Tendo como principal sintoma a sensação
de queimação, a doença do refluxo gastroesofágico não “olha” a idade; podendo
manifestar-se em crianças, adultos e idosos
A doença do refluxo gastroensofágico
(DRGE), popularmente chamada de ‘doença do refluxo’, é uma disfunção digestiva,
no qual os ácidos presentes no estômago voltam para o esôfago ao invés de
seguir seu fluxo normal. Esse movimento gera uma irritação nas paredes do
esôfago, o que faz com que a pessoa tenha uma sensação de queimação. Além deste
sintoma, azia, dificuldade para engolir, náusea após as refeições, tosse seca e
inchaço na garganta são alguns indícios característicos da doença.
Dr. Mauro Lúcio Jácome, médico
especialista em gastroenterologia, cirurgia e endoscopia, esclarece que o
refluxo é comum em bebês de até um ano de idade, entretanto, pode atingir todas
as faixas etárias. “A incidência em recém-nascidos é comum pois o sistema
digestivo ainda está em desenvolvimento. Inclusive é por isto que a criança
deve ficar na posição vertical logo após mamar. Todavia, se os sintomas
persistirem após o primeiro ano de vida ou começar a se manifestar em outros
períodos da vida, é necessário procurar um especialista para dar início ao
tratamento o quanto antes”, explica.
Algumas condições aumentam as chances do
indivíduo de contrair o refluxo. São elas: a obesidade, a diabetes, a gravidez,
a hérnia hiatal e o tabagismo. “Quando uma pessoa come, o alimento percorre o
esôfago até chegar ao estômago. Lá, o esfíncter esofágico inferior é o músculo
responsável por impedir a volta do conteúdo para o esôfago. Se ele não estiver
funcionando bem, acontecerá o refluxo. Os exames para detectar ao certo o que o
paciente tem variam desde a anamnese, até raio-X, endoscopia e a pHmetria.
Lembrando que cada caso é um caso”, afirma Mauro.
Os tratamentos para a DRGE, ou doença do
refluxo gastroesofágico, pode ser através de medicamentos ou até cirurgia,
variando de acordo com cada caso. Se o grau do refluxo do paciente for leve,
somente a prescrição de alguns remédios em conjunto com a mudança de hábitos
alimentares são suficientes. No entanto, caso o grau da doença do paciente
esteja mais avançado e com sintomas mais intensos, o ideal é submetê-lo a um
procedimento cirúrgico e, assim como nos casos mais leves, a uma readequação
alimentar.
Clínica Cronos Diagnósticos
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Joaquim de Figueiredo, 157 – Barreiro
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(31) 3384-6375
Mauro
Lucio Jácome
Crm
28114
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