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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

EXPOSIÇÕES QUE VALEM UMA VISITA



Vá de Metrô: Conheça sete museus próximos de Estações em São Paulo

Pinacoteca de São Paulo, Estação Pinacoteca, Memorial da Resistência, Museu de Arte Sacra, Casa das Rosas, Museu da Diversidade Sexual e Museu da Imigração são algumas das opções de lazer próximas às estações de Metrô com entrada gratuita aos sábados.


Que tal aproveitar e conhecer alguns museus da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo próximos de estações do Metrô? Além de opções de lazer, cultura e educação com programações para toda família e ingressos acessíveis, os espaços oferecem entrada gratuita aos sábados.  Confira as sugestões.

O Museu da Diversidade Sexual, localizado no Piso-Mezanino da Estação República, Linha 3-Vermelha, tem a proposta de preservar o patrimônio cultural da comunidade LGBT brasileira, além de sensibilizar e conscientizar seus visitantes para o respeito e a valorização da pluralidade de gêneros e orientações sexuais. Primeiro espaço museológico dedicado ao tema no hemisfério sul, o local já promoveu mostras interativas como a "Todos Podem ser Frida", que contou com intervenções fotográficas para caracterizar visitantes como a artista Frida Kahlo e a "Sonhar o Mundo", que celebra o reconhecimento da diversidade sexual e de gênero como parte dos Direitos Humanos, convidando o público a deixar relatos e comentários na exposição.

Próximo à Estação Bresser-Mooca, na Linha 3-Vermelha, está o Museu da Imigração, onde é possível realizar diversas atividades, oficinas e visitar a exposição de longa duração “Migrar: experiências, memórias e identidades”, que apresenta aos visitantes os trabalhos de preservação e pesquisa, que refletem o processo migratório. No sábado, a entrada é gratuita; nos outros dias, o ingresso custa R$6,00 (inteira) e R$3,00 (meia).

Quem descer na Estação da Luz, Linha 4-Amarela, terá espaços para visitar durante um dia inteiro. A Pinacoteca de São Paulo, um dos museus mais antigos da cidade e um dos mais importantes do Brasil, com um acervo composto por obras de Victor Brecheret, Lasar Segall, Anita Mafaltti, Di Cavalcanti, fica ao lado do Parque da Luz. Já a Estação Pinacoteca reúne 200 obras do acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, composto por algumas das mais expressivas obras do modernismo brasileiro, de artistas como Lasar Segall, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi e Victor Brecheret. No Memorial da Resistência, museu que ocupa o mesmo prédio da Estação Pinacoteca, a entrada é gratuita todos os dias. Lá é possível conferir a exposição de longa duração que faz uma reflexão sobre o controle, a repressão e a resistência no período da ditadura militar no Brasil. Os ingressos custam R$6,00 (inteira) e R$3,00 (meia) na Pinacoteca e na Estação Pinacoteca, sendo que adquirindo ingresso em um dos museus é possível visitar os dois endereços. Já aos sábados, a entrada é gratuita nos espaços.

No Museu de Arte Sacra de São Paulo, que fica na Estação Tiradentes,  Linha 1-Azul de Metrô, há relíquias das histórias do Brasil e do mundo. São mais de 18 mil peças no acervo, remanescentes dos séculos XVI ao XX. As coleções compreendem a arte sacra com prataria, pintura, mobiliário, altares, vestimentas sacras, presépios e livros litúrgicos raros. No sábado, a entrada é gratuita; nos outros dias, o ingresso custa R$6,00 (inteira) e R$3,00 (meia).

Para quem gosta de passear na região da Avenida Paulista, a Casa das Rosas fica bem próxima da Estação Brigadeiro, Linha 2-Verde. No Museu-Casa, é possível participar de saraus, recitais e outras atividades ligadas à literatura e poesia que ocorrem ao longo dos meses. Além disso, é possível se deleitar com o jardim do espaço durante uma boa leitura. O Museu possui entrada gratuita todos os dias.

