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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Atenção aos efeitos do excesso de açúcar no seu corpo

Unsplash
Pense em açúcar. Agora, em algo muito doce. Naquele item do menu do seu restaurante favorito que você tem certeza de que vai se transformar em glicose assim que entrar no seu organismo. 

A primeira imagem que surgiu na sua mente foi de pequenos grãos cristalizados? Na sequência, você visualizou um petit gateau? Talvez um suspiro, brigadeiro ou pão de mel? 

Na contramão do que permeia o inconsciente coletivo, o açúcar se camufla de maneiras distintas na dieta ocidental. E isso vai além da presença – disfarçada em letras pequenas – na fórmula de alimentos industrializados.

Dos pratos clássicos da cozinha internacional ao banquete de fim de ano na casa da sua avó, grande parte das receitas salgadas também interferem diretamente nos níveis de glicose. Isso acontece porque cem por cento dos carboidratos vira açúcar. 

Massas, pães, biscoitos, arroz e até os cereais ingeridos durante as refeições são rapidamente convertidos em glicose. Aí, a reação imediata do organismo é acionar  o pâncreas, que aumenta a produção de insulina. O hormônio assume a responsabilidade de metabolizar e transformar o açúcar em energia. 


Do cérebro ao intestino

O consumo excessivo de açúcares afeta o corpo inteiro, da performance mental à microbiota do intestino.

No cérebro, os reflexos estão na aprendizagem e na memória. Isso porque a resistência à insulina, desencadeada pela sobrecarga no pâncreas, prejudica a comunicação entre as células cerebrais. 

Um estudo *(B) desenvolvido pela Universidade da Califórnia revelou que consumir muita frutose bloqueia a capacidade da insulina de regular como as células usam e armazenam o açúcar para a energia necessária no processamento de pensamentos e emoções.

Já no sistema digestivo, o resultado da sobrecarga de glicose é a alteração da permeabilidade intestinal, que leva às inflamações – muitas vezes, crônicas.

“Quando a gente fala de inflamação, a gente entende aquele corte que tem rubor, que tem dor e não é isso que acontece. É uma inflamação silenciosa ao longo dos anos”, explica a nutricionista e professora do Puravida Prime, Alessandra Feltre. 

Pesquisadores do Korea Food Research Institute realizaram experimentos*(C) em camundongos e concluíram que o excesso de açúcar também está diretamente ligado à endotoxemia metabólica, gordura no fígado e obesidade.


Momentos críticos

Descendente de italianos e gregos, a pesquisadora em saúde Bruna Fabris mantém as memórias afetivas vivas no prato. Adepta do estilo de vida saudável, Bruna aprendeu – na prática, com uma dose extra de informação aliada à auto observação – como dosar as porções de massa, que sempre vêm acompanhadas de uma proteína, responsável pelos nutrientes e sensação prolongada de saciedade.

Para a pesquisadora, outra descoberta fundamental para a manutenção da dieta equilibrada é a identificação do que ela chama de momentos críticos. Como quando, depois de um dia estressante, em meio ao cansaço extremo, surge o desejo por doce como uma espécie de compensação pela carga mental envolvida na rotina. 

“Qualquer pessoa pode treinar o seu foco. Quando a gente faz a escolha e a gente muda a mentalidade do foco, no sentido de “eu vou escolher o que é melhor para mim”, é diferente de “eu vou me privar de um doce, porque eu não posso comer o chocolate”. Eu estou escolhendo o que é melhor para mim”, resume.


Fome emocional

O doce pelo doce pode ser o reflexo do que os especialistas classificam como fome emocional, que é o impulso de comer motivado por emoções como a tristeza, frustração e ansiedade. 

Segundo a nutricionista e também professora do Puravida Prime Roberta Carbonari, uma forma de escapar dessa armadilha é parar e olhar para o que você está sentindo e, depois de reconhecer se a fome é fisiológica ou motivada por um gatilho emocional, agir de maneira racional. 

“Se você está cansada, merece descanso. Se você está irritada, merece paz. E não substituir. É importante a gente sentar com esses sentimentos. O que eu estou sentindo aqui, na verdade, não é vontade de brigadeiro, não é vontade com nome, sobrenome. Se eu estou sentindo cansaço que resolve, o meu cansaço é descansar”, define.


Planejar, planejar e planejar

Para não entrar no labirinto das más escolhas, a dica da professora do Puravida Prime, Alessandra Feltre, é buscar na sua geladeira ou despensa os alimentos que você gosta e que geram saciedade. Para isso, a sugestão começa um passo antes, no momento da compra dos ingredientes e alimentos. 

  • Seja seletivo no supermercado;
  • Compre frutas frescas, vegetais e legumes;
  • Deixe tudo limpo e semi-pronto para consumo;
  • Invista em refeições completas, em que haja, pelo menos, uma fonte de proteína; 
  • Não espere para preparar sua refeição quando estiver com fome; 
  • Lembre do que levou você a escolher um estilo de vida saudável.


Bom lembrar

Apesar do impacto negativo do excesso de açúcar no organismo, os doces não estão vetados da dieta. Muito pelo contrário: a restrição é que deve ser evitada. “Os pães e massas podem, sim, estar presentes de uma forma adequada e equilibrada, sem que a gente tenha essa restrição exagerada, extrema. Conseguir saborear de tudo um pouco ajuda a manter um equilíbrio metabólico, sempre muito importante. Isso também gera uma saciedade mental”, recomenda Alessandra Feltre. 

