Lives,
comemorações de jogadores de futebol e um grande interesse no curso de LIBRAS
definem novos rumos para a Educação e a sociedade
O Brasil, pós-pandemia, traz desafios
indiscutíveis à garantia de direitos iguais no tocante ao acesso à informação,
comunicação, liberdade de expressão e participação democrática. Há tempos
existem políticas que favorecem e, de certa forma, incluem pessoas com
deficiência no âmbito social e profissional, no entanto, ainda falta muito para
diminuir a estigmatização e a exclusão social.
Não podemos negar que uma boa parte da população
brasileira, finalmente, entendeu que é preciso incluir e não excluir os
cidadãos, independente da deficiência que portam. Igualmente, não podemos negar
que bons exemplos, neste sentido, estão sendo vistos no panorama social, desde
o início da quarentena, como lives musicais da Marília Mendonça, do
Thiaguinho, da dupla Simone e Simaria e Vitor Kley, com a presença de
intérpretes de LIBRAS. E esta é uma tendência que vemos também no mundo do
esporte, por meio de jogadores de futebol como Marinho (do Santos) e Thiago
Galhardo (do Internacional) que, nas últimas semanas, comemoraram os gols em
LIBRAS no intuito de tornar o esporte mais inclusivo.
Porém, as demonstrações não param por aí, tendo
em vista que a WR Educacional, empresa da área de educação com mais de 3 mil cursos livres on-line, registrou um aumento de 12,78% na procura dos cursos de
Libras, Noções Básicas sobre o Autismo, Educação Inclusiva e Educação Especial.
Para Francislene Lopes Soares, Diretora
Pedagógica e uma das fundadoras da plataforma, "o interesse por esses
cursos cresceu não só porque as pessoas estão vendo mais ações inclusivas por
parte do Governo e das mídias nacionais mas também pelo fenômeno da
globalização. Esse grande boom tecnológico, que foi o advento da internet,
trouxe um novo olhar ao ser humano, uma vontade de encurtar distâncias, de
aprender/ensinar coisas novas, ajudar e participar da inclusão de pessoas com
deficiência neste novo mundo. Aprender LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é
como aprender um novo idioma, é se inserir no mundo do outro e inseri-lo no
nosso."
Além disso, para a fundadora há, ainda, a questão
de que profissionais da área da Educação estão se preparando para o retorno às
atividades presenciais e cresce o desejo se esforçar, ao máximo, para tratar
todos os alunos com igualdade. Por isso, eles estão em busca de um
aperfeiçoamento profissional, uma capacitação como esta que oferecemos aqui na
WR Educacional, a fim de que sejam não apenas professores, mas também
facilitadores do novo idioma e da inserção social de alunos com deficiência.
Dia do Surdo
Dia 26 de setembro é o Dia Nacional do Surdo e
durante o mês estão acontecendo diversas atividades de conscientização sobre a
acessibilidade e a comemoração das conquistas obtidas ao longo dos anos.
Entretanto, por que setembro? O mês foi escolhido
pelos surdos para comemorar e relembrar a luta por seus direitos devido ao fato
o INES, Instituto Nacional de Educação de Surdos, ter sido fundado no
dia 26 de setembro de 1857.
Uma das maiores demandas dos surdos são
referentes aos governos e estados criarem mais escolas bilíngues para o
ensino das LIBRAS e a fundadora e Diretora pedagógica da WR Educacional
explica, a seguir, o porquê.
"Esses cursos são importantes para
profissionais da área educacional que precisam ter o conhecimento das linguagens
e do tratamento as crianças e adolescentes especiais. Ele contribui para a
educação, mas também é um ensino fundamental para o convívio do dia a
dia", finaliza.
"Esses cursos possibilitam, aos educadores,
o conhecimento de novas linguagens e realidades do cotidiano de crianças e
adolescentes especiais, com múltiplas deficiências e/ou com deficiência
auditiva. Neste último caso, o conhecimento de LIBRAS vem facilitando a
comunicação e o convívio com os que possuem esta deficiência, os surdos e mudos,
bem como sua inserção social. O professor, mais do que nunca, deve ser uma
ponte facilitando o processo de ensino/aprendizagem e a inclusão social
promovendo a igualdade entre seus educandos apesar da diversidade e da
individualidade de cada um. Isto posto, neste momento, não há ferramentas mais
necessárias que o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), de
práticas que levem à educação inclusiva, à educação especial e o conhecimento e
reconhecimento de transtornos como o Autismo, a Síndrome de Asperger,
deficiência mental e outras."
WR Educacional
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