Serviços:
Museu da Diversidade Sexual
Estação República do Metrô – Piso Mezanino, loja 518
Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 10h às 18h
Site: http://www.mds.org.br/

Museu da Imigração
Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1316, no bairro da Mooca, em São Paulo.
Telefone (11) 2692-1866 – www.museudaimigracao.org.br
O horário de funcionamento é de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos e feriados das 10h às 17h.

Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz, 02 – Luz, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3324-1000
Quarta a segunda das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h)

Estação Pinacoteca
Endereço: Largo General Osório, Rua Mauá, 66 - Santa Ifigênia, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3335-4990
Quarta a segunda, das 10h às 17h30 com permanência até as 18h.

Memorial da Resistência de São Paulo
Endereço: Largo General Osório, 66 – Luz - Auditório Vitae – 5º andar, São Paulo – SP
Telefone: (011) 3335-4990/ faleconosco@memorialdaresistenciasp.org.br
Aberto de quarta a segunda (fechado às terças), das 10 às 18h

Museu de Arte Sacra de São Paulo
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo – SP
Telefone (11) 3326.3336 –  www.museuartesacra.org.br
De terça a domingo, das 9h às 17h

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Endereço: Av. Paulista, 37 – próximo à Estação Brigadeiro do Metrô, São Paulo – SP
Telefone (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447 - www.casadasrosas.org.br
Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h; Domingos e feriados, das 10h às 18h.

Para conhecer a programação cultural de todo o estado, acesse a plataforma SP Estado da Cultura – www.estadodacultura.sp.gov.br

Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
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Casa-Museu Ema Klabin agora abre aos finais de semana, sem agendamento e com entrada franca

 

Reconhecida como polo cultural na cidade de São Paulo por sua rica programação cultural de shows, cursos, oficinas, palestras e exposições, casa-museu amplia atendimento das visitas guiadas



Inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, museu abriga mais de 1500 obras de grandes mestres da arte. Jardim da casa leva assinatura de Burle Marx.


A partir do dia 1º de setembro, a casa-museu Ema Klabin, no Jardim Europa, ganha novos dias e horários para visitação. Funcionará de quarta a domingo, das 14h às 17h (com permanência até às 18h), sem agendamento. Aos finais de semana, a visita terá entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
“Com a abertura da casa aos finais de semana, ficará mais fácil para o público, especialmente quem trabalha, visitar   as exposições e ter mais acesso à cultura. O fato de não precisar mais agendar as visitas também trará mais conforto aos visitantes em uma cidade imprevisível como São Paulo”, salienta o curador da casa-museu Ema Klabin, Paulo Costa.

Aberta ao público desde março de 2007, a casa-museu, antiga residência da mecenas, colecionadora e empresária Ema Klabin (1907-1994) abriga um valioso acervo de mais de 1500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall, do holandês Frans Post, talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário, peças arqueológicas e decorativas.

O acervo artístico,um dos mais importantes do país, é orindo de quatro continentes e diversas civilizações, com grande ênfase na arte europeia e brasileira,importantes núcleos de arte asiática , arte africana, artes decorativas, obras da Antiguidade Clássica e do período pré-colombiano, cobrindo um arco temporal de mais de 3500 anos. 

 
Salão de festas onde estão dispostas as peças mais raras da casa foi decorado pelo  italiano Terri Della Stuffa, pioneiro do design de interiores em São Paulo. 









Casa-Museu Ema Klabin
Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo.
www.emaklabin.org.br    telefone (11) 3897-3232
Quarta a domingo, das 14h às 17h, com permanência até às 18h.
Duração: As visitas duram em média uma hora.
Preço: Sábados e domingos: Entrada franca. De quarta a sexta: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).  Professores não pagam.            
Não há necessidade de agendamento prévio.
Indicação: livre



 

Pátio Savassi traz exposição Art&Fashion

Mostra conta com 20 ilustrações de artistas, designers e ilustradores brasileiros, inspirados em tendências orientais


A relação entre moda e a arte é abordada na nova exposição Art&Fashion que o Pátio Savassi recebe até  30 de setembro. Em parceria com a Galeria Urban Arts Belo Horizonte, a mostra reúne 20 ilustrações de artistas, designers e ilustradores brasileiros, inspirados nas padronagens, estilos geométricos e figurativos se misturaram com a moda e tendências da Primavera-Verão 2017.

