País assumiu o compromisso de reduzir
significativamente as emissões de gases poluentes e depende da colaboração de
diversos setores industriais para alcançar essas metas
O
próximo Dia Mundial Sem Carro, celebrado no dia 22 de setembro, tem um
significado especial para o Brasil, que recentemente ratificou o Acordo de
Paris e assumiu, dentre diversos compromissos, o de cortar emissões de gases do
efeito estufa em 37% até 2025. O principal objetivo dessa medida é evitar que o
aquecimento global ultrapasse 2°C até o ano de 2100. Uma das soluções
enxergadas por Raphael Grigoletto, CEO da CAPPINI Incorporações e Negócios
Inteligentes, para tornar essa meta possível, é a adaptação da realidade urbana
às novas necessidades, como a busca pela harmonia com o meio ambiente e uma
atmosfera mais limpa.
Passar
um dia inteiro sem fluxo de veículos, como sugere o Dia Mundial sem Carro, é
inviável em grandes metrópoles, mas é possível criar estruturas que contribuam
diariamente com a redução da emissão do monóxido de carbono, como a implantação
de ciclovias em condomínios residenciais.
“Quando
construímos um ambiente seguro e confortável para que as pessoas troquem carros
por bicicletas, automaticamente contribuímos com a redução da emissão de gases
tóxicos. Essa é apenas uma das inúmeras ideias com as quais trabalhamos para
contribuir com a preservação ambiental em nossos projetos”, explica Grigoletto.
As
estruturas das cidades brasileiras ainda não priorizam sistemas e práticas
sustentáveis e mudar essa realidade é um dos grandes desafios da construção
civil. Esse setor é um dos que mais precisa contribuir de forma efetiva com a
mudança de comportamento no Brasil, para que o país alcance as metas arrojadas com
as quais se comprometeu, como o indicativo de redução das emissões dos gases do
efeito estufa em 43% até 2030, tendo como base o ano de 2005.
Grigoletto
explica, ainda, que é possível contribuir com a preservação ambiental em
qualquer tipo de projeto urbano, utilizando materiais mais sustentáveis, como
os industrializados e pré-fabricados, aderindo às técnicas construtivas que
reduzem de 30% para 10% a quantidade de resíduos proveniente das obras, além de
realizar uma destinação final adequada para cada tipo de material. A CAPPINI
considera também o processo de desconstrução de seus projetos, criando
estruturas que possam ser reaproveitadas para a construção de outros
empreendimentos, evitando que sejam simplesmente demolidas e transformadas em
entulho inutilizável.
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