infância. Crianças
devem brincar e crescer no seu tempo, longe de conteúdos e comportamentos
que as adultizam, como pornografia e mensagens inadequadas.
- Ouvir
a criança e acreditar no que ela diz: mudanças de comportamento
ou sinais emocionais e físicos devem ser observados com cuidado. E as
situações suspeitas, acolhidas e investigadas imediatamente.
- Denuncie,
sempre:
isso é um ato de coragem que pode salvar vidas. O silêncio alimenta o
ciclo do abuso, por isso é essencial agir mesmo que envolva pessoas
próximas, utilizando os canais oficiais para proteger as crianças:Disque
100; Conselho Tutelar e Delegacias de Polícia da sua cidade.
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