As mais
recentes pesquisas científicas internacionais têm apresentado evidências de que
a alimentação pode ser mais do que uma simples aliada no combate ao diabetes,
podendo ser considerada o segredo de um tratamento bem sucedido. No Brasil, já
existem profissionais da saúde que defendem que é hora do foco ser nos
alimentos que são incluídos na dieta.
Referência em
estudos sobre o metabolismo, o médico brasileiro Patrick Rocha desenvolveu nos
últimos anos pesquisas focadas no controle da diabetes através da mudança na
alimentação. Contrariando a linha conservadora, Dr. Rocha acredita que o
tratamento do diabetes deve ser orientado não apenas atacando os sintomas, mas
a raiz do problema, a partir de uma alimentação capaz de reduzir a necessidade
diária de medicações.
"Ao tratar
o Diabetes e suas complicações apenas com medicamentos, você não a controla, e
muito menos a reverte - você apenas a medica, e não alcança uma melhora real na
saúde e qualidade de vida do paciente. Essa falta de esclarecimento tem gerado
um sofrimento sem precedentes para os diabéticos, que mesmo tomando a medicação
sofrem várias complicações como cegueira, amputações, impotência sexual,
insuficiência renal".
De acordo com
Dr. Rocha um dos maiores problemas da abordagem médica e nutricional atual é a
falta de esclarecimento. Existem alimentos que segundo o médico não só podem
desencadear a diabetes, como podem, também, piorá-la a longo prazo. Exigindo
uma dose diária cada vez maior de medicamentos.
Para os
profissionais da saúde que defendem esta perspectiva, o paciente precisa
compreender que a alimentação é capaz de desintoxicar o organismo e é essencial
limpar o organismo de toxinas para que o metabolismo funcione em sua capacidade
e desta forma a taxa de glicose se regularize naturalmente, diminuindo a
resistência à insulina.
Evitável ou
não, o Diabetes tipo I e II precisam ser tratados a partir do momento que são
diagnosticados. No Brasil, o Diabetes Mellitus afeta cerca de 12 milhões de
pessoas e é reconhecido como um importante problema de saúde pública a ser
enfrentado. Em virtude do aumento de sua prevalência, bem como pelos reflexos
sociais e econômicos que acarreta, tais como comprometimento da produtividade,
qualidade de vida, aposentadorias precoces, altos custos do tratamento e
complicações.
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