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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O que a gordura no fígado tem a ver com emagrecimento?



Nem sempre é possível emagrecer com facilidade; alterações metabólicas podem dificultar o retorno à forma física


Muita coisa! A dificuldade de emagrecimento normalmente está associada, entre outras causas, à Síndrome Metabólica, grupo de fatores de risco metabólicos comumente coexistentes que, se não tratados, levam a uma série de desequilíbrios no organismo (como doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2), incluindo o acúmulo de gordura no fígado. Segundo o Dr. Guilherme Andrade, gastroenterologista do Centro de Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, isso é mais comum do que se imagina.

“A gordura no fígado indica que algo não vai bem. O problema é mais comum em diabéticos e pessoas com alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos que, aliados à obesidade, compõem a Síndrome Metabólica”, explica o médico e complementa: “O ganho de peso, especialmente naqueles com aumento da circunferência abdominal, altera a forma como a gordura é metabolizada e, com isso, o corpo tende a acumulá-la nas vísceras abdominais, como o fígado”.

Segundo estimativas, a doença do fígado gorduroso está presente em até 30% da população urbana geral e em até 50% em pessoas acima de 55 anos. Desse número cerca de 30% são obesos. O problema tem sido encontrado com mais frequência nos jovens, com diagnóstico em até 20% dos casos das crianças com sobrepeso na faixa de 15 a 19 anos. 

Essa é uma condição que pode permanecer silenciosa por anos, mas, se não tratada, pode evoluir para condições mais graves como hepatite gordurosa ou ainda cirrose, tal como por álcool.


Emagrecimento
Quando a Síndrome Metabólica e a gordura no fígado estão associadas em quem está com excesso de peso, os cuidados para um emagrecimento saudável devem ser redobrados. Colocamos a seguir algumas dicas:


- Mudança de dieta: alimentos ricos em gordura devem ser evitados para não agravar o acúmulo da substância no organismo já sobrecarregado. Frutas, vegetais, carnes magras e alimentos integrais são a melhor opção.

- Exercícios físicos: antes de iniciar uma atividade física que vá além da caminhada, procure um médico para avaliação cardiopulmonar e musculoesquelética. A gordura no fígado e a Síndrome Metabólica estão associadas a uma maior incidência de doenças do coração e isso precisa ser descartado para que as atividades sejam realmente bem indicadas.

- Acompanhamento médico periódico: a partir do diagnóstico, o paciente deve ser avaliado com frequência a ser definida conforme o caso. O objetivo é identificar outras alterações do organismo e se há progressão da doença de base com consequente aumento do acúmulo de gordura.

“Muitas pessoas ainda olham para alguém obeso ou com sobrepeso e pensam que isso é pura falta de cuidado. Nem sempre é assim. Por outro lado, é importante não deixar os problemas se agravarem e procurar ajuda”, finaliza o Dr. Andrade.



Comece o ano com uma dieta equilibrada e com menos sódio



Nutricionista dá dicas para controlar a quantidade de sal adicionada aos pratos

O fim das férias e das épocas festivas sempre vem acompanhado de uma certa dose de culpa pela má alimentação desse período. Um dos piores hábitos que geralmente adquirimos nesses dias é o consumo exagerado do sódio, presente, principalmente, no sal de cozinha.

Apesar de ser essencial para dar mais sabor à comida, o uso em excesso do sal pode colaborar com o aumento de doenças cardiovasculares, como hipertensão e AVC. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de apenas 5 gramas de sal por dia, o que corresponde a cerca de 3 colheres de café”, conta a nutricionista Marcia Gowdak, diretora do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e nutricionista responsável pelo Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

Para iniciar o ano bem e controlar a quantidade de sal consumida, é preciso considerar que cerca de 2 gramas já estão presentes naturalmente nos alimentos. Uma boa dica é experimentar o prato antes de acrescentar mais sal, e retirar o saleiro da mesa. “Se você utilizar sal durante a preparação dos pratos e ainda deixar o saleiro na mesa para adicionar ainda mais à salada, fique atento para não consumir mais do que a quantidade diária recomendada”, explica Márcia.

Controlar o consumo de sal, entretanto, não significa excluí-lo totalmente das refeições. O sódio, componente do sal, é essencial para o bom funcionamento do organismo. “Por isso, é preciso estar atento aos rótulos e à porção consumida. Se você preparar um frango de panela, com um cubo de caldo de galinha, é preciso levar em consideração que ele será diluído e você consumirá uma porção do frango. É importante ressaltar que esse tipo de tempero já confere sabor ao prato, não sendo necessário acrescentar mais sal”, completa a especialista.



Cereais sem glúten




Estudos médicos demonstraram que a sensibilidade ao glúten é uma questão mais sugestiva que orgânica. Na realidade as únicas pessoas que não podem comer cereais com glúten são aquelas que sofrem da doença celíaca (7% da população mundial). Para eles existem outros cereais sem glúten que podem consumir sem nenhum problema.

Arroz, o clássico para o celíaco

Segundo o blog Allergy Chef: “é rico em potássio, magnésio e fósforo, além de conter muita vitamina B. Parece bem verdade?

“O arroz é um cereal que estimula a atividade dos neurotransmissores e ajuda a evitar doenças como o Alzheimer. Além disso, tem propriedades digestivas ótimas para o fluxo intestinal”.


Milho, do México para o mundo

Obviamente sem glúten, é um cereal rico em vitaminas A, B e E, que favorecem o metabolismo do organismo e fortalecem os ossos. O Allergy Chef completa: “É um alimento com uma excelente função antioxidante graças aos carotenos e a vitamina A. Os antioxidantes ajudam ao rejuvenescimento das células e a manter sua saúde em bom estado”. 


Quinoa, o cereal dos Andes

Na América do Sul praticamente é elemento de quase qualquer prato: sopas, saladas o acompanhamentos.

“É um cereal que combina propriedades do grão e dos legumes, portanto um alimento rico em fibra e em proteínas vegetais, sendo um dos preferidos pelos vegetarianos e veganos”, afirma a Allergy Chef.

Contém certa quantidade de “gordura boa”, como o Omega 3 e 6; o que resulta um aliado do nosso coração. Além disso é fonte de micronutrientes como o zinco, o fósforo, o potássio e as vitaminas B e E.

Não é por casualidade que junto com o amaranto, a NASA optou como alimento no cardápio dos astronautas.


 
Mijo, um africano em nossa mesa

“O mijo é um cereal de origem africana e asiática de grande conteúdo proteico que aporta muita energia. Em ambos continentes é uma das bases da alimentação, ainda que no ocidente continua sendo um grande desconhecido”, explica a Allergy Chef.

Rico em fibra, é um dos melhores cereais para conservar a saúde digestiva e modular a entrada da glicose na corrente sanguínea. A vitamina B e E que aporta na dieta, o converte em um potente estimulante do sistema imunológico.

Faça uma dieta variada, prová-los, agrega estes cereais a seus pratos; a mudança em sua saúde e nutrição será evidente. E o paciente celíaco comerá deliciosamente e sem limitações.




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