 “Podemos perceber uma forte influência oriental”, destaca a gerente de marketing do Pátio Savassi, Rejane Duarte.  Por meio de peças criativas do mineiro Francisco Valle, Marcio Alek, Mila Mizu, Marine Loup, James Passos, Gabriel Marques e Gustavo Costa o público poderá conferir peças de muito bom gosto. A mostra é gratuita e será exposta no piso L2.

 






Pátio Savassi / piso L2 – corredor do cinema
Informações: www.patiosavassi.com








Galeria Frente recebe individual de Hércules Barsotti 


‘Opostos Determinantes’ traz obras mais expressivas e marca o lançamento do primeiro livro sobre o artista


Galeria Frente, localizada no bairro do Jardins em São Paulo, reconhecida por apostar em grandes nomes da arte brasileira, recebe a individual de Hércules Barsotti, um dos principais expoentes do neoconcretismo. Com o tema ‘Opostos Determinantes’, retirado do título de uma das obras do artista, a mostra traz para o público o confronto que os levam a sair da cômoda posição de observadores para a de partícipes na construção de percepções e perspectivas de sua obra. 

A exposição conta com aproximadamente 70 obras confeccionadas entre a década de 1950 e 1970, cuidadosamente selecionadas pela curadora da mostra, a museóloga e historiadora da arte, Marilúcia Bottallo. Segundo a curadora “Barsotti em suas pinturas e desenhos, domina com maestria o processo de produção e exige uma disposição e abertura para apreciar as inúmeras possibilidades de leitura que sua obra sugere. Além disso, as distintas conformações de suas telas que acentuam o jogo em que o artista cria por meio de combinações e contrastes, utilizando cores e texturas tornando sua produção extremamente potente e bela”, afirma Marilúcia.

A Galeria Frente lança o primeiro livro sobre a vida e obra do artista. A edição reúne aproximadamente 130 obras e projetos assinados, uma seleção especial com suas principais criações desenvolvidas no período de 1950 a 2002. Intitulado “Hércules Barsotti, opostos determinantes”, com chancela da Galeria Frente, o livro traz, também, estudos e desenhos feitos por Barsotti que mostram parte do processo criativo. A publicação conta com textos de Marilúcia Bottallo que discorrem sobre a trajetória do artista. O livro estará à venda na galeria por R$ 50,00.

Sobre Hércules Barsotti
Foi um importante pintor alinhado ao movimento neoconcreto. Também atuou como designer gráfico e produziu desenhos e gravuras, além de ter formação técnica em química industrial. Ao explorar as possibilidades da geometria tornando-se um pintor vinculado aos princípios do movimento neoconcreto nos anos 1950, Barsotti passou a trabalhar como designer gráfico no Estúdio de Projetos Gráficos do qual era sócio fundador junto com o artista Willys de Castro.

Barsotti foi um artista que produziu de forma coerente até o final de sua vida, sempre pesquisando no âmbito da linguagem construtiva. O artista fez parte de mostras coletivas e individuais em museus e galerias além de algumas mostras póstumas. Era paulistano, nascido em 1914 e falecido em 2010.  O artista participou de 5 bienais, está presente nas coleções do MASP, MAM SP, MAM Rio, MAC USP, Colección Patricia Phelps de Cisneros, The Museum of Fine Arts, Houston The Adolpho Leirner Collection of Brazilian Constructive Art.

Sobre a curadora
Museóloga e historiadora da arte, atuou no MAM/SP, na Pinacoteca de São Paulo, no Smithsonian American Art Museum, no MAE/USP e no Centro de Memória Bunge. Atualmente é Diretora Técnica do Instituto de Arte Contemporânea e Coordenadora da Pós-Graduação em Museologia, Colecionismo e Curadoria do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.



