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sábado, 2 de julho de 2022

Inflação assustando - veja 10 medidas para minimizar os impactos

Quando o tema é inflação, os impactos sempre serão avassaladores e prejudiciais para a economia como um todo, independentemente de quem tem dinheiro ou não, de quem pede emprestado e também das pessoas que investem. 

É simples, quando pegamos dinheiro emprestado, pagamos juros e os impactos da inflação são ainda maiores, mas mesmo quando se aplica o dinheiro nas instituições financeiras, que por sua vez ficam devendo para os investidores, mas mesmo com os juros a inflação faz com que se perca dinheiro. 

Assim, é preciso aprender a verdadeira ‘ciranda financeira’ que existe na vida das pessoas. O primeiro ponto a se ter em mente é que, sempre onde alguém ganha, outra pessoa está perdendo. Portanto, é preciso aprende e fortalecer o conhecimento sobre o comportamento financeiro, usando o dinheiro de forma inteligente e com educação financeira. 

Mas, voltando à inflação, ela faz com que o dinheiro perca seu valor, e quando isso ocorre, todos perdem em um determinado ponto, já que se perde de forma contínua o poder de compra de produtos e serviços, o que chamamos de perda do poder aquisitivo. 

Como o Brasil é um país consumista, as pessoas são provocadas de forma agressiva a comprar, até este ponto nada errado. O problema é que não existe paralelamente hábitos de guardar parte do dinheiro que se movimenta no dia a dia, e tão pouco de criar reserva financeiras. 

Hoje a grande maioria das pessoas, ao serem perguntadas sobre como está a saúde financeira e como se manteria se perdesse sua renda mensal, responderia que a situação é complicada e que não conseguiriam se manter por mais de três meses. Comprovando uma fragilidade da sustentabilidade financeira das pessoas e famílias brasileiras. 

Mas, qual a relação da inflação com isso? Tudo, trata-se de um processo que sempre esteve camuflado nas finanças familiares, mas que corrói o poder de compras e leva ao endividamento sem critério, com isso as pessoas ‘quebram’, ficam com os nomes negativos, ou sujos, como se diz comumente. É simples entender, porém, difícil de combater. 

Assim, quanto mais o tempo passa, mais pobre nossa sociedade vai se tornando e vão acontecendo falsas soluções que combatem o efeito e não a causa desse problema, como é o caso da Lei do Superendividamento. O correto seria a implementação da educação financeira comportamental. 

Mas, a grande questão é que as ações educacionais não são de curto prazo. Mas existem ações práticas que podem amenizar essa situação. É preciso entender que o governo não tem a solução de forma isolada, a população tem que fazer a contrapartida para combater o desequilíbrio financeiro. Para auxiliar você nessa empreitada, veja dez atitudes que podem ser tomadas: 

  1. Primeiro passo é se motivar para mudar. Não adianta reclamar e sim assumir um novo modelo mental para controlar as finanças. É preciso tomar atitudes no que for necessário;
  2. Busque por um novo padrão de vida. Trata-se de adequar o ganho atual aos gastos cotidianos. Não se pode fugir da realidade, independente de conseguir novos ganhos;
  3. Encontre os excessos de gastos e desperdícios e decrete uma ‘guerra’ contra esses pontos que podem somar até 50% dos gastos. Não subestime essa informação, excessos existem e estão em todos os lugares;
  4. Nas compras, trocar de marcas, quantidades e volume, não se prender a embalagens bonitas. Tudo deve ser revisto, muitas vezes a solução está em pequenas ações, que fazem as mudanças necessárias;
  5. Envolva a família, essa é uma atitude imprescindível, no começo pode ser um problema convencê-los a entrar nesse jogo, mas depois isso se tornará mais simples, é preciso reuniões e depois colocar em prática o definido;
  6. Busque por novas rendas, muitas vezes o caminho é buscar por novos ganhos, ousar, empreender. Muitas pessoas possuem habilidades que podem colocar em prática para ganhos, mas não fazem;
  7. Adote novos hábitos, como, por exemplo, usar o transporte público, aplicativos, até mesmo bicicleta ao invés do carro próprio. Muitas vezes ao rever esses hábitos terá outros tipos de recompensa;
  8. Reveja também custos que terá durante o ano, que podem ser cortados ou reduzidos. Exemplos são os relacionados a festas de aniversário ou datas comemorativas;
  9. Crie uma reserva financeira estratégica, essas servem para trazer a tranquilidade financeira. É como a caixa d´água de nossa casa, sempre deverá estar cheia, caso contrário se poderá enfrentar as consequências;
  10. Se preocupe com o dia que se trocará o ganho ativo pelo ganho passivo, é preciso pensar em uma aposentadoria sustentável. Infelizmente cada vez fica mais claro que o Governo não terá condições de sustentar as aposentadorias de todos os brasileiros.

É importante ter em mente que a inflação sempre existirá, por isso é fundamental a capacitação para enfrentá-la. Não se pode ficar reféns dessa situação, da falta de conhecimento da educação comportamental financeira. É fundamental buscar conhecimento para criar uma sociedade saudável e sustentável financeiramente.

 

Reinaldo Domingos - está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira - ABEFIN e da DSOP Educação Financeira. Autor de mais de 100 obras sobre o tema, entre eles como o best-seller Terapia Financeira.


Estado SP: Consumo nacional será menor que o esperado para 2022

Pesquisa IPC Maps prevê crescimento inferior a 1%

 

Aquém das expectativas, o consumo das famílias deve movimentar cerca de R$ 5,6 trilhões ao longo deste ano, no Brasil — o que representa um aumento real de apenas 0,92% em relação a 2021, a uma taxa positiva de 0,42% do PIB. A estimativa é do estudo IPC Maps 2022, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse resultado é reflexo da lenta recuperação pós-crise pandêmica agravada pelo atual cenário de confronto entre Rússia e Ucrânia, na Europa.

