O estudo "O Poder da Paridade", realizado pela McKinsey Global Institute, apontou que empresas com alta representatividade de mulheres no comitê executivo apresentam retorno médio sobre capital 47% maior, além de um faturamento 55% superior. O mesmo levantamento indica que a igualdade plena de gêneros em escala global poderia dobrar a contribuição das mulheres para o PIB mundial, podendo somar até US﹩ 28 trilhões à economia global. E no Brasil, de acordo com o Banco Mundial, essa ampliação da participação feminina no mercado de trabalho resultaria também em um aumento do nosso PIB em 3,3%, ou seja, um incremento de aproximadamente R﹩ 383 bilhões na nossa economia.
Garantir uma maior participação das mulheres deve, no entanto,
ir para além da análise dos fatores econômicos. A valorização feminina deve
partir do entendimento e do reconhecimento de que oferecer oportunidade a
profissionais que tenham outro olhar sobre as coisas, com elevada capacidade
técnica, alta performance e poder de entrega traz resultados enriquecedores
tanto do ponto de vista social como para os negócios de qualquer companhia.
No mercado de engenharia, em que culturalmente no país a
predominância masculina ainda é muito forte, a Allonda, que conta atualmente
com aproximadamente 1.000 colaboradores, trabalha para que essa transformação
do setor com a questão do gênero aconteça, buscando uma participação feminina
cada vez maior. Até o ano passado, o board feminino da companhia era de 14%.
Esse ano, o índice já chega a 33%. Para melhorar ainda mais esse quadro, a
corporação tem como metas saltar de 10% para 20% a presença de profissionais do
sexo feminino em suas obras, até 2022, assim como alcançar a equidade completa
(50%) em seus escritórios.
O respeito à diversidade é e sempre foi um dos pilares de
desenvolvimento sustentável da companhia, faz parte do DNA da empresa. Com 20
anos de história, temos aprendido e demonstrado na prática, cada vez mais, o
quanto isso tem sido positivo. Um bom exemplo é o time de Suprimentos, segmento
da engenharia em que tradicionalmente os homens são grande maioria mas que na Allonda
é formado por 64% de profissionais do sexo feminino. Ao ampliar a participação
de mulheres nesse campo de atuação, passamos a ter um ambiente mais inovador e
inclusivo, o que tem contribuído de forma significativa para atingir os
objetivos traçados pela empresa.
Para reforçar ainda mais as políticas de valorização feminina,
recentemente a organização também se tornou signatária dos "Princípios de
Empoderamento das Mulheres (Womens´s Empowerment Principles - WEPS, na singla
em inglês)", criado pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global. A iniciativa
tem como finalidade empoderar as mulheres e promover a equidade de gênero em
todas as atividades sociais e da economia. Em todo o mundo, o Brasil ocupa o
terceiro lugar num ranking internacional de mais de 2.000 empresas, com a
participação de aproximadamente 200 companhias, com as quais orgulhosamente a
Allonda agora se junta.
Que a força feminina seja cada vez mais valorizada. E que o
respeito e o reconhecimento às mulheres e à diversidade sigam em constante evolução.
Leo Cesar Melo - CEO da Allonda, empresa de
engenharia com foco em soluções sustentáveis
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