  

Puravida


Treino de resistência melhora secreção de insulina e pode beneficiar paciente com diabetes, aponta estudo

 

Pesquisadores da Unicamp estudaram os efeitos do exercício de força nas células beta do pâncreas de ratos e em camundongos. Resultados indicam que a intervenção preveniu disfunção e morte celular, abrindo caminho para a busca de novos alvos terapêuticos e para a prescrição mais eficaz de atividade física (foto: Gabriela Alves Bronczek/Unicamp)

 

Estudo conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indica que a prática regular de exercícios resistidos, como musculação ou treinamento funcional, pode ser tão benéfica para o controle glicêmico quanto a de atividades aeróbicas, a exemplo da corrida ou da natação. Os resultados da investigação foram divulgados no International Journal of Molecular Sciences.

“Nos últimos anos, os benefícios da atividade física para o organismo como um todo têm sido associados à liberação de moléculas chamadas miocinas na corrente sanguínea. E a maioria dos estudos utiliza exercícios aeróbios como referência”, contextualiza Gabriela Alves Bronczek, primeira autora do trabalho, conduzido durante seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Funcional e Molecular da Unicamp.

“Como já é sabido que diferentes modalidades ativam vias distintas, levando à liberação de moléculas específicas, pensamos que talvez o treino resistido, mais relacionado à musculação, poderia apresentar efeito diferente ou liberar moléculas diferentes. Daí a ideia de investigar sua ação sobre as células beta pancreáticas, que são responsáveis por secretar insulina.”

Para isso, durante o estudo, que contou com apoio da FAPESP por meio de dois projetos (18/15032-9 e 18/05979-9), células beta de ratos foram tratadas com o soro sanguíneo de animais da mesma espécie que praticaram treinamento de força, que consistia em subir uma escada de aproximadamente um metro de altura com carga acoplada à cauda. Foram oito escaladas por seção, variando entre 50%, 75%, 90% e 100% de carga máxima, cinco dias por semana durante dez semanas. Em seguida, as células foram submetidas, in vitro, a um coquetel de citocinas pró-inflamatórias para induzir uma condição semelhante à da diabetes tipo 1. Resultado: o tratamento preveniu tanto a disfunção quanto a morte celular.

O passo seguinte foi trabalhar com um modelo animal de diabetes tipo 1. Para induzir a doença em camundongos, foram administradas aos animais doses baixas de estreptozotocina, droga que destrói especificamente as células beta do pâncreas.

Depois de dez semanas de treinamento resistido, os roedores apresentaram melhora na tolerância à glicose e redução da glicemia. Em uma avaliação da morfologia do pâncreas, observou-se aumento na massa de células beta. Isso comprovou que o exercício de força faz com que as células se tornem mais eficientes em secretar insulina em resposta ao estímulo de glicose.

“Isso nos leva a acreditar que moléculas liberadas durante o exercício resistido podem melhorar o funcionamento da célula beta e proporcionar todos esses benefícios”, diz Bronczek.

Estudo anterior do grupo, publicado em 2021 na revista Scientific Reports, já havia avaliado o efeito do exercício resistido em células beta de animais saudáveis e observado os mesmos efeitos.


Próximos passos

“Diante da pandemia de obesidade no mundo e da piora nos hábitos alimentares da grande maioria da população, a prática de atividade física é extremamente importante”, comenta Antonio Carlos Boschiero, professor titular da Unicamp e orientador de Bronczek. “Entender os benefícios do exercício resistido abre ainda mais portas, já que ele pode ser feito, por exemplo, a partir de uma cadeira de rodas”, acrescenta.

Para seguir na linha de estudo, Bronczek pretende focar seus estudos de pós-doutorado na análise do soro sanguíneo dos animais. O objetivo é identificar uma ou mais moléculas que possam ser realmente as responsáveis por mediar todos os efeitos benéficos observados.

“Se conseguirmos chegar a esse ponto, pode ser um primeiro passo na busca de um potencial alvo terapêutico”, acredita Bronczek. “Essa molécula poderia ser sintetizada ou isolada e utilizada em pacientes com diabetes tipo 1.”

Outro desdobramento importante seria a recomendação mais embasada de exercícios resistidos como forma de contribuir para a manutenção glicêmica de pacientes diabéticos. “Isso porque passaremos a entender melhor como esse tipo de atividade funciona, sua fisiologia e como ela impacta na homeostase glicêmica.”

O artigo Resistance Training Improves Beta Cell Glucose Sensing and Survival in Diabetic Models pode ser lido em: www.mdpi.com/1422-0067/23/16/9427.


Julia Moióli
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/treino-de-resistencia-melhora-secrecao-de-insulina-e-pode-beneficiar-paciente-com-diabetes-aponta-estudo/41110/

Ansiedade e a depressão são as principais causas de dificuldade para dormir dos brasileiros aponta pesquisa

 No país, 38% dos entrevistados nunca procuraram ajuda para problemas de sono

 

Uma pesquisa recente em mais de dez países com mais de 20.000 indivíduos feita pela ResMed em janeiro de 2023 (Allison+Partners Performance+Intelligence ResMed Global Sleep Survey) trouxe alguns fatos interessantes sobre hábitos e condições de sono. A pesquisa faz parte de uma campanha global chamada “Desperte o seu melhor” cujo objetivo é trazer dados e discussões sobre a importância da saúde do sono. As pessoas podem verificar a presença de possíveis fatores de risco e sintomas comuns para apneia do sono fazendo um teste em www.resmed.com.br/desperteoseumelhor e ter acesso a dicas e ferramentas para se informar sobre a saúde do seu sono.