Diante disso, o levantamento mostra como o perfil empresarial brasileiro foi afetado, com o fechamento de mais de 1,1 milhão de empresas de 2021 para cá.

Outro destaque é a Região Nordeste, que recupera a vice-liderança no ranking de consumo entre as regiões brasileiras. Para Pazzini, "a volta de turistas, tanto brasileiros quanto estrangeiros à localidade, bem como a injeção pelo governo do auxílio emergencial em paralelo com outros programas sociais", podem explicar tal vantagem em relação à economia do Sul que, após inúmeros problemas relacionados à seca, cai para a terceira posição.       

Nesse contexto, as 27 capitais, embora com perdas em relação a 2021, aparecem respondendo por 29,07% do total de gastos no País; enquanto o interior mantém sua participação no consumo em 54,9% até o final deste ano.

Essa edição aponta, ainda, para uma nova tendência no comportamento do consumidor, que passa a gastar mais com veículo próprio em detrimento até das despesas com alimentação e bebidas no domicílio. "Como na pandemia muitas indústrias pararam de produzir, principalmente autopeças eletrônicas, as empresas tiveram de prolongar os prazos de entrega e reajustar seus valores. Enquanto isso, crescia a demanda por transportes via aplicativos e deliveries, tanto pelo consumidor — que passou a usar mais esses serviços —, quanto pelos trabalhadores — que viram nesse segmento uma oportunidade de compensar a perda do emprego ou de parte do seu salário, ou ainda, de ter uma renda extra", avalia o diretor do IPC Maps.                  

Perfil básico – O Brasil possui cerca de 215 milhões de cidadãos. Destes, 182,2 milhões moram na área urbana e são responsáveis pelo consumo per capita de R$ 28.708, contra R$ 12.614 gastos individualmente pela população rural. 


Base consumidora — Tradicionalmente, a classe B2 lidera o panorama econômico, representando cerca de R$ 1,2 trilhão dos gastos. Junto à B1, pertencem a 20,8% dos domicílios, assumindo 38,8% (mais de R$ 2 trilhões) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes em quase metade das residências (47,9%), C1 e C2 totalizam R$ 1,9 trilhão (36,4%) dos recursos gastos. Já o grupo D/E, que ocupa 28,8% das moradias, consome cerca de R$ 557,8 bilhões (10,7%). Embora em menor quantidade (apenas 2,5% das famílias), a classe A vem, cada vez mais, se distanciando socialmente dos menos favorecidos e ampliando sua movimentação para aproximadamente R$ 740 bilhões (14,1%).

Já na área rural, o montante de potencial de consumo esperado é de R$ 411,7 bilhões (7,3% do total) para este ano.


Cenário Regional – Com uma pequena contenção, o Sudeste continua liderando o ranking das regiões, respondendo por 49% do consumo nacional. Como já mencionado, o Nordeste volta a ocupar o segundo lugar no ranking das regiões, ampliando sua representatividade para 18,2%. Já, a Região Sul que, havia crescido na pandemia, regrediu para 17,9%. Assim como no ano passado, o quarto lugar segue ocupado pelo Centro-Oeste, reduzindo sua fatia para 8,5%, e por último, vem a Região Norte, que amplia sua atuação para 6%.


Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a R$ 2,2 trilhões, ou 39,5% de tudo o que é consumido no território nacional. De 2021 para 2022, os 12 principais mercados se mantiveram em suas posições, sendo, em ordem decrescente: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Porto Alegre/RS, Goiânia/GO, Manaus/AM, Campinas/SP e Recife/PE. Outras capitais, como Belém/PA (13º), Campo Grande/MS (16º) e São Luís/MA (20º) também se sobressaem nessa seleção, bem como as seguintes cidades metropolitanas ou interioranas: Guarulhos (14º), São Bernardo do Campo (15º), Ribeirão Preto (18º) e Santo André (19º), no Estado de São Paulo; e São Gonçalo (17º) e Duque de Caxias (28º), no Rio de Janeiro.


Perfil empresarial – Em termos de quantidade de empresas, de 2021 para 2022, houve uma retenção de 5,4%, totalizando 21.127.759 unidades instaladas hoje no Brasil. Na análise por natureza jurídica, conforme o estudo, os segmentos de Sociedades Limitadas (Ltdas.) e Anônimas (S/As) foram os que, porcentualmente, mais fecharam as portas (11,2%), seguidos por Microempreendedores Individuais (MEIs), com 7,2%. "Os altos impostos associados à proliferação de MEIs e ao baixo teto de faturamento contribuíram para o encerramento dessas atividades", afirma Marcos Pazzini.

Já, do ponto de vista quantitativo, foram fechadas 1.199.469 empresas. Destas, 1.026.570 eram MEIs, o que evidencia a ocorrência do declínio empresarial especialmente na faixa de faturamento mais baixo.

Dentre as companhias atualmente ativas, quase metade (11,6 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos segmentos de Comércio, com 5,4 milhões; e Indústrias, 3,4 milhões. Já Agribusiness, o único setor em crescimento, conta com mais de 764 mil estabelecimentos


Geografia da Economia – Em relação à distribuição de empresas nacionais, a Região Sudeste segue despontando, concentrando 49,3% das unidades; seguida pelo Sul, com 18,1%; Nordeste com 17,4% dos estabelecimentos; Centro-Oeste com 8,9%; e o Norte com apenas 6% das unidades existentes no País.

Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, a pesquisa IPC Maps aponta novamente para uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 127,8 e 121,7 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 103,9 e, ainda bem abaixo da média, estão as regiões Nordeste, com 60,3, e Norte, que tem apenas 51,5 empresas/mil habitantes.