Galeria Frente
Rua Melo Alves, nº 400 – Jardim Paulista – São Paulo
Telefone: (11) 3061-3155
Site: www.galeriafrente.com.br
de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados das 10h às 14h. Não abre aos domingos e feriados
Visitação: até 1 de outubro
Entrada gratuita





Memorial da América Latina traz a Exposição "A Arte na Pele - Tatuagem"

Nomes que fizeram parte da história da tatuagem no Brasil estarão presentes ao longo do evento
A Arte na Pele - Tatuagem, história da milenar arte de pintura do corpo humano, é a exposição que o Memorial da América Latina apresenta de 03 de setembro até 16 de outubro, no Espaço Gabriel García Márquez, anexo ao Pavilhão da Criatividade. A entrada é gratuita, e a visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h.

O objetivo da mostra é difundir a origem e a evolução da tatuagem, os usos e costumes dessa arte como expressão da linguagem universal que eterniza o sentimento de liberdade entre os homens. Nessa viagem pela história da tatuagem, o cenário é composto por peças, quadros e vídeos com imagens do São Paulo Tattoo Festival, evento que deu origem, em 2004, ao Museu Tattoo Brasil, organizador da exposição.

Entre as obras apresentadas estão as primeiras máquinas artesanais improvisadas com seringas de insulina, baterias de barbeador, cordas de violão, garfos e outros objetos usados nas penitenciárias. Também, réplicas de cabeças dos índios Maoris, que tatuavam seus rostos de acordo com a posição social. Os guerreiros Maoris quando entravam em guerra, cortavam a cabeça do inimigo e as colocavam em urnas sagradas. Esses objetos se tornaram cobiçados por colecionadores europeus.
 Cabeça de índio Maori

Fotografia: Divulgação



Outro destaque são os quadros do dinamarquês Lucky Tattoo, um ex-marinheiro que chegou ao Brasil em 1959 e foi o precursor da tatuagem no país. Todo o material expositivo – inclusive as obras de Lucky – pertence ao acervo do Museu Tattoo Brasil, idealizado pelo tatuador profissional Elcio Séspede, mais conhecido como Polaco.  Há 33 anos na atividade, Polaco criou o Museu com cerca de 500 peças de sua coleção pessoal e doações de outros tatuadores. Ele participa da exposição como curador.

 Fotografia: Divulgação











A cada final de semana, grandes nomes da tatuagem, homenageados pelo curador, estarão no local para que o público interaja e vivencie o ambiente de um estúdio.

Espaço Gabriel García Márquez - Pavilhão da Criatividade
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – Memorial da América Latina
de terça a domingo, das 9h às 18h
Visitação:  até 16 de outubro
Entrada Gratuita
Classificação Livre 




Transparência e Reflexo


O MuBE – Museu Brasileiro da Escultura apresenta a coletiva Transparência e Reflexo. As obras em exibição estabelecem uma relação franca e direta com o ar, a atmosfera e o espaço ao redor delas. A curadoria é de Cauê Alves. 

A mostra é composta por 23 trabalhos tridimensionais, que ocuparão as áreas externas e internas do museu.  Os artistas participantes são: Amélia Toledo, Angelica Teuta, Arnaldo Antunes, Antonio Mauel, Carlos Fajardo, Damien Ortega, Debora Bolsoni, Iole de Freitas, Iran do Espírito Santo, Iole de Freitas, Ivan Navarro, Jac Leiner, José Bechara, José Resende, Laura Belém, Lea Van Stenn e Raquel Kogan, Lucia Koch, Marcia Xavier, Marcius Galan, Nuno Ramos, Rodrigo Bueno, Tulio Pinto, Vanderlei Lopes e Waltercio Caldas

“É como se a transparência nos permitisse perceber o lado de dentro da matéria, enquanto o reflexo, o lado de dentro dos observadores”, explica Cauê. Em ambos os casos um elemento invisível se revela. Dentro e fora, frente e verso, passam a ser vistos simultaneamente. Interioridade e exterioridade deixam de ser opostos.

