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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Mitos e verdades sobre afta


Especialista responde dúvidas frequentes sobre sua causa e tratamento


Conhecida por ser dolorida e aparentemente surgir sem causa alguma na mucosa labial, bochecha e lateral da língua, a afta costuma interferir na fala e na mastigação, devido ao incômodo gerado. Por ser um problema comum, muitas pessoas acabam recorrendo a remédios caseiros para aliviar a dor.

Porém, o Dr. Fábio Bibancos, ortodontista e consultor da GUM, marca mais inovadora em cuidado bucal do Brasil, alerta que a automedicação pode agravar ou retardar o desaparecimento de aftas,  além disso, qualquer ferida que persista por mais de uma semana deve ser examinada por um dentista. O especialista revela os principais mitos e verdades sobre a lesão bucal: 


A afta pode ser causada por diversos motivos.

Verdade. O problema pode ser causado por fatores nutricionais, genéticos, distúrbios hormonais, desordens imunológicas, trauma local e até mesmo devido ao estresse. “Algumas pessoas são mais propensas à terem aftas do que outras, mas uma das principais causas é o trauma mecânico, por exemplo, uma mordida acidental da mucosa”, esclarece.


Receitas caseiras e automedicação podem solucionar o problema. 

Mito. Na maioria dos casos o incômodo e a lesão demoram em torno de uma semana para desaparecer, sendo os primeiros dias os mais doloridos. O profissional explica que, o melhor é esperar a afta desaparecer. Até existem algumas pomadas que auxiliam o processo de cicatrização, porém a automedicação nunca é recomendada. Aplicar sal, água oxigenada ou até o bicarbonato de sódio diretamente na lesão é uma péssima escolha. Caso a lesão persista por mais de 15 dias, deve-se procurar um cirurgião-dentista para avaliação.


Alimentos ácidos podem agravar o problema. 

Verdade. Uma vez que o problema já apareceu, alimentos ácidos podem aumentar o incômodo gerado, sendo assim é bom evitar estes alimentos, como frutas e bebidas ácidas, enquanto espera a afta cicatrizar. No entanto, se acabar consumindo algum destes alimentos, o especialista recomenda que a pessoa faça um bochecho com água logo após a refeição, pois isso ajuda a neutralizar o ph da saliva, evitando ainda mais a irritação da mucosa. 


Aftas podem se transformar em um tumor. 

Mito. “A afta não se transforma em câncer, porém, deve-se atentar para toda lesão bucal que permaneça por mais que 15 dias, procurando por um cirurgião-dentista para a investigar a lesão e dar um diagnóstico preciso”.


Afta é a mesma coisa que herpes.

Mito. Enquanto a afta é uma lesão não infecciosa e não contagiosa, o herpes labial, por sua vez, é uma doença contagiosa e infecciosa, causado por um vírus e se caracteriza por lesões de pequenas bolhas.






Dr. Fabio Bibancos – Consultor da GUM
https://www.youtube.com/fabiobibancos?sub_confirmation=1

GUM.
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OS IMPACTOS DA SOCIEDADE DO “SENTAR-SE”

Relação entre sedentarismo e diabetes 

Já parou para pensar que com o passar dos anos, a sociedade tem se moldado para ficar cada vez mais acomodada e evitar movimento? Esse é um fator que acompanha a humanidade há séculos.  

Desde a antiguidade, os homens deixaram de ser nômades, criando aldeias e, posteriormente, civilizações. Estudos indicam que existem quatro cadeiras para cada habitante. Sendo assim, com sete bilhões de pessoas no mundo, são cerca de 28 bilhões de cadeiras.  

O estilo de vida também é alterado com as inovações de dispositivos que visam facilitar o cotidiano e, ao mesmo tempo, auxiliam no crescimento do sedentarismo. O surgimento de um simples controle remoto, por exemplo, ocasionou a perda da obrigação de se levantar do sofá para mudar de canal. 

“Práticas mais atuais como o home-office, que exclui a necessidade de se deslocar, também é um grande fator que contribui para o aumento desse quadro sedentário”, comentou a endocrinologista Lívia Porto.  

A definição de sedentarismo diz respeito à prática de atividades físicas leves inferiores a 150 minutos por semana. Realizar exercícios diariamente promove inúmeros benefícios para o metabolismo, sistema hemodinâmico, neurotransmissores, sistema cardíaco e pulmonar.

 Além disso, dados indicam que indivíduos ativos apresentam o aumento da endorfina que ajuda na proteção de doenças mentais, “Há também a redução das enzimas inflamatórias, fazendo um efeito de defesa contra o desenvolvimento de câncer”, completa Lívia.  

Da mesma maneira que ser ativo traz muitas melhorias, a inatividade física pode acarretar diversos problemas. O sedentarismo retém um impacto negativo em vários casos de doenças orgânicas, entre elas a diabetes. A ligação entre ambos os termos requer atenção. 

O termo correto é Diabetes Mellitus, uma enfermidade caracterizada pela redução, ou dificuldade, na produção de insulina que, por sua vez, é responsável por consumir o açúcar proveniente do consumo de carboidratos, resultando em energia. Nesse contexto, há o aumento do risco de lesões vasculares como AVC e infarto.  