A relação entre sono e comportamento foi destacada pela pesquisa, já que os indivíduos dizem que, quando têm uma boa noite de sono, possuem maior probabilidade de serem mais produtivos no trabalho (47%), mais pacientes com os outros (41%) e mais alertas/atentos (37%). Os brasileiros seguem essa tendência com 56% relatando serem mais produtivos, 52% mais pacientes e 39% mais alertas.

Os dados mostraram que a ansiedade e a depressão são as mais comumente listadas como responsáveis por manter os indivíduos acordados à noite entre os consumidores brasileiros e americanos (46% e 45%, respectivamente) - este também é o caso da geração Z e da geração Milenium (34% e 35 %). Além disso, o estresse tem afetado muito o sono de indivíduos desde a COVID-19 no Brasil e nos EUA, sendo os mais propensos a dizer isso (23% e 24%, respectivamente).

A pesquisa também indicou que uma condição de saúde pode estar ligada à qualidade do sono, já que 81% dos entrevistados relatam ter um ou mais dos sintomas de apneia obstrutiva do sono. Quase um quarto das pessoas que experimentaram pelo menos um sintoma da apneia do sono já foram   com apneia do sono, mas não estão em tratamento específico para a doença. Ou então, acreditam que sofrem desta condição, mas não foram diagnosticadas ou receberam tratamento para seus sintomas (22%). Aqueles no Brasil e na Índia são os mais propensos a dizer isso (28% e 27%, respectivamente), junto com a geração Milenium (25%) e homens/pessoas não binárias (25%).

Um terço (33%) dos entrevistados afirmam que não foram testados para apneia do sono ou procuraram ajuda médica para outras condições de sono porque acreditam que não têm problemas relacionados ao sono. No Brasil, 38% nunca procuraram ajuda para problemas de sono. Aqueles que foram para apneia do sono, ou estão interessados em ser testados, na maioria das vezes dizem ter dificuldades para iniciar (34%), preocupações com o custo do tratamento (31%) e receio de potenciais resultados (27%) são barreiras para procurar tratamento. No Brasil a maior preocupação é o custo (38%), seguido de dúvidas ou dificuldades para começar (25%) e 22% têm temor dos resultados.

 

ResMed
ResMed.com.br
@ResMedBrasil


Exames de sangue: quando é preciso fazer o jejum

Novidades na coleta de sangue eliminam a necessidade de abstinência alimentar para alguns exames 

A análise do sangue é um dos exames mais importantes a serem realizados na investigação de doenças, uma vez que esse líquido corporal participa de praticamente todas as funções vitais do nosso corpo, como a atividade do tecidos, a distribuição de oxigênio e dióxido de carbono, a atividades dos rins, dos hormônios, da condução de células que combatem infecções, etc. Por ser um dos exames mais importantes, algumas regras devem ser seguidas para que os parâmetros de avaliação funcionem corretamente. Entre essas regras a principal é o jejum, que hoje em dia passou a não ser mais necessário em alguns exames específicos.

O especialista em bacteriologia e diretor técnico do Laboratório de Análises Clínicas - LANAC, Marcos Kozlowski, explica que hoje em dia, com o avanço tecnológico e novos estudos, alguns exames de sangue já não exigem o jejum, que inclusive pode maquiar alguns resultados quando realizado sem a indicação do médico. “É importante que o paciente saiba que nem todos os exames de sangue requerem períodos de abstinência alimentar. Alguns indicam uma dieta especial, mas tudo depende da finalidade do exame. O hemograma, por exemplo, que é o teste mais solicitado pelos médicos, não precisa de jejum, assim como o exame de colesterol, que antes era necessário um jejum de 12 horas e hoje é feito sem essa indicação”, explica. 

Sobre o exame de colesterol, Marcos afirma que a mudança ocorreu pois percebeu-se que as dosagens do colesterol podem ser interpretadas independentemente do jejum prévio, além disso a evolução tecnológica permite que hoje essa análise seja feita de forma assertiva e menos dependente de variações das amostras. “A não exigência do jejum ajuda muito na frequência dos exames por parte do paciente, que muitas vezes fica ansioso em ficar longas horas sem comer. Porém, alguns exames ainda necessitam dessa prática, como o da glicemia, que hoje tem um jejum que pode variar de 8h a 12h, e o de triglicerídeos, que pode exigir de 12h a 14h de jejum, a depender da orientação do médico”, conta o diretor.

Outra regra pouco conhecida é que crianças de até seis anos não precisam fazer jejum prolongado para nenhum exame, sendo que a coleta é realizada o mais próximo possível da próxima refeição. “Em crianças menores pode-se haver a necessidade de um jejum curto, de até cerca de quatro horas. As regras vão depender do que o pediatra solicita, que em alguns casos pode solicitar a abstinência de algum tipo de alimento específico”, explica Marcos.

 

Alterações fisiológicas e o jejum

Marcos explica que o nosso corpo funciona com reservas de glicose que são adquiridas na alimentação, quando elas se esgotam o nosso corpo rapidamente passa a usar outras fontes de energia, como proteínas e gorduras, para que o organismo se mantenha ativo. “Quanto maior o jejum, maior será a queima de gordura e proteínas, sendo assim quando temos exames relacionados ao metabolismo de elementos como glicose e gorduras é necessário que se respeite o período de jejum, pois este é o valor de referência usado para medir esses elementos. Exames que não contam com essa metrificação, não precisam de jejum e podem inclusive ser feitos em qualquer horário do dia”, conta o diretor.  

Outro cuidado que se deve ter é com relação ao consumo de tabaco e bebidas alcoólicas, uma vez que alguns exames exigem a abstinência dessas substâncias por um tempo específico. “O álcool pode interferir no diagnóstico de algumas questões, sendo que ele é uma substância que permanece por alguns dias no nosso organismo. Sendo assim, exames como triglicerídeos e glicose, a depender da finalidade, podem exigir a abstinência por até três dias”, conta Marcos.   


Entre os exames mais comuns que não necessitam de jejum estão:

  • Hemograma
  • Tipagem sanguínea 
  • Beta HCG (teste de gravidez) 
  • Plaquetas 
  • PSA (antígeno prostático específico) 
  • Hepatite (todos os tipos) 
  • T3, T4 e TSH (exames para avaliação da função da tireoide) 
  • Sorologias para rubéola e toxoplasmose
  • Ureia
  • Creatinina 
  • Magnésio 
  • Cálcio
  • Potássio
  • Sódio
  • Progesterona
  • Bilirrubina 
  • Anti-HIV

Confira as principais medidas de segurança para quando uma escola está em risco


Nos últimos dias tem sido frequente os casos de ataques em instituições de ensino, não só no Brasil como ao redor do mundo. Esses ataques totalmente inesperados estão sendo executados por alunos e, até mesmo, pessoas desconhecidas que conseguem entrar na escola sem qualquer identificação. Situações como essas trazem para todos uma forte insegurança acompanhada pelo medo.

Para cuidar dessa preocupação manifestada por toda sociedade, principalmente por pais de crianças pequenas, existem empresas e funcionários capacitados e treinados especificamente para atuar na área de segurança patrimonial com foco em educação. Esses profissionais trabalham para prevenir e proteger a todos desde quando o local para a instalação da instituição de ensino é definido, se mantendo na inauguração e durante todo o período de funcionamento. Além disso, a atenção e o cuidado ultrapassam os muros da escola ou universidade e se estendem por todo entorno do local.

Existe a necessidade de um trabalho prévio de inteligência, prevenção e soluções. E quando uma situação de adversidade acontece, é preciso conhecer e seguir alguns protocolos para garantir a própria segurança e dos demais. Cesar Leonel, COO na Verzani & Sandrini, comenta que o ideal é que todo corpo docente e funcionários atuantes na escola sejam treinados previamente para seguir um protocolo em três fases:

  • A primeira é chamada de fuga - os funcionários entendem quais são as alternativas de fuga particular ou em grupo para estarem preparados para qualquer vulnerabilidade;
  • A segunda fase está relacionada a quais alternativas o grupo tem além da fuga, ou seja, ao que a pessoa pode recorrer para sair daquela situação;
  • Por fim, a terceira fase está diretamente ligada à qual o melhor caminho para enfrentar diretamente o problema sem se colocar em risco e sem colocar o grupo em risco.

“Em situações como vimos sendo noticiadas recentemente, é muito importante que os envolvidos mantenham a calma para que, assim, possam seguir as fases do protocolo de segurança, além, claro, de acionarem as autoridades responsáveis para conter a situação”, comenta o executivo.

A empresa de segurança contratada funciona como ferramenta essencial para expressar em ações cotidianas o desejo em comum de um grupo. “Esse grupo é formado por alunos e seus responsáveis, órgãos públicos, como secretaria de ensino e conselho tutelar, os responsáveis pelo colégio e o time de professores”, explica Leonel.

Para que o trabalho seja efetivo e ativo, além da contratação de mão de obra, é necessária a instalação de equipamentos de segurança. A empresa identifica as vulnerabilidades de elementos reais e sugere correções e adaptações para aumentar a eficácia na segurança de curto, médio ou longo prazo. Essas mudanças podem ser, por exemplo, instalação de sistema de alarme para intruso, implementação de portal de detecção de metais, lockers e controle de acesso e botões de pânico que são interligados com os órgãos públicos de segurança. Importante mencionar sobre os protocolos e processos de segurança que devem ser implementadas para o desenvolvimento de um plano de segurança.

“Para somar a essas ferramentas também é possível contar com o suporte local e remoto, que acompanha não só in loco a rotina escolar, mas também à distância por meio de câmeras analisando qualquer disparidade de situação. Além disso, existe também ferramentas com apoio da inteligência artificial, que analisa vídeos em tempo real com parâmetros de comportamento, sendo possível detectar atitudes agressivas, aglomerações e desinteligências”, finaliza o especialista.

 

 VERZANI & SANDRINI


São Paulo inicia instalação de armadilhas para controle do Aedes aegypti

Implantação de armadilhas de autodisseminação de larvicidas (ADLS) 
 Créditos: Edson Lopes Jr./SECOM

Tecnologia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e foi importada da Holanda pela Biovec; expectativa é reduzir em até 80% a dengue no município

 

Agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo começou na manhã desta quarta-feira (12) a instalar armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti. A tecnologia foi importada exclusivamente para o Brasil pela Biovec, empresa do Grupo Lara, e tem eficácia comprovada de 80%, superior aos métodos tradicionais. Com o uso de 20 mil armadilhas, concentradas em seis áreas de elevado risco de transmissão de dengue selecionadas pela COVISA (Brasilândia, Jardim Ângela, Raposo Tavares, Sacomã, Itaquera e Santa Cecília), a expectativa é que em 60 dias já se note expressiva redução de mosquitos no município. 

A cidade de São Paulo registrou 2.507 casos de dengue nos primeiros três meses de 2023, segundo dados do último boletim epidemiológico divulgado. Em 2022, o Brasil atingiu o maior índice de sua história de óbitos por dengue, com 1.016 mortes registradas pelo Ministério da Saúde. 

Por meio do QR Code presente na armadilha, o agente de saúde consegue
 localizar onde ela foi instalada, registrar o que for encontrado nas visitas,
 trocar os refis, monitorar os casos de dengue na região e
comprovar a efetividade da tecnologia

“A busca por uma solução inovadora e eficiente contra o mosquito se tornou uma preocupação das prefeituras. Cada armadilha da Biovec tem uma cobertura de 1.000 m², o que assegura proteção de boa parte de um quarteirão. Por meio do QR Code presente na armadilha, o agente de saúde consegue localizar onde ela foi instalada, registrar o que for encontrado nas visitas, trocar os refis, monitorar os casos de dengue na região e comprovar a efetividade da tecnologia. É o que há de mais moderno hoje no Brasil para cuidar da população”, afirma Daniel Sindicic, CEO do Grupo Lara. 

A Biovec emprega em suas armadilhas uma solução com inseticida, fungo e água com odor capaz de atrair os insetos que estão em época de postura de ovos. A tecnologia é capaz de eliminar larvas e mosquitos adultos e não causam nenhum dano a saúde de humanos, animais ou ao meio ambiente, por ser uma solução sustentável. 

O produto é utilizado em mais de 20 países, incluindo Estados Unidos, Tailândia, Hong Kong, Malásia, Indonésia e México. No Brasil, além de São Paulo, a armadilha contra o mosquito da dengue já foi implementada nos municípios de Goiânia, Ribeirão Pires e está disponível para prefeituras de todos os municípios do Brasil por meio da Biovec.


Armadilha da Biovec: inovação contra mosquito da dengue que reduz propagação em 80% 

A armadilha da Biovec atrai mosquitos fêmeas do Aedes Aegypti, que estão prestes a produzir ovos. O mosquito repousa no local, deposita os ovos na água e é contaminado pelo larvicida lá aplicado. Quando os ovos se transformam em larvas na água, mais odores são gerados e atraem outros mosquitos para a armadilha. Depois, as larvas morrem antes de completarem o estágio de desenvolvimento.

Armadilha In2Care, trazida para o Brasil pela Biovec 

Quando o mosquito fêmea contaminado sai da armadilha, o larvicida contido nele se dissolve e contamina outros locais com água, repetindo o mesmo ciclo que ocorre dentro da armadilha e matando novas larvas.  

Esse produto é a forma mais inteligente e eficaz de combater o mosquito, pois ele usa os hábitos do próprio mosquito para fazer a transferência dos larvicidas nos locais de água parada, eliminando sua possibilidade de reprodução. Além disso, trata-se de uma solução ambientalmente limpa.  

Chegando ao Brasil por meio da Biovec, o produto já foi implementado com altas taxas de eficácia em mais de 20 países, incluindo Estados Unidos, Tailândia, Hong Kong, Malásia, Indonésia e México.

 

Grupo Lara



Cinco entidades serão contempladas com R$2 mil reais para a compra de uma cadeira de rodas adaptada

 

O programa Tampinha Legal, em parceria com a Nestlé Health Science, lança, pelo segundo ano consecutivo, o desafio Tampinha Legal Amigo da Paralisia Cerebral, que visa aumentar a captação de recursos financeiros para as entidades assistenciais cadastradas. Além de aumentar a visibilidade sobre o tema. O desafio já começou e se estenderá até novembro deste ano, onde as cinco entidades assistenciais que mais se destacarem, serão contempladas com um prêmio de R$2 mil reais, entregue pela Nestlé Health Science, para a aquisição de uma cadeira de rodas adaptada. Todas as entidades assistenciais que atendem pacientes com paralisia cerebral estão aptas a participar. As inscrições vão até o dia 30 de abril no site do Tampinha Legal. 

Na primeira edição, mais de 21 toneladas de tampas plásticas foram arrecadadas, número que, segundo Simara Souza, Gerente do Instituto SustenPlást, deverá ser ultrapassado. “Ano passado já foi um sucesso e tivemos muito engajamento, tanto das entidades assistenciais como dos voluntários e familiares. O prêmio final é muito importante, pois contribui significativamente para o trabalho que é prestado para os pacientes, porém, a trajetória do desafio também é recompensadora. É através da divulgação que a causa da paralisia cerebral passa a ganhar mais visibilidade, promovendo uma maior qualidade de vida para quem precisa”, destacou. Simara destaca também a importância do desafio para o programa. “O Tampinha Legal está em expansão. Um desafio como esse, e em parceria com a Nestlé, é capaz de aumentar o número de pessoas impactadas com o simples ato de juntar tampas plásticas”, finalizou. 

Durante os seus seis anos de atuação, o programa já arrecadou mais de 1.100 toneladas de material. Quantidade que foi revertida em mais de R$2,7 bilhões de reais entregues integralmente para as entidades assistenciais participantes. O programa conta com 3190 pontos de coleta, distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia. 

 

O Tampinha Legal 

O Tampinha Legal é realização do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma. Através de ações modificadoras de comportamento de massa, aumenta os níveis de esclarecimento quanto ao material plástico e seu destino adequado, promovendo que a economia circular ocorra na prática.

Todos os segmentos da sociedade são convidados a recolher tampas plásticas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas no Tampinha Legal que busca a melhor valorização de mercado para o material. Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores. O programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Em 2022 ultrapassou R$ 2,5 milhões de reais destinados 100% para as entidades assistenciais participantes.

Recentemente, lançou no Núcleo Porto Alegre/RS, o Copinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes. O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (tampinhalegal.com.br), onde pode-se localizar várias informações tais como os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes, etc. Também é possível acompanhar o Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, LinkedIn, Twitter, Instagram, Facebook e TikTok.