Cauê esclarece que, entretanto, nada é totalmente transparente ao olhar: ainda há uma separação interna e externa entre cada trabalho. A transparência, ao pressupor a passagem da luz e a possibilidade da visão atravessar os objetos, permite um rasgo do olhar sobre o mundo. O que pode revelar seus fundamentos e estruturas, pode trazer à tona o vazio que constitui todas as coisas. “Com isso, o mundo perde a sua concretude. Daí passa-se a vislumbrar outros sentidos, até então adormecidos, um movimento auto reflexivo, uma interrogação frente a própria dificuldade do olhar atravessar plenamente a espessura formal e conceitual da arte”.



MuBE – Museu Brasileiro da Escultura
Avenida Europa, 218 (entrada pela rua Alemanha, 221)
de terça a domingo, das 10 às 19 horas
Visitação: até 30 de outubro
Entrada Franca







Biblioteca Mário de Andrade recebe arte contemporânea de São Queiroz
Obras da artista misturam movimento, ilustrações fortes e serenidade

São Queiroz é, em meio a tantos nomes conhecidos, um rosto ainda novo – mesmo se tratando de uma artista plástica com quase duas décadas de carreira profissional e uma vida toda dedicada a tirar imagens marcantes das tintas, pincéis e toda sorte de instrumentos.

Quem não conhece o trabalho da profissional poderá, a partir de 1º de setembro, se deliciar com obras contemporâneas cheias de movimento, ilustrações fortes e vibrantes e que, ao mesmo tempo, flertam com a serenidade.

São irá expor alguns de seus trabalhos na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, em conjunto com a artista Sylvia Soares.

“Para mim, pintar um quadro é uma coisa física. Tem que ter força para pintar do jeito que eu pinto, com movimentos grandes, muita tinta de cada vez”, afirma.


São nasceu em Portugal e veio para o Brasil ainda menina, aos 7 anos. O interesse pela arte, esse ela cultiva desde sempre, um meio no qual ela se expressa livremente.

Mesmo muito ligada ao desenho e à pintura, demorou até que São reservasse um espaço definitivo para a arte em sua vida. Entrou para a universidade no curso de economia, mas não finalizou – já que o curso de Belas Artes na Faculdade Santa Marcelina, esse sim fazia sua cabeça.

Com os filhos crescendo, a arte passou muito tempo relegada a um outro plano. Foi só anos mais tarde, criando para os amigos e fazendo aulas com outros artistas, que ela recuperou sua intimidade com a pintura.

Agora, São Queiroz tem um espaço exclusivo para a arte dentro de si – e também na internet. Ela lançou recentemente um site que leva seu nome (www.saoqueiroz.com.br).

Nele, a artista oferece ao público seus trabalhos e fala de assuntos que tanto gosta e entre os quais ela vive, com artigos e notícias que trazem temas sobre o universo da arte no Brasil e no mundo.


Hemeroteca Biblioteca Mário de Andrade.
Rua Doutor Bráulio Gomes, 125 – Centro – São Paulo.
Telefone: 11 3775-1402.
das 08h30 às 23h30
Visitação: até 17 de dezembro
Gratuito.




No Ibirapuera, Museu Afro Brasil expõe grandes nomes da arte contemporânea de Portugal

 Joana Vasconcelos - Coração Independente (Divulgação)


Com 270 obras, "Portugal Portugueses" é um amplo panorama da arte contemporânea portuguesa e suas relações com a África e o Brasil


Depois do sucesso de "Africa Africans", eleita a melhor exposição de 2015 pela Associação Brasileira de Críticos de Arte, o Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, abre a exposição internacional "Portugal Portugueses - Arte Contemporânea" com a curadoria de Emanoel Araujo.

A mostra reúne alguns dos principais artistas portugueses da atualidade e pretende aproximá-los do universo cultural brasileiro, como parte de uma trilogia desenvolvida pelo Museu Afro Brasil. As influências interculturais de Portugal, África e Brasil, nascidas com o antigo império português e aprofundadas decisivamente pela escravidão, são redesenhadas na perspectiva contemporânea.

