Seu negócio está preparado para as datas comemorativas de fim de ano? Mesmo em um momento atípico como o que estamos vivendo, diante de uma pandemia global que transformou nosso modo de vida, o jeito de comprar e o relacionamento com os clientes, a perspectiva é de uma temporada aquecida nos próximos meses.
Um recente estudo da Visa chamado Back to Business, Holiday Edition demonstrou que os consumidores continuam dispostos a gastar
nas festas - 89% planejam comprar e dar presentes, apesar dos efeitos da crise.
No Brasil, 78% dos pequenos e médios estabelecimentos comerciais afirmam que
esse período, que inclui datas como Black Friday, Natal e Réveillon, é uma
grande oportunidade para seus negócios.
Embora vejam com bons olhos a retomada do ritmo do mercado
nos próximos meses, quase um em cinco estabelecimentos desse porte acredita não
estar preparado para atender o volume de vendas, em especial com uma
preocupação em oferecer boas experiências nos canais digitais. O mesmo levantamento mostra que eles pretendem investir na ampliação do
horário de atendimento, na digitalização das operações, na melhoria da
infraestrutura e no aumento das equipes.
De olho nesse cenário de fim de ano e nas necessidades do
pequeno empresário, listamos a seguir 5 tendências pós-pandemia para aproveitar
os benefícios do universo digital e te ajudar a conquistar novos clientes.
1. E-commerce "na vida real". Os limites entre o mundo on-line, físico e móvel estão mais
difusos. Em razão da Covid-19, acompanhamos um crescimento em transações feitas
por e-commerce, mas também a proliferação de opções como as compras com
retirada por drive-thru. O estudo Visa
Back to Business Holiday mostra que 59% dos
consumidores que usaram mais o e-commerce durante a pandemia farão pelo menos
metade de suas compras de fim de ano online. Há, por outro lado, muitos
compradores ansiosos para ir às compras nas lojas da "vida real".
Quase metade (48%) dos consumidores ainda planeja fazer a maior parte de suas
compras presencialmente.
2. O comércio social virou prática oficial. O comércio via plataformas de rede social e apps, que já são
populares em países asiáticos, está chegando rapidamente aos mercados
ocidentais. Essas experiências combinam interações sociais on-line e
experiências de compra práticas. As previsões sugerem que mais de 10% dos pedidos móveis serão realizados
via comércio social nesta temporada
de festas. Entre os pesquisados da Geração Z, 66% disseram ter feito compras em
plataformas sociais durante a pandemia.
3. Pagamento por aproximação: um diferencial importante. De acordo com o estudo, 78% dos consumidores disseram ter mudado sua forma de pagar
e migrado para o comércio digital e tecnologias como o pagamento por
aproximação para se manterem seguros durante a pandemia. Os benefícios são a
conveniência, a velocidade e a segurança, entre outros fatores. Quase dois
terços deles no mundo todo passaram a comprar de empresas que oferecem opções
de pagamento por aproximação.
4. Combate às ameaças online. Com o aumento esperado nas vendas online em datas como a
Black Friday, o desafio de manter a segurança das transações também aumenta.
Pequenos estabelecimentos comerciais precisam ficar atentos à estratégia
antifraude e devem equilibrá-la com a oferta de uma experiência sem inconvenientes.
A melhor maneira de encontrar uma solução efetiva para PMEs é usar ferramentas
de combate às ameaças simples de configurar e implementar. Com isso, você
garante um pacote eficiente contra os ataques de criminosos.
5. Cartões-presente e kits ganham popularidade. A oferta de "kits", como os de ingredientes para
preparar um drinque em casa ou um jantar, foi uma alternativa que algumas
empresas adotaram para manter a operação e atender os consumidores. Essa
tendência, que une conveniência e flexibilidade, deve se manter. Os
consumidores também esperam dar mais cartões-presente digitais do que nos anos
anteriores e optar por experiências e entretenimento digital, revela a pesquisa. Os varejistas que
pensarem "além da loja" terão a oportunidade de se preparar melhor
para essa época do ano.
A Covid-19 testou a resiliência dos
pequenos empresários, mas também expôs algumas vulnerabilidades. A adoção de
medidas criativas para se adaptar rapidamente aos novos tempos e às demandas
dos consumidores deve se manter. Apesar das circunstâncias adversas, a maioria
dos pequenos empresários continua otimista com relação ao futuro e isso, além
de ser um bom sinal, é bom para os negócios.
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