Todos concordam com os
benefícios tecnológicos da internet e das redes sociais, que possibilitam
comunicações imediatas e simultâneas, mas, sob o aspecto civilizatório, não
podem ser olvidadas algumas outras considerações.
Nos primórdios da raça
humana no universo, o profundo estresse foi concernente à fala, à linguagem. No
princípio era o caos. A vontade de dizer era o furacão, o bramido que vinha dos
abismos. Uma imensa e bestial voz do mundo. Vociferações: Quem fala, a quem,
diz o que, por quê? Vem a luz, a alma, o espírito, o cérebro, para por ordem e
superar o caos. Como escreveu Victor Hugo, a fala e o monstro, o conflito.
O balbucio também representava
o esforço do homem para falar. A poesia, o conto, o romance, foram as
vanguardeiras iniciativas do humano para comunicar-se. Homero, Virgílio, gênios
do desenvolvimento da raça humana, a literatura a superar o brumoso caos.
Talvez a história se repita,
ao ver-se, não unanimemente, a superficialidade das redes sociais. O melhor
argumento, nesse novo caos contemporâneo, é o que vem em caixa alta e pontos de
exclamação. Os fatos são apontados, mas não se envereda por suas causas, sua oportunidade,
suas relações com a ampla realidade empírica da sociedade, da política, e do
pensamento criado ao longo de milênios. E as ponderadas análises livrescas,
sérias, que buscam a profundidade da compreensão, são cada vez mais
desprezadas, a ponto de estarem cerrando as portas magníficas livrarias, não
apenas comércio de livros, mas oásis no interior da aridez futuristas dos
shopping centers, para olhadelas em suas capas, nos rostos dos escritores, um
cafezinho, permanência por mais tempo em cantos de cultura e intercâmbios
pessoais.
O novo caos haverá de ser
superado pela alma e o espírito dos insistentes, amantes dos livros, não
descartando no novo mundo as virtuoses do novo modelo de comunicação humana.
Todos concordam com os
benefícios tecnológicos da internet e das redes sociais, que possibilitam
comunicações imediatas e simultâneas, mas, sob o aspecto civilizatório, não
podem ser olvidadas algumas outras considerações.
Nos primórdios da raça
humana no universo, o profundo estresse foi concernente à fala, à linguagem. No
princípio era o caos. A vontade de dizer era o furacão, o bramido que vinha dos
abismos. Uma imensa e bestial voz do mundo. Vociferações: Quem fala, a quem,
diz o que, por quê? Vem a luz, a alma, o espírito, o cérebro, para por ordem e
superar o caos. Como escreveu Victor Hugo, a fala e o monstro, o conflito.
O balbucio também
representava o esforço do homem para falar. A poesia, o conto, o romance, foram
as vanguardeiras iniciativas do humano para comunicar-se. Homero, Virgílio,
gênios do desenvolvimento da raça humana, a literatura a superar o brumoso
caos.
Talvez a história se repita,
ao ver-se, não unanimemente, a superficialidade das redes sociais. O melhor
argumento, nesse novo caos contemporâneo, é o que vem em caixa alta e pontos de
exclamação. Os fatos são apontados, mas não se envereda por suas causas, sua
oportunidade, suas relações com a ampla realidade empírica da sociedade, da
política, e do pensamento criado ao longo de milênios. E as ponderadas análises
livrescas, sérias, que buscam a profundidade da compreensão, são cada vez
mais desprezadas, a ponto de estarem cerrando as portas magníficas livrarias,
não apenas comércio de livros, mas oásis no interior da aridez futuristas dos
shopping centers, para olhadelas em suas capas, nos rostos dos escritores, um
cafezinho, permanência por mais tempo em cantos de cultura e intercâmbios
pessoais.
O novo caos haverá de ser
superado pela alma e o espírito dos insistentes, amantes dos livros, não
descartando no novo mundo as virtuoses do novo modelo de comunicação humana.
Amadeu
Garrido de Paula - Advogado,
sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.
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