"Nossos olhares e antenas se voltam para as manifestações criativas nascidas no triângulo da invenção, um eixo geográfico que envolve Portugal, África e Brasil", afirma Emanoel Araujo. "O corpo da exposição tem muitas vertentes. Procuramos mostrar uma arte contemporânea entre o modernismo e a construção de uma nova identidade, que envolve artistas jovens e outros consolidados".

No museu, 270 obras - pinturas, esculturas, fotografias e instalações - compõem o mais amplo panorama da arte lusitana realizado no Brasil, nos últimos anos. Entre os destaques, "Coração Independente Vermelho", instalação de Joana Vasconcelos, um dos maiores nomes da arte portuguesa na cena internacional. Esta obra tem a forma de um enorme "coração de Viana", peça icônica da filigrana portuguesa, associada à cidade de Viana do Castelo e ao estabelecimento do culto do Sagrado Coração de Jesus. Trata-se de uma emotiva instalação sonora e cinética.

No itinerário, destacam-se ainda as obras de Helena Almeida e Maria Helena Vieira da Silva, centrais na arte portuguesa no século 20. Outras instalações também marcam presença nos 3.000 m² destinados à exposição, como é o caso de "Plataforma", de Miguel Palma, que deve surpreender os visitantes por suas dimensões e originalidade.

Três núcleos expositivos especiais: "Homenagem a Bordalo Pinheiro", "Africanos portugueses" e "Brasileiros portugueses", foram articulados a esta exposição.

Na celebração à memória do artista Rafael Bordalo Pinheiro, que viveu no Brasil entre 1875 e 1879, serão expostos livros e cerâmicas, além de caricaturas e desenhos publicados em revistas como O Psit!!! (1877), O Besouro (1878), O António Maria (1879-85;1891-98) e A Paródia (1900).

"Por muitas razões, a arte portuguesa tem um leque enorme de situações que nos comove, porque nele existem resquícios da África, do Brasil e, naturalmente, do próprio Portugal. Houve um tempo em que essas influências e fluências estavam tão ativas, que transpirava uma espécie de suor com cheiros da complexa história de fluxos e refluxos", avalia Emanoel Araujo, no texto curatorial.

Antonio Manuel, português radicado no Rio de Janeiro, participa com as duas instalações "Frutos do Espaço" e "A Nave". O artista começou a destacar-se com seu trabalho crítico à ditadura militar brasileira. Em 1968, ele integrou a célebre exposição Apocalipopótese, organizada por Hélio Oiticica e Rogério Duarte.

No campo da fotografia, participam Fernando Lemos e Orlando Azevedo, também radicados no Brasil. Com 90 anos, Lemos é um membro histórico do grupo surrealista de Lisboa, na década de 40. Por sua vez, o fotógrafo Manuel Correia traz a série "Reis", parte de um projeto fotográfico sobre o poder tradicional em Angola.

Entre os pintores, destaca-se Michael de Brito, artista com ascendência portuguesa que desenvolve cenas que retratam o cotidiano português nas telas "Woman with Chorizos" e "At the table". Gonçalo Pena, com três pinturas a óleo de grandes dimensões, reforça o painel de pintores.

  Rui Calçada Bastos -The American Sunset
(Bruno Lopes)


Com uma pesquisa que se move entre o desenho, a escultura e a arquitetura, o artista José Pedro Croft integra a mostra com duas grandes esculturas em aço, vidro e espelhos, que interagem umas com as outras formando uma única peça, além de dois desenhos.

"Portugal Portugueses" será uma ocasião para revisitar artistas como João Fonte Santa, Francisco Vidal, José de Guimarães e Yonamine, conhecidos do público do Museu Afro Brasil, pois já participaram de outras coletivas.
Yonamine, que faz uma ponte artística entre Brasil, Portugal e África, apresenta "Pão Nosso de  Cada Dia", um grande painel de cerca de 8 metros com pães de forma torrados. João Fonte Santa trará pinturas inspiradas no relato da viagem realizada no Brasil pelos naturalistas bávaros Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius no século XIX. Francisco Vidal participará da mostra com "Utopia Luanda Machine", um grande painel composto de mais de uma centena de papeis feitos à mão.


