Problema de saúde
pública em todo o mundo aumenta de forma endêmica, mas pode ser revertido com
atividade física
Não
existe idade, gênero ou etnia: o sedentarismo é capaz de afetar a nossa saúde
de forma negativa muito mais do que imaginamos. Diversos estudos já apontaram
que passar horas sentado na frente da TV ou do computador é suficiente para
aumentar em 73% as chances de desenvolver a Síndrome Metabólica (SM), que leva
à obesidade, diabetes, hipertensão e aumento da taxa de mortalidade em
decorrência destes males.
“O
nosso estilo de vida é determinante na saúde e na doença. O ser humano foi
feito para se mexer. O sedentarismo e uma dieta desequilibrada prejudicam a
saúde global, levando a risco de morte”, alerta a profissional de educação
física Audrea Lara, da capital paulista.
A
SM é caracterizada pelo aumento da circunferência abdominal, da glicemia em
jejum, dos níveis de triglicerídeos e colesterol, além da hipertensão. “É um
problema de saúde pública que afeta pessoas de todas as classes sociais,
etnias, sexo e idade. Considerado um mal moderno, a SM afeta cerca de ¼ da
população adulta da Europa, Estados Unidos e Canadá. Infelizmente, notamos que
não vai demorar para esta epidemia chegar ao Brasil”, afirma Audrea.
Audrea
conta que a preocupação com a SM tem feito com que muitos países mudem também a
rotina laboral para fazer com que os profissionais passem algumas horas em pé
ou em movimento durante o expediente. “A pessoa pode trabalhar ou mesmo
assistir televisão enquanto se movimenta. Assim, a circulação melhora, o
metabolismo acelera e a saúde ganha muito”, diz a profissional.
Na
tentativa de combater e reverter o problema, é preciso mudar hábitos, o que
inclui adotar uma dieta equilibrada, dormir melhor e praticar atividade física.
“Meia hora por dia de um exercício prazeroso já é suficiente. Ainda mais se for
uma atividade global, que trabalhe todo o corpo ao mesmo tempo”, enumera.
E
engana-se quem acha que a atividade física precisa ser monótona: “Podemos
combinar atividades com música e se mexer em qualquer lugar que torne a
atividade praseirosa, até mesmo na frente da TV ou do computador. Basta querer
mudar para conseguir”, conclui.
FONTE: Audrea Lara - Formada
pela USP, Audrea Lara foi certificada em pilates nos Estados Unidos pela
professora Romana Krizanowska, herdeira direta de Joseph Pilates. Audrea
participou de diversas pesquisas sobre nutrição, aprendizagem motora, ginástica
postural e avaliação e condicionamento para adultos e pessoas da terceira
idade. Ministra cursos sobre reestruturação corporal e participou, como
co-autora, do livro “Enxaqueca, Alívio Para o Sofrimento”, no qual ensina a
aliviar a dor por meio de exercícios que melhoram a postura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário