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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

FORD APRESENTA PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL TRAJES DE EMPATIA QUE SIMULAM EFEITOS DA GRAVIDEZ, TERCEIRA IDADE, EMBRIAGUEZ E DE DROGAS




A Ford, em parceria com seus centros de pesquisa na Europa, desenvolveu e acaba de mostrar, pela primeira vez no Brasil, vestimentas que simulam, em situação próxima do real, os efeitos da gravidez, terceira idade, uso de drogas e embriaguez ao dirigir um veículo. Usadas pelos seus especialistas para pesquisar todos os aspectos e diferentes condições de uso ao volante, o objetivo dos trajes é entender as dificuldades e limitações e também conscientizar sobre o perigo mortal de dirigir sob efeito de álcool ou de drogas. 

Essa técnica de simulação contou com a contribuição de cientistas que pesquisaram os efeitos da redução de mobilidade para ajudar no desenvolvimento dos carros da marca e proporcionar mais conforto e melhor dirigibilidade para os motoristas. “Queremos que as pessoas possam se colocar no lugar de gestantes e idosos, por exemplo, e entendam como é entrar e sair do carro, dirigir e até sentir a posição do volante”, Matheus Demetrescu, gerente de Engenharia.

As pesquisas são importantes ferramentas na busca de soluções em segurança. Um estudo com motoristas da França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, por exemplo, apontou que os homens jovens na Espanha (74%) eram os mais propensos a dirigir depois de beber, ou ver amigos, beber e dirigir. Eles ficaram à frente dos homens jovens da Alemanha (65%) e França (64%). No geral, 26% dos que admitiram ter dirigido embriagados acreditam que poderiam dirigir com segurança. Segundo levantamento de 2013, feito pela Ford, 88% das mulheres americanas afirmam ter dirigido a gravidez inteira. Apenas 7% pararam no último trimestre. 

No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24,3% das pessoas conduzem um carro após o consumo de bebida alcoólica, independentemente da quantidade de bebida consumida e da periodicidade desta prática. Vale ressaltar que o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) não estabelece uma regra sobre até quando mulheres gestantes podem conduzir um automóvel. Ainda segundo o IBGE, 81% dos idosos consideram-se independentes para atividades cotidianas como dirigir um carro.

Confira detalhes de cada um dos Trajes de Empatia da Ford que foram mostrados no evento Ford Design Feeling e nos links os vídeos.

 
 
 Permite que qualquer pessoa tenha as mesmas sensações de uma gestante ao volante. O traje adiciona 13 kg ao usuário, reduz os movimentos e o conforto, simulando as limitações físicas durante a gravidez.


   Cinto de compressão: Aperta os pulmões;

    Bolsa de peso: Simula a cabeça do feto;

  Duas bolas de chumbo: Simulam os membros do feto;

 Bolsa d’água de 2 litros: Simula a cabeça do feto sobre a bexiga.



 










Reduz significativamente a mobilidade do usuário e simula problemas de saúde decorrentes do envelhecimento. Projetada especialmente para dar aos engenheiros e designers uma experiência prática do que é ser uma pessoa idosa, tem vários dispositivos que reduzem a capacidade de se movimentar e comprometem os sentidos.

Cintas de cotovelo: Reduz a articulação e impede os movimentos para pegar objetos;

Luvas sem dedos: Imitar a ausência de controle e força que idosos têm em seus dedos;

Suspensórios: Endurece as articulações do joelho limitando os movimentos das pernas, tornando difícil ficar em pé, andar ou sair do seu veículo;

Pesos para os pés: Simula a dificuldade no uso dos pedais;

Óculos redutor de visão: Demonstra doenças oculares tais como glaucoma ou cataratas;

Abafadores acústicos: Filtrar as altas frequências que não podem ser ouvidas muito bem pelos idosos;

Bandagem cervical: Limita os movimentos do pescoço;

O Traje: Pesa cerca de 10 kg, restringindo o movimento e flexibilidade;

Luvas de algodão: Limitar o sentido do tato, que é frequentemente consequência de doenças como a diabetes.




 

































            
O “Traje do Motorista Embriagado” simula os perigos de dirigir sob os efeitos do álcool, tais como dificuldades de visão, coordenação e equilíbrio.
Tapa Orelhas: Dificulta a audição para retardar as reações;

Oculos redutor de visão: Produz imagens fantasma e visão de túnel;
  
Bandagem de pescoço: 

lImita os movimentos da cabeça;

Bandagens de cotovelo: retardam os movimentos dos braços;

Bandagens de joelhos:

Reetardam os movimentos das pernas; 

Peso de tornozelo: Também afeta o equilíbrio, especialmente ao ser usado do lado oposto do peso do pulso. 




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