A EDP Brasil, com apoio do Instituto EDP, que coordena as ações socioambientais da empresa, o Banco Itaú, Rainer Blickle, Leonardo Kossoy e Orandi Momesso são os patrocinadores de "Portugal Portugueses", que conta com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura. A exposição tem como madrinha a jornalista, escritora e dramaturga Maria Adelaide Amaral. Mais de 15 artistas devem estar presentes à abertura da exposição.


 
 














  João Pedro Vale & Nuno Alexandre - Feijoeiro
(Simon Chaput)




 

ARTISTAS
"Portugal Portugueses" contará com obras de Albuquerque Mendes, Ana Vieira, Antonio Manuel, Artur Barrio, Ascânio MMM, Cristina Ataíde, Didier Faustino, Fernando Lemos, Francisco Vidal, Gonçalo Pena, Helena Almeida, Joana Vasconcelos, João Fonte Santa, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Joaquim Rodrigo, Joaquim Tenreiro, José de Guimarães, José Loureiro, José Pedro Croft, Jorge Molder, Julião Sarmento, Lourdes Castro, Manuel Correia, Maria Helena Vieira da Silva, Michael de Brito, Miguel Palma, Miguel Soares, Nuno Ramalho, Nuno Sousa Vieira, Orlando Azevedo, Paula Rego, Paulo Lisboa, Pedro Barateiro, Pedro Cabrita Reis, Pedro Valdez Cardoso, Rui Calçada Bastos, Sofia Leitão, Teresa Braula Reis, Tiago Alexandre, Vasco Araújo, Vasco Futscher e Yonamine.

APOIO INSTITUCIONAL
Para a realização de "Portugal Portugueses", o Museu Afro Brasil realizou importantes parcerias. Uma delas, com a Galeria Graça Brandão, de Lisboa, viabilizou o empréstimo de obras dos artistas Albuquerque Mendes, Ana Vieira, Gonçalo Pena, Michael de Brito, Nuno Sousa Vieira, Paulo Lisboa, Miguel Soares e Tiago Alexandre. A parceria com outras galerias e instituições em Portugal e no Brasil também foram fundamentais para a realização deste projeto. São elas:
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo | Bolsa de Arte | Fundação Joana Vasconcelos | Galeria Caroline Pagès | Galeria Cristina Guerra | Galeria Filomena Soares | Galeria Fortes Vilaça | Galeria Millan | Galeria Mul.ti.plo Espaço Arte | Galeria Progetti |São Roque Antiguidades e Galeria de Arte







Museu Afro Brasil
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - 04094 050
Fone: 55 11 3320-8900
www.museuafrobrasil.org.br
De terça-feira a domingo, das 10 às 17hs, com permanência até às 18hs
Visitação: até 8 de janeiro de 2017
#mab #museuafrobrasil #culturabrasileira #arte #culturasp #museu #saopaulo #sp #ibirapuera #parqueibirapuera #PortugalPortugueses #ArteContemporanea #ArtePortuguesa

App Museu Afro Brasil disponível para IOS e Android, com download gratuito na Google Play e App Store.





EXPOSIÇÃO 100 ANOS DO SAMBA ENTRA EM CARTAZ NO MUSEU DO SAMBA
 
Objetos raros de Cartola, Zé Ketti e Silas de Oliveira integram a instalação

Com curadoria da pesquisadora Nilcemar Nogueira, neta de Cartola e diretora-executiva do Museu do Samba, a exposição “100 Anos do Samba” entrou em cartaz no Museu do Samba com visitação de segunda a sexta, de 10h às 17h. A mostra fica em cartaz até 4 de novembro. A programação faz parte do Circuito Cultural Rio e tem entrada gratuita com o Passaporte Cultural Rio. Sem o passaporte, a entrada custa R$ 10,00 para estrangeiros e R$ 5,00 para brasileiros. O Museu do Samba fica na Rua Visconde de Niterói, 1296, em Mangueira, na região do entorno do Maracanã, Zona Norte da cidade.