Hábitos de consumo – O trabalho detalha, ainda, as preferências dos consumidores na hora de gastar sua renda. Dessa forma, nota-se o aumento de gastos com carro próprio (11,5%), ultrapassando inclusive, os desembolsos com alimentação no domicílio e bebidas (10,5%).

Mesmo assim, os itens básicos seguem como prioridade, com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 25,6% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,2% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc.); 6,6% são medicamentos e saúde; 4,6% alimentação fora de casa; 3,8% materiais de construção; 3,4% educação e vestuário e calçados; 3,3% recreação, cultura e viagens e higiene pessoal; 1,5% transportes urbanos, móveis e artigos do lar e eletroeletrônicos; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.   


Faixas etárias A população de idosos continua crescendo, chegando à margem de 32,4 milhões em 2022. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 129 milhões, o que representa 60,1% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vêm perdendo presença e somam 23,9 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem na média de 29,4 milhões.

 

 IPC Maps


Idade não é principal indicador da saúde e independência dos idosos, aponta estudo da FMUSP

Capacidade intrínseca está relacionada mais fortemente com a autonomia na vida diária dessa população

 

A idade cronológica, marcada por datas e medida pela passagem do tempo, nem sempre revela o estado do organismo de uma pessoa, sendo incapaz de dizer por si só o quanto este se encontra envelhecido ou conservado. Para abranger a grande heterogeneidade da população idosa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs, em relatório de 2015, um novo indicador: a capacidade intrínseca (CI), conceito holístico que compreende diferentes aspectos do envelhecimento saudável.

 

Levando em conta competências físicas e mentais cruciais para que os idosos mantenham vidas ativas, a CI é composta por cinco domínios: vitalidade, locomoção, cognição, psicológico e sensorial. Nesse contexto, um novo estudo liderado pelo Laboratório de Investigação Médica em Envelhecimento (LIM/66), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), confirmou a validade e a confiabilidade da CI para medir o envelhecimento saudável no Brasil. Os achados foram publicados em maio no periódico Lancet Regional Health - Americas.

 

"Nosso trabalho é o primeiro a validar esse indicador numa grande amostra populacional de adultos brasileiros”, diz a Dra. Claudia Kimie Suemoto, pesquisadora e professora da disciplina de Geriatria da FMUSP. “Nesse estudo mostramos que a capacidade intrínseca está associada com a manutenção da funcionalidade do indivíduo.”

 

A análise incluiu dados de 7.175 participantes com 50 anos ou mais do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), pesquisa de longo prazo conduzida em amostra representativa da população nacional. Os índices dos domínios da CI foram determinados por meio de questionários e testes de desempenho físico. Em geral, os sujeitos apresentaram estado de saúde heterogêneo e a idade cronológica demonstrou-se insuficiente para determinar sua condição de bem-estar durante o processo de envelhecimento.

 

”Nossos achados demonstram que a capacidade intrínseca associa-se de maneira fraca com a idade cronológica, indicando que mesmo indivíduos de idade avançada podem manter-se saudáveis, independentes e ativos”, diz o Dr. Márlon Aliberti, pesquisador do LIM/66 da FMUSP.

 

O estudo também concluiu que a CI está relacionada mais fortemente com a independência nas atividades da vida diária, como vestuário e banho, atividades instrumentais, como compras e preparo de alimentos, e avançadas, como hobbies e trabalho. “Portanto, capacidade intrínseca, em grau superior à idade cronológica, capta aquilo que mais importa para saúde das pessoas à medida que elas envelhecem”, diz o Dr. Aliberti.

 

Com a validação do novo indicador, pretende-se alterar noções estereotipadas sobre a velhice e disseminar uma abordagem mais integrativa de como alcançar um estado de saúde ideal, repensando o enfoque na idade cronológica. 

Os próximos passos, segundo os pesquisadores, devem incluir o estabelecimento de uma medida mais simples, que possa ser implementada amplamente na prática clínica, e a exploração das interações entre a capacidade intrínseca e fatores sociodemográficos.


A expressão “Dívida Tributária Complexa” carrega em seu contexto uma série de mitos, sendo considerada quase sempre como impagável. Porém, esta visão revela certas limitações, seja desconhecimento da legislação, regras processuais ou mesmo de ferramentas para o seu adequado gerenciamento.

Assim, importante estabelecer quais os critérios utilizados aqui para classificar uma dívida tributária como sendo complexa.

Por óbvio que esta classificação não considera apenas os procedimentos necessários para estabelecer a base de cálculo e valor de um tributo, pois, desta forma, todos seria indicados como complexos, uma vez que o Brasil possui um dos sistemas tributários mais complicados do mundo.

Considera-se complexa a dívida tributária que deixa de ser suportada pelo fluxo de caixa da companhia, decorre de vários autos de infração com valores expressivos (seja por falhas de interpretação de normas ou desconhecimento de suas alterações), não permite a sua regularização (parcelamento ordinário ou parcelamento simplificado) em conjunto com o pagamento dos tributos vincendos, existência de penhora de bens importantes ou ainda aquelas dívidas que já estão sendo exigidas de sócios e diretores.

Perceba que a complexidade está ligada ao nível de estresse que a dívida causa, situação que, muitas vezes, leva empresários e diretores a escolherem “soluções” momentâneas, que acabam por onerar ainda mais as empresas no longo prazo.

Geralmente, isso ocorre pela falta da adequada análise do problema enfrentado, bem como por desconsiderar seus efeitos no tempo, desprezando o impacto daquela providência ao longo de um dia, um mês, um ano, cinco anos, dez anos, quinze anos ou mais.

Engana-se quem pensa que postergar o pagamento dessa dívida, ou simplesmente esperar a ocorrência da prescrição, sejam soluções para esta modalidade de dívida, ou qualquer outra.

Dívidas tributárias complexas exigem conhecimento aprofundado da legislação tributária, compreensão de toda a extensão da problemática que se apresenta e execução do planejamento idealizado de forma personalizada, com auxílio de ferramentas equipadas com inteligência artificial.

