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quarta-feira, 12 de abril de 2023

São Paulo inicia instalação de armadilhas para controle do Aedes aegypti

Implantação de armadilhas de autodisseminação de larvicidas (ADLS) 
 Créditos: Edson Lopes Jr./SECOM

Tecnologia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e foi importada da Holanda pela Biovec; expectativa é reduzir em até 80% a dengue no município

 

Agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo começou na manhã desta quarta-feira (12) a instalar armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti. A tecnologia foi importada exclusivamente para o Brasil pela Biovec, empresa do Grupo Lara, e tem eficácia comprovada de 80%, superior aos métodos tradicionais. Com o uso de 20 mil armadilhas, concentradas em seis áreas de elevado risco de transmissão de dengue selecionadas pela COVISA (Brasilândia, Jardim Ângela, Raposo Tavares, Sacomã, Itaquera e Santa Cecília), a expectativa é que em 60 dias já se note expressiva redução de mosquitos no município. 

A cidade de São Paulo registrou 2.507 casos de dengue nos primeiros três meses de 2023, segundo dados do último boletim epidemiológico divulgado. Em 2022, o Brasil atingiu o maior índice de sua história de óbitos por dengue, com 1.016 mortes registradas pelo Ministério da Saúde. 

Por meio do QR Code presente na armadilha, o agente de saúde consegue
 localizar onde ela foi instalada, registrar o que for encontrado nas visitas,
 trocar os refis, monitorar os casos de dengue na região e
comprovar a efetividade da tecnologia

“A busca por uma solução inovadora e eficiente contra o mosquito se tornou uma preocupação das prefeituras. Cada armadilha da Biovec tem uma cobertura de 1.000 m², o que assegura proteção de boa parte de um quarteirão. Por meio do QR Code presente na armadilha, o agente de saúde consegue localizar onde ela foi instalada, registrar o que for encontrado nas visitas, trocar os refis, monitorar os casos de dengue na região e comprovar a efetividade da tecnologia. É o que há de mais moderno hoje no Brasil para cuidar da população”, afirma Daniel Sindicic, CEO do Grupo Lara. 

A Biovec emprega em suas armadilhas uma solução com inseticida, fungo e água com odor capaz de atrair os insetos que estão em época de postura de ovos. A tecnologia é capaz de eliminar larvas e mosquitos adultos e não causam nenhum dano a saúde de humanos, animais ou ao meio ambiente, por ser uma solução sustentável. 

O produto é utilizado em mais de 20 países, incluindo Estados Unidos, Tailândia, Hong Kong, Malásia, Indonésia e México. No Brasil, além de São Paulo, a armadilha contra o mosquito da dengue já foi implementada nos municípios de Goiânia, Ribeirão Pires e está disponível para prefeituras de todos os municípios do Brasil por meio da Biovec.


Armadilha da Biovec: inovação contra mosquito da dengue que reduz propagação em 80% 

A armadilha da Biovec atrai mosquitos fêmeas do Aedes Aegypti, que estão prestes a produzir ovos. O mosquito repousa no local, deposita os ovos na água e é contaminado pelo larvicida lá aplicado. Quando os ovos se transformam em larvas na água, mais odores são gerados e atraem outros mosquitos para a armadilha. Depois, as larvas morrem antes de completarem o estágio de desenvolvimento.

Armadilha In2Care, trazida para o Brasil pela Biovec 

Quando o mosquito fêmea contaminado sai da armadilha, o larvicida contido nele se dissolve e contamina outros locais com água, repetindo o mesmo ciclo que ocorre dentro da armadilha e matando novas larvas.  

Esse produto é a forma mais inteligente e eficaz de combater o mosquito, pois ele usa os hábitos do próprio mosquito para fazer a transferência dos larvicidas nos locais de água parada, eliminando sua possibilidade de reprodução. Além disso, trata-se de uma solução ambientalmente limpa.  

Chegando ao Brasil por meio da Biovec, o produto já foi implementado com altas taxas de eficácia em mais de 20 países, incluindo Estados Unidos, Tailândia, Hong Kong, Malásia, Indonésia e México.

 

Grupo Lara



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