Existem três formas da doença, sendo a conhecida como “Tipo 2” a que detém uma relação próxima com o sedentarismo, já que seu aparecimento está correlacionado ao estilo de vida adotado. A pessoa sedentária tem uma redução do consumo de açúcar no organismo, sobrecarregando as células pancreáticas, e a diminuição da sensibilidade do corpo à insulina, gerando resistência. Dessa forma, a longo prazo, o indivíduo pode apresentar diabetes.  

Segundo a especialista, essa substância é fundamental para o ser humano. A base da alimentação da maioria da população brasileira está nos carboidratos e estes, por sua vez, são a origem da energia necessária para a realização das atividades diárias. “A falta de insulina leva a impossibilidade de converter açúcares em energia e, por isso, um dos sintomas do diabetes descompensado é a perda de peso”, pontuou.  

O estímulo à atividade física funciona como um aliado ao combate do crescente sedentarismo e, consequentemente, auxilia na conscientização da diabetes. A pessoa ativa apresenta melhora na sensibilidade e no controle da insulina.  

Especialistas como os endocrinologistas têm um importante papel na conscientização e prevenção por estarem ligados ao tratamento de doenças metabólicas diretamente impactadas pela questão da prática de exercícios.  

Lívia afirma ainda que, a família é indispensável na criação de um estilo de vida saudável “Os pais devem influenciar no desenvolvimento do hábito de exercitar-se. Ao praticarem atividades físicas e promoverem lazer ao ar livre, há a redução das chances dessa criança ser um adulto sedentário no futuro”.  


Mês da Fertilidade: Brasil possui mais de 8 milhões de inférteis


Estar bem informado sobre o tema da infertilidade é fundamental para quem enfrenta o problema ou está perto de quem lida com ele: entre 50 e 80 milhões de pessoas em todo o mundo são atingidas pela infertilidade, estima a Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece junho como mês de conscientização sobre o tema em todo o planeta.  

“A obtenção de informações seguras com bases científicas relacionadas à saúde reprodutiva e as opções de tratamento para a infertilidade, por meio de profissionais creditados, pode evitar que os casais afetados pelo problema percam a oportunidade de ter seus próprios filhos biológicos”, adverte a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Hitomi Nakagawa 

Ela também reforça que a grande quantidade de informações inadequadas disponíveis na internet pode desorientar as pessoas. “A seleção de temas e tópicos qualificados de fonte confiável é fundamental e nesse sentido a SBRA pode auxiliar por meio do seu site e mídias sociais”, diz. 

No Brasil, calcula-se que existam cerca de oito milhões de pessoas inférteis - aquelas que abrem mão de métodos contraceptivos, tentam engravidar durante 12 meses, e ainda assim não conseguem iniciar uma gravidez. Para mulheres acima de 35 anos, o recomendado é uma avaliação após 6 meses de tentativas infrutíferas. Depois desse período, o indicado é que o casal procure um médico especialista para realizar exames e fazer uma investigação detalhada do problema a fim de confirmar o diagnóstico, identificar as causas e ter acesso ao tratamento mais adequado. 

Segundo Matheus Roque, médico creditado pela SBRA, a informação é o primeiro passo para o casal enfrentar o problema. “Muitos casais chegam ao consultório com medo da infertilidade e frustrados após alguns meses de tentativas, sem saber que ainda há muitas alternativas pela frente e que, na maioria dos casos, a gravidez será alcançada com uma ajudinha menor ou maior da medicina ou com as técnicas de reprodução assistida”, afirma. 

As causas da infertilidade são diversas e podem ser femininas, masculinas ou devidas à associação de dificuldades dos dois componentes do casal.  Atualmente, é estimado que cerca de 35% dos casos de infertilidade estão relacionados à mulher, cerca de 35% estão relacionados ao homem, 20% a ambos e 10% são provocados por causas desconhecidas. No entanto, a maior parte é perfeitamente tratável. Com a assistência adequada, a maioria dos casais pode vencer esses obstáculos e realizar o sonho de formar uma família, além de reduzir o desgaste emocional.  

A presidente da SBRA orienta que o casal procure um médico especialista em reprodução humana assim que tiver indícios do problema. O profissional capacitado fará toda a investigação necessária para identificar as causas e apontará as melhores alternativas para solucionar o problema. “Nos últimos anos, as pessoas têm postergado a gestação para contemplar outros aspectos da vida. Muito se debate sobre as repercussões negativas da idade da mulher sobre a fertilidade e a saúde da prole. Porém, existem graus semelhantes de associação da idade do homem e efeitos adversos sobre a saúde dos filhos como problemas neurológicos e até doenças malignas”, esclarece Nakagawa. 

Entre as alterações iniciais que apontam para o problema estão a endometriose, infecção pélvica prévia, menstruações irregulares, síndrome dos ovários policísticos, entre outros.  

Atualmente, a idade da mulher é um dos principais fatores associados à dificuldade de gravidez, uma vez que o avançar da idade (principalmente após os 35 anos) faz com que a quantidade e qualidade dos óvulos diminuam progressivamente, resultando em menores chances de gravidez e aumentando os riscos de aborto e doenças genéticas. 

A evolução dos tratamentos de reprodução assistida vem reacendendo as esperanças de quem quer realizar o sonho de aumentar a família. Veja quais são os principais tratamentos para infertilidade e as taxas de sucesso de cada caso clicando aqui - https://sbra.com.br/noticias/infertilidade-como-enfrentar-o-diagnostico-e-buscar-o-tratamento-adequado/


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