Qualquer outra forma de combater estas exigências pode ser considerada como ultrapassada, ainda mais se considerar que, do outro lado, temos o Fisco (União, Estados e Municípios) buscando formas de ampliar suas arrecadações, entre as quais está a utilização de computadores de última geração, capazes de cruzar dados de todos os contribuintes.

Além disso, não é surpresa que muitas exigências tributárias contrariam leis e a própria constituição federal – basta verificar os juros abusivos de algumas cobranças, multas confiscatórias ou mesmo ampliação indevida da base de cálculo de tributos.

Como, então, o contribuinte pode combater as Dívidas Tributárias Complexas? Simples, utilizando experiência e inteligências, humana e artificial.

Veja um caso real em que a empresa acumulou uma dívida tributária considerada pelos sócios como impagável, superando 45% do patrimônio da empresa, tendo como origem diversos autos de infração, cujo pagamento em uma linha comum não cabia em seu fluxo de caixa.

Após a realização de diversos trabalhos, verificou-se que grande parte do valor exigido, aproximadamente metade, era indevido, autorizando o manejo de diversas medidas judiciais e administrativas para sua correção.

Posteriormente, identificou-se que a empresa pagava alguns tributos utilizando base de cálculo majorada, a qual após devidamente ajustada, trouxe uma melhora do fluxo de caixa, bem como a possibilidade de recuperação do que indevidamente pagou nos últimos cinco anos.

Para liquidar as dívidas e possibilitar a emissão de certidão negativa de débitos e certidão positiva com efeito de negativa, identificou-se o melhor momento e melhor forma para liquidação da dívida, com descontos – tudo devidamente mapeado.

Veja que experiência e inteligências humana e artificial são elementos fundamentais na busca de soluções para dívidas tributárias complexas, permitindo que companhias voltem a crescer e apresentem os resultados esperados por todos os seus integrantes.

Quando se está diante de dívidas tributárias complexas é preciso ir além do conhecimento tributário. É preciso compreender o mercado de atuação da companhia, ter conhecimento do fluxo de caixa e suas variáveis, conhecer e saber quais as preocupações dos sócios e diretores. Em outras palavras, é preciso fazer parte do todo, se colocando como parceiro estratégico na busca de resultado para companhia.

 

 

Tiago Silva - advogado do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

 

Kantar: cesta de bens de consumo massivo representará 37% da renda dos latino-americanos em 2022

Para driblar inflação, eles reduzem gastos e visitam mais canais de compra

 

A América Latina vem sofrendo com a alta inflação. A expectativa é que fique na casa dos dois dígitos ao longo deste ano, atingindo seu pico no terceiro trimestre. De acordo com o mais novo relatório Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, isso faz com que a população tenha menos poder de compra. Tanto que, no primeiro trimestre de 2022, os consumidores buscaram racionalizar seus gastos, priorizando cestas e, sobretudo, canais. 

Apenas no Brasil, 63% das pessoas disseram que estão mais cautelosas e só compram aquilo que já haviam se programado para adquirir. Também estão aproveitando mais promoções (46%) e trocaram suas marcas favoritas por opções mais baratas (24%). 

“Além da inflação, a América Latina tem alto desemprego e informalidade, e, diferentemente da Europa ou dos Estados Unidos, a grande maioria dos consumidores não acumulou reservas durante o período de isolamento, que poderiam ajudá-los a enfrentar a escalada dos preços agora”, aponta Cecilia Alva, diretora de Clientes e Novos Negócios para América Latina da divisão Worldpanel da Kantar. 

Em tempos de crise, os bens de consumo massivos (FMCG) se tornam a parte mais importante dos gastos das famílias. Em 2022, estão comprometendo 37% da renda dos latino-americanos versus 34% em 2021. Em lares com crianças, esse índice pode chegar a 41%. Isso sem contar que cada visita ao ponto de vendas se torna mais importante, pois ocorre com menos frequência e com tíquetes menores.

 

A força do omnichannel 

Para driblar a situação econômica, compradores estão visitando mais canais, buscando otimizar seus gastos. Isso fez com que o omnichannel crescesse na maioria dos países da América Latina. A maior alta, por sua vez, ocorreu no Brasil – aumento de 20% no número de canais visitados e 3% na frequência, quando comparado o primeiro semestre de 2022 com o mesmo período de 2019. 

De forma geral, os latinos preferem fazer compras em canais de varejo tradicional (43%), autosserviços (35%) e atacadistas (10%). A segunda e a terceira opção são procuradas por seu amplo sortimento e melhores preços para compras maiores. A primeira é ideal para tíquetes menores e aquisições mais específicas. 

A divisão Worldpanel da Kantar segmentou os compradores entre Cautelosos (visitam de 1 a 4 canais), Disponíveis (realizam suas compras em 5 a 7 canais) e Experimentadores (visitam mais de 8 canais). Para o perfil mais omnichannel, experimentador, o varejo tradicional perde relevância (38%) e eles somam mais canais entre suas escolhas: autosserviços (36%), atacarejos (12%), lojas especializadas (6%) e Porta a Porta (5%). 

“As famílias estão tentando mudar o perfil de compra para enfrentar a inflação, ou seja, estão reduzindo o tamanho de suas compras e direcionando seus gastos para visitas menores, uma vez que o tíquete é mais gerenciável”, conclui Cecilia.

  

Kantar

www.kantar.com/brazil

Como não errar na hora de calcular o frete

Pixabay
Empresas que não se abriram ao avanço tecnológico têm problemas com acúmulo de trabalho, atrasos constantes e perdas de prazos 


A oferta de fretes de cargas, no Brasil, encerrou 2021 com um aumento de 37,6% quando comparado ao ano de 2020. O motivo, segundo a 6ª edição do “Relatório FreteBras – O Transporte Rodoviário de Cargas”, é o avanço da digitalização em meio à pandemia da Covid-19, responsável por impactar de maneira positiva o segmento de transportes e logística como um todo. A tendência é que o setor cresça ainda mais, com direito a drones, caminhões autônomos, same day delivery, gestão inteligente e tecnologias para a segurança de dados.

Frente a essa realidade, e com clientes cada vez mais imediatistas visando agilidade, mas sem deixar de lado a eficiência, a qualidade e custos reduzidos, um assunto vem ganhando corpo nas empresas para garantir o equilíbrio dos custos no segmento logístico: reduzir erros humanos, bem como aumentar a lucratividade das vendas: trata-se da auditoria de fretes.

Tudo porque, de tempos em tempos, segundo o que consta em contrato, as transportadoras fazem o envio de pré-faturas para as empresas. Tais documentos são como um “espelho” da cobrança e servem para a autenticação da fatura que será enviada para posterior pagamento. O ideal é que a conferência desses espelhos seja feita à medida que eles vão sendo enviados, o que evita acúmulo de trabalho ou atrasos em contestações. E este é justamente o trabalho das auditorias de fretes.

Por ajudar os embarcadores, que são as pessoas (físicas ou jurídicas) responsáveis por contratar o frete terceirizado, a identificar as falhas de cobranças por parte das transportadoras, e em alguns casos até corrigir erros operacionais que podem causar prejuízos, tal tarefa, que tem seu ponto de atenção diretamente nos pagamentos, tem vários benefícios: checar duplicidades; se os serviços entregues estão em consonância com o que foi preliminarmente acertado em contrato; o cumprimento das tabelas e regras; o impedimento de cobranças erradas; e um controle assertivo e em tempo real do andamento de todo o trabalho.

Outra vantagem, como explica Rodrigo Fávero, CEO da Everlog, especializada na gestão de fretes com foco na redução de custos com uso de Sistemas de Gerenciamento de Transportes (TMS), é o impedimento do pagamento indevido de tributos, bem como a perda de prazos, tendo, portanto, um maior nível de compliance fiscal.

Além disso, com a solução é possível ampliar a qualificação do transporte: “Com ela, o gestor passa a ter um controle sobre quais empresas têm melhor avaliação, elevando o nível de toda a sua cadeia logística”, informa.

  

Rodrigo Fávero- CEO da Everlog.

 

Golpes de emprego por SMS: como se proteger?


O número de usuários alvos de golpes de emprego por SMS está cada dia mais assustador. A cada minuto, pelo menos duas vagas falsas são enviadas a extensas listas de contatos, segundo um levantamento da PSafe – atraindo cada vez mais vítimas por meio de promessas tentadoras. Em meio a casos crescentes, identificar um SMS golpista de um verdadeiro se torna uma missão importante para evitar danos financeiros severos.

Enviados tanto por meio deste sistema de mensageria curta, quanto por outros canais, como o WhatsApp, estes golpes trazem em sua essência mensagens extremamente atrativas para seus alvos e, com propostas irrecusáveis. Em sua maioria, divulgam vagas com altos salários, disponíveis por meio período de trabalho ou, ainda, em modelos home-office – propostas que, diante de um cenário econômico complexo, acabam sendo facilmente acreditadas como verídicas por muitos.

Em meio a um recorde de cerca de 15 milhões de desempregados durante a crise da pandemia, segundo dados do IBGE, muitos golpistas encontraram a oportunidade de convencer e extorquir cada vez mais pessoas por estes canais de comunicação – facilitados, ainda, pela possibilidade de enviar mensagens para amplas listas fraudulentas de contatos em redes piratas e descredenciadas.


Tipos de golpes de emprego por SMS

Em um link incorporado à mensagem de texto, os criminosos convidam o usuário a conhecer melhor sobre a oportunidade em uma outra plataforma – na qual as vítimas precisam informar seus dados pessoais e, ainda, depositar uma determinada taxa para participar. O dinheiro, contudo, nunca é retornado.

Outra tentativa destes golpes de emprego por SMS ocorre por meio dos famosos esquemas de gamificação. Neles, cada “novo funcionário” recebe, diariamente, tarefas a serem cumpridas com recompensas financeiras. A cada progressão, maiores ganhos são prometidos – até que, após um período, a plataforma se encerra inusitadamente, fazendo com que o participante perca todo o valor investido.

Seja qual for o método utilizado, todas as vítimas podem sofrer não apenas consequências econômicas drásticas, como também psicológicas, por terem sido alvo destes golpes. Afinal, muitos acabam entrando nesse sistema por necessidades financeiras e, acabam perdendo quantias significativas de sua renda.

Mesmo se tratando de crimes cada vez mais presentes, dificilmente qualquer valor perdido será ressarcido por uma instituição bancária – o que acende a importância de identificar um SMS golpista de um verdadeiro. Felizmente, existem algumas táticas que permitem distinguir os dois.


Como identificar um golpe de emprego por SMS?

Sempre desconfie de qualquer proposta muito generosa – afinal, é como diz o famoso ditado popular: não existe almoço grátis. Ao receber qualquer tipo de mensagem divulgando uma vaga com uma remuneração elevada, preste atenção ao conteúdo escrito e em todas as informações compartilhadas.

Na sua grande maioria, os golpes de emprego por SMS trazem textos com erros gramaticais visíveis, enquanto nenhuma mensagem enviada por companhias oficiais conterá esses equívocos. Caso direcionados para o WhatsApp, verifique sempre se a foto do perfil contém a logo da empresa e a descrição de conta comercial. Nas contas fraudulentas, por outro lado, muito provavelmente colocarão imagens de pessoas em seu lugar.

Ainda, o número registrado deve corresponder aos oficiais ligados às organizações e, não aqueles costumeiros com os prefixos vistos nos contatos de pessoas físicas. Todo prisma de qualidade deve ser minuciosamente analisado, para que seja possível diferenciar as tentativas de golpes daquelas verdadeiras.

Existem muitas rotas piratas no mercado que buscam elevar as chances de êxito de tais golpistas. Por isso, além de se atentar aos pontos mencionados, a melhor forma de combater este crime é sempre contando com o apoio de brokers oficiais. Apenas empresas especializadas no ramo conterão todas as medidas antifraude asseguradas legalmente com as operadoras nacionais, garantindo o envio e recebimento de mensagens de forma segura e, assim, disseminando cada vez mais os golpes de emprego por SMS. 

 

Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa neste sábado (02/07), com forte expectativa e pronta para surpreender o público

 


Serão 1.500 horas de atividades que convidam o visitante a interagir com obras, autores e espaços culturais. O evento,  que retorna ao formato presencial, homenageia Portugal e aposta no tema “Todo mundo sai melhor do que entrou” para reforçar o conceito da transformação que a leitura promove.

 

Tudo pronto. A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa neste sábado (02/07), e se estende até o dia 10 de julho,no Expo Center Norte, com  participação de 182 expositores, cerca de 500 selos editoriais de todos os gêneros, e ampla e variada programação cultural com 1.500 horas de atividades ao longo de nove dias. Ao todo 9 espaços oficiais terão como atrativo  atividades relacionadas ao universo literário nessa grande festa literária realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX. E ainda destaca a novidade do cashback na compra online do ingresso, com parte do valor revertido na compra de livros direto no estande dos expositores, totalizando aproximadamente R$ 3 milhões. Acrescida de outra importante fonte de duplo estímulo à leitura e aos negócios é a distribuição do vale-livro, voucher individual de R$ 60,00 destinado a estudantes, professores e bibliotecários da rede de ensino municipal de São Paulo igualmente para a aquisição de obras dentro da Bienal, iniciativa que injeta R$ 5,5 milhões na comercialização de livros durante os dias do evento. 

“Além de oferecer  ampla infraestrutura e conforto para os visitantes e expositores, nos preocupamos em  formatar  uma programação que aposta na diversidade, capaz de atingir todos os públicos e gostos. A Bienal do Livro é um evento multicultural,  porque reúne além de literatura, conhecimento, entretenimento e inovação. Estarão à disposição do público aproximadamente 3 milhões de livros”, relaciona Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL).

Mais uma vez a Bienal do Livro conta com a parceria cultural do Sesc São Paulo em parte da curadoria do Salão de Ideias e nos BiblioSescs Praça de Histórias e Praça da Palavra. A  cerimônia de abertura do evento,   acontece amanha às 19h, no Sesc Pinheiros, com a participação do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. 

Durante os 9 dias de Bienal do Livro, os visitantes poderão estar frente a frente com autores, em encontros e palestras exclusivas. Na programação estão confirmados importantes nomes da cena literária do Brasil e do exterior. Entre os autores internacionais estão: os portugueses Valter Hugo Mãe e Afonso Cruz; a moçambicana Paulina Chiziane e o angolano Kalaf Epalanga, que fazem parte da comitiva portuguesa num total de 21 escritores; além de Jenna Evans Welch, do best-seller “Amor & Gelato”; Nathan Harris, cujo “A doçura da água” foi elogiado por Oprah e Barack Obama; e Elena Armas, que virou sensação do TikTok com “Uma farsa de amor na Espanha”. Presença confirmada também de Xiran Jay Zhao, autore canadense nascido na China, personalidade da internet e cosplayer.

 

Em participação on-line, Beth O'Leary conversa com o público sobre os bestsellers "A troca" e "Teto para dois", que estão sendo adaptados para o audiovisual, e sobre seu novo livro: "Na estrada com o ex".

Entre os brasileiros estão confirmadas as presenças de Laurentino Gomes, Mario Sergio Cortella, Miriam Leitão, Itamar Vieira Jr., Alton Krenak, Conceição Evaristo, Mauricio de Sousa, Thalita Rebouças, Rezende, Joel Jota, Alex Atala, Kiusam de Oliveira, Kaká Werá, Luiza Helena Trajano, Pedro Bial, Pedro Bandeira, Ilan Brenman, Walcyr Carrasco, Tom Zé, entre muitos outros. 

O conceito criativo desenvolvido para esta edição – “Todo mundo sai melhor do que entrou” reforça o poder que o livro e a leitura  detêm de modificar positivamente as pessoas e ratifica a missão da CBL como instituição do setor editorial.

 

Cashback - Uma novidade que marca a busca pela inovação e atualização da Bienal é que este ano foi implementado o cashback. “Os visitantes que fizeram a compra online do ingresso garantem  o resgate de parte do valor. Um benefício para o visitante e também para os expositores”, diz Claudio Della Nina, Managing Director Latin America - RX. O presidente da CBL complementa: “O cashback oferecerá um potencial de reinvestimento no evento da ordem de R$3 milhões. Neste retorno da Bienal presencial a CBL buscou inovação para modernizar o evento e trazer benefícios”. 

A devolução segue a seguinte regra, válida exclusivamente para as compras online: quem pagou R$30,00 (inteira) no ingresso recebe cashback de R$ 10,00 e quem comprou meia-entrada (R$15,00) recebe R$ 5,00. 

 

Acessibilidade

O evento trará também atividades de narração de histórias em libras e deficientes visuais que contarão histórias para o público, assim como áudio livros e livros acessíveis em múltiplos formatos. Haverá ainda mesas redondas com autores que abordam a inclusão em suas obras.