 

Fatecs abrem inscrições do Vestibular para o segundo semestre de 2023

Processo seletivo oferece 91 opções de cursos de graduação
tecnológica nas Faculdades de Tecnologia

Entre 12 de abril e 2 de junho, os interessados em concorrer a uma das 18.895 vagas, oferecidas pelas Faculdades de Tecnologia do Estado, podem fazer sua inscrição exclusivamente pela internet

 

O Centro Paula Souza (CPS) oferece oportunidade de formação profissional gratuita de nível superior no processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs). As inscrições começam nesta quarta-feira (12) e vão até as 15 horas do dia 2 de junho, pelo site www.vestibularfatec.com.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 91. A prova será aplicada em 25 de junho.

O Vestibular para o segundo semestre de 2023 oferece 18.895 vagas, para cursos presenciais e a distância (EaD), distribuídas entre unidades localizadas em todas as regiões do Estado de São Paulo. São 91 opções de cursos superiores de tecnologia.


Novidades

A futura Fatec de Esportes inicia as atividades oferecendo a graduação tecnológica em Gestão Desportiva e de Lazer, com 40 vagas no período noturno. A unidade será implantada no mesmo campus da Escola Técnica Estadual (Etec) de Esportes Curt Walter Otto Baumgart, localizada na zona norte da Capital.

Dois cursos inéditos no CPS passam a ser oferecidos na Fatec Barueri: Gestão de Comércio Eletrônico e Gestão de Negócios e Pessoas, ambos com 40 vagas, à noite.


Três Fatecs vão implantar cursos oferecidos em outras unidades:

  • Fatec Campinas – Logística (40 vagas, à noite);
  • Fatec Jahu – Desenvolvimento de Software
    Multiplataforma (40 vagas, de manhã);
  • Fatec Registro – Gestão Empresarial EaD (40 vagas)


Inscrições

O candidato que quiser disputar uma vaga do Vestibular precisa ter terminado ou estar cursando o Ensino Médio ou equivalente, desde que no ato da matrícula comprove a conclusão do curso.

Para se inscrever no processo seletivo é preciso acessar o site www.vestibularfatec.com.br, preencher as informações solicitadas, o relatório socioeconômico e realizar o pagamento da taxa de inscrição de R$ 91. O valor deve ser pago em dinheiro, em uma agência bancária de sua preferência, ou via internet, pelo aplicativo bancário ou ainda com cartão de crédito, por meio da ferramenta disponível no site do Vestibular.

No momento da inscrição, é preciso informar um curso em primeira opção e, caso seja do interesse, optar por um curso para segunda opção, em qualquer Fatec e período. Os cursos, as vagas, os períodos e as unidades participantes estão descritas no Manual do Candidato, disponível na internet.

É de inteira responsabilidade do interessado em realizar o exame o correto preenchimento da ficha de inscrição, o envio de documentos e cumprimento dos prazos estipulados.

Caso o candidato não tenha acesso a computador e internet, as Fatecs de todo o Estado disponibilizarão os equipamentos para que seja realizada a inscrição. Para isso é indispensável agendar dia e horário, antes de ir ao local.


Fique atento

candidato com deficiência, que necessite de condições especiais para realizar a prova, deverá indicá-las na ficha de inscrição e, também, encaminhar o laudo médico, emitido por especialista, descrevendo o tipo e o grau da necessidade, por meio de link específico na Área do Candidato, impreterivelmente, até as 15 horas do dia 2 de junho.

candidato transgênero que desejar ser tratado pelo nome social, deverá informar o nome social completo, no ato da inscrição, no campo específico. Caso não seja informado o nome social no ato da inscrição, não será possível solicitar a inclusão posteriormente. Também é preciso enviar durante o preenchimento da ficha, via upload, imagem do RG (frente e verso) e uma foto 3×4 recente.


Inclusão Social

Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final obtida no exame, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a quem tenha cursado o Ensino Médio integralmente na rede pública nacional. Quem se enquadrar nas duas situações, recebe 13% de bônus.

Cabe ao candidato verificar na Portaria se tem direito à pontuação acrescida, porque a matrícula não poderá ser realizada e a vaga será perdida se as informações não atenderem às condições estabelecidas em sua totalidade.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Região Metropolitana) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou na internet.



Faturamento dos serviços, na capital paulista, é o maior para janeiro em 13 anos


No primeiro mês de 2023, setor apresentou rendimento de R$ 55,9 bilhões, aponta pesquisa da FecomercioSP
 

Impulsionado pelo desempenho do turismo, o setor de serviços na cidade de São Paulo faturou R$ 55,9 bilhões em janeiro. O valor é o maior para o período desde 2010, quando se deu início à Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Apesar de o rendimento ter caído 18,6% no primeiro mês do ano, quando comparado a dezembro de 2022, o indicador é 11,3% maior em relação a janeiro do ano passado. Na comparação interanual, o valor representa um montante de R$ 5,6 bilhões superior às receitas do setor. No acumulado em 12 meses, o avanço foi de 9,4%.

O turismo continua desempenhando a melhor performance entre as 13 atividades que compõem o indicador, com faturamento de R$ 1,287 bilhão. O valor é R$ 702 milhões a mais em comparação ao observado em 2022. Na comparação com dezembro, o segmento caiu 18%, mas, no acumulado de 12 meses, avançou 126,1%. Mercadologia e comunicação também continuam com boa performance: o setor cresceu 76,3% na relação interanual. O faturamento foi de R$ 2,4 bilhões a mais na mesma base comparativa.

Seguindo a tendência, em comparação a dezembro, houve queda de 9,1%. Por outro lado, no acumulado de 12 meses o setor avançou 21,3%. No ano, houve alta de 21%.