Com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro, e apoio de Casas Bahia, da Ford Foundation e da Contemporânea Instrumentos Musicais, a exposição “100 anos do Samba” conduz o visitante pela história e atmosfera do mais genuíno dos gêneros musicais do Brasil. Os ambientes são ilustrados por pinturas de arte alusivas a épocas e localidades como a Pequena África de Tia Ciata, o Estácio do início do século XX, a Pedra do Sal e o Morro da Serrinha.

O público tem acesso a objetos raros, como o violão usado por Cartola para compor e o manuscrito de "As rosas não falam", a carteira original de filiação (número 01) de Silas de Oliveira à ala de compositores do Império Serrano e um terno de Zé Katti. O registro de "Pelo telephone", de Donga, considerado o primeiro samba da história - integrante do acervo da Biblioteca Nacional - está logo no primeiro ambiente da mostra. 

 

Dois instrumentos musicais criados por sambistas também ganham destaque na instalação: o repique de mão, invenção de Ubirany, do Cacique de Ramos, e o agogô de dez bocas, inovação de Ciro do Agogô. Indumentárias usadas em desfiles na Sapucaí por personalidades como Dodô da Portela, Aluísio Machado, Dona Ivone Lara e Tia Glorinha do Salgueiro, um figurino da carnavalesca Rosa Magalhães, um croqui de Fernando Pamplona e um pandeiro de Bira Presidente, do Cacique de Ramos, entre outras peças do acervo de grandes nomes do samba e do carnaval, também estão expostos.

Além de contextualizar histórica e geograficamente a trajetória do gênero, a mostra “100 Anos do Samba” homenageia e coloca como protagonistas do centenário os sambistas dos terreiros, rodas e escolas de samba do Rio. Na instalação “A força feminina do samba”, 19 mulheres tiveram seus rostos (e sorrisos) estampados em pandeiros. Entre as damas retratadas estão Dona Ivone Lara, Alcione, Beth Carvalho, Dona Neuma, Tia Nilda, Tia Surica e Selminha Sorriso. Em pinturas em dois grandes painéis, Dona Zica e Neguinho da Beija-Flor também ganharam homenagens.

Na parte dedicada às agremiações carnavalescas e rodas de samba, a exposição apresenta os setores intitulados “Celeiro de bambas” e “A importância das escolas de samba”.  No primeiro, são apresentados o Cacique de Ramos, o Bafo da Onça, Pagode da Tia Doca, Pagode do Candongueiro e o Clube Renascença.

 
Agremiações pioneiras, Estácio, Império Serrano, Mangueira, Portela, Salgueiro e Vila Isabel são destacadas na mostra. Vídeos de alguns de seus desfiles serão exibidos no setor Mapa do Rio de Janeiro, que situa, em um gigantesco mapa do estado, a localização de 72 escolas de samba, 17 rodas de samba e 11 locais de referência, entre eles Pedra do Sal, Morro da Favela, Praça Onze, Igreja da Penha, Sambódromo, Cidade do Samba, Avenida Presidente Vargas e Museu do Samba.


CIRCUITO CULTURAL RIO -  Idealizado pela Prefeitura do Rio, o Circuito Cultural Rio conta com mais de 700 atrações, selecionadas e patrocinadas por meio dos editais da Secretaria Municipal de Cultura, que serão apresentadas em mais de 100 espaços culturais espalhados por toda a Cidade, além dos eventos que acontecem ao ar livre. Com peças de teatro, exposições, shows, espetáculos de dança, atrações circenses, eventos de gastronomia, manifestações de rua, saraus, bailes e afins, o Circuito Cultural Rio vai possibilitar uma experiência integral da diversidade cultural carioca. 




  FOTO JEAN CLAUDIO SANTANA
 

  


 Museu do Samba
Rua Visconde de Niterói, 1296 - Mangueira - Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3234 5777
Horário de funcionamento: segunda a sexta, de 10h às 17h
Visitação: até 4 de novembro
Entrada: R$ 10 (estrangeiros); R$ 5 (brasileiros)
GRÁTIS com Passaporte Cultural Rio
Classificação: LIVRE

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