 

Negócios

Uma das mais importantes feiras literárias do mundo, a Bienal do Livro criou sua história não só na área de entretenimento, mas no campo dos negócios.  Por isso, o evento abriga importantes iniciativas para profissionais do setor, como a 3a Jornada Profissional, que começou no dia 29 de junho e vai até amanhã 2 de julho,  nas dependências do Expo Center Norte, que consiste em rodadas de negócios com editores internacionais convidados e uma programação de palestras exclusivas. Trata-se de uma realização da CBL, através do Brazilian Publishers, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com o intuito de promover o setor editorial brasileiro no mercado global.  Este ano participam cerca de 80 profissionais, com 20 vagas para convidados internacionais provenientes dos EUA, Europa, América Latina e também da Turquia e Egito; além de Portugal, convidado de honra em 2022. A expectativa para os próximos 12 meses é de que as editoras fechem mais de US$ 150 mil em negócios. 

Há também, o Papo de Mercado Metabooks, espaço dedicado a reflexões sobre temas de interesse dos profissionais da cadeia do livro como tendências e futuro do setor.

 

Convidado de Honra

Portugal tem uma ligação singular com o Brasil, por conta da língua, da cultura, do relacionamento econômico e da dimensão da comunidade portuguesa aqui residente, bem como da crescente comunidade brasileira residente em Portugal. Como convidado de honra em 2022, Portugal está preparando uma participação muito especial para o evento com um estande de 500m², que inclui um auditório, uma livraria, um espaço infantojuvenil e uma zona multiusos, onde serão apresentadas exposições com conteúdos diversificados. A comitiva portuguesa conta com 23 autores e chefs, e inclui a participação de escritores portugueses, dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e do Timor-Leste.

Entre os autores, todos com obra publicada no Brasil nos últimos meses ou com lançamentos previstos para a Bienal, fazem parte da comitiva Valter Hugo Mãe, Paulina Chiziane, Lídia Jorge, António Jorge Gonçalves, Dulce Maria Cardoso, José Luís Peixoto, Pedro Eiras, Maria Inês Almeida, Gonçalo M. Tavares e Ricardo Araújo Pereira, entre outros. Teremos ainda a presença dos chefs Vitor Sobral e André Magalhães.

“A participação portuguesa na Bienal Internacional do Livro de São Paulo será um dos pontos mais relevantes da associação de Portugal às comemorações dos 200 anos da independência do Brasil. Olhar para o passado para entender o presente e projetar o futuro que queremos, é uma tarefa onde a literatura representa um papel de primeira grandeza. Por isso é tão importante aqui no Brasil, este país almirante da Língua Portuguesa, homenagearmos, como fez José Saramago quando recebeu o Prêmio Nobel da Literatura em 1998, todos os escritores, os portugueses e os que escrevem em português, os de ontem e os de hoje”, diz Luís Faro Ramos, Embaixador de Portugal no Brasil.


Espaços culturais

Com uma programação capaz de atingir das crianças aos adultos e com temas contemporâneos e que abarcam a diversidade em todos os aspectos, a Bienal do Livro contará com 9 espaços culturais.  A programação completa do evento pode ser acessada pelo link: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/.

São eles:

       Arena Cultural Pólen® - Os visitantes terão a oportunidade de ter contato com autores de best-sellers, nacionais e internacionais, em bate-papos e palestras exclusivas, como: Ailton Krenak, Ali Hazelwood, Conceição Evaristo, Itamar Vieira Jr., Tomi Adeyemi e Laurentino Gomes. E ainda: Mauricio de Sousa, Miriam Leitão, Walcyr Carrasco, Luiza Helena Trajano e Pedro Bial. A curadoria do espaço é de Diana Passy.

 

       Cozinhando com PalavrasA Saborosa programação tem cardápio variado para todos os gostos culturais desde celebração da Semana de 22 com os menus da coleção de Mário de Andrade e aventuras gastronômicas dê Oswald de Andrade;  a riqueza da gastronomia de Portugal dos Sabores, com chefs e degustações; a intimidade da Cozinha de Afeto com vários Chefs consagrados e celebridades como IIsaac Azar e Kika Sato ; a Tradição Culinária Paulista com culinaristas da cozinha caipira e caiçara do Revelando São Paulo; e Cozinha de Autores com Chefs como Laurent Saudeau, Rodrigo Oliveira, Vitor Sobral, Alex Atalla, Morena Leite, Carole Crema, Janaína Rueda e outros . E para completar, leituras diárias de poesias que falam de comida em “Cozinhando o Jabuti".

 

       Salão de Ideias - Com curadoria de Diana Passy, pela CBL, e de Francis Manzoni e André Dias, do Sesc São Paulo, o espaço trará grandes nomes para gerar discussões atuais com questões de relevância social e cultural. Confirmados nomes como Zezé Motta, Jefferson Tenório, Ailton Krenak, Uýra, José Luís Peixoto, Valter Hugo Mãe, Ana Paula Araújo e Maria Homem.

 

       BiblioSesc (Praça da Palavra e Praça de Histórias) - Duas praças, com caminhões biblioteca e atividades para o público, apresentarão desde saraus, contação de histórias e slams até espetáculos de música e literatura. Com curadoria de André Dias, do Sesc São Paulo, os espaços foram especialmente pensados para valorizar o livro e incentivar a leitura com espetáculos de música, literatura e contação de histórias. Nomes como Madu Costa, Xico Sá, Elisa Lucinda, Roberta Estrela Dalva, MVBill, André Vianco, Cristiano Gouveia, Andreza Delgado (Perifacon), Mafuane Oliveira, Suely Rolnik, Slam do Corpo, Ignácio de Loyola Brandão, Maria Vilani, Rafael Calça, Hugo Canuto, Cyda Baú, Heloisa Pires Lima, Daniel Munduruku, Mel Duarte, Ryane Leão e Giba Pedrosa, Maria Baú, Cia Passarinho Contou, A Rué La Companhia e Roberta Estrela Dalva, estarão presentes na programação. Além disso, serão exibidos os seguintes filmes infantis e juvenis: O Menino e o Mundo, Eleições, Detetives do Prédio Azul 2 - O Mistério Italiano e Tito e Os Pássaros.