 

 
De acordo com a FecomercioSP, o faturamento real do setor de serviços, na cidade de São Paulo, apresenta crescimento entre a maioria das atividades. Contudo, as incertezas macroeconômicas preocupam e impactam as expectativas dos empresários, principalmente quanto ao cenário de inflação e juros elevados.
 
Apesar disso, os índices de janeiro mostram a contínua retomada da demanda por serviços. Ao empresário do setor, a dica da Federação é manter as operações sob controle, por meio da administração do fluxo de caixa, do planejamento das finanças ou do acompanhamento de tudo o que influencia a performance econômica da empresa.


 
Nota metodológica


PCSS

A Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS) é o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal. Utiliza informações baseadas nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Município de São Paulo e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador conta com uma série histórica desde 2010, permitindo o acompanhamento do setor em uma trajetória de longo prazo. As atividades foram reunidas em 13 grupos, levando em conta as suas similaridades e a representação no total do que é arrecadado de ISS no município. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas, considerando a sinergia entre os municípios do entorno, os resultados refletem o cenário da região metropolitana.


 
FecomercioSP

 

Os benefícios do ChatGPT na gestão de pessoas


Estamos vivenciando, definitivamente, a era da revolução tecnológica. Hoje, é praticamente impossível viver, trabalhar ou se relacionar sem o uso da tecnologia.

Com temas como 5G, Indústria 4.0 e inteligência artificial (IA) dominando a rotina das empresas, temos visto aumentarem os debates em torno da onda do momento, o ChatGPT, criado pela OpenAI, organização norte-americana dedicada a pesquisas envolvendo inteligência artificial, que já recebeu financiamento de diversas companhias de tecnologia.

Empresas de vários setores vêm utilizando essas ferramentas para potencializar seus negócios. E também não é de hoje que a área de Recursos Humanos tem se beneficiado da IA em seus processos seletivos, aumentando a eficiência dos resultados.

Agora, com o ChatGPT, empresas e departamentos de gestão de pessoas também podem contar com essa nova ferramenta para melhorar suas atividades, já que ela pode proporcionar diversos benefícios ao RH, por exemplo, na abertura de vagas, seleção de profissionais, entrevistas, treinamento e capacitação das equipes. Prevejo que muitas outras atividades serão facilitadas a partir dela, afinal só estamos começando a utilizá-la. Inclusive, em se tratando de uma IA, outras melhorias também devem ser implementadas ao longo do tempo, afinal não existem limites para as inovações tecnológicas, bem como para a inteligência de quem é responsável por criar e alimentar esses sistemas, o ser humano.

Aqui no Brasil, a maioria das plataformas de currículos já colocou à disposição o ChatGPT para auxiliar no anúncio das vagas e isso é um ganho de produtividade gigantesco. Imagine o profissional de RH fazer um anúncio que alcance o candidato com o perfil que a empresa está procurando num universo inteiro de vagas já anunciadas para aquele mesmo perfil e que teve alto engajamento? Isso é o sonho de qualquer recrutador!

A ferramenta pode auxiliar na triagem de currículos, ajudando a identificar os melhores candidatos que atendam aos pré-requisitos determinados pela vaga. Já nas entrevistas, tanto virtuais como presenciais, o ChatGPT apoia na elaboração de perguntas pertinentes ao currículo do candidato versus o perfil da vaga. É possível pedir para que a ferramenta elabore perguntas nas quais seja possível constatar a real experiência do candidato em determinadas funções, principalmente aquelas que têm detalhes técnicos que nem sempre são do domínio do recrutador. E mais, com base nas respostas do candidato, o entrevistador vai fazendo novas perguntas, também elaboradas pelo ChatGPT. Todas essas ações representam ganho de tempo e assertividade, assim como economia de recursos, garantindo processos mais rápidos e eficientes.

A IA também pode contribuir no processo de aprendizagem dos colaboradores, pois permite adaptar os treinamentos e o desenvolvimento de novas habilidades às necessidades individuais de cada profissional. Outro grande benefício que a inteligência artificial pode trazer está relacionado à inclusão e valorização da diversidade, pois, exatamente por ser uma ferramenta tecnológica, ela está livre de preconceitos e vieses inconscientes que influenciam as decisões dos processos seletivos.

Com todas essas facilidades que passam a fazer parte do dia a dia corporativo, temos visto aumentar a demanda por habilidades digitais, que são as competências que permitem às pessoas usar a tecnologia de forma eficaz para executar suas tarefas. Isso inclui habilidades como o uso de softwares de produtividade, ferramentas de comunicação on-line, análise de dados, programação e cibersegurança, entre outras.

Como mencionado, é inegável que empresas e pessoas estão vivenciando a era da transformação digital, o que aumenta a dependência da tecnologia. Daí a importância do domínio das chamadas digital skills, que estão se tornando essenciais em um número cada vez maior de profissões. 

Como especialista, posso garantir aos profissionais e recém-formados que buscam sucesso e longevidade em suas carreiras que é necessário desenvolver habilidades digitais, apontadas como uma grande tendência para o futuro do mercado de trabalho. Ao fazer isso, eles serão capazes de ampliar suas oportunidades de carreira, pois estarão mais preparados para se adaptar às novas tecnologias e às mudanças no mercado de trabalho. Justamente por isso as empresas estão em busca de candidatos com essas habilidades.