 

       Espaço Infantil – Com curadoria de Elisabete da Cruz, contará com 28 atividades educativas para as crianças, como narração de histórias, oficinas temáticas e atividades de curta duração. Haverá repertório específico para público escolar de todas as faixas etárias, assim como agendas para famílias. Entre os autores confirmados estão: Laila Zaid, Guilherme Karsten, Kiusam de Oliveira, Mario Sergio Cortella e Leo Cunha.

Ainda no Espaço infantil, haverá programação especial da Mauricio de Sousa Produções, com atividades de libras, rodas de leitura em braile, palestras, contação de histórias, declamação de poesias, bate-papos e lançamentos, como a graphic novel Anjinho e Denise; além de sessões de fotos com os personagens da Turma da Mônica.

Entre os temas das atividades: Aprendendo a Bíblia com a Turma da Mônica; WWF e Turma da Mônica: Transformando biodiversidade e ecologia em assunto de criança; Viagem a Portugal pelas palavras; Viva as diferenças: diversidade e inclusão na Turma da Mônica.

No painel “A brincar de poesia - Os poemas para crianças de Fernando Pessoa”, os escritores José Santos e Paulo Netho conversam com o público infantil sobre o poeta português e sua pequena e divertida obra para crianças. Além da declamação de nove poemas do mestre Pessoa, será contada a história da viagem da Turma da Mônica a Lisboa, percorrendo os lugares mais importantes da sua biografia, tendo o Cascão no Largo de São Carlos, a Magali na Praça do Comércio, o Cebolinha e Bidu na Rua da Conceição da Glória, e a Mônica no Largo do Chiado, ao lado de sua famosa estátua.

       Espaço Cordel e RepenteMais uma vez com a curadoria de Lucinda Marques, da Câmara Cearense do Livro (CCL), o espaço mostra a vitalidade atual da literatura de cordel, com uma extensa programação que inclui debates, palestras, shows, contação de histórias e apresentações artísticas, relevantes ao tema. Além das oficinas, debates e encontros com autores, o espaço terá uma carreta palco para as apresentações dos repentistas e recitadores. Entre os nomes que participam de atividades neste local estão: Cacá Lopes, Maciel Melo, Valdério Costa e Xangai. 

       Espaço de Autógrafos ZAP – Três espaços receberão autores convidados pelas editoras e expositores da Bienal do Livro para promover o encontro dos leitores com seus autores favoritos.

       Auditório Edições Sesc São Paulo – Espaço para encontros criados a partir dos livros das Edições Sesc e dos temas presentes na programação da Instituição. Serão oferecidas mesas sobre cinema, música, filosofia, história, arquitetura, meio ambiente, antropologia, entre outras, além de temas importantes da atualidade. Entre os nomes confirmados estão: Edney Silvestre, Rita Von Hunt, Pascoal da Conceição, entre outros. 

       Papo de Mercado Metabooks Com curadoria do jornalista Leonardo Neto, o espaço é dedicado às reflexões sobre temas de interesse dos profissionais da cadeia do livro e focadas na troca de experiências. Serão debatidos temas como a internacionalização da literatura brasileira, oportunidades para o setor editorial no Metaverso e uma programação especial voltada para as livrarias, reunindo representantes das novíssimas livrarias de São Paulo e ainda James Daunt, CEO das maiores redes de livrarias dos EUA e da Inglaterra. Entre os confirmados estão os editores Leandro Sarmatz (Todavia), Ricardo Sanchez Riancho (Textofilia), responsáveis pela edição de “Torto arado” no Brasil e no México; o jornalista Eduardo Acquarone, e os livreiros André Latorre (Nossa Cidade), Thaís Caroline de Souza Fernandes (Pulsa), Victoria Mantoan (Brooklyn), Adauto Leva (Cabeceira), Diego Drumond (Drummond) e Deia Farias (Selecta). A programação é realizada em parceria com a International Publishers Association (IPA), Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Cerlalc), PublishNews e LC Agência de Comunicação.

 

Principais números desta edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo:

Investimento

R$ 38,5 milhões

Área ocupada total

65 mil metros quadrados

Expositores

182 expositores

Espaços culturais

09

Horas de programação

1500

Autores nacionais

300

Autores internacionais

30

A 26a Bienal Internacional do Livro de São Paulo conta com os seguintes patrocinadores e parceiros: Itaú, Itaú Cultural, BIC, ZAP Imóveis, AON E.M.S, Suzano (Naming Right da Arena Cultural), Klabin, MVB e Submarino. Atualizar 

Para conferir a programação a completa da 26ª Bienal Internacional do Livro, acesse: https://www.bienaldolivrosp.com.br/

 

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Serviço

26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

02 a 10 de julho de 2022

Segunda à sexta-feira, das 9h às 22h. Entrada no evento até as 21h.

Sábados e domingos, das 10h às 22h.

Dias 02, 03 e 09, entrada no evento até as 21h.

Dia 10/07, entrada até as 19h.

 

Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 | Vila Guilherme | São Paulo 

www.bienaldolivrosp.com.br

 

Ingressos

Compras pelo site: http://www.bienaldolivrosp.com.br


2ª feira a Domingo: R$ 30,00 (inteira) e  R$ 15,00 (meia entrada)

Meia-entrada: Estudantes

Menores de 12 anos e maiores de 60 anos não pagam ingresso

A Credencial Plena do Sesc dá gratuidade no ingresso. Para isso, é obrigatória a apresentação da credencial válida e documento com foto, ficando limitado a 1 ingresso por pessoa.

  

Transfer gratuito

Ônibus circularão com ida e volta ao Expo Center Norte a partir da estação Portuguesa-Tietê (Linha Norte-Sul) durante a semana e final de semana.


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