Outro ponto relevante, tanto para empresas quanto profissionais, é o aumento da produtividade. Com o domínio de ferramentas digitais, é possível realizar tarefas com mais qualidade e de forma mais rápida, o que permite dedicar o tempo liberado para outras funções e também para atividades em prol da saúde física e mental, aspectos que devem ser priorizados cada vez mais no mundo do trabalho. Além disso, as digital skills contribuem para uma melhor tomada de decisão, já que capacitam os profissionais a coletar e analisar dados com mais eficiência, resultando em ações mais assertivas, respaldadas e conscientes.

Em síntese, os profissionais que possuem essas habilidades têm maior produtividade, são mais empregáveis e mais adaptáveis às mudanças, além de terem oportunidades melhores no mercado de trabalho.

O uso do ChatGPT tem o potencial de transformar nosso setor, automatizando tarefas rotineiras e repetitivas e permitindo que os colaboradores se concentrem naquelas que requerem habilidades humanas, como criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas. 

Apesar do próprio ChatGPT ser capaz de resolver problemas críticos, nós (seres humanos) ainda somos soberanos para decidir até que ponto vamos usá-lo ou não. Isso é um ponto-chave na utilização da IA. É preciso ter consciência de que a ferramenta pode ser utilizada a nosso favor e pensar nela como um copiloto, como diz o professor Ronaldo Lemos. Dessa forma, só vamos tirar vantagens desse recurso.

Acima de tudo, é fundamental entender que, mesmo representando um avanço no mercado de trabalho, nenhuma inteligência artificial tem a capacidade de substituir a inteligência e as habilidades do ser humano.

  

Taís Rocha - psicóloga e Diretora de Operações do Grupo Soulan


O ar condicionado é mesmo um vilão das contas de energia? Descubra qual a melhor opção de conforto térmico para o seu ambiente!

Especialista do setor energético explica como funciona o cálculo de gastos, dá dicas infalíveis de como economizar e, comparando-o com os ventiladores, revela em que casos a escolha pelo ar condicionado pode ser mais eficiente

 

“O ar condicionado com certeza gasta mais que o ventilador!”. Quando o assunto são as contas de energia, esta é uma das frases mais frequentes que escutamos. Desde sempre, o ar condicionado foi considerado um vilão de gastos, seja para contas residenciais ou empresariais. Porém, é possível afirmar que esta informação é uma verdade absoluta? 

Para a surpresa de muitos, a resposta é não! Mas, é preciso contextualizar a temática antes de entender como isto acontece. Sendo assim, Lucas Paiva, co-fundador da Lead Energy, startup de diagnóstico e soluções energéticas, conta como realmente funciona o cálculo de gastos com consumo, considerando o uso de ar condicionado ou ventiladores: “O ventilador é uma carga de consumo fixo. Durante o tempo que estiver ligado, ele consome a potência correspondente da velocidade selecionada. O ar condicionado, por sua vez, é uma carga de consumo variável. Ele aumenta ou diminui a sua potência de acordo com a necessidade de refrigeração do ambiente”. 

Considerando o ponto citado, Lucas explica portanto, que o consumo de energia depende das características do ambiente onde os aparelhos serão instalados: “Sim, o ar condicionado pode ser mais econômico, contanto que o ambiente em que o aparelho funciona esteja fechado na maioria do tempo e com circulação de pessoas reduzida, fazendo com que não seja necessário compensar a perda de ar frio que poderia escapar do ambiente. Consequentemente, o eletrodoméstico não estará funcionando com capacidade e potência máxima, o que acaba reduzindo o consumo”. 

Visando convencer o consumidor de que os gastos de energia variam de acordo com o propósito do uso, o especialista também realiza uma comparação específica entre os dois métodos: “Por analogia, pense o seguinte, se uma tonelada de batatas precisa ser transportada, você optaria por uma viagem de caminhão ou cem viagens de motocicleta? Da mesma forma, caso a quantidade de batatas seja reduzida para apenas um quilo, qual dos dois métodos seria mais eficaz? É assim que funciona a escolha entre aparelhos. Ela depende do objetivo que cada um está buscando”. 

De qualquer forma, para buscar um objetivo, é preciso entender qual a melhor maneira de defini-lo. Por isso, Lucas explica como enfrentar a dúvida de optar por um ar condicionado ou um ventilador: “É preciso se perguntar quanto conforto precisa. Se quer um pequeno alívio ou, um ambiente estável e confortável para passar várias horas do dia”. Caso escolha a segunda opção, o profissional afirma que o ar condicionado é a melhor alternativa, mas oferece dicas de como reduzir o consumo e garantir que as contas de energia continuem estáveis: “Para um conforto maior, o ar condicionado é a melhor escolha. Mas, para impedir o aumento dos gastos é preciso adequar a capacidade do aparelho ao tamanho do cômodo, manter o ambiente fechado e priorizar modelos que tenham tecnologias como inverter e controle automático de temperatura. Recomendo também que o consumidor siga as orientações das organizações de saúde e mantenha a temperatura  próxima a 23° C”.  

Por fim, o especialista do setor de energia conta alguns segredos infalíveis para manter o ambiente fresco e economizar energia, mas, vale ressaltar que esses métodos devem ser implantados ainda no processo de construção. “Um ponto primordial para o conforto térmico de uma casa é se atentar à arquitetura do local. A ventilação cruzada através da instalação de janelas em faces opostas do imóvel, por exemplo, garantem a passagem de ar. Além disso, o pé direito alto também faz com que o clima fique mais fresco e arejado. Caso não seja possível implementar nenhuma destas características na residência, recomendo a verificação dos cômodos que receberão mais sol em cada horário do dia, para evitar seu uso nesses períodos e o aumento de gastos com os aparelhos de refrigeração”, finaliza. 

 

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